A linguagem das flores

A linguagem das flores Vanessa Diffenbaugh




Resenhas - A Linguagem das Flores


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Raíssa Lis 14/10/2011

Escolhi esse livro, pois confesso que fique apaixonada com a capa, o vestido todo azul com a flor rosa em destaque, me chamou muita atenção.

Victoria Jones é uma menina órfã que viveu toda sua vida sendo jogada de orfanatos para orfanatos sem poder conhecer um lar e, por isso, desenvolveu um temperamento difícil, extremamente reservada, se fazendo passar por tímida para evitar as pessoas.

Aos 10 anos Victoria conhece Elizabeth, uma mulher solitária, amorosa cujo sonho era ter uma filha, morar em uma casa de campo cultivando flores e seu precioso vinhedo. A menina assustada chega a casa com medo de esta ser mais uma experiência desastrosa, e má se interessa nas tentativas de aproximação de Elizabeth, que se esforça para ser compreensiva, carinhosa e muito paciente. Elizabeth tem uma grande paixão: a linguagem das flores e ensina a Victoria essa linguagem, que era usada antigamente pelos casais para expressar sua paixão.

Aos 18 anos Victoria é emancipada após passar por muitos orfanatos e se vê perdida num mundo sozinha, além de ser obrigada a aprender, a sobreviver, buscando seu primeiro emprego. Sem experiência e com o único conhecimento em linguagem das flores, Victoria consegue trabalhar em uma floricultura.

Victoria é a primeira personagem que eu conheço que possui uma característica peculiar, o medo de se aproximar das outras pessoas e de confiar nelas, não dando oportunidade para que elas provem o quanto a querem bem e por perto. E sempre que se vê em uma situação que sabe que tudo dará certo, sem perceber acaba estragando tudo. Assim Victoria acaba perdendo as pessoas que mais ama por causa de seu medo.

Amei a historia, além de aprender muito sobre flores e seus significados, e me revoltar com a Victoria, adorei a historia de superação e aprendi muito com os personagens transbordando seus sentimentos, recomendo a leitura.

Publicado no Blog Angel Books
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tiagoodesouza 29/09/2011

Você sabia que o simples ato de enviar flores já foi usado para transmitir sentimentos que as pessoas normalmente não ousavam contar de viva voz? Se você fosse um cavalheiro da era vitoriana, bastava oferecer uma rosas vermelhas a uma dama para declarar seu amor. Isso porque rosas vermelhas simbolizam exatamente isso: amor.Mas, e se você oferecesse uma rosa amarela? Seu significado seria algo completamente diferente e, com certeza, partiria o coração da dama em questão.

Afinal, Victoria Jones não tem esse nome à toa. Órfã, ela estava desiludida quanto a encontrar uma família que a adotasse. Mas quando ela foi levada para morar com Elizabeth, uma mulher sozinha que cuidava de um vinhedo, descobriu nela uma versão "adulta" sua. Elizabeth nunca deu mole para as pirraças daquela garotinha de 8 anos e nunca desistiria dela. Embora cuidasse de uvas, Elizabeth conhecia a florigrafia, a linguagem das flores, e transmitiu o máximo de conhecimento possível para Victoria sobre botânica e sobre o que ela estaria dizendo ao presentear alguém com flores. Mas Victoria não usava esse conhecimento para transmitir seus melhores sentimentos para com as pessoas.

Com Elizabeth, parecia que tudo ia dar certo. Enfim, Victoria teria uma família. Mas Victoria, num ato desesperado, faz algo que coloca tudo a perder.

Após dez anos, Victoria precisa urgentemente encontrar um rumo para sua vida. Depois de ser "despejada" de um abrigo para o qual os órfãos eram levados ao completar 18 anos, ela passa a viver na rua cuidando das flores de uma praça. Sua única paixão em todos aqueles anos que se passaram depois daquele terrível acontecimento com Elizabeth, lhe levaram a procurar um emprego numa floricultura. E é nessa floricultura que tudo, de fato, começa a acontecer para ela.

O livro é muito bom! E olha que eu passei a gostar mais dele para o final e, por isso, dei 4 estrelas no Skoob. Gostei quando Victoria começa a trabalhar na floricultura e meio que serve de terapeuta para os clientes que buscam nas flores um modo de trazer de volta a alegria de suas vidas. O legal é que Victoria trabalha com o conhecimento que Elizabeth lhe ensinou. Por que isso? Será que assim ela está tentando buscar um meio de se desculpar pelo seu erro de quando criança? E que coisa tão terrível foi essa que ela fez que a perseguiu todos esses anos?

Usando capítulos alternados para contar sobre o passado de Victoria com Elizabeth e sua vida no presente, com as consequências de seus atos, e com poucos personagens, mas embora bem construídos, Vanessa conseguiu me conquistar com esse livro.
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Sabrina Inserra 31/08/2011

Resenha: A Linguagem das Flores
“Uma rosa é uma rosa é uma rosa”.

Confesso que o livro da Vanessa Diffenbaugh já me conquistou na primeira linha. Nunca pensei que me interessaria tanto sobre o universo das flores, nem que me encantaria tanto com essa história, mas a verdade é que tudo neste livro é emocionante!

Entre cardos, álamos brancos, rosas e musgos, acompanhamos Victoria Jones por sua viagem entre flores, passado e presente. Com uma personalidade bem difícil, a única realidade que ela havia conhecido durante a primeira parte da sua infância era a de abrigos e lares adotivos. Porém, justamente pela sua forma rebelde de ser, ela nunca conseguiu permanecer mais do que alguns poucos meses em um lugar até conhecer Elizabeth.

Dona de um vinhedo nas proximidades de São Francisco, Elizabeth ensinou tudo a Victoria, desde informações básicas e de conceito geral, até a esquecida linguagem das flores. Aos poucos, ela se tornou a mãe que a menina nunca havia tido e começou a traçar o caminho para um coração completamente fechado… até Victoria colocar tudo a perder.

Oito anos depois desta experiência familiar frustrada, encontramos a protagonista no dia de seu décimo oitavo aniversário: a data estipulada para a sua emancipação. Porém, fazendo jus ao seu temperamento explosivo e retraído, a garota acaba deixando as oportunidades passarem e se vê sem ter para onde ir, nem o que comer. Mas, ao conseguir um emprego em uma floricultura, ela acaba se reencontrando com alguns fantasmas do passado. Será que essa será a chance de ela reparar os seus antigos erros?

Toda a história é de uma delicadeza ímpar. Muito além das flores, este é um relato sobre a vida, os sentimentos e as relações humanas. E como um simples gesto ou apenas uma palavra (e, por que não, uma flor?) podem fazer toda a diferença na vida de alguém. A escrita da Vanessa é tão intensa, que você se vê rindo, chorando e sofrendo junto com os personagens. Em alguns momentos, a leitura chega a ser dolorosa – não por ser ruim, muito pelo contrário! Mas por ser tão emocionante que é impossível não se envolver.

E os personagens, então…! Nesta história não há heróis nem vilões, mas sim pessoas com sentimentos reais e que erram – e muito! – mas que acabam aprendendo com todas essas experiências. Você consegue enxergar claramente o efeito que as consequências de seus atos tiveram nas suas vidas e seu caminho para suas próprias redenções.

A Linguagem das Flores é um livro para todos aqueles que veem, ouvem, cheiram, saboreiam e, principalmente, sentem.

“Uma rosa é uma rosa é uma rosa. Exceto quando ela é amarela. Ou vermelha, ou cor-de-rosa, ou quando está fechada ou morrendo”.

Resenha publicada no blog Bookeando: http://bookeando.com/site/2011/08/24/resenha-a-linguagem-das-flores/
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Aline 04/10/2011

Esse me fascinou!!!!

Gostaria de dizer que a primeira coisa que me chamou atenção no livro foi a simplicidade e beleza da sua capa.
Além disso o resumo na contra-capa do mesmo me deixou curiosa porque percebi que seria a história de uma jovem forte que iria me inspirar.

"Uma heroína intensa e insquecível. Misturando passado e presente num intricado quebra-cabeça, esse livro é essencialmente uma história de amor _ entre mãe e filha (elizabeth e Victoria / Victória e Hazel), entre homem e mulher (Grant e Victória)e, sobretudo, de amor-próprio."

Sim, gostaria de indicar que juntamente com a leitura do livro fossem feitas consultas a internet ou se preferir a livros com imagens de flores, porque assim fica mais interessante já que victória está sempre falando das flores e seus significados.
O livro narra a vida de victória dos 9 aos 19 anos e posso adiantar que apesar de não ter sido uma vida fácil poderia ter sido melhor se ela tivesse permitido que as coisas e pessoas boas ficassem na sua vida.
Victória foi abandonada recém-nascida e foi colocada para adoção. Ela cresceu revoltada por ser órfã e não aceitava ser tocada fisicamente nem emocionalmente por ninguém, tendo assim problemas para se adaptar as possiveis familias que desejavam adotá-la. Então ela sempre voltava para o abrigo de menores.
Quando chegou na idade considerada inápta para adoção a assistente social a informou que poderia ficar no abrigo até completar 18 anos mas depois teria que sair e ser responsável por ela mesma. E assim quando ela se torna maior de idade ela decide morar na rua, numa praça onde decide montar um jardim.
Quando ela percebe que viver na rua é mais dificil do que pensava, decide arranjar um emprego, mas como conseguiria se não tinha experiencia com nada???
Nas suas andanças percebe que uma floricultura está precisando de ajudantes e conclue que essa seria a única coisa que ela estaria habilitada a trabalhar.
Ela consegue o emprego e a partir dai faz sua vida "independente" acontecer.
Apesar desse ato correto ela sempre pende para as decisões e caminhos mais dolorosos.
Tem momentos que você tem vontade de pegar ela pelo braço e questionar o porque dessa atitude.
Em vários momentos ela se recorda das atitudes passadas e percebe que de todas as possiveis mães que ela pode ter na vida a única que a conseguiu tocar de verdade foi Elizabeth.

"Comparei minha estada tranquila ao seu lado a todas as coisas que antes havia entendido como componentes de uma vida: familias numerosas, lares barulhentos, conselhos tutelares,
cidades agitadas, explosões de violência. Não queria voltar. Gostava de Elizabeth. Gostava de suas flores, de suas uvas, de sua concentração inabalável. Por fim, percebi que tinha
encontrado um lugar onde queria ficar."

Apesar dos anos e da distância Victória nunca esqueceu Elizabeth simplesmente porque a amava e as flores as ligavam.
Trabalhando na floricultura ela pode conhecer um vendedor de flores (Grant) que mudou sua vida e que iria trazer de volta para ela coisas perdidas no passado.

É muito gratifiante ler um livro onde todos os personagens são grandes e intensos. Cada um a seu jeito nos toca emocionalmente e nos faz refletir sobre as possiveis consequencias de nossas escolhas.
Posso dizer que amei todos que passaram pela vida de Victória e como a vida foi apresentando situações qua a forçaram a se envolver emocionalmente e perceber que não podemos ter controle de tudo na nossa vida e que não podemos nos punir pelos erros do passado.
Além disso não temos o direito de decidir se temos dom para certas coisas e sim devemos deixar que a vida aconteça.

"Percebi que o perdão deveria vim com o tempo ... tive a sensação de que estava me oferecendo um caminho de volta àquela familia, na qual eu era amanda - como filha, como mulher e como mãe."

"Algum dia, eu seria capaz de ter as duas coisas ao mesmo tempo: um trabalho e uma familia. Eu precisava aceitar e amor e ganhar a confiança perdida. Além disso parar de abandona-los."

"Olhar para minha filha me enchia de um amor que eu antes achava ser incapaz de sentir e pensei no que Grant tinha dito na tarde em que reapareci em seu jardim de rosas.
Se fosse verdade que o musgo não tinha raízes e que o amor materno poderia crescer espontanemente, vindo do nada, talvez eu tivesse me engandao ao me julgar incapaz de cirar minha filha. Talves os indiferentes , os rejeitados, os mal-amados pudessem aprender a dar amor com tanta abundancia quanto qualquer outra pessoa."

Esse livro é fantástico, nota 10!!! Não pude escrever tudo que queria porque se não tiraria a graça da surpresa para vocês.
Essa é uma ótima opção para ser debatido em clubes do livro.

Espero que tenham lido toda resenha e tenha gostado =)
Obrigada e ótimas leituras para todos!!!
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Vanessa Meiser 17/10/2011

http://balaiodelivros.blogspot.com/
“ – Estou falando da linguagem das flores – disse Elizabeth. – Ela surgiu na era vitoriana, quando as pessoas ainda se comunicavam por meio das flores. Ao receber um buquê de um rapaz, as moças corriam para casa a fim de tentar decifrar sua mensagem secreta.” Pág 33.

Victória Jones está hoje com 18 anos de idade e, desde pequena sempre foi tida como uma pessoa problemática e de difícil convivência. Ela não conhece sua mãe, mora em orfanatos e casas de família desde bebezinho, no total são 32 casas pelas quais Victória já passou não se fixando em nenhuma e nem se quer criando laços afetivos com pessoa alguma. Ninguém gosta dela e ela não gosta de ninguém, faz questão de nunca se aproximar demais das pessoas.

Quando Vitória tinha 09 anos de idade, sua Assistente Social, Meredith, a levou para morar na casa de Elizabeth, uma mulher solitária que nutria um grande amor e um grande conhecimento pelas flores. Victória morou com Elizabeth durante 15 meses e foi com ela que a menina aprendeu tudo o que sabe sobre as flores.

“ – Então é isso – começou Meredith. – Sua vida começa agora. Daqui pra frente, não pode culpar mais ninguém além de si mesma.” Pág 14.

Agora com 18 anos e já emancipada, Victória esta sozinha no mundo, sem ter como se sustentar acaba morando nas ruas. É neste período que ela conhece a loja de flores Bloom e sua proprietária Renata. Victória passa então a trabalhar na Bloom e, com seu profundo conhecimento a respeito das flores e seus significados, ela faz toda a diferença na loja e conquista não só muitos fregueses como também amigos que a veneram.

É ajudando Renata em uma ida ao mercado para comprar flores que Victória encontra Grant, um vendedor de flores que assim como ela, conhece todos os significados de cada flor. Ela e Grant começam então uma tímida amizade que aos poucos vai crescendo e mudando o pensamento de Victória e transformando sua vida.

“ – Acredito que você também pode provar que todos estão errados, Victória. Seu comportamento é uma escolha, não quem você é de verdade”. Pág 45

****

Eu escolhi este livro principalmente pela capa que é muito linda e, confesso que através dela eu fazia uma outra idéia da história do livro, a menina da imagem passa uma sensação de paz e inocência porém, este é o inverso de Victória. Mesmo não sendo como eu pensava ser, o livro me cativou do início ao fim, me vi presa às sua páginas e querendo logo chegar ao final para saber como Victória conduziria sua vida.

O livro é muito bom e tem uma belíssima mensagem. Recomendo para quem quer mais que uma simples história de amor e para quem espera de um livro uma lição de vida. Ótimo livro de verdade!

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naniedias 26/09/2011

A Linguagem das Flores, de Vanessa Diffenbaugh
Victoria Jones não é uma garota fácil, nunca foi. Não é à toa que viveu seus primeiros 18 anos de vida em abrigos e tentando ser adotada por várias famílias, sempre falhando.
Agora, em seu aniversário de 18 anos, ela será emancipada e terá que tomar conta da própria vida. Será que ela é capaz de fazer isso?
E por que ela não consegue se desligar de Elizabeth - uma das mulheres que tentou adotá-la quando ela tinha dez anos? Por que dessa vez, que parece ter durado tanto, as coisas não deram certo? Qual é a importância de Elizabeth na vida de Victoria?
"- Acredito que você também pode provar que todos estão errados, Victoria. Seu comportamento é uma escolha, não quem você é de verdade.
Se Elizabeth acreditava mesmo nisso, pensei, a única coisa que ela poderia esperar do futuro era frustração."

O que eu achei do livro:
Mais uma resenha difícil de fazer. Dessa vez porque eu sei que o livro me tocou de uma maneira única... de uma maneira que não irá se repetir com mais ninguém. Aliás, nem sei medir o quanto o livro é bom e o quanto ele é bom para mim. Parece loucura, mas assim é que me sinto com relação a esse livro.
Muitos livros já me emocionaram e já me fizeram chorar. Mas eu sempre tive a certeza de que eles fariam a mesma coisa com outras pessoas - mesmo que elas conseguissem segurar o choro, estariam emocionadas com a história contada. E não é isso que acontece com esse livro, pelo contrário. Eu chorei em algumas passagens, me emocionei em várias, mas parece que é algo que só poderia me tocar, e a mais ninguém. Espero que eu esteja errada e essa seja, justamente, a magia dessa história - nos fazer pensar que ela nos toca de maneira única e incomparável.
Vanessa Diffenbaugh escreve de uma maneira simples e gostosa! Intercalando capítulos da vida atual de Victoria Jones com capítulos de lembrança da época em que viveu com Elizabeth, a autora nos guia por uma das histórias mais gostosas que eu já li. Victoria não é uma personagem cativante... ela é arrogante, mesquinha, só pensa em si mesma... Acha que tem todos os defeitos do mundo e, por isso, se mantém afastada de todos - criando uma barreira intranspassável entre ela e o mundo. Por algum motivo que nem mesmo eu sei explicar, eu me identifiquei com ela. Não que eu seja dessa forma - acho que não sou. Mesmo assim eu me senti na pele da protagonista e pude sentir suas dores, seus receios. Pude entender suas mancadas e torcer para que ela conseguisse se reerguer.
Fiquei abismada quando ela conseguiu um emprego em uma floricultura - justamente por saber "a linguagem das flores", ensinada por Elizabeth. Parecia a única coisa que poderia trazer Victoria para o mundo real. É muito interessante a maneira como a autora fala sobre a linguagem das flores - ela até mesmo criou um dicionário, que está disponibilizado ao final do livro!
"Por que você está se limitando tanto? [...] Nunca lhe falei que era preciso se limitar a um determinado número de flores para o buquê."
Com uma história simples, personagens complexos e problemas que parecem insuperáveis, A Linguagem das Flores é um livro marcante!

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 6

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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sentilivros 22/09/2011

resenha de A Linguagem das Flores
Todas as vezes em que gosto muito de um livro, fico me perguntando como falarei dele. E aconteceu novamente. O que falar sobre A Linguagem das Flores?
O livro é tocante, sensível, doloroso, libertador e cheio de autodescoberta e esperança.
Victoria é uma orfã que passou por vários lares adotivos até seus 18 anos. No dia em que completou 18 anos ela deixa o "orfanato" e começa a enfrentar a vida sozinha.
A história vai sendo contada no presente, mas voltando sempre ao passado. Aos seus 9 anos,em sua última chance de ser adotada. Desta vez, por uma mulher chamada Elizabeth. É ela quem ensinará toda a Linguagem das Flores à Victoria.
Ao longo da narrativa vamos descobrindo a história e todos os "porquês" da vida de Victoria. Mas o que fica claro desde o começo, é sua paixão pelas flores.
A cada novo passo nessa vida sozinha, ela vai se descobrindo, encontrando e reencontrando pessoas maravilhosas pelo caminho.
Uma história encantadora. Mas não quero contar nada sobre o livro (mais do que contei),pois você tem de lê-lo e ir se surpreendendo, fazendo suas suposições e descobrindo o prazer da Linguagem das Flores.
"... Lembrei-medas palavras que Meredith me dissera na Gathering House e outras centenas de vezes antes: Você tem querer. Você tem que querer ser uma filha, uma irmã, uma amiga, uma estudante, repetira ela à exaustão. Eu nunca quisera ser nenhuma dessas coisas e as promessas e os subornos de Meredith nunca haviam mudado minha convicção.Mas, de repente,eu soube que queria ser florista..." pg.55
"...O musgo crescesem raízes. Suas palavrasme deixaram sem fôlego. durante uma vida inteira estudando a biologia das plantas, eu nunca havia pensado nisso.Agora parecia o único fato que eu precisava, desesperadamente, ter compreendido..." pg.266
Ao final do livro, você ainda se brinda com um dicionário das flores feito por Victória.
Recomendadíssimo!!!

site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2011/09/linguagem-das-flores-vanessa.html
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Suzi 04/03/2012

Victória é uma órfã que possui um histórico longo de problemas, passou por inúmeras tentativas de adoção e apenas em um caso...teve esperanças, mas acabou perdida em seus sentimentos e pôs tudo a perder...
Elisabeth deu amor, carinho e muitos ensinamentos a Victoria, entre eles: A linguagem das flores, a incontestável linguagem das flores.
Ao ser emancipada aos 18 anos, este é o caminho que se revela a Victória: flores, sua única paixão e esperança, começa então a trabalhar em uma floricultura e sua sensibilidade com as flores lhe abre novos horizontes...

O livro é lindissímo, sempre ouvi por alto, sobre as mensagens que as flores oferecem, mas nunca imaginei que fosse tão superficial o que sabia. A estória é tocante e linda e mostra que recomeços sempre são possíveis e ilustra o quanto o perdão é curador!!!
Lindo...recomensadissímo!!!

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Denise195 11/09/2011

Um livro simples e maravilhoso. Além de contar a história da pequena Victoria, e sua vida difícil de menina temperamental e órfã, o livro nos leva a uma pequena viagem interior. Quantas vezes colocamos tudo a perder, ou jogamos fora uma oportunidade apenas porque queremos provar nosso próprio ponto de vista? Victoria odiava todas as pessoas, aliás, acreditava ser possível apenas amar as flores. No decorrer do livro entre tantas passagens difíceis, ela aprende que amar é uma questão de entrega, como tudo na vida você deve, primeiro, querer. Você precisa realmente querer ser, ter e também amar. A jovem sempre acreditou que não merecia coisas boas e para não ser magoada, preferia magoar antes. Mesmo sentindo-se solitária, não admitia a proximidade de ninguém. Somos todos assim em algum ponto de nossas vidas. Queremos provar ao mundo que podemos tudo e sozinhos. Ela levou um longo tempo e sofreu muito no caminho de volta para casa. Um lugar que ela conheceu e aprendeu a amar, ao lado de pessoas que apenas lhe queriam bem, sem cobranças. Pessoas que a amavam apesar de tudo, por causa de qualidades que nem ela mesma sabia ter.
Foi uma leitura delicada, triste e intensa. E algumas passagens me fizeram fechar os olhos e respirar mais fundo para segurar as lágrimas. Não fala apenas de flores, mas sim de sentimentos, de imagens e cores.
E quando Victoria se vê mãe, acredito que todas as mulheres que já tiveram filhos irão se identificar com a dor, pânico e desespero que nos cerca e sufoca, desafiando nossas forças físicas e capacidades mentais na busca pela perfeição, o que descobrimos logo, não existir.
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Gil 15/10/2011

O livro conta a história de Victoria Jones, uma garota órfã que durante toda sua vida tenta ser aceita, amada, mesmo não admitindo isso. O livro nos conta a sua infância e juventude, em capítulos intercalados. Victoria vive em orfanatos até seus 9 anos, sua assistente social Meredith nunca desistiu de encontrar um lar para ela, porém a menina tinha um gênio difícil. É dada uma última chance de adoção, é quando Victoria conhece Elisabeth, as primeiras semanas foram difíceis, mas Victoria aos poucos fora se acostumando com aquela nova casa e com sua nova vida. O passado de Elisabeth era triste e junto com sua nova filha, ambas esperavam até a legalização da adoção. Nesse período, Elisabeth ensinou a linguagem das flores para Victoria, pois cada flor queria dizer algo e isso ajudou muito Victoria, mesmo ela não entendendo isso naquele momento. Após aprender, Victoria passa a transmitir seus sentimentos através das flores.

Alguns fatos mudaram o rumo das coisas e agora Victoria estava com 18 anos, ganhou sua emancipação após viver sua adolescência entre um abrigo e outro. Agora tinha que cuidar de si, porém ela não tinha grandes expectativas, o que a ajudava e salvava de tudo, eram as flores. Victoria conheceu Renata, uma florista, pelo seu talento com as flores Renata a contratou. Ambas eram parecidas, não conversavam muito, e não eram dadas a sentimentalismos. Mesmo após sua infância, Victoria não gostava que a tocassem, continuava arredia e desacreditada com o amor. Porém, o encontro com seu passado foi inevitável, e mesmo diante dele, tentava não pensar como as coisas poderiam ter sido, mas no fundo ela sentia falta de uma pessoa, mas achando que fracassou na sua tentativa de ser uma filha, ela não se permite saber como estava a única pessoa que a amou um dia. Ela estava confusa, perdida, um novo sentimento estava nascendo, mas ela tinha medo, de novamente fracassar. Diante desse medo de fracassar,de sua insegurança, foram criados vários mal-entendidos, e agora apenas Victoria poderia resolvê-los, apenas dando uma chance a si mesma.

Gostei bastante do fim, assim como do livro em geral. Muito bom o enredo utilizado, conhecer o que cada flor quer dizer, e no fim do livro tem um dicionário das flores. Porém, cada dicionário pode ter um significado, igual ou parecido, o que torna necessário a interpretação a cada situação. A Victoria me fez sentir várias coisas, hora quis bater e outras consolar. É uma história sobre amor, aceitação, perdão A narrativa é simples e a leitura flui naturalmente. Não há divisão em uma nova folha, quando iniciado um novo capítulo, isso não influencia em nada, só visualmente. Capítulos são curtos ( gosto disso). Teve um capítulo que um fato poderia ter sido mais direto, sem tantos detalhes. E gostei deles serem intercalados, hora o passado, depois o presente e assim vai. Durante toda a história, fiquei curiosa pra saber o que levou Victoria ao abrigo novamente, o que ela tinha feito. E a capa é Linda...

Conheçam o blog http://ensaiosdeumaleitura.blogspot.com
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maadelima 25/10/2011

http://gossinp.blogspot.com/2011/10/resenha-linguagem-das-flores-vanessa.html Comente ")
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Amanda Carneiro 19/07/2012

www.primeiro-livro.com
A Linguagem das Flores está longe de ser um romance juvenil clichê com mocinhas e mocinhos que se apaixonam e vivem felizes para sempre. Pelo contrário, a autora nos apresenta uma história cheia de reviravoltas, mas que nem por isso deixa de conter o amor. O verdadeiro amor.

Victoria Jones não é uma criança fácil. Cheia de defeitos e carregando muita mágoa dentro de si, passou por diversos abrigos e famílias até ser considerada inapta para adoção. Uma das muitas mães que a garota teve, era Elizabeth. A única com quem ela gostaria de ficar. Elizabeth lhe ensinou sobre as flores e, a partir daí, ela desenvolveu um grande amor por elas. Mas Victoria aprontou novamente e, mais uma vez foi mandada para um abrigo.
Aos dezoito anos, colocam-na para fora. Sem achar um trabalho, ela começa a dormir na praça publica, atrás de um parquinho infantil. Lá ela cultiva um pequeno jardim e só sai para ir ao restaurante comer as sobras dos pratos dos outros, quando sente muita fome. Numa dessas saídas, ela conhece Renata e sua vida começa a mudar...

O livro é intercalado entre Victoria ainda na casa de Elizabeth e com seus dezoito anos. Com as flores no papel principal, elas dão vida ao amor para mata-lo em seguida. E assim sucessivamente...
Além de Renata, Grant ♥ e Natalya também têm papel importante na trama. Graças aos três, ela vê que é possível recomeçar. Este livro é daqueles que você torce para dar certo, mesmo com o mínimo de esperança dentro de si. O final é muito bem trabalhado e tem acontecimentos novos muito bacanas!
Finalmente finalizo minha resenha recomendando para todos os que quiserem se apaixonar perdidamente pelas flores, assim como sou hoje e para aqueles que querem ver um amor verdadeiro surgir de maneira inesperada, assim como o musgo, que cresce sem raízes.
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Bruna 15/03/2012

Confesso que pensei duas vezes antes de comprar esse livro, pois flores nunca foi um assunto que me interessou. Porém, fui surpreendida positivamente. Amei o livro, me apaguei demais à história e até comecei a me interessar por flores e seus significados. Entrou para os meus favoritos com certeza. O livro não me decepcionou em nenhum momento, o desfecho não poderia ter sido melhor. Recomendo muito essa leitura.
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Nathália 21/05/2012

Os livros mais próximos do assunto flores que eu já li até hoje foram os da série Os Imortais da Alyson Nöel. Essa série fala apenas da relação da tulipa e seu significado, com o amor de Damen e Ever. Mas, A linguagem das flores é completa e totalmente diferente disso.
Depois de passar por várias tentativas de adoção frustradas, a assistente social de Victoria não tem outra opção a não ser mandá-la para instituições diferentes ao longo dos anos até que seu aniversário de 18 ano chegue e ela possa ser emancipada;
Talvez porque Victoria ser muito arisca demais, mas sempre que Meredith, sua assistente social, tentava lhe arrumar uma nova casa e uma nova família, não dava certo. Victoria jogou fora sua última chance de ser amada.
Vanessa Diffenbaugh intercala a história do livro entre o presente e o que aconteceu na última tentativa de adoção. No início, o passado de Victoria é uma grande incógnita na trama, mas com o tempo, tudo nos é revelado, e devo admitir que não era o que eu esperava.

"Durante oito anos, sonhei com fogo. Árvores se incendiavam quando eu passava por elas, oceanos ardiam em chamas. A fumaça adocicada impregnava meus cabelos enquanto eu dormia e, quando eu despertava, o amora permanecia em meu travesseiro como uma nuvem."
Página 10.

Eu confesso que senti falta de uma descrição melhor do personagem masculino do romance central do livro. Talvez porque o foco do livro seja as flores, mas ele aparece muito pouco, apesar de ter um papel significativo para o futuro de nossa protagonista.
Como eu disse anteriormente, o foco da narrativa é o que as flores realmente significam. Não são apenas bons presentes quando não se sabe o que dar para alguém. Por trás da beleza de suas pétalas se esconde um significado nem sempre bom.
Essa linguagem surgiu na Era Vitoriana, quando casais que foram proibidos de ser encontrar, utilizavam as flores para ser comunicar. Existem flores com significados mais diversos; desde "Você está prestes a cair em uma armadilha" (Dracena) até "Você me mata com seu olhar de desdém" (Groselheira).

"Ela colocou na minha frente um livro chamado Casamentos com girassóis. Pensei em um subtítulo apropriado: Como iniciar um casamento com base nos valores da mentira e do materialismo."
Página 45.

O livro é dividido em quatro partes: Parte 1 - Cardo; Parte 2 - Um coração inexperiente; Parte 3 - Musgo; Parte 4 - Recomeços. Eu eu já aviso, pode parecer meio sem importância, mas é um daqueles detalhes, que depois que passa você fica meio: "Como eu não pensei nisso antes?". Eu tive a impressão de que a autora pensou em cada detalhe.
A leitura é rápida e flui bem. Eu nunca consegui "ler apenas um capítulo". Quando eu percebia eu já estava no terceiro ou quarto capítulo.
Apesar de bastante arisca, Victoria me conquistou facilmente. Um tanto quanto desvairada em alguns momentos, suas atitudes não era bem planejadas.
Excluindo nossa personagem principal, eu também gostei bastante de Renata. Ela foi a primeira pessoa a estender a mão para Victoria em um momento de necessidade. Durante algumas partes do livro ela acaba salvando Victoria.
O final do livro foi satisfatório, mas deixou um gancho para, quem sabe um segundo volume, contando o futuro de Victoria depois dos acontecimentos finais do livro.

A linguagem das flores prova que o perdão de mãe é incondicional, e não é preciso gerar um filho para amá-lo. É um livro bastante tocante.


http://nathieseuslivros.blogspot.com/2012/05/resenha-linguagem-das-flores.html#ixzz1vYdI51Wk
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