A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Streisky 06/12/2023

Infelizmente não segue um único caminho, não é a vivência do médico, nem da cidade, nem filosófico, e sim uma mistura de todos,
acaba sendo muito distante.
A lembrança pandemica veio com força, mas senti mais pelas minhas lembranças de fato do que o instigado pelo livro.
Apesar disso, é uma boa leitura.
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Maria.Heloisa 03/12/2023

Tive calafrios ao ler A peste, muita coisa do livro me lembrou a pandemia de Covid-19. Estarrecedor!
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Vanessa453 02/12/2023

Um romance de Albert Camus que conta a história do horror e da resiliência do ser humano durante um período de peste. Uma parábola intemporal, publicado originalmente em 1947, que não está tão distante dos últimos acontecimentos.
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ivnachaib 09/11/2023

Um fechamento para a pandemia.
"Tudo o que o homem pode ganhar no jogo da peste e da vida é o conhecimento e a memória."

Depois de devorar O Estrangeiro, achei que ler A Peste seria uma continuação apropriada, e eu o achei lindamente escrito desde o início. A delicadeza de Camus na escolha das palavras já havia chamado minha atenção anteriormente, mas ele leva isso a outro patamar nessa obra.

Embora, na minha perspectiva, a estratégia de começar uma história com ênfase descritiva tenda a levar a um excesso de informações supérfluo e monótono, não vemos nada disso na forma como o autor tece a sua análise tanto da cidade como dos seus habitantes. Na verdade, foi exatamente esse aspecto que primeiro me fisgou.

Através da história de como a peste condenou à morte os cidadãos de Oran, somos apresentados a uma história sobre a vida e, mais especificamente, sobre como escolhemos viver. Seria, portanto, uma leitura pertinente em qualquer circunstância, mas sinto que se revelou muito mais surpreendente depois de ter vivido a pandemia que, em muitos aspectos, se assemelhou ao que Camus narrou de uma forma muito mais profunda que eu poderia imaginar.

Sempre ouvi que a história é cíclica e, ao ler este livro, pude realmente perceber isso. É ao mesmo tempo estranho e fascinante pensar que um autor de outra nacionalidade e século seria capaz de relatar com fidelidade o que aconteceu em termos políticos, de saúde, sociais e existenciais algo que vivi agora há pouco. E acho que foi uma boa maneira de efetivamente encerrar esse momento.

No entanto, a narrativa fica um pouco lenta no meio e achei difícil me relacionar com os personagens principais durante a maior parte dela, o que foi um pouco decepcionante. Por outro lado, gostei muito da forma como o livro nos apresenta muitas perspectivas, evitando tratar de uma experiência particular, bem como da referência subtil ao caso de Meursault e do acontecimento na cena da companhia de ópera interpretando Orfeu e Eurídice. Esse trecho me lembrou um pouco de A Máscara da Morte Rubra, que eu adoro.

Em suma, a obra tem seus altos e baixos mas é uma leitura encantadora, necessária e interessante.
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Jude 08/11/2023

Potente, sensível, carnal.
A dupla Rieux e Tarrou nos mostra o afeto puro, a amizade na sua forma mais bela. Tantos diálogos que nos levam a pensar além. As relações coletivas em meio ao caos instaurado na cidade. A forma como o exílio traz a tona o que é real em cada um. Nesta narrativa o que importa é o amor, a paz, o bem, a sinceridade.
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GNR 12/10/2023

A vida é um absurdo
Camus é um daqueles autores que sua leitura precisa ser degustada. Neste texto que cujo narrador a princípio chama de crônica trata do mundo, o ser humano que nele habita e o absurdo, que surge entre o homem na capacidade de se perceber no mundo e o mundo propriamente dito. A peste, no texto trazida como alegoria, retrata a vida de uma cidade que sofre os efeitos de uma doença mortal. De início dá-se pouca importância a ela pois a quebra de hábitos é temporária, pensam eles, porém com o decorrer da história isso se desfaz.
No entanto, o centro desso acontecer é o ser humano, com suas faces expostas como uma mulher nua, em toda sua vulnerabilidade. Há sofrimento, solidão, solidariedade e um completo retorno ao homem como dono de seu destino que tem como única saída a esse absurdo a resistência.
Leitura extremamente recomendada em tempos de paz e ainda mais em tempos de guerra.
Cafeína 14/10/2023minha estante
Estava de olho nesse, e vc só
Me de deixou com ainda mais água na boca!


GNR 28/10/2023minha estante
Espero q aprecie e internalize essa leitura tnt qnt eu




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Côrtes 04/10/2023

Camus
Camus para mim é uma de minhas maiores inspirações literárias e esse livro só comprova isso. Proposta incrível e muito bem trabalhada com personagens super bem trabalhados psicologicamente, além disso ainda tem os trechos extremamente filosóficos e poéticos. Digo sem medo que é uma obra prima.
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alisson 20/09/2023

O amor, o sofrimento e o exílio
é muito legal ver como o Camus escreve sobre isso com o contexto da peste, é algo que realmente mexe e é interessante de ler, as mortes que acontecem ocorrem como na própria cidade ao longo da história, mas o que rola no final é triste demais, Rieux sofreu muito
muito legal o livro, a escrita é meio densa (eu acho), mas dá pra ler de boa, muito bom
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Atteneee_ 17/09/2023

A peste revela em nós a ilusão da estabilidade.
"A pestilência é tão comum que tem havido tantas pragas no mundo quantas guerras, mas as pragas e as guerras sempre encontram as pessoas igualmente despreparadas."

Em períodos de crise, a condição humana se desvela, revelando a complexidade de nossa existência. Muitas vezes, buscamos nos aferrar a uma sensação de privilégio dentro de nossa zona de conforto, enquanto nos vemos amaldiçoados pela imprevisibilidade e caos que permeiam a vida. A abordagem quase tragicômica para confrontar o absurdo da existência, embora desafiadora de ser percebida, é uma representação veraz da realidade. Em nossos esforços para escapar dessa verdade, muitas vezes apelamos para bênçãos e maldições como muletas psicológicas. Contudo, quando uma crise se abate sobre nós, a verdadeira essência da vida é desnudada diante de nossos olhos, fazendo com que percebamos, em um lampejo, que vivemos uma mentira.

O livro é com certeza bom, embora para alguns possa se tornar uma leitura beeeem cansativa. A essência do livro é sutil e quase subliminar em meio a uma tonelada de personagens e diálogos, requer bastante atenção e contexto sobre o proprio Camus, mas eu gostei da leitura.
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Massasa 15/09/2023

A peste
Que livro incrível!

Por ter lido recentemente Ensaio sobre a cegueira, o livro me impactou duas vezes mais, multiplicado ainda pelo contexto atual.
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alice 04/09/2023

? Então ? disse ele ? estou perdendo a partida.
Em A Peste, Camus traz um relato minucioso de todas as fases da epidemia e as reações dos moradores de Orã diante da morte iminente.

O narrador ? que conhecemos apenas no final ? relata o sentimento de incredulidade do início da Peste, a ignorância das pessoas e depois o medo quando os primeiros infectados surgem, a dor diante da morte transforma a cidade antes iluminada, em algo sombrio e desprovido de qualquer esperança. O narrador passeia pelo cotidiano de alguns moradores de Orã ? todos ligados de alguma forma ao combate da Peste ?, temos um padre, que no início faz um discurso fervoroso de que a Peste é necessária e que foi algo enviado por Deus para trazer seus filhos até sua casa. Muitos se agarram à religião em momentos de desespero e buscam uma explicação para o flagelo infligido, no auge da praga e depois de acompanhar a morte lenta de uma criança, o padre antes tão fervoroso em sua fé, hesita diante da crueldade e as certezas se tornam dúvidas.

"Era necessário escolher entre odiar a Deus e amá-lo. E quem ousaria escolher o ódio a Deus?"

O padre, Tarrou e Rieux foram os personagens que mais me impactaram na narrativa.

Os relatos em A Peste falam também sobre o egoísmo que advém do alívio quando a morte bate na porta de um desconhecido e não na nossa, sobre a ignorância diante daquilo que desconhecemos, a sensação de impotência, a solidão e até mesmo a união diante da desgraça. Existem até aqueles que sentem que a doença é melhor do que o futuro que os aguarda após o seu fim. Mas, além de tudo, a Peste também fala sobre o amor, sobre amizades que surgem no caos, sobre a fragilidade da humanidade e ao mesmo tempo a força para lidar diante da dor. E no final, A Peste fala sobre esperança e o narrador faz um lembrete de que por mais feliz que estejamos, não devemos esquecer do mal que nos afligiu.

"Sabiam agora que, se há uma coisa que se pode desejar sempre e obter algumas vezes, é a ternura humana."

Não foi uma leitura fácil, a escrita de Camus é densa e foi impossível não lembrar e fazer comparações com a pandemia de covid. Camus relata o ser humano em todas as suas nuances, de forma real e visceral. É um livro que vai além da Peste, que fala também sobre as doenças da alma.
luuandra 04/09/2023minha estante
Só pela sua resenha eu já quero ler


Gleidson 04/09/2023minha estante
Parabéns pela resenha, Alice! Eu estou ensaiando pra ler este livro faz tempo. Acho que chegou a hora.


alice 04/09/2023minha estante
É um livraço Gleidson! Torcendo para que goste da leitura.


Gleidson 04/09/2023minha estante
Será minha próxima leitura. Acho que vou gostar. Camus me impactou bastante com O Estrangeiro.




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