O Amante de Lady Chatterley

O Amante de Lady Chatterley D. H. Lawrence




Resenhas - O Amante de Lady Chatterley


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JB 30/07/2009

As (poucas) opções de uma Lady.
O que mais pode-se comentar de um clássico que a maioria dos meus leitores já tiveram em mãos? Bem, mesmo sabendo disso, e abusando de minha ousadia, compartilho com vocês algumas possíveis obveidades mas também uma reflexão que me parece relevante.
Sempre quis saber o porquê de certas obras serem clássicos, serem atemporais e a o mesmo tempo, o porquê de algumas pessoas focarem certas leituras e também suas versões para cinema , teatro ou televisão, exatamente da forma que não deveriam ou que empobrecem a obra em si.
Outra coisa: propus-me, além de estudar para "n" concursos, preencher as madrugadas insones com o projeto "Releia aos 40 e tantos o que você leu aos 20 e poucos" e tenho ficado supreendido com o resultado.
"O amante de Lady Chatterley" foi um daqueles livros que só faltaram serem queimados na fogueira (se é que não foram) , tendo a sua publicação proibida na Inglaterra. Sempre que isso acontece pergunta-se o porquê e tenta-se entendê-lo no contexto de uma pretensa liberdade que de fato nunca foi, é ou será real.
"O amante..." e Lawrence por extensão, foram perseguidos porque colocam o dedo fundo na ferida da sociedade inglesa, do capitalismo, fazendo uma crítica feroz de uma sociedade pútrida e de uma estrutura social inadaptada aos tempos que corriam, preconceituosa, falsa, hipócrita e que se movia ao sabor da moralidade tacanha e das conveniências.
Talvez Clifford seja o símbolo dessa decadência, o amargo inglês, paralítico e impotente que me parece um digno representante do estamento social que representa. Um ser que apenas resumiu sua existência à posse de uma mulher , Constance e a missão de ganhar dinheiro.
Constance é uma mulher fora de seu tempo, no sentido que intelectualizou-se e vivenciou coisas pouco próprias da mulher sua contemporânea. Permitiu-se, sem qualquer auto-censura, buscar a satisfação quando lhe faltou mesmo que constantemente vivesse com um "pé em cada canoa": ao mesmo tempo que amava Mellor, inquestionavelmente, por muito tempo "operou" na perspectiva de manter o clã de Clifford, missão da qual abriu mão à medida que percebeu-se jogando um jogo que não poderia ser ganho.
Nessa dinâmica, a sociedade inglesa do pós primeira guerra , ou seja, dos chamados "anos loucos" foi cruelmente esmiuçada em todos os seus vícios, misérias e , como já disse, decadência.
Também é importante notar que nesse livro faz-se uma prospecção que se confirmou e segue confirmando-se sobre o capitalismo, um ente gerador de insatisfações, de falsidades e de ambição desmedida.
A solução que ele eventualmente aponte, ou seja, o socialismo, infelizmente não mostrou-se satisfatório e muito menos cumpridor da emancipação proposta ao operariado que o livro desenha.
Ler "O Amante de Lady Chatterley", portanto, é fazer um exercício de reflexão que poucos, chamados pela eventual licenciosidade das cenas de sexo, não se propõe a fazê-lo.
Não foram apenas essas cenas que granjearam a proibição de sua publicação mas , ao meu ver, a crueza da verdade jogada ao rosto de quem não propõem-se a vê-la.
Aliás, desconheço sociedade que não se incomode quando as verdades lhe são jogadas ao rosto. Uma leitura obrigatória!
Marselle Urman 09/09/2009minha estante
Perfeitamente de acordo. A interpretação dos papéis é bem nítida, bem como aquele permanente contraste entre os mineiros e os nobres de Chatterley. Só penso que a exposição das relações humanas ( todas ) ficou um pouco reduzida a um naturalismo extremado.


Ana Carolina 11/08/2010minha estante
Constance é imoral não por ter um caso com o guarda-caças, mas por desafiar sua classe social para poder viver seus sentimentos com eles. O tapa na cara da sociedade não é dado pelo sexo, mas pela lady aceitar ser plebeia para ser feliz.




Laura - @lendoplurais 29/01/2023

Muito bom, MAS...
Gostei muito desse livro. Foi uma leitura muito ansiada por mim, já que eu acabei invertendo a ordem das coisas e assistindo ao filme antes de ler o livro.
O livro é muito bom, fluido, fácil de ser lido. Pelo menos para mim. Me senti presa na leitura e sempre lia mais um capítulo. A história não gira tão somente em torno do romance, pois aborda outros temas, tais como o período entre guerras, a industrialização, a mineração e a revolta de um povo contra o sistema explorador.
Em relação ao casal formado (lady chatterley e o amante), não me senti convencida. Até prefiro a representação feita pelo filme, na verdade. No livro, tive a impressão que lady chatterley amou sozinha e vivia buscando em seu amante uma validação dos sentimentos e do amor que esperava receber, mas não recebeu de forma completa. Acredito que o casal se formou muito mais pela solidão e pela carência que os cercava e pelas circunstâncias em si. A falta de reciprocidade me pegou. Sobre as cenas polêmicas, não são tão polêmicas assim. As cenas sexuais ali descritas perderam sua força com o tempo, já que estamos familiarizados com exposições bem maiores.
Por fim, apesar do autor fazer uma abordagem sobre o sexo como forma de libertação e trazer à baila os sentimentos sexuais femininos, sinto que a personagem principal foi objetificada, de certa forma, por frases bizarras.
Os pontos negativos não fizeram com que eu gostasse menos da leitura. Continuo indicando o livro.
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Nat 23/02/2022

^^ Pilha de Leitura ^^
Que o livro é um clássico, isso é indiscutível. E entendo totalmente o motivo disso, imagino a “inovação” que se propôs ao falar tão abertamente de sexo e separação em plena década de 1920! Contudo, achei uma história ok – mas isso com os parâmetros de hoje. E considerando que romance não é muito minha praia. Me surpreendi com o final, no entanto. Esperava uma tragédia que não veio, e isso me deixou até feliz.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Kapri 05/09/2020

E se o livro não tivesse sido censurado?
Esse é o tipo de livro que você primeiro descobre que foi censurado pelas suas chocantes descrições da relação sexual de uma dama da aristocracia com seu amante (e é verdade, o texto é bem cru, bem detalhado).

Mas os assuntos que menos falam (pelo menos não é tratado com tanta frequência quanto a parte erótica), e que são muito interessantes, é sobre como essa história revela a hipocrisia da sociedade, o tratamento que é dado as mulheres, a divisão das classes... "Ter um amante? Ah, tudo bem. O quê? Trair o marido com o empregado? Que ataque a moral e aos bons costumes!". *SPOILER* A distinção de classes é tão presente que mesmo a enfermeira de Clifford se sente satisfeita ao descobrir que a esposa do patrão o trai com o guarda-caças. *FIM DO SPOILER*
O livro mostra muitos diálogos entediantes, que servem para nos apresentar o dia a dia dessa classe alta e vazia.

Ainda temos um contexto pós-guerra, onde homens que lutaram pelo seu país e voltam com diferentes tipos de traumas, são obrigados a voltar a trabalhos braçais, servindo a uma classe que insiste em vê-los apenas como coisas. A verdade é que a aristocracia não queria admitir que estava perdendo força para aqueles mesmos que tratavam com indiferença.

Outro ponto que me deixou bastante incomodada é a relação de Mellors com as mulheres, inclusive com a protagonista. O que muitos veem como uma linda de história de amor, eu enxergo um homem satisfeito por encontrar uma mulher passiva (afinal, ele não gosta de mulheres ativas na relação... "a maioria são lésbicas"), e uma jovem (Connie ainda é bem jovem) carente de afeição (nesse ponto, todas a entendemos) e sem muitas oportunidades de sair e ver gente (mentira. Ela tem oportunidade e condições financeiras para dar volta ao mundo. Porém se prende ao marido). De repente -após 2 relações- Connie e Mellors se descobrem apaixonados e a gente se pergunta onde esse amor foi desenvolvido, pois só encontramos a satisfação sexual.

Triste ver Constance, que foi nos apresentada como uma jovem muito moderna, que morou em locais onde "ninguém se espantava com coisa nenhuma", que se iniciou cedo (para a época) na vida sexual, recebendo esse destino que o autor considerou melhor para ela.

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Momentos em que fiquei "O que estou fazendo aqui? Eu só tenho 6 anos"
- Mellors dando nome ao seu membro e conversando com seu John (?????)
- Mellors e o pai de Connie conversando sobre ela (talvez eu seja puritana demais por não achar normal um pai falar assim da própria filha)
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VerAnica.Cardoso 22/08/2022

Cenas picantes, e relacionamentos abertos! O livro gira em torno da visão e como concebemos o sexo, no entanto, o livro aborda também outros temas: as consequências da guerra, a luta de classes, a mecanização das relações, dentre outros.
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Bart 12/01/2023

O amante de Lady Chatterley
*D. H. Lawrence*
Editora Antofágica
Ano 2022 - 480 pág
????
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O mundo perto de você
??@sounas.viagens??

Bora falar de leitura boa!?
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O livro foi publicado em 1928 e causou um baita rebuliço, foi censurado por vários anos e em 1960 ainda não tinha sido publicado no Reino Unido. Essa é a versão que foi proibida.
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"Bart ele tem muitas cenas de sexo!"
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Sinceramente... não do jeito que tentam vender (não assisti ao filme da Netflix). O autor teve que fazer 3 versões do texto p/que ele pudesse ser "mais aceito".
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"E por que ele causou tudo isso?"
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Imagina aí... Década de 1920, onde a figura da mulher não valia NADA, então chega um tal de D.H. Lawrence e constrói uma história que fala do empoderamento da mulher, dela ter as suas escolhas, o prazer dessa mesma mulher... porque até hoje a maioria dos homens acham que só nós podemos "gozar da felicidade" ?, fala de traição... só que nesse livro vc não verá uma bruxa sendo queimada viva como se faz até hoje. A cultura geral crucifica a mulher que não aguenta mais ser "mau servida", que vai procurar outro restaurante, e o homem pode comer em vários "fastfóds" sem maiores problemas.
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Pega esses elementos, junta tudo e coloca uma trama bem escrita...tem um pouco de sexo... sim! Mas as ilustrações/pinturas são mais pesadas. Porém a trama não "gravita" em cima do sexo.
Acredito que o livro sofreu muito por mostrar p/sociedade o quanto a mulher era (e ainda é) podada do seu prazer/direito, e que ela tem todo o direito de o ter, com quem ela de fato quiser.
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Se essas ideias te assustam...repense, porque o livro tem 95 anos.
Será que o livro é atual ou nós não "evoluímos"?
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Um livrão!! Basta ler e dizer se concorda ou não!! Excelente leitura p/vcs!! ?
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Cintia295 03/01/2023

No começo do livro, Connie era uma jovem mulher juntamente com sua irmã muito a frente do seu tempo, eram livres, viajavam, curtiam e decidiam que cara ia ficar ou se entregar, e seu pai não as criticava nem nada, até que veio a guerra e elas foram obrigadas a voltarem para casa.
Quando Connie se casa com Clifford um soldado era uma mulher decida, com sonhos, aliás os dois eram, até ele ficar ferido e paraplégico, com isso suas vidas mudam e vão morar nas terras dele, meio "escondido" do mundo, onde ela fica só por conta de cuidar do marido era praticamente sua enfermeira e amiga. Ela o ajudava com os artigos que ele começou a escrever e ter até uma faminha. Mas com tudo isso ela foi definhando, emagrecendo, até que decidem contratar uma enfermeira para ele, aí sim ela começa a se sentir um pouco mais livre e a passear no bosque da propriedade.

Aqui pode ter um pequeno spoilers

Esse livro foi censurado e proibido de publicar na época em que foi escrito, só anos depois e de algumas audiências conseguiram publicar, foi considerado "impróprio e pornográfico", e por si tratar de adultério também, onde a "mocinha é induzida" a ter amante para gerar um filho ao marido. Até seu pai quando a vê doente e apática dá conselhos que ela precisa de uma diversão.

Finalizando e falando no geral agora: adorei o livro pela sua temática, contexto histórico, época que foi escrito, etc. O que não gostei foi do romance em si não me converceram, não passou credibilidade.  Chega em certa parte do livro achei muito repetitivo.

Mas valeu muito a leitura.
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Suzart1 09/02/2024

Uma ode amor carnal e natureza
Cheguei a esse livro através do filme da Netflix, que me deixou com grande curiosidade ler o livro. O livro tem suas particularidades em relação ao filme, mas os dois se complementam.

No livro há espaço para o debate sobre luta classes - na oposição clara entre Mellors e Clifford, no jogo de poder/servidão entre mineiros e donos -, a abominação à modernidade/tecnologia e como elas afetam a natureza - sua destruição e modificação por meio da exploração e poluição, as relações humanas - como as pessoas passaram a focar mais no racional em detrimento do carnal, o que tornou as pessoas frias - e as estruturas (da antiga Inglaterra, das grandes casas e salões para dar lugar as casas de baixo orçamento).

E claro, um dos pontos mais debatidos na busca não só do prazer, mas também da compreensão de Connie, que encontra uma nova perspectiva de vida nas falas e ação de seu amante (apesar de o romance dos dois não me convencer tanto assim).

No fim, é um livro bem interessante. Pensei que seria mais maçante, mas acabou não sendo e trouxe algumas provocações.

Alguns quotes:

E vagamente ela se deu conta de uma das grandes leis da alma humana: que, quando a alma emocional sofre um choque incisivo que não mata o corpo, a alma parece se recuperar junto ao corpo. Mas isso é só aparência. é só o mecanismo, na verdade, da retomada dos hábitos. Lenta, muito lentamente, o ferimento da alma começa a se fazer sentir, como um hematoma, lentamente aprofunda sua dor terrível até ocupar toda a psique. E, bem quando pensamos que nos recuperamos e esquecemos, os piores efeitos subsequentes se manifestam.

Como ela odiava as palavras, sempre se interpondo entre ela e a vida! Eram elas que violavam as coisas, se é que algo o fazia: as palavras e frases pré fabricadas, que secavam toda a seiva das coisas vivas.

Não entendia a beleza que ele encontrava no toque em seu corpo vivente e secreto, quase o êxtase da beleza. Pois apenas a paixão é capaz de reconhecê-la e, quando a paixão está morta ou ausente, o pulsar magnífico da beleza é imcompreensível, até um pouco desprezível; a beleza cálida e viva do contato é muito mais profunda que a beleza da visão.

É essa a nossa civilização e educação: instruímos as massas a viver em função de gastar dinheiro.

E esse é único jeito de jeito de resolver o problema insdutrial: treinar as pessas poder viver, viver uma vida bela, sem precisar gastar.

Há tanto de você aqui comigo, na verdade, que é uma pena não estar toda aqui.
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Raquel 23/06/2021

Se vc gosta de literatura hot, precisa ler esse livro, que é recheado de cenas de sexo explícito, ousadíssimo até para os dias atuais.
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✔Lançada em 1928, a obra conta a história de Constance Reid, uma moça criada numa família burguesa e liberal, que cresceu em meio a artistas e socialistas, com uma liberdade incomum para a época. Já tinha certa experiência amorosa quando, aos 23 anos, se casa com o baronete Clifford Chatterley, tornando-se a Lady Chatterley. Logo após a lua de mel, Clifford vai para a guerra, mas volta dos confrontos sem os movimentos do corpo da cintura para baixo. Sem a perspectiva de uma vida sexualmente ativa com o marido e, consequentemente, de ter filhos, Constance parece conformada em viver um casamento sem paixão e sem frutos. Porém, aconselhada por seu próprio pai, Sir Malcolm Reid, a arrumar um amante, Constance se envolve com um conhecido de seu marido, Michaelis, e mais tarde com um funcionário dos Chatterleys, o guarda-caça Oliver Mellors, o amante mencionado no título. É Mellors que deixa Constance completamente apaixonada e a faz repensar toda a sua vida.
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✔O amante de Lady Chatterley retrata a infidelidade feminina com menos realismo do que outras obras clássicas com o mesmo tema, como Madame Bovary, de Gustave Flaubert, e O Primo Basílio, de Eça de Queiroz. Constance não sofre dramáticas consequências de ter dado vazão aos seus desejos. Pelo contrário, recebe estímulo e apoio do pai e da irmã mais velha, Hilda, que incentivam a prática, embora não simpatizem de imediato com o amante escolhido por Constance. Um guarda-caça, responsável por vigiar as terras do baronete, era baixo demais para a Lady Chatterley. Contudo, D.H. Lawrence descreve Oliver Mellors como um espécime popular diferente. Estudioso, apreciador de literatura e ex-tenente, a profissão de guarda-caça parece muito aquém das suas potencialidades. alvez por ser um homem “diferenciado” do povo, tenha encantado a madame Constance, apesar do seu nível social inferior. É quase como se Mellors fosse um estranho no ninho, uma flor de lótus no meio de um lamaçal. Vemos aqui um dos traços deterministas de O amante de Lady Chatterley, que inclusive se faz presente em outros momentos na obra. Contudo, a aventura extraconjugal de Constance é cativante e surpreende pela doçura inesperada no final. Assim, diferente de outras obras realistas em que os personagens são penalizados por seguir seus instintos, Constance é recompensada por agir movida pela luxúria, pois esse é o único caminho possível para a conquista de uma vida mais autêntica e verdadeira.

site: https://www.instagram.com/p/CPs1mUXD-de/
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Haylane.Rodrigues 24/07/2012

“Não sou nada, não passo de um pensamento…” - Connie.
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Fica a dica para o filme "Lady Chatterley's Lover", de 1981.
A mais fiel versão da obra literária.

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Renata 09/12/2023

Decepcionante
Tô acostumada a ler livros até mais antigos do que esse que foi publicado em 1928 e sei que era uma outra época, mas nada me preparou pro tanto de antissemitismo, racismo e normalização do estupro. Gosto de livros com personagens duvidosos mas tem certas coisas que passam dos limites e não poderia deixar de pontuar.

O problema do livro não é só esse, os personagens não cativam e por mais que sejam complexos, essa complexidade não é bem desenvolvida, é um livro longo que diz muito sem dizer nada. Na minha opinião o ponto alto são as cenas de sexo que pra época provavelmente chocaram muita gente.

Fui com expectativas altas porque o filme com Emma Corrin é perfeito, muito sensível, muito doce, talvez por ter sido dirigido por uma mulher (além de ser recente então essas problemáticas abordadas da pior maneira possível foram cortadas, mas também poderiam ter sido tratadas de outra maneira). Totalmente diferente do livro, que o leitor não consegue se apegar aos personagens.
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Ana Paula 11/07/2023

Ameeei esse livro.
Apesar de não entender algumas atitudes da lady Chatterley, todos os diálogos do livro são grande fonte de reflexão.
Agora estou com uma ressaca literária imensa.
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Helenice.Martins 29/01/2022

Um livro bem narrado,mostrando como era dividida as relações entre diferentes tipos de classes sociais. A sexualidade descrita nesse livro nos mostra o motivo pelo qual ele foi uma grande sensura para a época.Super instigante e nos faz viajar na história junto com os personagens.
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Daniela742 06/01/2023

Constance quebrando o tabu
É super compreensível o porquê desse livro ter causado tanto estardalhaço na época em que foi lançado. Pensa aí, uma mulher que compreende que seu corpo não é só uma peça de jogo da sociedade, mas que é seu instrumento de liberdade e prazer. Isso era praticamente impossível na época.

A história também tem cenas de sexo que são descritivas e no qual a mulher sente, grita e goza. Ela não quer só fazer sexo para engravidar, ela quer sentir prazer, quer descobrir o que gosta, com um homem que também entenda suas necessidades.

É ate certo ponto interessante como o autor constrói isso. No entanto, me incomoda a exaltação do falo e como parece ser a salvação e solução para todos os problemas no sexo.

Além disso a história levanta outras discussões como a relação entre as classes sociais, o sentido do dinheiro em nossas vidas, e o dualismo entre corpo e espírito. É um bom livro, apesar dos pesares e gera algumas boas reflexões.
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Lais544 19/01/2024

Uma partida de xadrez ??
Achei a leitura extremamente arrastada e cansativa, parecia que a história não ia pra frente e ficava dando voltas e voltas, assim como a escrita onde o autor repete as mesmas palavras tantas vezes que chega a ser irritante. Enfim, não é ruim, só não gostei kkk


? Malditas mulheres, são todas assim? resmungou.? Ou não terminam de modo algum, como se fossem mortas por dentro? Ou esperam até o sujeito acabar e então começam a se satisfazer, e ele tem que aguentar firme. Nunca conheci uma mulher que terminasse junto comigo.
? Mas você quer que eu obtenha minha satisfação, não quer?? repetiu.? Ora, certo! Não tenho nada contra. Mas, diabos, ficar esperando uma mulher se satisfazer não é nada divertido para um homem?

Ai ai, macho com ejaculação precoce que não consegue satisfazer mulher desde 1928
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