Não Sou Este Tipo de Garota

Não Sou Este Tipo de Garota Siobhan Vivian




Resenhas - Não Sou Este Tipo de Garota


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Gabriele 30/09/2013

Não sou este tipo de garota
O livro trata de vários problemas juvenis até mesmo por ser direcionado ao público mais teen.
Nathalie é uma personagem intrigante, beirando a chatice. É ciumenta, super organizada, estudiosa e preconceituosa. É a garota que não acredita em contos de fadas, que pensa que festas são perda de tempo e que homens são acessórios dispensáveis. Ela é o tipo de personagem que você ama e odeia ao mesmo tempo. Ama por sua força de vontade, determinação e inteligência, e odeia por sua mania de achar que sempre estar certa, ignorar o que os outros têm a dizer e rotular as pessoas segundo conceitos pré-estabelecidos.
Outra personagem bastante intrigante é a Spencer, uma garota que Nathalie foi babá, mas que cresceu e se tornou o oposto do que ela esperava. Spencer é o tipo de garota que abusa da sua sensualidade, acredita que os homens são meros brinquedinhos e que as mulheres detêm o poder sobre eles.
A oposição de personalidades entre estas duas personagens foi o que mais se destacou no livro, em minha humilde opinião.
Qual o limite entre a sensualidade e a vulgaridade? Qual o limite entre o feminismo e o preconceito? Será que vale a pena se importar tanto com a opinião dos outros ou é mais válido agir por impulso?
No decorrer do livro, com o amadurecimento das personagens vemos como a autora se utiliza de romances, intrigas, brigas e reconciliações para responder estes questionamentos.
Gostei do livro por trazer novas temáticas e pela forma como estas são abordadas, mas não foi o melhor livro que li na vida. É um livro...comum. Recomendo para quem quer iniciar leitura ou para quem deseja uma leitura mais leve.
Sobre a diagramação do livro, posso dizer que achei realmente incrível. A capa é linda e o livro veio em uma caixa muito fofa. Adorei o trabalho gráfico *-*.
Enfim, espero que tenham gostado da resenha e que experimentem a leitura do livro, pois o que pode não ter me agradado o suficiente pode ser algo extraordinário para você. Então, LEIA.

site: http://www.viciodiario.com/
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Thai 27/09/2013

Não sou este tipo de garota
Natalie Sterling quer que seu último ano na Academia Ross seja arrasador, mas calma! Ela não planeja beber até cair, fazer top less, pegar geral ou ir mau nas aulas, ao contrário ela quer arrasar do jeito considerado o mais certo: sendo uma boa aluna, tirando as melhores notas, estudando para o STA e sendo a melhor represente do conselho estudantil e ter sua foto estampada na parede da biblioteca sendo conhecida como a número 9.
Garotos? São totalmente proibidos, eles só estragam a vida de uma garota perfeita como Natalie, sua melhor amiga sofreu na pele a desilusão amorosa que a deixou marcada por todo o colegial, mesmo que o coração de Natalie dispare por Connor Hughes, nada de garotos! Eles são encrenca e nada pode sujar a imagem dela.
Tudo muda quando Mike Domski, um colega de classe, passa a implicar com Natalie e decide fazer da vida dela um inferno e a chegada da caloura Spencer Biddle, uma garota que Natalie foi babá alguns anos antes.
Spencer é tudo o que Natalie repudia e ao mesmo tempo inveja: ela é livre, espontânea e não liga para que os outros pensam dela. Spencer representa a liberdade que Natalie não dá a si mesma.
A Academia Ross vai tremer! Assim como qualquer escola de ensino médio somos transportados ao mundo das picuinhas, dos romances, das desavenças, das armadilhas, das panelinhas. Siobhan Vivian explora o universo adolescente, demonstrando em seus personagens as ansiedades, temores e inseguranças que afligem os jovens.

site: http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br
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Ana Luiza 20/09/2013

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2012/08/resenha-conselho-de-amiga-siobhan-vivian.html
Natalie Sterling não é como as outras garotas de sua idade. Ela não está interessada em ter um namorado ou ir a festas; todo o seu tempo está ocupando por aulas avançadas, estudos para o SAT (algo semelhante ao nosso ENEM) e a eleição para Presidente do Conselho Estudantil. A garota tem objetivos muito bem traçados, assim como o que ela deverá fazer para alcançá-los.

Entretanto, ter tanta certeza do que quer não torna as metas de Natalie mais fáceis de alcançar. Tudo começa quando Mike Domski, o típico jogador de futebol popular irritante, resolve competir com a garota pelo cargo de Presidente do Conselho Estudantil e todos sabem que popularidade ganha de qualquer outra coisa no ensino médio. Mas, com muito esforço e determinação, Natalie ganha as eleições e tudo parece estar de volta aos trilhos, só que as coisas não continuam assim. Ser Presidente é mais difícil do Natalie imaginava e todas as responsabilidades agora estão em seus ombros.

Natalie também não esperava reencontrar Spencer, uma garota da qual fora babá anos antes, mas que de infantil tem apenas a atitude. Spencer é uma caloura louca por popularidade, mais interessada nos jogadores de futebol do que Natalie acha recomendável. A garota sente-se na obrigação de proteger e ajudar Spencer, que, na verdade, não quer o tipo de ajuda que Natalie tem a oferecer. E não é só Spencer que quer melhorar sua vida social. Autumn, melhor amiga de Natalie, parece já estar preparada para deixar para trás o incidente que a transformou em motivo de piada no primeiro ano e quer apenas curtir o último ano, o que está completamente fora dos planos de Natalie para as duas.

“Havia algo muito errado com as garotas que eu conhecia.” (Pág. 84)

E não só as garotas que estão mexendo com a cabeça de Natalie. Surpreendentemente, Connor, um jogador de futebol popular assim como seu melhor amigo Mike, está prestando mais atenção em Natalie do que deveria, ou do que ela acha confortável. Quando fica explícito que ele está interessado nela, a garota sabe o que precisa fazer: se manter longe dele! Arranjar um namorado não está nos planos de Natalie e ela sabe como os relacionamentos com garotos populares sempre acabam mal, Autumn é a prova viva disso!

“– Você não precisa ter feito tudo isso – murmurei. É claro que eu havia gostado do esforço dele. Mas, apesar das circunstâncias, já estava me sentindo bem confortável no depósito. Não era nenhum chalé romântico e Connor não era meu namorado. Tinha que manter a perspectiva, pois não podia perdê-la de vista.” (Pág. 162)

O último ano de Natalie no Ensino Médio já estava previsto como o melhor, mas será que ele não se tornará inesquecível por outros motivos? Quando o corpo e o coração falam mais alto, é possível ignorar? Natalie está passando por coisas que não previa, então ela pode fazer coisas que também não estavam nos seus planos, certo? Errado! Natalie não é esse tipo de garota, mas, afinal, que tipo de garota ela é? Realmente existem coisas assim?

“Autumn pegou na minha mão. – Viu? A melhor coisa em se tomar decisões erradas é que isso não a proíbe de acertar depois. É mais difícil, mas não é impossível.
O tempo havia ensinado isso a ela. E agora ela estava ensinando a mim.” (Pág. 239)

Essa é a segunda vez que experimento uma obra de Siobhan Vivian. A primeira delas foi “Conselho de Amiga”, uma experiência não tão boa assim. Não gostei do livro, achei-o maçante, os personagens chatos e a narrativa confusa. Lembro-me também de dizer na resenha (http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2012/08/resenha-conselho-de-amiga-siobhan-vivian.html) que não gostava de histórias “muito reais”, algo que mudou nos últimos tempos e que, talvez, foi um dos pontos mais positivos de “Não sou este tipo de garota”. O livro traz conflitos bastante reais e que, pelo menos para quem ainda está no ensino médio como eu, basta olhar para o lado para enxergar.

Você pode já ter passado dessa fase, mas com certeza se lembra de como as garotas eram – e ainda são – julgadas pelo seu comportamento, muito mais pressionadas a serem “comportadas”. O livro trata bastante disso, já que a protagonista diz o tempo todo que “não é este tipo de garota”. Mas afinal, que tipo é esse? Uma garota não pode ser sensual que já é vulgar? Não pode namorar ou fazer sexo que já é vagabunda? São coisas como essa que o livro nos leva a refletir, assim como bullying, amizade e escolhas. Mas o principal mesmo é o modo como as garotas são vistas pela sociedade e, mais importante, como elas se veem. Não existe esse ou aquele tipo de garota, assim como não existe esse ou aquele tipo de garoto. Existem diferentes tipos de pessoa, isso sim! Mas porque os diferentes sexos ainda são vistos ou tratados de maneiras diferentes? É algo a refletir e discutir, já que, pelo menos para mim, é algo inaceitável nos dias de hoje. Assim como as “raças” – aspas, pois esse conceito é discutível – não devem ser tratadas diferentes, os sexos também não. Como já fui criada com esse pensamento, confesso que não entendo pessoas que discordam. A humanidade avançou tanto no sentido tecnológico, mas, no social, parece que ainda vivemos no ano 1500.

Além dos temas abordados no livro, gostei bastante da narrativa em primeira pessoa da Vivian, assim como o modo que ela conduziu a trama e os personagens, ambos ficaram perfeitos. Os personagens foram construídos em cima de estereótipos que foram desconstruídos ao longo da história, mostrando que ninguém é perfeito ou completamente de um jeito, o que os tornaram super cativantes. Minhas favoritas foram a Natalie e a Spencer, com quem mais me identifiquei. Como a Natalie, tenho objetivos bem claros sobre o meu futuro e me mantenho fiel a eles, além de que sou meio desiludida quanto a relacionamentos amorosos e bem certinha. Mas já como a Spencer acredito que algumas regras e padrões podem ser quebrados, que as garotas são donas de si mesmas, que tem direito de exibir seu corpo e encarar sua sexualidade como quiseram – algo que para mim também é válido para os garotos -, são escolhas que cabem a elas e a mais ninguém.

A edição também é outro ponto positivo do livro. A tradução e diagramação estavam perfeitas. O tamanho e tipo da fonte deixaram a leitura mais rápida, assim como as páginas amareladas – adorei a decoração no início de cada capítulo. Adoro a capa brasileira do livro, acho-a bem mais bonita que a original e a turca é sem graça e não traz nada do livro, diferente da nossa.


Surpreendente e gostoso de ler, “Não sou este tipo de garota” superou minhas expectativas e colocou sua autora na listinha de escritoras que estou sempre de olho. Fiquei louca para conhecer novas obras da Vivian e até perdi a má impressão que fique dela ao ler “Conselho de Amiga”. Recomendo “Não sou este tipo de garota” para todos, principalmente para garotas que ainda estão no ensino médio. O livro é uma ótima leitura e reflexão, vale mesmo a pena ler! Gostei tanto que o coloquei na minha listinha (sim, tenho muitas rs) de futuras releituras.

“Tinha percebido isso agora e ia continuar percebendo pelos próximos anos que viriam: não importa se eu for a garota que faz sexo, a garota que tem o retrato na parede da biblioteca, a garota que entra na melhor faculdade, a garota que conta tudo para os pais ou a garota adorada pelos professores. Só preciso ficar bem com todas as garotas que são como eu.” (Pág. 243)

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/
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Lia 16/09/2013

Super Indico
Nossa esse livro é maravilhoso. Me identifiquei muito com Natalie... Super indico!!!
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Nikolle - Paradise Books 14/09/2013

" A vida é feita de escolhas, e Natalie Sterling se orgulha de suas decisões. Mas será que agora conseguirá escolher o caminho certo? Ainda continuará sendo o mesmo tipo de garota até a formatura? "
O livro é narrado por Natalie Sterling, uma aluna da Academia Ross, que esta no seu ultimo ano escolar. Sempre pensando no seu futuro, já tem os planos para a faculdade, e sendo assim nunca fazendo nada de errado. Segue as regras rigidamente, se preocupando no que os professores e orientadores da escola acham dela, para o caso de isto interferir na sua carta de recomendação para a faculdade
Como e ultimo belo ato ela se candidata a presidente do Conselho estudantil, onde achou que não teria ninguém páreo para concorrer com ela. Com a ajuda de sua amiga Autumn, ela faz todo o possível para poder ganhar as eleições, o que gera um bom resultado.
...
Uma das coisas que Natalie tem que enfrentar é a "bagunça" que os calouros trazem para a escola, e um fato que complica mais isto é, que ela já foi babá da representante dos Calouros , Spencer, que agora está totalmente diferente do que Natalie lembrava. E a outra, são os seguintes sentimentos que irão aparecer por Connor, jogador de futebol americano da escola ( vamos entender melhor "o popular"), mas para ela isto tudo é novo, achava que se apaixonar, ou sequer gostar de alguém seria uma perda de tempo, ou algo que iria interferir nos seus planos para o futuro.
Mas infelizmente sua vida irá virar ao contrário, pois terá que arranjar tempo para a escola, para a prova SAT (teste de avaliação de conhecimento exigido para entrar em curso nos EUA), e também tempo para conseguir para de pensar em Connor. O que a propósito será difícil, com ele provocando ela o tempo todo na escola.
...
Minha opinião ;3
O livro é muito bom, um romance, vida escolar e tal, mas mesmo assim não deixa de ser bom. Achei que a historia foi legal, teve um bom desenvolvimento, tem um básico drama, pelo fato de a principal, Natalie, ser muito certinha, e acabar querendo corrigir ou "ajudar" do jeito dela os outros, o que muitas vezes acaba prejudicando ela. Mas aí neste fato entra um personagem que acabei gostando, de acordo fui lendo o livro, que foi a Spencer. Porque ela simplesmente chega e fala tudo na cara da Natalie, dá alguns conselhos para ela deixar de ser essa menininha que segue as regras e toda certinha, para ela dar valor a si mesma e seguir o que ELA acha que está certo. E no fim de tudo esse e vários outros conselhos ajudam muito a Natalie.
Por fim o romance Natalie e Connor é super fofo, tem aqueles draminhas que todo romance tem, mas não deixa de ser legal, mas algumas vezes da vontade de bater nesta menina!! - hauhaahua - .

site: http://paradisebooks1.blogspot.com.br/
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Joice (Jojo) 09/09/2013

Mediano
Natalie Sterling é aquele tipo de garota certinha demais: não se mete em encrencas, tem uma moral irrepreensível, é estudiosa, não fica se agarrando por aí com os garotos e, na cabeça dela, está SEMPRE certa. Em outras palavras, é aquele tipo de pessoa que não se permite relaxar, pois a cobrança que faz sobre si mesma é maior que a dos outros.

É o último ano de Sterling no colégio, e tudo vai indo às mil maravilhas até que ela esbarra com uma novata de quem ela já foi babá e o mundo até então certinho de Natalie fica de ponta a cabeça.

A história é interessante e os personagens são bem construídos, mas não bem trabalhados. Acredito que todo essa pressão que Natalie sofre de si mesma, assim como o lento de processo de "relaxar", poderia ter sido melhor desenvolvido. Há outros livros do gênero - "Lonely Hearts Club", "Antes que eu vá" e o belíssimo "Te amo, te odeio, sinto a tua falta" - que trabalham melhor essa mudança de prioridades. Afinal, viver sem se importar com o futuro é uma inconsequência, mas "aprender a relaxar" é um sinal de maturidade.

De qualquer modo é uma boa leitura. Siobhan Vivian tem uma escrita interessante, e devo me aventurar em outros livros dela.
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Laura 05/09/2013

Controlada ou insensata?
Nossa, incrível como consegui ler esse livro em apenas dois dias! Isso porque eu precisava dormir, se não leria em 1 dia tranquilamente.
Amei, muito bom.

Confira a resenha completa no meu blog:

site: http://o-doce-mundo.blogspot.com.br/2013/09/nao-sou-este-tipo-de-garota-siobhan.html
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Carol 02/09/2013

Não sou este tipo de garota
Depois de terminar 'Marina' de Zafón, precisava de uma leitura mais leve só para me distrair mesmo. És que, ‘Não sou este tipo de garota’, já estava acumulando pó na estante e gritando desesperadamente para sair da lista de espera, rs.
Natalie Sterling, é a conhecida nerd. Ótima filha, aluna e possivelmente amiga. Ela esta em seu último ano do ensino médio e preocupadíssima com seu futuro. Correndo contra o tempo para se tornar a Presidente do Conselho Estudantil e conquistar o tão sonhado currículo invejável.
Conhecemos também, Autumn, melhor amiga de Natalie e uma das personagens que mais gostei. Autumn cometeu um deslize quando era caloura e sofre com as consequências do ocorrido até se tornar veterana. Apesar de se considerarem melhores amigas, ambas são totalmente diferentes.
Odiei a Natalie. Uma personagem arrogante e pequena, que vive no seu mundinho achando que só será notada se sempre for a número 1º em tudo. Não lida bem com os erros e insiste em criticar a postura de outros alunos. Ela não me convenceu nem nada; Definitivamente uma das personagens principais mais chatas que já conheci.
Os temas abordados no livro são interessantes: bullying, sexualidade, puberdade, amizade e também a dica deixada pela autora, de como é importante trabalhar desde cedo seu histórico e o quanto isso pode depender de decisões que fazemos no ensino médio.
Ao final do livro percebi que não me apeguei a nenhum personagem e nem a história. É óbvio que não esperava uma leitura arrebatadora e cheia de frases feitas, mas ao todo, tudo foi muito ralo, efêmero.

''Não me importava nem um pouco com a forma com que seria lembrada. Contanto que nunca me esquecessem. ''

Tratasse de um livro juvenil, voltado para esse público. Tenho certeza que se houvesse lido quando adolescente, com meus 14/15 anos haveria me identificado muito mais com os conflitos e problemas de Natalie.

NOTA: * *



site: http://carolina-diaz-s2.blogspot.com.br/
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Cinthia 23/08/2013

Sabe aqueles livros que você lê e depois tenta reunir tudo o que leu para falar sobre e não consegue? Aqueles em que você esperava uma leitura calma e que falasse de um assunto que a faria rir, e aprender algo com ele, com a forma de pensar da autora, a forma em que ela escreveu ou algo que ela desejou passar?
Pois é. No início pensei, vou amar esse livro, pois a personagem vai crescer página a página. Só que não ocorreu isso. Sterling ficou estagnada e quase no fim a autora dispara a mostrar o crescimento da personagem (isso assustou e fiquei com impressão que a personagem não aprendeu).
Fiquei louca para saber mais sobre o Connor, que ele tivesse mais falas, aparecesse mais.
A autora tinha tudo para desenvolver melhor a história, ficou batendo na tecla de garota certinha e que não aceita nada, renegando tudo até a si mesma, fazendo as pessoas ao redor sofrer.
Não é um péssimo livro, só deixa muito a desejar, e eu esperava mais, bem mais.
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Ana Luiza Silva 17/08/2013

Quando aconteceu a Bienal aqui em Fortaleza, no ano passado, eu estava passando por um dos estandes e vi o "Não sou este tipo de garota" sendo exibido. Folheei um pouco e gostei do título. Meses depois, uma amiga me emprestou o livro. Infelizmente, porém, demorei mais alguns meses para lê-lo, deixando-o abandonado na estante (apesar da expressão ele estava bem guardado, antes que se pense que não). Já deixou de ler algum livro porque você não está "no momento" para o ler? Então. Acho que comigo foi assim também. Até que semana passada larguei por um instante as fantasias que lia e peguei o livro, esperando o ler rápido e satisfazer minha sede pelo romance. Bingo.

Não sou este tipo de garota mostra os conflitos internos de Natalie Sterling, o exemplo de inteligência e dedicação na Academia Ross, quando em seu primeiro dia no terceiro ano reencontra uma garota de quem fora babá anos antes e, agora colega de Natalie, chama muita atenção para si por causa de seus hábitos um tanto quanto provocantes, fazendo com que Natalie tente "ajudá-la" e acabe se envolvendo em alguns mal entendidos por causa da garota. Somado a isso, Natalie tem uma melhor amiga chamada Autumn que ainda hoje sofre bullying por causa de uma armação do ex-namorado.

Conforme ia lendo, percebi que, em certos momentos, via muito de mim na Natalie: seu pensamento a respeito da organização no ambiente escolar, sua mania de tomar a frente dos projetos da escola e a forma como ela se importa com o que os outros acham dela. Natalie intercala os relatos do cotidiano atual na Academia Ross com explicações sobre fatos acontecidos no passado o tempo todo - situando o leitor a respeito de algumas coisas (o motivo de ela não gostar de certas pessoas, por exemplo).


Como disse antes, comecei a ler o livro querendo um romance. A autora equilibra os momentos de "desespero" dos personagens com um romance "no ponto" - nem meloso, nem frio -, visto que Natalie (espero que quem ler concorde) valoriza mais sua reputação e até esconde o "namoro". E há momentos, querido leitor, que a paciência com os personagens está a ponto de se esgotar, mas recomendo que você mantenha a calma e respire até dez.

O livro passa uma mensagem que há muito não via nas minhas leituras: não importa de verdade ser exemplar por fora, ser popular, perfeito, se você não valoriza-se. Ás vezes a pessoa mais improvável te ensina isso - e alguns fracassos para te "acordar" também.

"Tinha percebido isso agora e ia continuar percebendo pelos anos que viriam: não importa se eu for a garota que fazer sexo, a garota que tem o retrato na parede da biblioteca, a garota que entra na melhor faculdade, a garota que conta tudo para os pais ou a garota adorada pelos professores. Só preciso ficar bem com todas as garotas que são como eu." - Não sou este tipo de garota

site: http://olhandoparatudo.blogspot.com.br/2013/08/resenha-nao-sou-este-tipo-de-garota-de.html
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Daphiny 05/08/2013

Decepção?
Bom, eu estava preparada para amar esse livro e enquanto o lia não pude deixar de pensar "não acredito que eu comprei um livro assim"...
O livro não é de todo ruim, que dera fosse. Seria mais fácil reclamar. O livro é muito bom, a escrita é leve e rápida, quando você vê já terminou o livro. O meu problema é com a protagonista.

Eu juro que tentava entender o porquê dela ser TÃO rabugenta e TÃO egoísta. Todas as ações dela eram recheadas de "eu tenho que fazer isso, porque assim é melhor pra mim."
Não pareceu lógico para mim um feminista AO EXTREMO que julgava todo mundo pelas suas ações perante garotos aceitar logo ficar com um que ela julgava ruim para ela, só porque tinha brigado com a amiga... e escondido ainda por cima! Mas gente!!!! Como entender essa menina?

Eu entendo toda a mensagem por detrás do livro, mas só pareceu absurdo para mim colocarem uma principal que quando teve oportunidade foi contra todos os seus "princípios" feministas, não levando a sério nada que ela tentava com tanto afinco passar a sua melhor amiga que, por sinal, coitadinha, viu! Essa sofreu na mão da Natalie, e não foi pouco. A pressão emocional que a Natalie passava para a Autumn era absurdamente gigante. Ela criticou e julgou a amiga durante todo o sofrimento da mesma e em vez de ajudá-la a superar de um jeito convencional (leia-se ajudando-a a conhecer novas pessoas que prestem), ela simplesmente fechou a menina pro mundo e quis que ela fosse só dela, só prestasse atenção nela.. Ela queria ser o centro do mundo de todo mundo. Isso, é assim que descreverei Natalie. E, enfim, quando Autumn se cansou de ser tratada assim (e com razão) ela simplesmente deixou Natalie pensando com seus botões. Mas mesmo assim ela achava que estava certa!

E não vou nem comentar do romance aprofundadamente porque eu simplesmente gritava toda vez que a Natalie dava uma mancada, o que aconteceu durante o livro inteiro. Fico feliz que deu tudo certo no final, mas a história toda me deu raiva e agonia e vontade de jogar o livro pela janela, e não num jeito positivo de pensar... (se é que isso faz sentido).

Só estou dando 3 estrelas pro livro porque o tema feminista me agradou. Gostei da forma com que a autora tratou o assunto, foi leve e mesmo assim preciso. Acho importante as adolescentes de hoje em dia tomarem nota de algumas coisas que aconteceram na história..
Se fosse julgar apenas pela protagonista, o livro teria no máximo uma estrela e meia.. E só porque ela é toda segura de si. Rs.

Enfim, não foi uma leitura ruim, mas definitivamente me deixou com os nervos a flor da pele. Não posso mentir dizendo que não fiquei decepcionada porque eu esperava um romancezinho colegial e eu REALMENTE queria que fosse um... tipo, bastante. Mas valeu a experiência.
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Gaby 05/08/2013

No início de seu último ano no ensino médio Natalie sabia muito bem que tipo de garota era. Considerando os garotos do ensino médio perigosos ela não estava interessada em um relacionamento, dedicava-se aos estudos com extrema disciplina e se divertia com sua melhor - e única- amiga Autumn. No colégio ela encontra uma conhecida, Spencer, de quem já foi babá, uma ótima personagem, cheia de atitude, que é usada pela autora para levantar uma discussão feminista sobre sexualidade. Natalie não concorda com o comportamento da "quase" amiga, por ela não se enquadrar no "tipo" de garota que ela considera descente. Em um jogo de futebol ela presencia - sem ser percebida - a conversa de uns garotos falando sobre as garotas, o que só reforça seus conceitos. Depois de contar a Spencer o que disseram dela, ela não imaginava as consequências. Natalie se envolve com um garoto super legal, mas briga com sua melhor amiga. Spencer apronta uma para o carinha que aprontou com ela, que revida a altura. Natalie descobre os feitos. Decidida a fazer "o que é justo" ela acaba pondo a própria reputação na mira dos holofotes e saindo do rótulo do tipo de garota que ela queria ser - e parecer -. Além de ter que decidir se quer realmente vivenciar seu romance ela precisa retomar a amizade. É ótimo, apesar de a personagem principal ser um pouco chata no meio do livro.

site: http://umarcoirisdeletras.blogspot.com.br/
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Jessica Oliveira 30/06/2013

Não sou este tipo de garota
Para Natalie Steerling, este era seu último ano de escola na Academia Ross. Tudo o que ela mais queria era aproveitar o maior tempo possível com sua amiga Autumn e ser presidente do conselho estudantil. Ela sempre foi estudiosa, a melhor da classe, sempre se preocupava com sua reputação (um pouco de mais até), preferia estudar a ir em uma festa e garotos era a última coisa em que pensava. Tudo isso fazia com que Natalie não fosse uma das garotas mais populares da Academia Ross.
Mas tudo muda quando Autumn percebe que quer aproveitar mais o último ano e que se ficar só estudando não faz muito o seu tipo. Natalie não aceita a escolha da amiga e assim as duas acabam se afastando.
Sem seu "projeto" — sim, a Autumn antes de ser uma amiga da Natalie era um projeto da nossa 'querida' protagonista — Natalie fica um pouco perdida é aí que aparece Spencer Bidle, uma garota de 14 anos muuuuito mais safada esperta que ela. Detalhe, a Natalie foi babá da Spencer e fica H-O-R-R-O-R-I-Z-A-D-A quando vê que a menina da qual foi babá entende e faz coisas sobre sexo que ela nem sonha. Então que ela tem uma grande ideia e transforma a Spencer em seu mais novo projeto, afinal a menina tem que se dar ao respeito e ficar se pegando com qualquer garoto na escola não é moral e que ela está sendo usada pelos garotos como um objeto.
Tudo seria ótimo se a própria Natalie não fosse contra as suas regras. Sim, por que ela é uma feminista ao extremo e quando digo extremo, é EXTREMO mesmo. E aí eis que surge um menino lindo, maravilhoso e desejado por todas as garotas incluindo a Spencer e que gosta da Natalie, mas o que ela faz?? Esconde de TODOS e fica se agarrando com o menino pelos cantos.
Para resumir eu achei a Natalie beeem chata e o livro fraco, esperava um pouco mais. A leitura não é cansativa por sinal flui muito bem é um ponto a favor. A capa e a diagramação são lindas, realmente me apaixonei por essa capa. Recomendo a leitura para quem não está procurando um livro profundo e sim só algo para passar o tempo. Vale ressaltar que é um livro bem juvenil e indicado mesmo para essa faixa etária.


site: http://leiturae7arte.blogspot.com.br
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