A linguagem das flores

A linguagem das flores Vanessa Diffenbaugh




Resenhas - A Linguagem das Flores


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Danielle 14/03/2015

Linda história
Com uma narrativa em primeira pessoa do ponto de vista da protagonista Victoria Jones que vai se alternando entre presente e passado, o leitor vai aos poucos compreendendo os medos e culpas da protagonista que a levaram a ter uma personalidade tão turrona, de uma pessoa que abdica da felicidade.
Victoria é uma jovem órfã que acaba de completar 18 anos e é obrigada a deixar o abrigo em que vivia e enfrentar a vida do lado de fora, sozinha. Sem emprego e sem ter onde morar, Meredith, a assistente social, tentou ajuda-la, mas Victoria preferiu fugir e se virar sozinha dormindo na rua.
“Piedade, eu sabia muito bem, era diferente de amor.”
Conforme vamos descobrindo o passado de Victoria, ficamos sabendo que ela quase foi adotada por uma mulher solitária chamada Elizabeth, e com ela aprendeu a linguagem das flores, mas somente no final do livro que vamos descobrir por qual motivo essa adoção não foi concretizada e somente com essa revelação que fui capaz de entender o comportamento de Victoria, que tanto estava me deixando irritada durante a leitura.
Victoria, fica morando em uma praça e cultiva um jardim nela, e vive colocando gel no cabelo e desodorante que trouxe antes de fugir para ficar com uma aparência apresentável, mas começa a apresentar mau cheiro com o tempo, devido a falta de banho, até que um dia ela conhece Renata, uma florista e faz de tudo para conquistar sua simpatia para trabalhar com ela. Renata acaba a contratando algumas vezes para ajudá-la com flores para casamentos e Victoria usa o dinheiro recebido para ficar em um albergue por alguns dias para tomar banho e ter onde dormir. Com o passar do tempo Renata acaba contratando Victoria para ajudá-la não só nos casamentos, como também na sua loja. A irmã de Renata aluga para Victoria um pequeno quarto em sua casa, e aos poucos Victoria vai se reerguendo.
Você que é fã de romance não precisa se preocupar que tem romance sim, Victoria acaba conhecendo um misterioso homem no mercado de flores que insiste em presenteá-las com flores que tem significado importantes em sua vida, e ela acaba se apaixonando por ele, mas é claro que nem tudo são flores e ela não vai conseguir se entregar a essa paixão sem se machucar e machucar Grant e somente no final da trama vamos entender seus motivos, o que seu passado turbulento fez com que deixasse tantas feridas não cicatrizadas no coração dessa bela jovem.
Gostei muito do livro, mas no meio da trama estava com muita raiva da protagonista devido suas atitudes que só fazem magoar as pessoas que a amam, não conseguia entender o porquê de ela ser assim, mas quando seu passado foi revelado consegui compreender, mas não aceitar, por isso tirei uma estrela na classificação. Gostei muito de como a trama foi narrada e o capricho da editora com esta segunda edição, que está muito linda.
A história manda mensagens muito bonitas sobre superação de culpa e medos. Recomendo a leitura para todos.

O livro teve os direitos de adaptação comprados para o cinema, vamos aguardar pois com certeza será um lindo filme.
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Lori 17/03/2015

Cru e real
Eu normalmente tendo a ficar longe de livros demasiadamente tristes ou que trazem heroínas excessivamente antagônicas. Contudo, apesar de ambos elementos estarem aqui presentes, eu me encontrei estranhamente cativada por esta trama e pela beleza da linguagem das flores esboçada por ela.

A narrativa é contada na primeira pessoa e alterna entre o passado e o presente. Ela começa com nossa heroína (ou melhor nossa anti-heroína), Victoria Jones, no presente, completando dezoito anos de idade. Ela não é mais responsabilidade do estado, o que significa que terá que deixar para trás o orfanato que por muitos anos foi a sua casa. E ainda bem, porque ela, com seu gênio forte e carregada de más atitudes, não era bem quista ali.

Victoria passou a sua vida pulando de um lar adotivo ao outro e com exceção de uma única e específica moradia, cujos detalhes nos são revelados aos poucos no curso da estória, as sua experiências não foram nada além de decepcionantes e traumatizantes.

Confesso que no início da leitura eu me perguntei se conseguiria me conectar à nossa protagonista. Ela é a típica garota amarga e endurecida pelo sistema. Suas ações não retratam uma menina que gostaria de mudar de vida, mas alguém que tem muita raiva do mundo. Enquanto no fundo eu sabia que ela não possuía uma índole má, eu tinha minhas dúvidas se o seu contínuo comportamento destruidor poderia ser mudado. Poucas vezes eu me vi tão frustrada com uma personagem quanto eu fiquei com Victoria. Ao experimentar com ela decisões erradas depois de decisões erradas, eu me encontrei sentindo uma dor terrível por esta menina, que teve por muito pouco tempo um bom exemplo em sua vida, e que no fundo só estava perdida. A sua conduta não era de todo culpa dela, era culpa de um sistema falho. Com eu poderia esperar mais dela? Eu sabia que não podia. Este enredo cru e real me mostrou exatamente isto. Mas, eu não pude deixar de desejar um pouco mais de fantasia...

Nós conhecemos o passado de Victoria por meio de trechos de sua infância. Em particular, conhecemos o tempo em que ela passou com Elizabeth. A única guardiã que realmente a amou. Mas, algo horrível aconteceu... Algo que as separou e vai sendo desdobrado por meio de sutis e lentas camadas no curso da leitura.

No presente, Victoria passa de órfã à mendiga, de mendiga à florista. E há um cara... Grant. Ele é atencioso, trabalhador e está intrinsecamente amarrado ao seu passado. O romance entre eles é ao mesmo tempo doce e duro. Grant é um personagem que eu adorei. Contudo, em hora nenhuma eu me senti emocionalmente envolvida com este casal. De fato, eu não consegui acreditar na conexão entre eles. Foi difícil, senão impossível, entender o motivo pelo qual Grant relevou os inúmeros erros de Victoria. E apesar do romance (eu disse romance?! Digo relacionamento) entre eles ser mais um pano de fundo para esta estória, que tem como foco central o amadurecimento de Victoria, eu queria ter entendido Grant um pouco mais.

A Linguagem da Flores é sobre coragem, redenção e perdão. Ele não traz somente o significado das flores, mas também o real significado de família e de amor. Ele é lindamente escrito de forma a trazer uma certa suavidade à uma trama bastante dolorosa.

E eu não poderia deixar de fazer referência às flores, que simplesmente engrandeceram este livre. A minha sogra e o meu marido são apaixonados pela flora. O me conhecimento, por outro lado, é limitado a diferenciar uma flor de uma árvore. E devo dizer que este livro conseguiu o que o meu marido nunca havia conseguido antes: ele abriu um novo mundo para mim. Flores desempenham um papel enorme e brilhante nesta estória. Elas são ricamente descrita, ao ponto de ser possível não só visualiza-las perfeitamente como quase sentir o seus perfumes. Eu me apaixonei pelos seus significados e me deleitei neste enredo.

Recomendo para aqueles que gostam de romances contemporâneos estilo YA, que trazem uma bela mensagem.
Gabi 17/03/2015minha estante
Lori ao contrario de você eu adoro um drama!!!
Por isso eu amei tanto esse livro...Gosto é gosto!!! ( E eu tenho a mania de simpatizar com personagens antagônicos kkkk)
Eu li em um blog que os produtores de "O diário da princesa" compraram os direitos do livro,então vamos torcer pra vim um filme por ai!


Lori 18/03/2015minha estante
Eu acho que daria um ótimo filme mesmo!
Gaby, eu gostei bastante do livro. Mas, as atitudes da Victoria realmente me deixaram frustrada e eu não consegui entende porque o Grant relevou tanta coisa...




Raquell.Guedes 05/08/2015

Apenas uma palavra ... ou mais
Misantropia , ou um tapa cara :)
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marjory.schlottag 06/09/2015

Pra quem gosta de receber flores
O livro conta a história de uma menina órfã que passou por vários lares provisórios. E acaba não se adaptando a nenhum deles, até encontrar um lar onde encontra algum tipo de carinho, lá ela acaba aprendendo a linguagem das flores. Quando fica mais velha aprende a vencer seus traumas através das flores e faz seu próprio livro de linguagem das flores. Vale a pena ler...
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Gabriel Aleksander 09/11/2015

Singelo e tocante do começo ao fim!
A Sinopse

Victoria já passou por diversas famílias adotivas, nas quais ela nunca conseguiu se adaptar, sempre estando à parte, sentindo-se sempre uma estranha. Diante dessas tentativas falhas, afastar todas as pessoas como uma forma de evitar o sentimento de abandono, se tornou a sua maior arma.

Ao estar próxima de completar 10 anos, Victoria está sendo encaminhada para sua última tentativa de adoção: morar com a proprietária de um vinhedo. Essa mulher irá ensina-la o significado do que é o amor e família, usando como instrumento para isso a lendária linguagem das flores.

Entretanto, um acontecimento mudará toda a vida de Victoria e agora ela está com 18 anos e prestes a sair de uma casa de permanência para pessoas órfãs. Ela terá que lidar com um mundo adulto e solitário, onde ela não tem para onde ir e nem onde ficar.

A Misantropia

Misantropia é o ódio por seres humanos.

Cardo significa “misantropia” na linguagem das flores.

A flor que representa tudo aquilo que Victoria sempre quis falar, mas nunca tinha conseguido através de palavras é o Cardo.

Após viver uma vida regada a rejeição por parte de todas as pessoas que um dia juraram a proteger e amar, Victoria desenvolve uma rejeição a qualquer tipo de relação com outras pessoas, incluindo o toque em sua pele, que traz uma sensação de queimação seguida por uma onda de vômito incontrolável.

Tudo isso se reflete na forma como a garota se relaciona com as outras pessoas, sempre fazendo de tudo para afastá-las, usando de mensagens de ódio ou indiferença. Essa forma de expressar seus sentimentos e sua difícil relação com o outro, pode trazer dificuldades na criação de uma relação empática entre o leitor e a protagonista.

Entretanto, tal maneira de se relacionar com o mundo exterior me fez amar cada vez mais a personagem, desejando a toda momento acolhê-la e ajuda-la a passar por todos os desafios e momentos críticos aos quais ela foi exposta durante sua vida, o que me fez estabelecer um laço muito forte com uma das personagens mais incríveis já criadas na literatura.

A evolução da personagem

No livro iremos acompanhar variadas fases da vida de Victoria, desde sua infância como uma garota desesperada para afastar todos que chegam perto dela através de suas atitudes corrosivas, até uma adolescente perdida e sem perspectiva de um futuro, e por fim, a mulher resultante de toda essa tragédia.

Ver a evolução da personagem e acompanhar todo o processo de construção da sua personalidade, com todas as incertezas, dores e culpas, é um dos maiores presentes que autora poderia oferecer para o leitor.

Opinião Final

Um livro de estreia que traz uma nova visão sobre a vida de uma forma simples e tocante, que desperta no leitor uma gama de reflexões sobre as relações humanas e como as mesmas são complexas por serem reflexos de toda a história regressa dos indivíduos.

Mesmo com uma protagonista que facilmente pode ser incompreendida e temas realistas e que carregam consigo uma forte carga emocional , a autora consegue criar uma história apaixonante de uma maneira simples e tocante, criando um livro extremamente recomendável.

site: fatalityliterario.wordpress.com
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Maira.Krefta 11/08/2016

Bastou ler o primeiro capítulo para me encantar com a história, mas confesso que de primeiro momento a capa e o nome não me chamaram a atenção, que bom que me enganei com a aparência...
Um livro lindo com uma história romantica bem diferente das tradicionais, perfeito e envolvente!
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Sandra99 06/09/2016

A Linguagem das Flores
Peguei o costume há algum tempo á não ler sinopse de livro, isso contribui muito a meu ver para uma leitura mais surpreendente, digamos assim, então qual não foi minha surpresa ao me deparar com uma personagem totalmente diferente da qual eu havia idealizado.
Talvez pela capa em si, eu divaguei pensando que esta seria uma personagem doce, sensível e amorosa, tive problemas com este livro, não com a escrita em si, mas com a personagem que só metia os pés pelas mãos.
Compreendi os erros dela de infância, inclusive um erro muito grave, não quero ser critica , ou aquela pessoa que está numa situação confortável e por isso os outros julgar por uma situação que nunca passei na vida, mas os erros dela enquanto adulta me incomodaram demais, eu achei a Victoria muito ingrata mesmo , mas percebi que as coisas que ela viveu e sofreu ao longo da infância , contribuíram para ela se tornar aquele tipo de pessoa , desprovida de amor e comprometimento , por vezes ainda não entendia certas contradições da personagem (não quero dar spoiller) , mas enfim a escritora soube escrever de uma forma envolvente , as flores são também personagens do livro , o que dá uma certa leveza para historia ,e somente elas são capazes de trazer um pouco de sensibilidade na Victoria que tem um caminho longo a trilhar para quebrantar seu coração .
Apesar de não ter gostado de jeito nenhum da Vitoria compreendo que ela foi a melhor pessoa que poderia ser naquele período e sim recomendo apesar de tudo.
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Ray Cunha 30/11/2016

Primeiro preciso avisar que as grandes protagonistas desse romance são as flores e seus significados.
Victoria sempre foi difícil, nunca conheceu os pais e viveu entre lares de adoção e casas de famílias que não se importavam tanto com ela. Acabava sempre devolvida. A única pessoa próxima era Meredith, a assistente social, mas que apesar de estar presente sempre na vida dela a via mais como um desafio.
Em sua última oportunidade de ser adotada, Victoria vai para a casa de Elizabeth, mas é arredia, tendo a certeza que será devolvida novamente. No entanto, pela primeira vez é bem vinda, compreendida e amada. Aprende o significado do amor e dos sentimentos que o acompanham.
Aprende também com Elizabeth a linguagem das flores, uma comunicação da época vitoriana. No entanto, isso acaba quando ela comete um grande erro e acaba voltando ao abrigo, perdendo contato com a única pessoa que importa.
Ao completar 18 anos, obrigada a sair do abrigo em que vive e seguir novos rumos, desperdiça a oportunidade cuidado de flores e acaba morando na rua. Quando percebe o perigo que é viver assim e a necessidade de dinheiro, consegue um emprego com Renata, proprietária de uma floricultura. Descobre também um jovem comerciante do mercado das flores tão misterioso quanto ela e o único com quem compartilhar esse meio de comunicação tão peculiar.
A partir disso sua vida muda completamente e ela passa a ter que enfrentar o medo, a vergonha, a insegurança, a frustração e tantos outros sentimentos. Com isso, passa a mudar a própria vida de outras pessoas também.
Com uma narrativa que varia entre passado e presente, é uma história linda de superação sem se transformar em conto de fadas. Um livro para abrir nossos olhos e nos fazer olhar além da beleza das flores.
Ah, e com uma delicadeza na escrita tamanha que fez uma não amante das flores ficar curiosa sobra a aparência e significado de cada flor citada.

Resenha completa no blog!

site: https://www.amorpelaspaginas.com/2020/05/resenha-linguagem-das-flores-vanessa.html
Pekena Val 30/11/2016minha estante
Tenho muita curiosidade sobre esse livro, mas sempre desisto de colocá-lo entre meus desejados...


Ray Cunha 30/11/2016minha estante
É muito bom Val. Me surpreendi muito com ele. Envolvente e emocionate




Vanessa Vieira 25/12/2016

A Linguagem das Flores - Vanessa Diffenbaugh
A Linguagem das Flores, livro de estreia da americana Vanessa Diffenbaugh, nos traz um romance tocante sobre uma jovem que passou a infância em vários abrigos, sendo jogada de uma família para a outra e que teve sua vida mudada graças a sua paixão e apreço pelas flores. Escrito com maestria e dotado de sentimentos, o livro se mostrou uma obra memorável e um verdadeiro guia sobre o significado das mais variadas flores, além de nos trazer personagens fortes, que lidam dia após dia com a dor da culpa e do remorso.

Victoria Jones sempre foi uma garota arredia e extremamente temperamental e devido a sua personalidade forte, passou a vida sendo jogada de um internato para o outro, sob a tutela de várias famílias até ser considerada inapta para a adoção. Ainda criança, ela se apaixonou pelas flores e pelas mensagens que elas transmitem e quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth - uma das suas mães adotivas e a única que a menina amou e com quem realmente quis ficar... até colocar tudo a perder.

Agora, com 18 anos e já emancipada, ela não tem para onde ir e nem com quem contar. Sozinha, ela passa suas noites ao relento em uma praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular até que a florista Renata lhe dá um emprego e enxerga o seu enorme talento. Parece que a vida de Victoria está prestes a entrar nos eixos até que ela conhece o misterioso vendedor de flores Grant e com isso é obrigada a lidar com os fantasmas de seu passado que ainda a assombram.

A Linguagem dos Flores se mostrou um livro tocante, profundo e dotado de uma beleza peculiar. Acompanhar a trajetória de Victoria, com todas as suas dificuldades e também as oportunidades que a vida lhe reservou se mostra uma viagem densa, intrigante e bastante misteriosa. Victoria foi uma menina criada sem amor, que aprendeu a ser forte e o mais independente possível para conseguir sobreviver e vencer as adversidades. Agindo deste modo, ela se tornou uma garota dura, rebelde e considerada por muitos intratável, mas o que poucos sabem é que essa personalidade austera nada mais é do que um mecanismo de defesa para que ela não se machuque ainda mais. Narrado em primeira pessoa por Victoria, de forma fluída e intrinsecamente íntima, o livro nos traz uma bela e intrincada história de amor entre mãe e filha, homem e mulher e, acima de tudo, de amor-próprio.

"Talvez os indiferentes, os rejeitados, os mal-amados pudessem aprender a dar amor com tanta abundância quanto qualquer outra pessoa."

Victoria é uma personagem intensa e intrigante. Ao conhecer o seu passado e também acompanhar o seu presente, é perceptível o número de erros que ela comete, porém a protagonista não se torna menos depreciativa por conta disso. Mesmo tendo muitas falhas, a trajetória de Victoria foi muito triste e quando ela teve uma chance de reverter a situação e alcançar a tão sonhada felicidade, acabou cometendo um deslize grave e colocando tudo a perder. No presente, ela também segue por caminhos tortuosos, mas por meio das flores consegue se conectar com o seu eu interior, amadurecer e passar por experiências marcantes que a transformarão em uma mulher completa, apesar de todos os traumas do outrora.

"Meus sentimentos pareciam ocultos e comecei a imaginar uma esfera ao redor de meu coração, tão dura e lustrosa quanto a casca da avelã, impenetrável."

Outra personagem que merece destaque dentro da história é Elizabeth. Ela se mostra uma mulher resiliente, sábia e muito paciente e acredita piamente que pode transformar a vida de Victoria para melhor. Com seu amor e destreza, ela desperta uma incrível paixão pelas flores no coração da garota, que moldará todo o seu presente e futuro. Assim como a protagonista principal, Elizabeth também carrega muito remorso dentro de si e devido a isso entende perfeitamente Victoria e todo o seu ódio e asco pela humanidade, se mostrando uma mãe amorosa, companheira e de fibra.

"Seu comportamento é uma escolha, não quem você é de verdade."

Resumidamente, A Linguagem das Flores é um livro que fala sobre amor, perdão, escolhas, medo, remorso e segundas chances. Misturando passado com o futuro e contando a história de duas personagens fortes e marcantes, o enredo se mostrou primoroso, delicado e extremamente denso, nos propiciando uma leitura mágica, envolvente e tocante. A capa do livro é muito bonita e confesso que gostei mais desta da primeira edição do que da nova lançada neste ano de 2016 e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2016/12/resenha-linguagem-das-flores-vanessa.html
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Less 17/01/2017

História tão fofinha e tão pesada ao mesmo tempo. Sobre abandono, maus tratos, e muita superação. Nunca soube que as flores tinham tanto a dizer.
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Mundo de Tinta 01/02/2017

A Linguagem das Flores
Para iniciar essa resenha gostaria de oferecer um buquê de flores para todos os lindos leitores do Mundo. Nesse buquê eu vou colocar frésia (amizade duradoura), glicínia (seja bem vindo), angélica do litoral ibérico (inspiração) e fecharei com uma campânula-branca (gratidão) e um cravo-rosa (nunca esquecerei você).
Esse livro conta a história de Victória Jones. Abandonada no nascimento, vive em lares adotivos e abrigos desde então. Não conhece o que é amor, carinho, proteção. Aprende a se defender de tudo e de todos com um muro de agressividade e indiferença. Meredith, a assistente social que cuida do seu processo desde o início, é a única presença constante em sua vida. E a que menos Victória quer ver. Sua presença sempre significa que aquela família não a quer mais e que vai se mudar mais uma vez.
“... Passava o início das manhãs imaginando com qual daquelas crianças eu teria sido mais parecida se houvesse tido mãe para me levar à escola todos os dias. Imaginava-me obediente em vez de rebelde, sorridente em vez de emburrada. Perguntava-me se ainda amaria as flores, se ainda teria vontade de ficar sozinha.” Pág. 26
Aos 10 anos, em sua última chance de ser adotada, Victória chega na vida de Elizabeth, uma mulher sozinha com um passado problemático e que só quer dar a menina o que ela nunca recebeu: amor. Mas Victória não acredita mais nisso. Não acredita mais em ninguém. E demonstra isso de todas as formas possíveis. Mas Elizabeth persiste.

Quer continuar a ler?
Visite nosso blog no link abaixo!
Bjs

site: http://blogmundodetinta.blogspot.com.br/2015/03/resenha-de-tinta-dupla-linguagem-das.html
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Felicity 12/02/2017

Leiam!
Este livro é maravilhoso, tem surpresas e muito fofo conhecer o significado de algumas flores ?
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Johny 02/03/2017

Lindo
"Uma mulher com um dom incomum, capaz de mudar vidas"

Victoria Jones é uma mulher problemática. Foi uma criança e adolescente problemática. Se envolveu em diversas confusões, mas assim aprendeu com a vida. Cometeu muitos erros e enquanto lidava com o drama pessoal, fazia o que mais amava: aprendia sobre as flores e usava o conhecimento para ajudar as pessoas. Achei o livro bom, tem umas partes bem poucas, massantes porém bem escrito. Para quem o lê de mente aberta, o livro passa uma mensagem especial. Espero que gostem como eu gostei!
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érika.j 06/03/2017

Contagiante!
Victoria é linda...do início ao fim. Uma criança guerreira que teve que suportar de tudo na vida, aguentar todos os tipos de humilhações que uma criança NUNCA deveria passar. Ao ler me senti totalmente inútil, porque a minha vontade era poder ajudar todas as crianças que vivem em abrigos, pois tenho certeza que isso acontece muito na vida real.
É uma história que te faz lembrar que sua vida não é tão complicada assim, que nós temos muitas coisas e reclamamos de maneira exagerada. Eu sou apaixonada por esse livro, ele é lindo, contagiante e entrou pra lista dos meu favoritos.
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Dirlene_Tavares 17/10/2017

Um livro emocionante
Esse é aquele tipo de livro que consegue trazer a tona todos os tipos de sentimentos, a protagonista é ao mesmo tempo uma menina carente, má, boa, egoísta, generosa, enfim, consegui ter vários sentimentos por ela ao longo da trama. Já li ha muitos anos e até hoje lembro dele como um dos livros que tive o prazer de ler.
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