As vinhas da ira

As vinhas da ira John Steinbeck




Resenhas - As Vinhas da Ira


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Aline 22/04/2013

Adorei! Adorei! Adorei! Esplêndido, maravilhoso, excelso, fantástico!
Maravilhosa obra! Steinbeck é um gênio, limito-me a ficar sem mais palavras....
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Will 30/12/2021

Uma viagem entre a dor e a miséria...
As vinhas da Ira finaliza meu ano literário em excelente nível. Um livro ambientado no período da Grande Depressão, que retrata o êxodo de uma família de agricultores que perdem sua pequena propriedade por contrair dívidas com o banco após safras ruins que impedem o pagamento de empréstimos. Acompanhar os Joad e milhares de famílias em busca de emprego ou um simples trabalho para alimentar a família é uma jornada pela dor, humilhação, fome e morte.
O livro tem uma ótima crítica social e também te envolve com os personagens da família Joad. Destaco a mãe, que é o núcleo dessa família e acaba assumindo um papel de liderança em busca da sobrevivência e manutenção da família unida. Sentir a miséria percorrendo todo um povo, ver a traição entre pessoas próximas pelo próximo pedaço de pão...
O livro entrega em detalhes a voracidade dos bancos, usando da ganância para usurpar e transformar pequenas propriedades em grandes fazendas, monopolizando as áreas de alimentação, aumentando a desigualdade e usando da força da miséria, o desespero do povo para diminuir preços, especular salários, maximizar lucros e espalhar a morte.
Enquanto entrega alguns momentos engraçados, até pitorescos nesses relatos dos renegados “okies”, o foco fica para momentos de pura intimidade com a dor e principalmente com a fome. Ver os corpos decaindo até o ponto da morte por inanição é um ponto pra se refletir, pensar em muitas vezes o que leva pessoas a extremos de acessos de violência ou mudanças bruscas de conduta. A fome dói. A fome transforma. A fome mata.
Um ótimo livro, sem uma comparação exata, mas me fez pensar nos relatos da miséria que Dostoievski fez em muitos de seus livros, me peguei relembrando Os Miseráveis de Victor Hugo e na parte da viagem, uma versão mais lenta e acidentada que On The Road de Jack Kerouac. Fora o final devastador, que merece um longo tempo de reflexão. Uma bela leitura, recomendo a todos!
Gorette 31/12/2021minha estante
Colocarei na minha lista de livros para ler antes de morrer. E correndo atrás do tempo perdido vamos de Os Miseráveis em 2022. Me deseje sorte bom rapaz.


Will 31/12/2021minha estante
Os miseráveis é um dos meus livros favoritos. Acredito que vá te atingir com força.




Marcia 26/09/2020

Um livro emocionante..
Que livro! Acompanhamos através das páginas , a triste realidade de uma família que se vê obrigada a sair em busca de uma nova vida, com muita luta e pobreza, mas mesmo assim com esperança.. Só não gostei muito do final, queria continuação ..
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Thais.Domingues 10/04/2023

Escrita poética ,tema difícil.
Esse livro me fez refletir bastante , me transportou para uma realidade totalmente diferente , de muita dor e pobreza . Fiquei comovida com a união da família e das pessoas com a mesma condição social .Aprendi o real significado de comunidade,uns ajudando os outro, de forma espontânea a altruísta , apesar do pouco que tem .
Foram muitas lições , muitas reflexes e muito agradecimento pela vida que tenho .
O final ? Aahhhh o final ?. Me impactou , me aterrorizou e acima de tudo me encantou .

?Como você pode assustar um homem cuja fome não está apenas em seu próprio estômago apertado, mas nas barrigas miseráveis ??de seus filhos? Você não pode assustá-lo ? ele tem conhecido um medo que ultrapassa todos os outros.?
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Adriana Pereira Silva 24/04/2020

Enquanto houver esperança há vida
John Ernst Steinbeck nasceu em Nova Iorque, EUA, em 1902, falecendo em 1968. Em 1962 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura.
Sua obra “As vinhas da ira” é considerada sua obra-prima. Conta a exploração a que são submetidos os trabalhadores itinerantes e sazonais, através da história da família Joad, que migra para a Califórnia, atraída pela ilusória fartura da região. Passado durante a Grande Depressão. Recebeu o Prêmio Pulitzer de Ficção.
Devido ao caráter de denúncia do autor, esse livro foi proibido em Salinas, na Califórnia até a década de 90, e o Sindicato de Fazendeiros da Califórnia queriam tirar do ar todos os filmes sobre esta obra, tendo o autor mesmo sofrido ameaça de morte.

A família Joad, expulsa de Oklahoma, onde eram meeiros, parte para a Califórnia devido à seca e dificuldades econômicas. Como não há como sobreviver em Oklahoma, vendo panfletos de propaganda de muito trabalho rural na Califórnia, pegam o pouco dinheiro que lhes resta e vão rumo ao Oeste americano em busca de uma vida digna, onde possam sobreviver.
No caminho percebem quantas milhares de pessoas também estão indo para o mesmo local, vendo que são apenas mais uma família a ir rumo a empregos para não passar fome, mas vão descobrindo que não é tudo aquilo que anunciam os panfletos.
Essas famílias sofrem muito nas mãos do governo e dos grandes proprietários de terras, onde são praticamente escravizados, não conseguindo ganhar nem para comer direito, sendo privados de tudo, sofrendo maus-tratos por todos na Califórnia. São chamados de “okies”, tipo a escória da sociedade.
“Nos olhos dos homens reflete-se o fracasso. Nos olhos dos esfaimados cresce a ira. Na alma do povo, as vinhas da ira diluem-se e espraiam-se com ímpeto, amadurece com ímpeto para a vindima.” (p.446)
Enfim, é uma luta pela sobrevivência, que não acham, e que fica a cada dia mais complicada.
Steinbeck também viveu em Oklahoma, e descreve de maneira magistral a região e a época passada, da Grande Depressão. Entre os capítulos da história, estão embutidos outros que descrevem a realidade da época retratada, de maneira especial.
Fica marcada a Esperança, vista por toda a história na figura da mãe, a fortaleza da família, sendo ela que une a família, é o porto seguro de todos.
Leila 24/04/2020minha estante
um dos meus livros favoritos da vida




Léo 27/05/2016

Um romance belo e tocante
Esse romance de John Steinbeck entra para um dos mais belos dentre os que já li. De escrita simples, direta, Steinbeck transporta o leitor ao oeste dos EUA dos anos 1930. Impactados pelos efeitos da Grande Depressão e da mecanização da agricultura, a família Joad se vê obrigada a entregar suas terras no Oklahoma. Em busca por dias melhores, os Joad entram numa verdadeira odisséia rumo à Califórnia, lugar que acreditavam ser o próprio eldorado. Ao longo da jornada rumo a oeste, vivenciam uma série de percalços e desilusões quanto ao sonho de uma Califórnia cheia de frutos, trabalhos e bons salários. Aos poucos, a cada acampamento repleto de migrantes miserandos, os Joad percebem a dureza da fome que os espreita e a luta pela sobrevivência. A narrativa é repleta de passagens belas e a simplicidade da escrita de Steinbeck permite que o leitor visualize os tipos de uma família interiorana dos EUA. É também um romance que traz tristeza, nos faz confrontar com sofrimentos dos quais o ser humano pode passar. Os destaques para mim são Tom Joad, jovem decidido, vivaz; a matriarca Joad, mulher de fibra, de espírito agregador, o verdadeiro esteio da família; o pregador Casy, a voz reflexiva e de consciência do romance; tio John, que punha sobre si o fardo da culpa e do pecado; Rosa de Sharon, sonhadora e romântica; e o Al, um jovem farreiro. O romance tem forte apelo social, tendo sido Steinbeck acusado de propaganda comunista adiante, em tempos do macartismo. Vale a pena também assistir ao filme clássico de 1940, baseado nessa obra. Há rumores de que Steven Spielberg faça uma readaptação da obra para o cinema, o que seria também excelente.
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Leticia 31/05/2020

O sofrimento de uma época
O Romance de Steinbeck, As Vinhas da Ira, agraciado com o prêmio Pulitzer. Uma obra acusada de ser um "livros vermelho" , comunista. Foi censurado em diversos países e queimado em praça pública. A obra retrata o período da Grande Depressão americana, acompanhamos uma família de agricultores de Oklahoma, os Joad, em uma grande "Road Trip".

Os Joad eram uma simples família que vivia da terra. A partir da Crise de 1929, combinada com uma extensa seca, tempestades de areias e consequentemente plantações arrasadas, os agricultores não conseguiram pagar suas dívidas com o banco, e o banco tomaram-lhe as terras. Assim, os Joad e várias outras famílias partem em busca de uma vida melhor na Califórnia, como boias-frias. Contudo, o que encontram são terríveis condições de trabalho, exploração, miséria, doenças e fome. Se defrontam com latifundiários preocupados somente em maximizar o lucro em cima da miséria de vários, um estado omisso com os seus.

Um ponto interessante na obra é a construção de personagens, que são extremamente humanos, falam de suas dores, dificuldades e alegrias. Personagens que mesmo em meio a grande injustiças, conseguem ser resilientes, e encontrar na família e na amizade pontos de ancoragem. O livro mesmo sendo denso, com suas mais de 800 páginas, é muito fluido. Com certeza uma das melhores leituras da minha vida.
"Nós viveremos para sempre, pai, viveremos porque somos o povo".
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JW 16/02/2021

As vinhas da ira
“As vinhas da Ira” narra a jornada pela sobrevivência da família Joad em um país que está vivenciando a Grande Depressão dos anos 1930. Sem terra para garantir a subsistência, pois esta foi tomada pelo banco, os Joad são obrigados a vender seus parcos bens e a se aventurar em um caminhão velho pelas estradas na esperança de encontrar emprego e condições mais dignas de vida.
No caminho eles enfrentam muitos desafios, dificuldades e as várias faces da miséria. Enquanto os homens se desesperam, é a mãe da família que os reúne ao redor do fogo e cria as estratégias de fuga dessas situações, alimentando-os com parco alimento para o estômago, mas com nutrientes vigorosos para a alma. Aqui vemos a figura de uma grande matriarca cujo objetivo principal é conectar os membros daquela família unindo-os em prol da sobrevivência do grupo. O papel de uma forte mulher representa bem a sociedade estadunidense, a qual foi construída sobre essas figuras marcantes desde os pioneiros e que a literatura direta ou indiretamente faz referência.
Criticando o estilo de vida norte-americano, o autor trata de questões sérias, mas não deixa de atrair o leitor graças a escrita envolvente e a narrativa que não apresenta defeitos. Nessa obra não dá para ignorar o forte simbolismo de vida e morte: não é a família Joad que está à beira da morte, mas, as estruturas de um velho sistema desigual da sociedade americana. Nas entrelinhas, o livro trabalha a ideia de resistência, e como todos nós sabemos posteriormente veio o New Deal.
O livro não foi bem recebido por seus compatriotas, mas isso não impediu Steinbeck de ter o seu trabalho reconhecido ao vencer o Pulitzer de melhor ficção por esse livro, e um Nobel pelo conjunto de sua obra.

Mais um livro de Steinbeck que entra para o rol de meus favoritos.

“Eu estarei em qualquer sítio, na escuridão. Estarei em toda a parte, em qualquer sítio para onde a senhora se puser a olhar. Onde quer que se lute para que a gente com fome possa comer... eu estarei presente. Onde quer que a polícia esteja a bater num tipo, eu estarei presente. Imagine se o Casy soubesse disto! Estarei onde quer que se vejam criaturas a gritar de raiva... e estarei onde as crianças sorriam porque têm fome mas saibam que a ceia não tarda. E quando a nossa gente comer aquilo que plantar e morar nas casas que construir... então também eu estarei presente. Está a ver? Olhe que já vou falando como o Casy. Isto é de pensar nele tantas vezes. Há ocasiões em que até me parece que o estou a ver.”
Brunno 17/02/2021minha estante
Ótima resenha! Li ano passado e amei. Qual outro do Steinbeck que tu recomenda?


JW 17/02/2021minha estante
"Um diário russo" foi o meu primeiro contato com a escrita do Steinbeck e eu fiquei encantada.


Brunno 17/02/2021minha estante
Nunca tinha ouvido falar nesse. Procurei agora e é bem difícil de encontrar exemplar físico com preço acessível =/


JW 17/02/2021minha estante
Eu consegui o meu exemplar na Amazon quando a Cosac Naify estava abrindo falência: foi bem baratinho na época. É um diário de viagem. Talvez você consiga em sebos. Se encontrar super recomendo.


Brunno 17/02/2021minha estante
Ah, tu deu sorte hehe. Obrigado pela dica.




Nati Sampaio 17/04/2023

Um dos melhores livros que já li na vida, e se tornou de longe um dos meus favoritos.
Leitura dinâmica, crua e visceral.
Temos aqui a narrativa da família Joad, obrigada a sair de Oklahoma, sua terra, rumo à Califórnia, em plena década de 30, enfrentando a Grande Depressão, fome, pobreza e miséria.
Todos os personagens são muito bem trabalhados e aprofundados, mas os mais interessantes, de longe, são a Mãe, e Casy, o antigo pregador. A mãe é forte, destemida e nada a impede de fazer o que for necessário para salvar sua própria família. O pregador tem os melhores pensamentos e reflexões do livro.
É uma trama instigante, dolorosa, é extremamente importante de ser lida e entendida como se da os processos violentos da sociedade.
É um livro e tanto. Eu nem sei falar o quão maravilhoso ele é. Apenas leiam.
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Jéssica Berton 03/01/2022

Muito Bom
"E os salários baixavam e os preços mantinham-se altos. Não demora, haverá novamente escravos em nosso país."

A obra é muito enriquecedora, trazendo grandes reflexões sobre a Grande Depressão e a coletividade, as pessoas literalmente trabalhavam para ter um prato de comida, sem condições dignas para sustentar a família e os empregadores/autoridades como sempre se aproveitando dos mais vulneráveis.

Eu gostei bastante, já fazia meses que eu estava lendo, mas confesso que não via a hora de terminar, pois é muito cansativo, parece que o livro é eterno kkkk, e tem umas partes que são prolixas, paradas que até cochilei em alguns momentos.

E os personagens, a mãe com certeza me chamou muito a atenção, a chefe da família, resiliente, ela motivava e não deixava ninguém perder esperança, sem ela sinceramente a família não seria nada. E o final bem impactante, não esperava.
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Julia.Garani 04/06/2022

Livro impecável
Que livro doído de ler. Ainda assim, acho que deveria ser leitura obrigatória nas escolas. John Steinbeck conta uma história que passou durante a grande depressão nos Estados Unidos, entretanto, que vêm se repetindo de forma cíclica em diversos países. Além disso, o livro conta com diversos conceitos de economia e política. O final é assustadoramente bonito.
Ana Domingues 05/06/2022minha estante
quero ler
vou procurar pra baixar


Leandra Sales 10/08/2022minha estante
concordo plenamente sobre o final!




Haime 30/10/2020

As vinhas da irá
Apredi com essa estória que nunca se tem pouco que não possa ajudar alguém.

Super recomendo a leitura !
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Tami Silveira 31/08/2023

As vinhas da ira
O que a miséria pode fazer com o ser humano?
Nesta história acompanhamos o êxodo rural nos Estados Unidos. Onde a família Joad sai de Oklahoma em busca de uma vida melhor na Califórnia. A história é uma crítica contra os grandes produtores, indústrias e bancos. Que utilizavam de artimanhas para ganhar mais dinheiro e usurpar dos trabalhadores. Só por isso achei o livro bem interessante, mas a gente acaba acompanhando a família e acaba se apegando aos personagens, mesmo com todo sofrimento eles iam em frente e se mantiveram pessoas boas e generosas. A gente percebe também o quanto isso afetou as crianças, pois elas cresceram em meio a tudo aquilo e se tornaram mais "selvagens".
Minha única crítica é não saber sobre o que aconteceu com o Tom depois que ele foi embora. Achava ele o personagem principal da história e ele acabou não tendo um desfecho.
O final achei bem perturbador... mas depois de um tempo refletindo creio que o autor quis mostrar o nível de miséria e que os parâmetros não são os mesmos que a nossa realidade. Na realidade deles os princípios, valores e leis mudam e tudo o que importa é sobreviver.
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Eric 29/06/2020

?Os homens em êxodo, fugindo do terror que campeava atrás deles, sofreram coisas estranhas, algumas de uma crueldade amargurante, mas outras tão belas que a fé os estímulos para sempre?

Durante os anos 30, o EUA estava vivendo as profundas marcas da crise de 29 em toda a sua sociedade. Muitos perderam empresas, rendas, moradias e bens de valor em geral em prol dos pagamentos de dívidas enormes. Se na cidade as coisas foram bem dolorosas, para os pequenos agricultores a vida conseguiu ser muito pior, pois muitos perderam suas pequenas terras para os bancos, os quais expulsaram os camponeses e desencadeando um processo cruel do êxodo rural.

É nesse pano de fundo que Steinbeck vai construir um drama repleto de desgraças da família Joad que perdeu suas terras para quitar dívidas e não podiam permanecer onde estavam, já que o solo da região fora afetado por uma nuvem de poeira causando a infertilidade. Sendo assim, os Joad acabam juntando toda a grana que tem e deslumbrados pelas propagandas de que na Califórnia a vida é menos complicada, com muito trabalho nos campos de algodão e frutas, partem rumo a uma viagem longa, cansativa, dolorosa e repleta de desesperança.

Nesta narrativa iremos nos deparar com uma denúncia social extremamente importante sobre a fome, miséria, exploração e insalubridade. Steinbeck da voz ao um povo que foi constantemente humilhado por todos que deveriam dar assistência social. O Estado só prometia e não cumpria, a polícia ao invés de proteger procurava ao máximo devastar o cotidiano dessas pessoas, os latifundiários ofereciam trabalhos análogos a escravidão, o salário não conseguia encher a barriga da família e o sistema de saúde não prestava socorro a esse povo que morria de fome todos os dias.

Steinbeck faz uma crítica social atemporal. É muito fácil trazer essa denúncia para os dias atuais e analisar os impactos maléfico que o capitalismo consegue impor aos mais necessitados. Esse é o tipo de literatura que todo leitor deve ler um dia, já que é muito enriquecedor sairmos da zona de conforto e compreender que muitas vezes nossas dificuldades são uma agulha no palheiro em vista do que outras pessoas sofrem.

Essa foi uma leitura muito especial, pois além dessa crítica imensa, eu consegui ver um pouco das histórias que minha mãe conta da minha avó que sofreu muito com esse processo do êxodo rural e teve que procurar o trabalho que seja para poder se alimentar e ajudar em casa.

Outro ponto muito bonito nessa narrativa é a união que os Joad tinham, a qual se destaca pela personagem da mãe que é o alicerce principal daquela família. Por mais que as coisas estejam difíceis, os problemas aparecem para serem vencidos juntos e ninguém solta a mão do outro.

Por fim, poderia fazer um texto muito maior falando das minhas impressões, mas prefiro deixar um gostinho de quero mais para que vocês todos tenham a oportunidade de apreciar esse clássico norte-americano americano. Não se trata apenas de um drama, mas de uma imensa aula de história.
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