A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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brunomathiasss 01/02/2024

Bom, recomendo a leitura
Ler este livro depois da pandemia foi bem interessante. Há vários paralelos possíveis com a pandemia que vivemos, alguns chega a ser absurdo porquê parece que tá descrevendo o que vivemos. É interessante como no livro ele utiliza a dinâmica do isolamento pra discorrer sobre o que não achávamos importante antes do isolamento. Tudo que era natural ou óbvio demais cresce sua importância quando está privado de ir onde quer que queira, pois a morte visita cada vez mais as pessoas. É uma história que causa uma certa revolta com essas dinâmicas que se destacam com situação, e definitivamente, uma revolta com a morte. A morte de perto, implacável como a peste é uma coisa extremamente revoltante.
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Gustavo 21/01/2024

Livro ok
Camus não traz algo UAU no enredo em si, mas o fator determinante pra ter sido uma boa leitura, na minha visão pessoal, foi o livro ter se tornado algo tão atual, o paralelo entre a peste do livro e a pandemia do Covid é uma linha tênue absurdamente fina, é assustador como os enredos são idênticos. De resto, achei um pouco prolixo, morno até diria, porém a escrita do autor é boa.
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Bruno.Defaveri 21/01/2024

A peste
Achei que a leitura fosse me cativar mais, como outras obras do escritor. Não senti ligação com nenhum personagem, achei que teria algo melhor no final, mas nada.
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bella 20/01/2024

Pão ou ar.
Bacana esse primeiro contato com Camus, foi uma boa leitura pós-pandêmica. achei que ia desanimar por conta da edição que eu possuo (mestres da literatura contemporânea, da record), mas isso aconteceu só até mais ou menos a metade do livro - depois fluiu muito que bem. também adorei o personagem Rieux que é um protótipo de comunista e me gerou vários quotes.
mas, apesar de tudo isso, sinceramente, não tenho vontade de ler mais coisas do autor.
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Leitora 12/01/2024

O que nos realmente importa?
O livro que virou moda na pandemia de COVID que eu li “pós-pandemia”. A peste é uma obra incrível, narra a história dos moradores da cidade de Oran, uma cidade pequena e banal que se encontra aos poucos tomada pela peste bubônica

O personagem principal é o médico Bernard Rieux, o qual é também um historiador amador que tenta “narrar” e documentar o que está acontecendo na cidade. Como nos comportamos quando devemos nos isolar? O que nos importa de verdade quando tudo está ruim? Como agimos coletivamente em uma tragédia? Todas estas reflexões são contempladas no livro, o que torna uma experiência literária sofrida, mas muito proveitosa.

Nada no mundo vale que nos afastemos daquilo que amamos. E, contudo, também eu me afasto, sem que possa saber porquê.

Já não havia então destinos individuais, mas uma história coletiva que era a peste e sentimentos compartilhados por todos. O maior era a separação e o exílio, com o que isso comportava de medo e de revolta.

“A imprensa, tão indiscreta no caso dos ratos, já não mencionava nada. É que os ratos morrem na rua e os homens, em casa. E os jornais só se ocupam da rua.”
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isaazm_ 08/01/2024

[...] Já não havia então destinos individuais, mas uma história coletiva que era a peste e sentimentos compartilhados por todos [...]
Depois de viver um momento de pandemia e quarentena, de medo e incerteza e de certa forma, um momento de exílio como os habitantes de Orã, posso dizer que Albert Camus retratou com perfeição diversos aspectos do flagelo que é uma doença infecciosa perigosa e letal.
Apesar disso, termino esse livro sem saber ao certo o que o autor quis dizer aqui, qual mensagem ele quis passar? Poucos livros me deixaram assim na dúvida.
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Jose372 08/01/2024

1947 ou 2020?
Ao ler esse livro me arrepiei em muitos momentos porquê mesmo sendo escrito em 1947, tem muita coisa em comum com 2020. De resto não me surpreendeu muito, e por ser um livro antigo tem uma linguagem adequada a época e que é um pouco rebuscada.
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Terremoto resplandecente 07/01/2024

Uma nova perspectiva
Realmente ler esse livro depois da pandemia é uma outra experiência. Extremamente diferent de quem leu antes.
Muito inspirador ver as pessoas lidando com a peste. Seus sentimentos, angústias, medos... E pensar q isso tudo veio de antes.
Podeira dar uma nota maior e ter aproveitado a leitura se eu não tivesse parado de ler e deixado de lado por muito tempo
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Jander 04/01/2024

Ela está em toda a parte
Lê-lo após passarmos por uma pandemia dá a impressão de que o relato estava sendo dos acontecimentos de até bem pouco tempo atrás.

Em forma de uma história contada através de um relator indefinido, o livro se passa em uma cidade fictícia (mas nem tanto). É rico em detalhes e descrições. Albert Camus tece uma premonição como nunca e ninguém poderia ter feito.

E ela está em toda a parte, em todos nós e adormecida.
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Felipe Augusto 31/12/2023

"A Peste", de Albert Camus, é uma obra intensa que mergulha na condição humana sob o impacto de uma epidemia de peste em Oran. Publicado em 1947, o livro segue o médico Bernard Rieux, cuja luta contra a doença torna-se uma alegoria profunda da existência. Camus utiliza a peste como metáfora das crises existenciais, explorando as reações psicológicas e filosóficas dos personagens diante da morte iminente.

A narrativa aborda a busca por sentido em um universo aparentemente absurdo, destacando a resistência e solidariedade humanas perante a adversidade. A escrita precisa de Camus reflete sua filosofia do absurdismo, onde a vida é confrontada como inerentemente sem sentido, mas os indivíduos têm o poder de criar significado através de suas ações.

"A Peste" desafia os leitores a refletirem sobre questões existenciais, moralidade e responsabilidade em face das tragédias coletivas. A obra continua a ser uma reflexão atemporal sobre a natureza da vida, incentivando-nos a confrontar as complexidades de nossa própria existência e a encontrar significado mesmo nas situações mais desafiadoras.
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Marcelo Purificação 31/12/2023

Breve Resenha
"A Peste" é uma obra-prima existencialista de Albert Camus que se desenrola na cidade fictícia de Oran, na Argélia. A narrativa se desdobra quando a cidade é atingida por uma praga devastadora, tornando-se uma alegoria poderosa sobre o absurdo da vida. Camus explora as reações humanas diante da morte iminente, oferecendo uma reflexão profunda sobre a natureza humana, solidariedade e a busca por sentido em um mundo aparentemente indiferente. Sua prosa envolvente e a complexidade dos personagens tornam "A Peste" uma obra cativante, deixando os leitores imersos em questionamentos existenciais duradouros.
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Leandro.Santana 29/12/2023

A Peste - Albert Camus
O livro “A Peste” foi publicado em 1947, pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial. A história retrata uma epidemia na cidade argelina de Oran. Camus teria se inspirado em uma epidemia de cólera que ocorreu naquela cidade, no século XIX, mas também nas escolhas éticas feitas pelos franceses durante a ocupação nazista.

O fato é que diante de uma epidemia bacteriana ou virótica, ou do jugo de um regime autoritário, as pessoas se veem diante de escolhas difíceis, nas quais os valores morais individuais e da sociedade se revelam como nunca.

Gostei muito de um trecho da crítica publicada por Marina Warner no The Guardian, que reproduzo abaixo:

“Repetidamente, Camus invoca alguma condição de bem-estar que foi perdida, porque a pestilência se instalou. Isolados na cidade da peste, perdem-se as amarras dos amores e valores passados: "Eles experimentaram o sofrimento profundo de todos os prisioneiros e de todos os exilados, que é viver com uma memória que não serve para nada." Isolados e maculados, os habitantes sofrem a quebra de todos os laços sociais; todo o tempo se torna presente e apaga a esperança (no futuro) e o amor (com sua conexão com o passado). Mas o quebra-cabeça central com que Camus se preocupa chega no final do romance, com a célebre pergunta de Tarrou: "Alguém pode ser santo sem Deus?" Ao que o Dr. Rieux responde: "Heroísmo e santidade não me atraem realmente ... O que me interessa é ser um homem.”"

E o que é ser um homem, neste caso? Camus responde “os homens são mais bons que maus, e na verdade a questão não é essa. Alguns ignoram mais outros menos, e é a isso que se chama virtude ou vício, sendo o vício mais desesperado o da ignorância, que julga saber tudo e se autoriza, então, a matar. A alma do assassino é cega, e não há verdadeira bondade nem belo amor sem toda a clarividência possível”.
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Kethiza 28/12/2023

Livro pesado, denso com narrativas que muito me lembravam do período da COVID em que vivemos recolhidos, em isolamento, distantes de amigos, família e pessoas que amamos. Alguns distanciamentos nunca terminaram.

Uma frase que me marcou no livro: ?? jamais alguém será livre enquanto houver flagelos?. Enquanto houver guerras, doenças e violência estaremos teremos nossa liberdade cerceada independente se somos inocentes ou culpados.
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Arquimimo0 19/12/2023

Gostei. Havia lido quando estava na universidade. Li novamente e a leitura deste livro, depois da pandemia, é simplesmente uma descrição muito parecida do que aconteceu no Século XXI.
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Heitor 17/12/2023

Impressões do nosso exílio
É interessante como a leitura desta obra, para aqueles que viveram os dias reclusos, nunca mais estará desvinculada do próprio exílio vivido na carne de cada um. e, assim como a obra é bem capaz de captar, a experiência humana, das memórias de vidas e mortes, depois que tudo é vivido, quando perdem a qualidade visceral da presença, tornam-se em manchas que acabam por serem esquecidas. mas que nunca deixarão de nos marcar; dia-a-dia: refletidos.
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