O Céu Está em Todo Lugar

O Céu Está em Todo Lugar Jandy Nelson




Resenhas - O Céu Está em Todo Lugar


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NESSA 31/08/2012

A tristeza não pode mandar no coração na hora de amar
O começo do livro foi bem triste, mas a narrativa começa a ficar interessante e prende a atenção do leitor para descobrir o que vai acontecer, sempre na torcida da protagonista.
Várias emoções são vividas: luto, tristeza, mágoa,amor, descobertas... Uma história comovente e encantadora.O livro é composto também, entre um capítulo e outro, por vários poemas que a personagem principal escreve.
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Andrea 26/08/2012

Surpreendente
O livro é uma surpresa deliciosa, conforme vamos engolindo as páginas vamos aprendendo a amar a personagem, que está longe de ser perfeita, mas pelo seu bom humor e sinceridade nos cativa do começo ao fim. Em alguns momentos se torna pesado, com grandes sofrimentos e de repente vc sente que está flutuando junto com a personagem, uma delicia de ler, recomendo.
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Renata Mascari 12/08/2012

O Céu Está em Todo Lugar
A protagonista da história é Lennie Walker, uma garota de dezessete anos que gosta de livros, música e já leu várias vezes “O Morro dos Ventos Uivantes”.

Lennie acaba perdendo a irmã mais velha, Bailey, que morre durante um ensaio da peça Julieta. Lennie amava a irmã mais que tudo na vida, e o mundo dela desaba.

Bailey tinha um namorado, Toby, eles estavam firmes, namoravam há bastante tempo, e claro que ele também ficou super abalado. Só que ele começou a se encontrar com Lennie, um entendia o sentimento do outro, eles estavam sentindo praticamente a mesma coisa, estavam sofrendo com a perda de Bailey, mas acabam confundindo os sentimentos e rola um beijo.


Lennie fica super mal por beijar o namorado da irmã, mas os dois acabam se aproximando muito, e acabam se envolvendo mais do que imaginavam e do que gostariam.


Quando Lennie volta para a escola ela conhece Joe, ele era novo na escola e também era apaixonado por música e ela acaba se apaixonando por ele!
Joe começa a frequentar a casa de Lennie fazendo com que a avó dela ficasse mais contente.

Lennie e Bailey moravam com a avó e com o tio, a mãe desapareceu quando eram pequenas e nunca mais voltou.

Durante muito tempo Lennie, sofrendo com a morte da irmã, escreve trechos de conversas, frases e textos em tudo que vê pela frente e deixa jogado pelos cantos.

Bom, no final Lennie começa a namorar Joe e finalmente sente que pode ficar bem sem a irmã por perto.

“Eu deveria estar de luto, não me apaixonando...”


Amei o livro, a capa, a história, tudo!!
Super recomendo!

Até mais =)
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Mariely 07/08/2012

O Céu está em Todo Lugar - Um história de muito sentimento
Não estava dando muito crédito a este livro, até começar a ler e perceber o quão intenso ele é. A história de uma jovem que perde a irmã, sua companheira, seu porto seguro, e ao mesmo tempo encontra uma paixão tão inocente e arrebatadora. Lindo a forma como são expressos os sentimentos da personagem, sua confusão, seus medos, seus sofrimento sua alegria, até um simples beijo pode explodir o mundo. Vale a pena a leitura. Eu que, muito dificilmente choro lendo um livro, nesse veio sim lágrimas aos meus olhos. Recomendo.
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Raíssa 29/07/2012

Um dos meus livros favoritos
Existiam duas irmãs e uma delas morre. Bailey, a mais velha, a extrovertida, a apaixonada pela vida morreu. Enquanto isso, Lennie, nossa protagonista, fica completamente perdida na vida. Não sabe o que fazer sem ter a sombra da sua irmã sobre ela. Lennie adora tocar clarinete na banda do colégio e já leu O Morro dos Ventos Uivantes 23 vezes. Então, depois de ficar mais de um mês afastada do colégio, deprimida e sentindo saudades da sua irmã mais velha, Lennie volta a sua vida normal. Só que essa vida não existe mais.
Então, no colégio, há um aluno novato, Joe Fontaine (eu AMO Joe, muito, muito, muito!), que chegou enquanto Lennie sofria sua perda. Por não ter conhecido Bailey, Joe tem uma postura totalmente diferente das outras pessoas em relação à perda de Lennie. Ele se preocupa sempre com ela, passa a frequentar a sua casa, faz companhia a ela, mas não como se ele estivesse consolando ela, sabe? Ele simplesmente está lá, junto. Na verdade, Joe é a felicidade personificada. Ele consegue iluminar as páginas com a sua presença, dava pra sentir como o livro quase explodia de felicidade quando Joe estava na história. E, como boa Beatlemaníaca, adorava quando ele chamava Lennie de John Lennon (meu Beatle favorito!).
Por outro lado, Lennie também vai se aproximar de Toby, o ex-namorado da sua irmã. Ele também está se afogando em tristeza e, de certa forma, isso une os dois. Baseados nesse sentimento absolutamente triste, afinal os dois sentem uma saudade extrema de Bailey, Lennie passa a ter um relacionamento nada saudável com Toby. Me senti extremamente angustiada com essa parte da história. Não sei, mas o desespero vivido pelos dois na ausência de alguém tão amado mexeu muito comigo. Na presença de Toby também sentia o livro explodir, mas de angústia, desespero, algo bem destrutivo e deprimente. [...]

Para conferir o restante da resenha: http://trouxesteachave.wordpress.com/2012/07/17/o-ceu-esta-em-todo-lugar/
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Felipe Miranda 28/07/2012

http://ohmydogestolcombigods.blogspot.com/2012/06/resenha-o-ceu-esta-em-todo-lugar-jandy.html
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Bruuh 27/07/2012

"Eu deveria estar de luto, não me apaixonando."

Lennie Walker é uma garota comum de 16 anos, ela e sua irmã, Bailey, foram abandonadas pela mãe quando crianças e, com isso, moram com a vó. Lennie fica em estado de choque com a morte precoce de Bailey, ela meio que perde o chão e passa a culpar a irmã por tê-la abandonado. E assim, o livro mostra Lennie tentando se reerguer; mostrando a tristeza, a amargura e o medo que ela sente por estar se apaixonando.

Na história há o triângulo amoroso entre Toby (ex-namorado de Bailey) e Joe Fontaine .
Toby e Lennie meio que se "consolam" e a situação se complica quando Toby a substitui pela Bailey (até chama Lennie pelo nome da irmã em alguns momentos) e Lennie pensa que está fazendo a coisa certa, pois acha que somente Toby entende sua dor.
Já Joe Fontaine é músico, fofo, bom ouvinte e perdidamente apaixonado pela Lennie.

Esta obra encantou-me de diversas formas; ela é intensa, suave e palpável, ou seja, é algo em que você sabe que pode acontecer com qualquer um. Não vou negar que, em certos momentos, tive vontade de sacudir a Lennie para ela "acordar" ou até mesmo dar uns remédios de depressão para ela; e também tive vontade de dar uns tapas na fuça do Toby (que mesmo sendo fofo, merecia).
Mas, mesmo com essas "vontades" é um livro maravilhoso e sua história vale a pena ser lida. Fora que o livro é muito diferente, com uma diagramação maravilhosa.
Super-recomendo essa leitura *-*

Música que me acompanhou na leitura: Renne Fernandes- Alérgico e Lifehouse - From where you are
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Samira Chasez 25/07/2012

Como lidar com a perda de um ente querido??
Como lidar com a perda de um ente querido?? Esse livro aborda essa questão, pois, a Lennie vê seu mundo desmorronar quando a sua irmã Bailey, a quem era muito ligada, morre de uma hora para a outra. Eu me coloco no lugar dela e também não saberia lidar com isso. E acho que ninguém sabe lidar com a morte pode sabe suportar, mas acredito que ninguém que perca uma pessoa a quem se ama fica se perguntando Por quê?
Lennie começa a se isolar das pessoas e construir um mundinho só seu até encontrar com o Joe, um rapaz lindo e novo na cidade, e passa a ter sentimentos por ele que nunca sentiu antes na vida. Joe aos poucos vai deixando o mundo de Lennie mais feliz após a perda da sua querida irmã, mas ela sente que está traindo a irmã, pois, ao invés de estar de luto ela está se apaixonando.
Todavia, há o Toby, namorado da Bailey, que também não está sabendo como lidar da pessoa que amava e começa a se aproximar da Lennie em busca de consolo. E essa ligação entre os dois pode atrapalhar o romance do Joe com a Lennie.
Eu simplesmente amei o Joe, como ele foi muito fofo com a Lennie. E quando ele foi magoado pela a Lennie sofri por ele, mas entendi que ela não fez por mau o que fez.
E o mundo vira outra vez do avesso quando ela “perde” o Joe e tenta de todas as formas tentar reconquistar o seu primeiro e grande amor.. E tem um trecho do livro que eu amei e fui as lágrimas. Quer dizer eu sou uma manteiga derretida, pois, me emocionei em várias partes desse livro e sofri junto com a Lennie.
Joe diz para Lennie: Você deve estar brincando. Acha que é fácil assim? O rosto dele fica vermelho, seus olhos se arregalam de forma arrebatadora. – Não quero vestidinhos nem malditas rosas mágicas estúpidas! – dança no ar como se fosse uma marionete. – Já estou apaixonado por você, Lennie, na dá para entender? Mas não posso ficar com você. Cada vez que fecho os olhos, vejo-a com ele. (NELSON, p. 348)
Se eu não estivesse apaixonada por ele desde o começo do livro eu me apaixonaria por ele nesse momento. A Lennie tenta lidar com essa perda da irmã escrevendo bilhetinhos e jogando fora eles, pois, o objetivo é que ninguém os leia. Mas, o Joe acha alguns deles e vai se apaixonando cada vez mais pela a pessoa que os escreve.
Recomendo muito esse livro.. Li graças a uma indicação de uma amiga e já agradeci a ela por isso, pois, amei cada segundo em que estava lendo o livro. E não desgrudei a bunda da cama até finalmente acabar de ler a última página do livro.
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Nath @biscoito.esperto 24/07/2012

Excelente!
Eu nunca fui uma pessoa que venerasse romances românticos. Definitivamente, se minhas amigas não me dissessem que este livro era maravilhoso e que eu devia lê-lo, talvez eu não o lesse. E, dessa forma, eu não conheceria esta maravilhosa história de amor, luto, redenção e, é claro, família.

O livro é lindo. A capa é muito bonita, com uma textura diferente, além de uma bela ilustração. Abrindo o livro, nos deparamos com uma arte interna de tirar o fôlego! A fonte é de bom tamanho e azul, facilitando a leitura, além das páginas amarelas que não refletem tanto assim a luz do sol. No início e no final dos capítulos a ilustrações, como copos jogados no meio do mato com algo escrito, Uma das características de Lennie (também conhecida como John Lennon).

Poucas vezes li um livro tão rápido e com tanto gosto na vida. Comecei numa tarde e, na tarde seguinte, já estava na metade. Na tarde depois dessa, cheguei ao final com lágrimas nos olhos. Mas não se iludam, o livro não é perfeito.

O livro conta a história de Lennon Walker, uma garota de 17 anos que toca na banda da escola e tem mania de soltar seus sentimentos em todos os lugares em forma de palavras. Seja num papel de bala, numa partitura amassada ou na contracapa de um livro velho, os versos de Lennie estão por todo lugar.

Lennie viveu toda a sua vida atrás da irmã, Bailey. As duas brigavam de vez em quando, mas mantinham um relacionamento íntimo. No entanto, Bailey morre nem mais nem menos, o que deixa toda a família Walker desorientada.

Mas a família Walker não é o tipo convencional de família, a pesar de se amarem como qualquer outra. As irmãs Walker jamais conheceram o pai e Lennie mal se lembra da mãe, que desapareceu quando ela era um bebê. A princípio eu achei que ela tivesse morrido, mas na verdade ela apenas fugiu de casa para se aventurar pelo mundo.

Depois da morte de Bailey, Lennie vive com a avó e o tio numa casa. A avó é uma personagem incrível, que gosta de pintar mulheres usando um determinado tom de verde e que é apaixonada por flores, não deixando ninguém. Tio Big veio morar com as duas depois do quinto divórcio. É um garanhão, fuma maconha e é muito carinhoso.

Lennie nunca se sentiu muito inclinada a procurar por parceiros. No entanto, depois da morte da irmã, ela se vê cada vez mais próxima do ex namorado de Bailey, Toby. Ele é um rapaz com um rosto felino e que adora animais. A aproximação de Lennie e Toby se dá ao fato de os dois serem as pessoas mais próximas a garota e que apenas Toby compreende a dor que Lennie sente e vice-versa.

Ao mesmo tempo em que está se relacionando com Toby, Lennie conhece na escola um garoto chamado Joe, que também toca na banda da escola. Ela sente-se irresistivelmente atraída por ele, mas ainda está num longo dilema sobre o que fazer a respeito de Toby.

A narrativa do livro te prende muito, o dia a dia de Lennie trás grandes questões emocionais e você realmente se sente envolvido pela vida que Lennie leva nesse novo mundo sem a irmã.

"Alguém da aula de teatro de Bailey
gritou 'bravo' no fim do velório,
e todo mundo ficou de pé
e começou a aplaudir.

Lembro-me de achar que o teto ia despencar
por causa do barulho do trovão das mãos,
de que a dor era aquela sala repleta
da luz faminta do desespero."
-Página 41

Recomendo o livro a todos, é uma ótima leitura para quem quer se emocionar!

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Mih 23/07/2012

Belo
Talvez, esse seja um dos mais belo livros que já li, mas belo no sentido literal, a capa é magnífica, as folhas e os começos dos capítulos são espetaculares, dignos de colocar em uma moldura e colocar na parede.

A história de Lennie que está de luto por perder a irmã Bailey, faz com que tenhamos a sensação do quanto é dificil perder alguém, mas me senti dentro de um redemoinho, dando voltas na dor de Lennie, talvez tanta tristeza e desânimo tenha feito com que a leitura se tornasse um tanto monótona. Sem contar que eu esperava muito mais do final, e senti como se o livro não tivesse acabado, parecia que era apenas mais o termino de um capítulo.

Mas, é um livro tão belo nos detalhes, que já nos dar orgulho por ter lido.
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Tarsila 17/07/2012

Uma leve história sobre luto
Fiquei interessada neste livro não pela sinopse, mas por causa de recomendações, embora sem tantas expectativas por causa de alguns comentários negativos que li.
O livro chegou e não teve como não ficar encantada. É realmente lindo como todos dizem; a textura da capa e o formato das orelhas são diferentes, a cor da fonte do texto é azul, no início de cada capítulo há uma página com a imagem de um pedaço de céu, e, o que mais chama atenção, há várias páginas com escritos irregulares, que imitam letra manuscrita, nos mais diversos fundos: papéis amassados, copos, galhos, paredes etc.
É claro que isso me deixou completamente curiosa. Li o primeiro capítulo e deixei-o lá, jurando que ia conseguir só voltar a lê-lo quando terminasse os livros que estava lendo. Na tarde do dia seguinte acabei não resistindo e voltei ao livro. Resultado: quando fui dormir, de madrugada e revoltada pelo sono não me deixar terminar a história, havia passado da metade do livro. Na tarde seguinte, terminei O Céu Está em Todo Lugar.
Não tem como parar de ler. Sério. Já faz certo tempo que eu não tenho tão forte essa sensação quase doentia de preciso continuar lendo.

A protagonista e narradora é Lennon Walker, chamada comumente de Lennie, uma clarinetista de 17 anos meio neurótica. Sim, por que quem é que lê o mesmo livro 23 vezes? O livro em questão é o clássico (campeão em citações em livros americanos) O Morro dos Ventos Uivantes, que ela lê para “se acalmar”.
Lennie sente-se perdida; sempre viveu à sombra de sua irmã mais velha, Bailey, que morreu recentemente. A mãe de ambas é uma “exploradora”, como a avó, que as criou, explica, e não voltou para casa desde que saiu, quando Lennie tinha um ano. A ausência dos pais – nenhuma das duas conheceu o pai – só fez com que as irmãs se tornassem mais próximas, dividindo o quarto, as roupas e os sonhos.

“Nas fotografias em que estamos juntas, ela está sempre olhando para a câmera, e eu estou sempre olhando para ela.”

A família Walker é excêntrica. A avó dedica-se a cuidar de um belo jardim, possuidor de efeito sonífero e afrodisíaco. O tio Big, que depois do quinto divórcio veio morar com Lennie, é um homem grande que fuma maconha e tenta ressuscitar insetos.
Lennie sempre se encantou com o amor como o de Heathcliff e Cathy, de O Morro, porém até então não havia se interessado por garotos. O que acontece depois do falecimento da irmã.
Toby é um garoto de feições felinas, silencioso com pessoas mas idôneo para se entender com animais. Ex-namorado de Bailey, parece o único a compreender a dor de Lennie; e os dois veem-se envolvidos, buscando desesperadamente a irmã e a namorada que perderam.
E há Joe Fontaine, que Lennie conhece quando volta a frequentar a escola, um músico talentoso que, com seu sorriso enorme e constante, contagia a todos, até mesmo “John Lennon”, como chama a clarinetista enlutada, com sua alegria espantosa.

“Quando Joe toca seu trompete eu caio da minha cadeira de joelhos quando ele toca todas as flores trocam de cor e anos e décadas e séculos de chuva voltam para o céu”

Os personagens são cativantes e originais, às vezes caricatos; algumas das situações são inverossímeis, mas a autoras declarou as estranhezas “verdadeiras”. A história é permeada por poemas, frases e diálogos escritos por Lennie que nos fazem conhecer mais sua irmã e são lançados ao acaso, conteúdo este presente nas páginas “diferentes” que mencionei. As situações vivenciadas por Lennie são bastante envolventes, e a leitura ganha um ritmo célere.
A linguagem é o melhor de tudo, sensível, delicada e poética, repleta de figuras de linguagem. A autora Jandy Nelson, aliás, é também poetisa, e conta essa história belamente, criando imagens que chamam atenção não só pelas emoções que transmitem mas pela construção bem-elaborada.


“É como se alguém tivesse aspirado o horizonte enquanto estávamos olhando para outro lado.”

“(...) quando eu passo, as conversas fluem, os olhares demonstram uma compaixão de me dar nos nervos, e todos me encaram como se eu estivesse segurando o cadáver de Bailey em meus braços, o que, por sinal, acho que estou.”


É difícil para Lennie descobrir como prosseguir sem ser acompanhando sua irmã cheia de vida, é extremamente difícil se desfazer de seus objetos pessoais, retirar suas coisas do quarto, o que ilustra sua relutância em existir sem ela. Depois da morte de Bailey, com a família Walker desolada, Lennie sente a vida mais intensamente, por ter sentido a morte à espreita. Sente a perda da irmã o tempo todo, em tudo que faz e vê a lembrança dela volta, a ausência permanece. Chegando a sentir culpa por continuar viva, Lennie precisa amadurecer e descobrir como ser autora de sua própria história.
Eu resumiria o livro como extremamente envolvente; não cansa em momento algum, pelo contrário, sentimos a dor de Lennie em cada linha, em cada lamento; somos transportados para ela mediante uma linguagem admirável, e o romance faz que a história, que também contém humor, adquira uma dose de leveza.
O Céu é o romance de estreia de Jandy Nelson; fiquei bastante interessada em ler outras obras suas, não só romance como também poemas...
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SARITA 16/07/2012

Conhecemos a história de Lennie que na primeira página já havia perdido a irmã Bailey. Não conhecemos Bailey. Quer dizer, a conhecemos por meio das cartas/bilhetes e pensamentos de Lennie. É um livro doloroso para quem já perdeu alguém por perto, pois há questionamentos sobre a morte. Nada prolixo. Bem simples como é a linguagem da história.

Poderia ser um livro dramático demais e até choroso, mas Lennie se apaixona e isso dá um quê de felicidade em meio a tanta ausência e tristeza.


Eu o recomendo. A leitura é rápida.
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Letícia Casoni 12/07/2012

O Céu Está em Todo Lugar "Eu deveria estar de luto, não me apaixonando..."
Lennie é uma garota acostumada a viver a sombra da irmã mais velha Bailey, aspirante a atriz. Ela se sente confortável vivendo em uma espécie de casulo. Mas tudo muda quando inesperadamente Bailey morre e Lennie se vê obrigada a aprender a viver sem a irmã querida e a ser a protagonista de sua própria vida.

Um livro muito doce que trata de modo tão delicado de um assunto que a maioria das pessoas tem medo de falar, Como lidar com a morte? Como superar a perda? Como viver com a saudade?

Gostei muito do livro, e da forma como ele lida com essas questões. Só quem já passou por momentos muito difíceis ou já perdeu alguém querido, sabe como é difícil esse "recomeçar" tão belamente retratado no livro. A única coisa que me incomodou um pouco foi a rapidez com que a protagonista se apaixona, mas tirando esse fato é um ótimo livro, eu recomendo.
SARITA 16/07/2012minha estante
Tive as mesmas impressões. Ótima resenha.




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