A linguagem das flores

A linguagem das flores Vanessa Diffenbaugh




Resenhas - A Linguagem das Flores


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Rotina Agridoce 16/05/2012

Lindo
Tenho que confessar que estava em dúvida se iria gostar desse livro, apesar de ter amado a capa, não tinha tanta certeza quanto a sinopse, mas arrisquei e o livro me conquistou. Tem uma escrita muito gostosa, daquelas que em um dia você consegue terminar e nem perceber o tempo passar, e a história é tocante, linda mesmo, me conquistou.

Victoria é uma orfã que está com 18 anos, viveu a sua vida toda em lares adotivos. Quando criança se apaixonou pelas flores, em um dos seus lares adotivos aprendeu a cuida-las da forma correta e os seus verdadeiros significados. Inclusive o único lar que ela havia realmente gostado e queria ficar. Mas infelizmente ela botou tudo a perder.
O livro vai do presente ao passado, mostrando a Victoria nos tempos atuais tentando sobreviver, e uma Victoria criança aprendendo a gostar de contato físico pela primeira vez na vida.
Finalmente quando pensa que a sua vida vai melhorar...
leia o restante em meu blog:
http://lostgirlygirl.blogspot.com.br/2012/05/resenha-linguagem-das-flores-de-vanessa.html
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naniedias 26/09/2011

A Linguagem das Flores, de Vanessa Diffenbaugh
Victoria Jones não é uma garota fácil, nunca foi. Não é à toa que viveu seus primeiros 18 anos de vida em abrigos e tentando ser adotada por várias famílias, sempre falhando.
Agora, em seu aniversário de 18 anos, ela será emancipada e terá que tomar conta da própria vida. Será que ela é capaz de fazer isso?
E por que ela não consegue se desligar de Elizabeth - uma das mulheres que tentou adotá-la quando ela tinha dez anos? Por que dessa vez, que parece ter durado tanto, as coisas não deram certo? Qual é a importância de Elizabeth na vida de Victoria?
"- Acredito que você também pode provar que todos estão errados, Victoria. Seu comportamento é uma escolha, não quem você é de verdade.
Se Elizabeth acreditava mesmo nisso, pensei, a única coisa que ela poderia esperar do futuro era frustração."

O que eu achei do livro:
Mais uma resenha difícil de fazer. Dessa vez porque eu sei que o livro me tocou de uma maneira única... de uma maneira que não irá se repetir com mais ninguém. Aliás, nem sei medir o quanto o livro é bom e o quanto ele é bom para mim. Parece loucura, mas assim é que me sinto com relação a esse livro.
Muitos livros já me emocionaram e já me fizeram chorar. Mas eu sempre tive a certeza de que eles fariam a mesma coisa com outras pessoas - mesmo que elas conseguissem segurar o choro, estariam emocionadas com a história contada. E não é isso que acontece com esse livro, pelo contrário. Eu chorei em algumas passagens, me emocionei em várias, mas parece que é algo que só poderia me tocar, e a mais ninguém. Espero que eu esteja errada e essa seja, justamente, a magia dessa história - nos fazer pensar que ela nos toca de maneira única e incomparável.
Vanessa Diffenbaugh escreve de uma maneira simples e gostosa! Intercalando capítulos da vida atual de Victoria Jones com capítulos de lembrança da época em que viveu com Elizabeth, a autora nos guia por uma das histórias mais gostosas que eu já li. Victoria não é uma personagem cativante... ela é arrogante, mesquinha, só pensa em si mesma... Acha que tem todos os defeitos do mundo e, por isso, se mantém afastada de todos - criando uma barreira intranspassável entre ela e o mundo. Por algum motivo que nem mesmo eu sei explicar, eu me identifiquei com ela. Não que eu seja dessa forma - acho que não sou. Mesmo assim eu me senti na pele da protagonista e pude sentir suas dores, seus receios. Pude entender suas mancadas e torcer para que ela conseguisse se reerguer.
Fiquei abismada quando ela conseguiu um emprego em uma floricultura - justamente por saber "a linguagem das flores", ensinada por Elizabeth. Parecia a única coisa que poderia trazer Victoria para o mundo real. É muito interessante a maneira como a autora fala sobre a linguagem das flores - ela até mesmo criou um dicionário, que está disponibilizado ao final do livro!
"Por que você está se limitando tanto? [...] Nunca lhe falei que era preciso se limitar a um determinado número de flores para o buquê."
Com uma história simples, personagens complexos e problemas que parecem insuperáveis, A Linguagem das Flores é um livro marcante!

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 6

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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sentilivros 22/09/2011

resenha de A Linguagem das Flores
Todas as vezes em que gosto muito de um livro, fico me perguntando como falarei dele. E aconteceu novamente. O que falar sobre A Linguagem das Flores?
O livro é tocante, sensível, doloroso, libertador e cheio de autodescoberta e esperança.
Victoria é uma orfã que passou por vários lares adotivos até seus 18 anos. No dia em que completou 18 anos ela deixa o "orfanato" e começa a enfrentar a vida sozinha.
A história vai sendo contada no presente, mas voltando sempre ao passado. Aos seus 9 anos,em sua última chance de ser adotada. Desta vez, por uma mulher chamada Elizabeth. É ela quem ensinará toda a Linguagem das Flores à Victoria.
Ao longo da narrativa vamos descobrindo a história e todos os "porquês" da vida de Victoria. Mas o que fica claro desde o começo, é sua paixão pelas flores.
A cada novo passo nessa vida sozinha, ela vai se descobrindo, encontrando e reencontrando pessoas maravilhosas pelo caminho.
Uma história encantadora. Mas não quero contar nada sobre o livro (mais do que contei),pois você tem de lê-lo e ir se surpreendendo, fazendo suas suposições e descobrindo o prazer da Linguagem das Flores.
"... Lembrei-medas palavras que Meredith me dissera na Gathering House e outras centenas de vezes antes: Você tem querer. Você tem que querer ser uma filha, uma irmã, uma amiga, uma estudante, repetira ela à exaustão. Eu nunca quisera ser nenhuma dessas coisas e as promessas e os subornos de Meredith nunca haviam mudado minha convicção.Mas, de repente,eu soube que queria ser florista..." pg.55
"...O musgo crescesem raízes. Suas palavrasme deixaram sem fôlego. durante uma vida inteira estudando a biologia das plantas, eu nunca havia pensado nisso.Agora parecia o único fato que eu precisava, desesperadamente, ter compreendido..." pg.266
Ao final do livro, você ainda se brinda com um dicionário das flores feito por Victória.
Recomendadíssimo!!!

site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2011/09/linguagem-das-flores-vanessa.html
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Birdie.Reader 14/12/2012

Dividida...
Fiquei assim por muito tempo enquanto lia "A linguagem da flores". Victória é muito difícil de gostar, mas no fim amei o livro... e a protagonista. Grant
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Fabiane Ribeiro 01/12/2011

Resenha – A linguagem das Flores
“...o poder de uma boa história.” Frase escrita nos Agradecimentos, ao final de A linguagem das flores. E é isso que resume o livro em questão.
Mais que uma resenha, este é um depoimento de leitora.
Enquanto escritora, que também sou, eu acredito muito no poder de uma boa história, no poder das palavras, e isso ficou claro ao final do livro de Vanessa Diffenbaugh.
Temos aqui uma história simples, muito simples. Sem grandes suspenses ou reviravoltas que, confesso, no meio da narrativa, chegaram a cansar-me um pouco e a deixar-me com a sensação de que eu esperava mais de um livro que vem sendo muito comentado nos últimos meses e que me encantou por sua sinopse e por sua capa – maravilhosas!
Mas devo me redimir com a história e com seus personagens. Se, em algum momento, eu esperei mais de A linguagem das flores, o que eu não esperava de verdade era me emocionar tanto em seu final. E o mais lindo de tudo: em seu final simples. Tudo é simples nesse livro – aí reside o poder IMENSO de sua mensagem.
O enredo se passa no norte da Califórnia. Conhecemos a protagonista, Victoria, com dezoito anos, sendo emancipada de um abrigo estadual, após passar por vários lares adotivos e sempre ser rejeitada por suas famílias. Devido a seu temperamento extremamente difícil, a jovem torna-se uma desempregada, sozinha no mundo e, em pouco tempo, uma sem-teto, que passa a viver em uma praça, na companhia de suas flores.
O livro é dividido em quatro partes, cada uma delas subdividida em capítulos. Estes são alternados: um capítulo se passa no presente: enquanto acompanhamos a vida de Victoria, de sem-teto à funcionária de uma floricultura, desenvolvendo seu dom junto às flores; e o outro capítulo alternado se passa no passado: vamos conhecendo a vida de Victoria criança, quando foi adotada por Elizabeth e viveu por um ano com a mulher em uma propriedade com um vinhedo. Foi durante esse um ano que Victoria aprendeu tudo sobre a linguagem das flores, e foi nesse único lar que ela realmente desejou estar, antes de cometer, talvez, seu maior erro, e voltar para orfanatos.
Esse esquema de capítulos alternados tem um lado bom e um ruim. O ponto positivo é que é uma leitura que não cansa. Entretanto, quando a história engrena e ficamos ansiosos por seu desenrolar, surge um novo capítulo, cortando seu fluxo e alternando a narrativa. Não creio que isso comprometa a história. Foi uma opção da autora e, com certeza, tem muitos méritos. Aliás, a autora em si tem muitos méritos. Sua descrição é rica. É difícil pensar que o vinhedo não exista. Eu quase me sinto aprendendo a degustar as uvas com Elizabeth e Victoria quando chega a época de colheita.
É em sua nova profissão de florista, que Victoria conhece um rapaz no mercado de flores, que também compreende as mensagens que as plantas transmitem. Esse rapaz, que, na verdade, já esteve presente em algumas cenas de seu passado, é fundamental para a história, não apenas como co-protagonista de um suave romance, mas como um dos poucos personagens capazes de amá-la e aceitá-la com seus defeitos. Coisa que nem ela fazia.
A linguagem das flores é um livro de romance, sim. Mas acima de tudo é uma jornada em que aprendemos a respeitar uma protagonista tão inquieta e sem raízes, que muitas vezes nos pegamos odiando suas atitudes, até percebermos que ela também se odeia pelo que faz, pelos erros que comete e que acabaram por afastar todas as pessoas de seu convívio e, no fim, vemos a mesma Victoria, cheia de erros, ainda com sua essência teimosa e desajeitada, ir de encontro a seu destino, com medo, mas sem olhar pra trás, deixando-se ser amada verdadeiramente. Assim, concluo, dizendo que, A linguagem das flores, é um romance, é uma jornada de autodescobrimento, que nos levam a um final emocionante e cheio de reencontros – até mesmo de Victoria com seu eu mais profundo esquecido anos atrás – mas, acima de tudo, o livro é algo difícil de se encontrar entre a literatura; é algo que me fez pensar e repensar sobre meus próprios sentimentos e me fez refletir na beleza do amor mais puro que existe: o amor entre mãe e filha. Musgo – significado: amor materno.
Informações:
Título: A linguagem das flores
Subtítulo: Qualquer pessoa pode se transformar em algo belo
Editora: Arqueiro
Autora: Vanessa Diffenbaugh
Páginas: 304
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Gil 15/10/2011

O livro conta a história de Victoria Jones, uma garota órfã que durante toda sua vida tenta ser aceita, amada, mesmo não admitindo isso. O livro nos conta a sua infância e juventude, em capítulos intercalados. Victoria vive em orfanatos até seus 9 anos, sua assistente social Meredith nunca desistiu de encontrar um lar para ela, porém a menina tinha um gênio difícil. É dada uma última chance de adoção, é quando Victoria conhece Elisabeth, as primeiras semanas foram difíceis, mas Victoria aos poucos fora se acostumando com aquela nova casa e com sua nova vida. O passado de Elisabeth era triste e junto com sua nova filha, ambas esperavam até a legalização da adoção. Nesse período, Elisabeth ensinou a linguagem das flores para Victoria, pois cada flor queria dizer algo e isso ajudou muito Victoria, mesmo ela não entendendo isso naquele momento. Após aprender, Victoria passa a transmitir seus sentimentos através das flores.

Alguns fatos mudaram o rumo das coisas e agora Victoria estava com 18 anos, ganhou sua emancipação após viver sua adolescência entre um abrigo e outro. Agora tinha que cuidar de si, porém ela não tinha grandes expectativas, o que a ajudava e salvava de tudo, eram as flores. Victoria conheceu Renata, uma florista, pelo seu talento com as flores Renata a contratou. Ambas eram parecidas, não conversavam muito, e não eram dadas a sentimentalismos. Mesmo após sua infância, Victoria não gostava que a tocassem, continuava arredia e desacreditada com o amor. Porém, o encontro com seu passado foi inevitável, e mesmo diante dele, tentava não pensar como as coisas poderiam ter sido, mas no fundo ela sentia falta de uma pessoa, mas achando que fracassou na sua tentativa de ser uma filha, ela não se permite saber como estava a única pessoa que a amou um dia. Ela estava confusa, perdida, um novo sentimento estava nascendo, mas ela tinha medo, de novamente fracassar. Diante desse medo de fracassar,de sua insegurança, foram criados vários mal-entendidos, e agora apenas Victoria poderia resolvê-los, apenas dando uma chance a si mesma.

Gostei bastante do fim, assim como do livro em geral. Muito bom o enredo utilizado, conhecer o que cada flor quer dizer, e no fim do livro tem um dicionário das flores. Porém, cada dicionário pode ter um significado, igual ou parecido, o que torna necessário a interpretação a cada situação. A Victoria me fez sentir várias coisas, hora quis bater e outras consolar. É uma história sobre amor, aceitação, perdão A narrativa é simples e a leitura flui naturalmente. Não há divisão em uma nova folha, quando iniciado um novo capítulo, isso não influencia em nada, só visualmente. Capítulos são curtos ( gosto disso). Teve um capítulo que um fato poderia ter sido mais direto, sem tantos detalhes. E gostei deles serem intercalados, hora o passado, depois o presente e assim vai. Durante toda a história, fiquei curiosa pra saber o que levou Victoria ao abrigo novamente, o que ela tinha feito. E a capa é Linda...

Conheçam o blog http://ensaiosdeumaleitura.blogspot.com
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maadelima 25/10/2011

http://gossinp.blogspot.com/2011/10/resenha-linguagem-das-flores-vanessa.html Comente ")
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ALINE 21/11/2011

Livro maravilhoso
É inacreditável o que traumas da infância podem fazer com as pessoas. O que o cérebro acredita que realmente aconteceu fica girando na memória em conflito com o que na verdade aconteceu.
Victoria sofreu, sofreu...sofreu.
Desenvolveu um talento, que aprendeu com uma de suas mães adotivas: a linguagem das flores. Esse detalhe muda completamente a sua vida.
Entre cardos, rosas amarelas, junquilhos e tantas outras, nos emocionamos, choramos, rimos e sentimos a dor que Victoria sente, o amor que Victoria sente e o perdão que ela tanto busca, e como o livro diz "qualquer pessoa pode se transformar em algo belo".
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Amanda Carneiro 19/07/2012

www.primeiro-livro.com
A Linguagem das Flores está longe de ser um romance juvenil clichê com mocinhas e mocinhos que se apaixonam e vivem felizes para sempre. Pelo contrário, a autora nos apresenta uma história cheia de reviravoltas, mas que nem por isso deixa de conter o amor. O verdadeiro amor.

Victoria Jones não é uma criança fácil. Cheia de defeitos e carregando muita mágoa dentro de si, passou por diversos abrigos e famílias até ser considerada inapta para adoção. Uma das muitas mães que a garota teve, era Elizabeth. A única com quem ela gostaria de ficar. Elizabeth lhe ensinou sobre as flores e, a partir daí, ela desenvolveu um grande amor por elas. Mas Victoria aprontou novamente e, mais uma vez foi mandada para um abrigo.
Aos dezoito anos, colocam-na para fora. Sem achar um trabalho, ela começa a dormir na praça publica, atrás de um parquinho infantil. Lá ela cultiva um pequeno jardim e só sai para ir ao restaurante comer as sobras dos pratos dos outros, quando sente muita fome. Numa dessas saídas, ela conhece Renata e sua vida começa a mudar...

O livro é intercalado entre Victoria ainda na casa de Elizabeth e com seus dezoito anos. Com as flores no papel principal, elas dão vida ao amor para mata-lo em seguida. E assim sucessivamente...
Além de Renata, Grant ♥ e Natalya também têm papel importante na trama. Graças aos três, ela vê que é possível recomeçar. Este livro é daqueles que você torce para dar certo, mesmo com o mínimo de esperança dentro de si. O final é muito bem trabalhado e tem acontecimentos novos muito bacanas!
Finalmente finalizo minha resenha recomendando para todos os que quiserem se apaixonar perdidamente pelas flores, assim como sou hoje e para aqueles que querem ver um amor verdadeiro surgir de maneira inesperada, assim como o musgo, que cresce sem raízes.
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Bruna 15/03/2012

Confesso que pensei duas vezes antes de comprar esse livro, pois flores nunca foi um assunto que me interessou. Porém, fui surpreendida positivamente. Amei o livro, me apaguei demais à história e até comecei a me interessar por flores e seus significados. Entrou para os meus favoritos com certeza. O livro não me decepcionou em nenhum momento, o desfecho não poderia ter sido melhor. Recomendo muito essa leitura.
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Nathália 21/05/2012

Os livros mais próximos do assunto flores que eu já li até hoje foram os da série Os Imortais da Alyson Nöel. Essa série fala apenas da relação da tulipa e seu significado, com o amor de Damen e Ever. Mas, A linguagem das flores é completa e totalmente diferente disso.
Depois de passar por várias tentativas de adoção frustradas, a assistente social de Victoria não tem outra opção a não ser mandá-la para instituições diferentes ao longo dos anos até que seu aniversário de 18 ano chegue e ela possa ser emancipada;
Talvez porque Victoria ser muito arisca demais, mas sempre que Meredith, sua assistente social, tentava lhe arrumar uma nova casa e uma nova família, não dava certo. Victoria jogou fora sua última chance de ser amada.
Vanessa Diffenbaugh intercala a história do livro entre o presente e o que aconteceu na última tentativa de adoção. No início, o passado de Victoria é uma grande incógnita na trama, mas com o tempo, tudo nos é revelado, e devo admitir que não era o que eu esperava.

"Durante oito anos, sonhei com fogo. Árvores se incendiavam quando eu passava por elas, oceanos ardiam em chamas. A fumaça adocicada impregnava meus cabelos enquanto eu dormia e, quando eu despertava, o amora permanecia em meu travesseiro como uma nuvem."
Página 10.

Eu confesso que senti falta de uma descrição melhor do personagem masculino do romance central do livro. Talvez porque o foco do livro seja as flores, mas ele aparece muito pouco, apesar de ter um papel significativo para o futuro de nossa protagonista.
Como eu disse anteriormente, o foco da narrativa é o que as flores realmente significam. Não são apenas bons presentes quando não se sabe o que dar para alguém. Por trás da beleza de suas pétalas se esconde um significado nem sempre bom.
Essa linguagem surgiu na Era Vitoriana, quando casais que foram proibidos de ser encontrar, utilizavam as flores para ser comunicar. Existem flores com significados mais diversos; desde "Você está prestes a cair em uma armadilha" (Dracena) até "Você me mata com seu olhar de desdém" (Groselheira).

"Ela colocou na minha frente um livro chamado Casamentos com girassóis. Pensei em um subtítulo apropriado: Como iniciar um casamento com base nos valores da mentira e do materialismo."
Página 45.

O livro é dividido em quatro partes: Parte 1 - Cardo; Parte 2 - Um coração inexperiente; Parte 3 - Musgo; Parte 4 - Recomeços. Eu eu já aviso, pode parecer meio sem importância, mas é um daqueles detalhes, que depois que passa você fica meio: "Como eu não pensei nisso antes?". Eu tive a impressão de que a autora pensou em cada detalhe.
A leitura é rápida e flui bem. Eu nunca consegui "ler apenas um capítulo". Quando eu percebia eu já estava no terceiro ou quarto capítulo.
Apesar de bastante arisca, Victoria me conquistou facilmente. Um tanto quanto desvairada em alguns momentos, suas atitudes não era bem planejadas.
Excluindo nossa personagem principal, eu também gostei bastante de Renata. Ela foi a primeira pessoa a estender a mão para Victoria em um momento de necessidade. Durante algumas partes do livro ela acaba salvando Victoria.
O final do livro foi satisfatório, mas deixou um gancho para, quem sabe um segundo volume, contando o futuro de Victoria depois dos acontecimentos finais do livro.

A linguagem das flores prova que o perdão de mãe é incondicional, e não é preciso gerar um filho para amá-lo. É um livro bastante tocante.


http://nathieseuslivros.blogspot.com/2012/05/resenha-linguagem-das-flores.html#ixzz1vYdI51Wk
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Gabriela Neves 14/03/2012

Encantador
Mais resenhas: http://cantinho-da-bagunca.blogspot.com/

"Uma rosa é uma rosa é uma rosa".
De uma sensibilidade assustadora, A linguagem das flores me comoveu como poucos livros fazem. Somos apresentadas a Victoria, que viveu a vida inteira em lares adotivos e se tornou uma misantrópica, ou seja, nossa protagonista possui uma verdadeira aversão as pessoas em geral. Por ter andado de lar adotivo em lar adotivo, ela perdeu a esperança em qualquer ser humano, ou no mundo em que vive, e somente sobrevive.
O único momento em sua vida em que se permitiu ter confiança em alguém, foi aos nove anos quando foi adotada por Elizabeth. A única pessoa que amou, mas como previsto, Victoria colocou tudo perder. Porém, não sem antes Elizabeth ter lhe ensinado tudo sobre a linguagem universal das flores.
Com essa descrição que fiz é de se imaginar que Victoria seja uma protagonista bem aguadinha, típica órfã-pobre-coitada-que-odeia-todo-mundo. Porém não se engane, Victoria uma das personagens mais fortes que já conheci. Ela é uma pessoa conformada com sua situação, que aprendeu somente odiar – com exceção as flores – e vive com isso. Sabe que é uma pessoa supostamente ruim, e por isso jamais poderá amar alguém como merece ou ser amada. Essa é sua realidade.
Mas essa é uma história que nos leva a uma viagem interior, é sobre arrependimento, perdão e a capacidade de amar; e como tem na capa do livro “qualquer pessoa pode se tornar em algo belo”. É isso que nossa protagonista tentará enxergar quando, maior de idade e sem poder mais viver em orfanatos, se ver sem ter para onde ir e com quase nenhum dinheiro no bolso.
É um livro encantador com personagens extremamente humanos e verdadeiros. E a linguagem das flores tratada no livro, é um espetáculo a parte. Me vi super interessada em saber o que cada flor significava e surpresa ao saber que flores podem dizer tanta coisa. A devoção de Victoria a essas delicadas plantas é uma completa oposição a tudo de ruim que leva em seu coração, e talvez seja a única coisa que a salva.
Enfim, é um bom livro para se ter na prateleira e apreciar.
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Suzi 04/03/2012

Victória é uma órfã que possui um histórico longo de problemas, passou por inúmeras tentativas de adoção e apenas em um caso...teve esperanças, mas acabou perdida em seus sentimentos e pôs tudo a perder...
Elisabeth deu amor, carinho e muitos ensinamentos a Victoria, entre eles: A linguagem das flores, a incontestável linguagem das flores.
Ao ser emancipada aos 18 anos, este é o caminho que se revela a Victória: flores, sua única paixão e esperança, começa então a trabalhar em uma floricultura e sua sensibilidade com as flores lhe abre novos horizontes...

O livro é lindissímo, sempre ouvi por alto, sobre as mensagens que as flores oferecem, mas nunca imaginei que fosse tão superficial o que sabia. A estória é tocante e linda e mostra que recomeços sempre são possíveis e ilustra o quanto o perdão é curador!!!
Lindo...recomensadissímo!!!

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