Ecos da Morte

Ecos da Morte Kimberly Derting




Resenhas - Ecos da Morte


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ka mcd 06/03/2013

Ecos da Morte
Acho que eu deveria começar dizendo que estava louca para ler esse livro. Eu o queria há séculos, mas não conseguia encontrá-lo em inglês e nenhuma editora se habilitava a trazê-lo para cá. Mas então, finalmente, a Intrínseca anunciou o lançamento e eu fiquei eufórica e louca para tê-lo em minhas mãos. E desde o começo eu já estava com as expectativas altíssimas e acabei me decepcionando um pouco por conta disso.

Mas não desistam do livro por isso, ele é bom, eu sei que é. Meu único problema com ele foi eu mesma. Eu queria uma estória que não poderia existir. E fiquei feliz por não ser exatamente o que eu queria, por que é nessas horas que eu me surpreendo com alguma coisa de diferente que o livro contém.

Como, por exemplo, o mistério do serial killer. Ou as cenas entre a Violet e o Jay. Ou os capítulos narrados pelo assassino. Ou como os ecos se manifestam. Ou como tudo parece perfeitamente natural e completamente único.

As personagens foram um pouco... Como posso dizer, controversas para mim. Era como se, quando elas estivessem chegando ao ponto de me conquistar completamente, começassem a voltar para trás na escala da perfeição. Como um termômetro de mercúrio sendo enfiado em um balde de água fria. A Violet era corajosa, fofa, inteligente, cabeça-dura e decidida, até aí, eu a venerava, mas às vezes ela mostrava um lado seu tão infantil, dependente e fraco. E ela não podia se dar ao luxo de ser qualquer uma dessas coisas, principalmente fraca. Se o dom dela é encontrar seres vivos que foram assassinados, então ela precisa sempre estar preparada para o pior e não ficar toda vulnerável depois de encontrar um cadáver humano. Com o Jay foi quase a mesma coisa. Ele era sexy, confiante, protetor e um amor... Até que começava a ser um completo bobo. Tudo bem que esse lado bobo era um tanto quanto fofo, mas eu gostava mais do fofo combinado ao sexy e protetor.

Mas, apesar desses pequenos defeitos, não dá para não destacar o relacionamento dos dois. É natural e completamente sexy. Eles estão apaixonados há algum tempo, pelo que dá para perceber, e isso deixou tudo mais bonito e real. Uma amizade de infância que virou amor, nada tão difícil assim. E todo esse amor reprimido criou uma tensão deliciosa entre eles. Eu amei ver os beijos totalmente sexys que eles trocaram.

E, claro, além de tudo tem os corpos, presentes no livro todo e constantes parceiros de Violet. Eu queria que a autora tivesse dado mais detalhes do estado dos corpos e da "caça" ao assassino. Meio doente da minha parte? Talvez, mas eu gosto se sentir medo em livros, gosto de saber exatamente o que as personagens estão vendo e vivendo. Acho que, ao tentar fazer um livro mais light, a autora acabou deixando-o um pouco água-com-açúcar quando poderia ter ciado um ótimo triller.

A idéia de Kimberly foi genial, mas acho que faltou coragem e desenvolvimento da parte dela. É um livro muito bom que poderia ter sido maravilhoso. Mas ainda estou esperando pelo próximo, Desejos dos Mortos, louca de vontade de lê-lo e com esperança de que possa estar ainda melhor do que o primeiro. Afinal, não dá para simplesmente desistir de algo tão original e intrigante quanto isso.


http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2011/11/resenha-ecos-da-morte.html
Dana Silva 27/11/2011minha estante
voce falou tuuuuuuuudo que eu senti ao ler esse livro, adorei sua resenha..


ka mcd 09/01/2012minha estante
Ahhh, fico feliz em ver que alguém concorda comigo, hahah! E também por você ter gostado da resenha, claro :)


Nath @biscoito.esperto 29/03/2012minha estante
LOL, concordo 100% com sua resenha!

O maior problema, na minha opinião, é que, com um assassino a solta e garotas sendo morta, tudo em que Violet pensava era no Jay.

Sua resenha está excelente, parabéns!


Mandy 13/03/2013minha estante
Ameeei o livro, mas senti falta de mais detalhes, como melhor descrição física dos personagens, por exemplo.
Mas foi uma ótima leitura! E Jay e Violet, ahh.. são lindos! Me ganharam ;)


Erica 08/07/2013minha estante
Eu adorei o livro e eé verdade ao le-lo parece que falta algo. O segundo O desejo dos mortos tambem eé muito bom acho eu que bem melhor. Aguardo o terceiro sem previsao ainda :(


Rosângela 16/01/2015minha estante
Estava esperando algo menos mamão-com açúcar. E outra coisa sentir o mesmo que vc sobre a infantilidade de Vi as vezes, e meio meloso demais seu sentimento com Jay... Sabe o que realmente faltou mais detalhes do Assassino, os capítulos narrados pelo o assiniano foi na verdade o que me conquistou e me fez chegar ate o final do livro .




Georgia34 13/10/2011

ECOS DA MORTE - Livro 1
(The Body Finder)

Autora: Kimberly Derting
Páginas: 272
Editora: Intrínseca

Sinopse: Violet Ambrose Violet Ambrose tem dois grandes problemas: o dom mórbido e secreto que carrega desde a infância e Jay Heaton, seu melhor amigo, por quem está apaixonada. Aos dezesseis anos e confusa com os novos sentimentos em relação a Jay, ela começa a ficar cada vez mais incomodada com sua estranha habilidade: Violet tem o dom de encontrar cadáveres. Desde muito pequena ela percebe os ecos, ruídos, cores e cheiros que os mortos deixam neste mundo, pelo menos aqueles que foram assassinados. E essas marcas os unem a seus assassinos.
Para ela, isso nunca foi um grande “talento”. Mas, agora que um serial killer está aterrorizando a pequena cidade onde mora e os ecos das garotas assassinadas a perseguem dia e noite, Violet se dá conta de que talvez seja a única pessoa capaz de parar esse assassino. Em pouco tempo ela estará no rastro do assassino. E ele, no dela.


Apesar de seu instinto de proteção sobre ela, Jay relutantemente concorda em ajudar Violet em sua missão para encontrar o assassino — e Violet fica com grandes expectativas em descobrir que talvez as intenções de Jay sejam muito mais que amigáveis. Mas mesmo enquanto ela está se apaixonando intensamente, Violet está chegando mais e mais perto de descobrir o assassino... e de virar a presa dele.


Ecos da morte é o primeiro volume de uma trilogia best-seller do New York Times.

Se eu recomendo a leitura do livro "Ecos da Morte"? Claro! Se você quer ler um livro com romance, suspense e momentos de tensão...esse é o livro.
na 16/10/2011minha estante
nossa tou doida para ler esse livro deve ser muito legal... amei a sinopse bjsss


Georgia34 19/10/2011minha estante
Olá na, o livro é muito bom. Tem romance e muito suspense.


Silvia 12/10/2012minha estante
Já tenho o meu, mas está na fila me esperando.


Georgia34 27/01/2013minha estante
Silvia, gostei bastante da série...quando não tiver nenhum livro para ler, que vc esteja com muita vontade ler. Comece a ler a série!


Silvia 03/04/2014minha estante
Li e gostei muito deste livro ;)


manda 01/05/2015minha estante
Acabei de lê o livro tem meia hora ....li em dois dias ...eu gostei achei uma idéia original ...só que concordo que faltou algo a mais ...um dos pontos que achei que podiam ter trabalhado mais é o dom da Vi ...eu amei .. Queria que fosse algo mais.. Mais que apenas uma sensação mas enfim o livro é ótimo e super ti prende com esse mistério todo dos assassinatos.... Super recomendo ..Beijokas!!




Joice (Jojo) 13/11/2015

Um (fraco) romance em pele de suspense
Se eu fosse uma adolescente, ou se minha bagagem literária fosse menor, talvez eu tivesse gostado de "Ecos da Morte", pois há méritos na história de Kimberly Derting. Contudo, como meu contexto é outro, admito que não tive qualquer diversão durante a leitura do primeiro livro da série "The Body Finder".

O dom sobrenatural da protagonista, Violet, é até interessante: ela é capaz de identificar registros, sejam visuais, sonoros ou olfativos, deixados pelos corpos de pessoas que foram assassinadas, assim como ligar esses "ecos" às pessoas que perpetraram os crimes. Mas em vez de focar no suspense, a autora passou boa parte do livro narrando o açucarado romance entre Violet e seu melhor amigo, Jay, enquanto havia uma trama muito mais interessante (o assassinato de diversas adolescentes) a ser explorada. Isso muitas vezes me deixou exasperada!

Sobre a protagonista, cá entre nós, Violet não é a pessoas mais esperta deste mundo, tanto no que diz respeito ao relacionamento com Jay como nas fracas tentativas de desvendar os assassinatos. Há uma cena icônica no filme "Todo mundo em pânico" (sátira de filmes de terror), quando uma personagem, ao fugir do assassino mascarado, depara-se com duas placas, uma sinalizando "Morte" e a outra "Segurança", e ela escolhe o caminho da morte. Lembrei-me dessa cena em várias das decisões de Violet ao longo da trama, o que não contribuiu para simpatizar com a personagem.

Enfim, "Ecos da Morte" pode até agradar a um público mais jovem, mas certamente não é indicado para leitores mais experientes ou mesmo aqueles que estejam interessados num bom suspense.
Lu 13/11/2015minha estante
Ótima resenha, Joice! Eu tinha muita curiosidade para ler esse livro, mas vou tirá-lo da minha listinha. Uma estrela é demais para arriscar.


Joice (Jojo) 13/11/2015minha estante
Obrigada, Lu! E é uma pena, pois a autora tinha uma boa premissa nas mãos, mas foi sabotada pela própria protagonista. Mas já vimos isso acontecer antes, né? De boas intenções as livrarias estão cheias. :*


Lu 14/11/2015minha estante
Hahahaha! Com certeza!




bela_bsouza 14/04/2012

O livro me decepcionou...
Quando eu tinha visto o livro na saraiva na pré-estreia, eu tinha ficado muito animada em lê-lo por causa da sinopse e pelo tema muito interessante: Uma menina que podia ler pedaços da alma de outras pessoas mortas em terceiros e que podia descobrir um mistério de um assassinato! Mas quando estava na metade do livro, achei-o muito mais um romance entre dois adolescente do que um thriller! As unicas partes que mais me chamaram a atenção foi as do assassino em sua perseguição por meninas frágeis e os encontros dos corpos pela Violet! Esta personagem é tão infantil que eu a achei sem graça, e além do mais, ela praticamente se esquece dos milhares de assassinatos quando fica perto do melhor amigo que tanto é apaixonada. A autora esqueceu do tema principal, e acabou priorizando o romance entre Violet e Jay... O livro não é ruim, mas também não me cativou.
Pamela 24/09/2012minha estante
Foi exatamente o que eu disse na minha resenha, a autora deixou o lance dos ecos e dos assassinatos em segundo plano e a paixão dos dois em primeiro lugar, até a pagina 100 praticamente não se fala no assunto!!!


Aline Ramos 24/10/2012minha estante
Concordo plenamente! O romance foi o tema principal. Me decepcionei com o livro tb!


Lêh 13/04/2014minha estante
Concordo. Também comprei o livro pela sinopse e o título me chamou muito atenção. Esperei tanto do livro, que me decepcionei. Não só com a história, que pensei que tivesse mais ação, como na escrita. Achei o livro um tanto quanto chato do meio para o final.
O tema poderia ser muito mais explorado.




Vanessa Vieira 21/08/2018

Ecos da Morte - Kimberly Derting
O livro Ecos da Morte, primeiro volume da série The Body Finder, da americana Kimberly Derting, nos traz um romance original´, ousado e repleto de facetas. Por mais que o gênero sobrenatural esteja impregnado na literatura moderna, a autora soube trabalhar a temática de modo ímpar e singular, tornando o enredo convidativo e enigmático.

Violet Ambrose se encontra com dois problemas: o primeiro deles é o dom mórbido que a garota carrega desde criança e o segundo é estar apaixonada por Jay Heaton, seu melhor amigo. A jovem de dezesseis anos ainda não sabe como lidar com os sentimentos que nutre por Jay e se encontra cada vez mais desconfortável e apreensiva com a sua habilidade do além. Ainda pequena, ela sente ecos de cadáveres que foram assassinados, seja por meio de sons, cheiros e até mesmo de cores.


Para a adolescente, isso nunca foi um talento. Na maioria das vezes, Violet descobria cadáveres de passarinhos que eram mortos pelo gato da família, dentre outros animais da redondeza. Entretanto, quando um serial killer começa a atacar a bucólica cidade onde a jovem vive, ela é assombrada dia e noite pelos ecos das garotas que foram assassinadas. Por mais que ela não se orgulhe de seu soturno dom, Violet percebe que é a única pessoa capaz de deter o assassino, mesmo que isso lhe coloque diretamente na mira dele...

Ecos da Morte é um livro original e incrivelmente atrativo, com uma temática diferente do usual e um tanto quanto enigmática. O suspense impera na trama de modo tão avassalador, ao ponto de imaginarmos que estamos dentro de um thriller policial, tamanha a adrenalina e a veracidade das cenas de perseguição do enredo. Narrada em terceira pessoa de forma ampla, intrincada e emocionante, a história conseguiu me prender do início ao fim e nos trouxe personagens fortes, corajosos e extremamente inteligentes.

Conviver com um dom tão soturno e mórbido nunca foi fácil para Violet, e isso quando ela tinha que lidar com cadáveres de animais mortos. Entretanto, quando a coisa muda de figura e ela passa a ser assombrada por ecos de garotas que foram brutalmente assassinadas, a jovem entra em parafuso, por mais que saiba que é a única que pode deter o serial killer que assola o seu vilarejo. Temerosa com uma habilidade tão aterrorizante, ela não hesita e se entrega de corpo e alma para ajudar a polícia a colocar o maníaco atrás das grades. O que me chamou bastante a atenção na personagem é que, mesmo ainda assustada com o seu dom sobrenatural, ela enfrenta tudo com coragem e resignação e arrisca até mesmo a própria vida em busca de justiça e reparação. A coragem da protagonista foi uma de suas qualidades mais brilhantes e a química presente entre ela e Jay elevaram o enredo a um outro patamar.

"Era suficientemente familiarizada com o significado desse ruído novo e inapropriado. Ou ao menos com o que ele representava. Ouvia sons, desse modo, ou via cores, ou sentia cheiros havia anos. Desde sempre. Ecos, era como os chamava."

Jay é aquele tipo de amigo considerado pau para toda a obra e não demora muito para que ele faça o coração de Violet bater mais forte. Eles compartilham infinitos momentos juntos e é justamente ao lado dele que ela está quando descobre o primeiro cadáver de um garota, durante um passeio de jet ski. Ele não só dá todo o apoio e a compreensão que a mente agitada de Violet precisa, como também entra no jogo junto com ela, caçando e também ficando na mira do assassino. A perseguição deles é implacável, mesmo com todos os perigos que os cercam e o romance acaba acontecendo em meio a esse clima alucinante.

Resumidamente, Ecos da Morte foi um livro que me atraiu por sua originalidade, precisão e sobretudo, pela sua construção - tão bem arquitetada pela autora. As cenas de suspense na trama são de tirar o fôlego e tem uma tez até mesmo perturbadora, sem contar que os personagens são fortes, corajosos e não hesitam em sua busca por justiça. A capa do livro é muito bonita, com a ilustração de uma belíssima flor azul confeccionada em um material meio que poroso e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho, revisão de qualidade e ilustrações de pequenos ramos no começo de cada capítulo. Recomendo ☺

site: http://www.newsnessa.com/2018/08/resenha-ecos-da-morte-kimbery-derting.html
Desi Gusson 22/08/2018minha estante
Tenho a tanto tempo esse livro,mas ainda não criei coragem de ler!


Vanessa Vieira 23/08/2018minha estante
Achei a proposta da autora bem original e recomendo a leitura




Paty 17/12/2012

Leitura fácil..historia previsível, voltada para o público adolescente, que entenderá os dramas da idade da protagonista..primeiro amor inocente e seus conflitos.. enfim gostei da parte envolvendo os assassinatos..já que gosto de td que envolve serial killer e afins.. vale a pena ler.
Jo 09/07/2017minha estante
Bem para adolescente, mas eu gostei. Pena q não continuaram publicando a série.


Paty 10/07/2017minha estante
Tb achei k teria continuacao.. gosto desses livros adolescentes d vez em quando p relaxar..




Piva 08/02/2012

http://www.restaurantedamente.com/2012/01/livros-ecos-da-morte-de-kimberly.html
Violet nasceu com um dom, ela sente a presença de cadáveres, é como se eles a chamassem através dos mais diversos sentidos. Desde pequena ela tem atendido esses chamados, mas são de apenas animais da mata perto de sua casa, tirando apenas um caso terrível que houve em sua infância, não há chamados maiores que esses. Mas então tudo se modifica, em uma festa ela é atraída até um cadáver e garotas de sua idade começam a ser mortas e Violet pode ser a próxima se não descobrir quem é o autor de tais crimes.

Acima de tudo Violet é uma adolescente e tem enfrentado problemas decorrentes da idade, como a paixão repentina pelo seu melhor amigo de infância Jay. Ele mudou muito durante o verão, se tornou um homem, com isso todas as garotas da escola começaram a dar mais atenção para ele, algo que tem tornado difícil para Violet lidar.

Pensei um bom tempo antes de fazer essa resenha, já tentei diversas vezes escrevê-la, mas sinto que serei injusto com o livro. Quanto mais tento avaliá-lo mais pontos negativos encontro em sua construção, infelizmente essa será uma resenha bem negativa.

Destacarei os pontos positivos primeiramente. A premissa é original, mas nada único, a idéia de que Violet sinta impressões dos assassinados como se fosse um pedido para um descanso eterno é algo interessante. A escrita é em terceira pessoa e com enfoque na personagem da Violet, mas a autora inseriu um segundo ponto de vista em primeira pessoa, o assassino, achei isso maravilhoso para manter a tensão, pois através dessa visão ficamos sabendo como acontece todo o ritual e como o assassino tem se mantido à surdina. A autora vai revelando esses detalhes lentamente e vamos tendo uma noção maior da mente do assassino e mantendo o leitor assíduo para o desenrolar da trama.

Agora os pontos que não gostei da trama: O ambiente escolar está muito presente na trama, em minha opinião de uma maneira excessiva, o grande uso dessa temática não acrescenta nada para a história, as personagens desse ambiente são extremamente irritantes, assim como as situações. Quando se tem um ambiente escolar cada autor dá o seu toque a trama, uma visão, mas a autora não se preocupou em fazer isso, ela apenas representou um ambiente fútil com personagens mais fúteis ainda. A superficialidade desse ambiente chega a ser grosseira, o culto pela beleza e a futilidade tornam a narrativa uma mesmice, uma repetição que não causa desenvolvimento algum.

A autora soube expressar bem a confusão sentimental que Violet se encontra, mas o desenrolar dessa trama é decepcionante. Jay é tido como um deus, belo e herói, fato que o faz sempre aparecer magicamente nas situações de perigo que Violet sempre se encontra. Violet não tem voz alguma, parece que ela não se preocupa em expressar sua opinião ou até de ter uma opinião, sem contar que a vi como irresponsável, ela sabe do perigo em que se encontra e ignora sempre isso, levando a diversas situações de donzela em perigo. O romance é fraco e extremamente meloso, foi um dos piores casais literários que já conheci. A autora criou uma zona de conforto e não quis em instante algum explorar fora disso, tornando um romance sem graça e repetitivo.

O final é completamente frustrante, a autora se contradiz em diversos pontos, inverte a personalidade do assassino e a resolução mais irreal impossível, utilizando a mesma fórmula de sempre a donzela que precisa de resgate. A outra deu a impressão que faria uma grande transformação na história, mas na última página deixa claro que prefere permanecer em sua zona de conforto. Era uma premissa muito interessante, mas faltou criatividade e coragem pra surpreender o leitor, provavelmente não continuarei a série porque muita coisa me incomodou e pelo que li não sai desses detalhes. Nunca faço isso, mas se alguém estiver interessado sobre esse assunto indicaria a série Gritos da Alma da Rachel Vincent ou a série Dream Catcher da Lisa Macmann. Infelizmente foi um péssimo debut.

http://www.restaurantedamente.com/2012/01/livros-ecos-da-morte-de-kimberly.html
Isis 03/05/2012minha estante
Adorei sua resenha. Você disse exatamente o que eu pensei após ler o livro. Premissa interessante, porém desenvolvimento fraco demais.


Aline Ramos 24/10/2012minha estante
Otima resenha. Eita romance chato, tb achei o pior casal. E os ecos acabaram tendo "aparições" secundárias. O "romance" tomou boa parte do livro.




Fabricio~Raito 06/01/2013

Thriller Juvenil
Suspense e thriller sempre foram meus gêneros preferidos, tanto na literatura quanto nos cinemas. Ecos da Morte surpreendeu com uma sinopse já abordada em alguns trabalhos, humanos com capacidade de contato com mortos. Mais ainda por ter sido o livro de estréia de Kimberly Derting.
A trama apresenta uma adolescente com uma peculiar habilidade paranormal: ela consegue identificar "ecos da morte". Os ecos podem ser em forma de sons, cheiros, gostos ou apenas visuais, e são "sinalizadores" de corpos já mortos. Violet Ambrose, a tal protagonista, começou, ainda criança, encontrando corpos de pequenos animais enterrados em seu jardim. E mesmo a idéia parecendo pretensiosa demais, tem um certo nexo, uma vez que a garota se deparou com um número "cabível" de corpos durante sua vida (sim, ela encontrou um número real de corpos, assim como qualquer ser humano pode encontrar na vida real sem ter esta habilidade extra-sensorial. Este fato culminou em um ponto positivo, para mim, da leitura).
Ok, é uma literatura juvenil. E com isto, encontramos lá complexos adolescentes, diálogos chatos, triângulos amorosos, rebeldias e toda aquela receita há muito discutida (e também muito odiada) em "Crepusculo", a qual todos estão saturados. Mas é um daqueles ponto que realmente NÃO existe possibilidade de deixar de lado, uma vez que é isto que acontece na vida de todos nós. Apesar de tudo, Violet Ambrose não cria asco, nem antipatia. É uma adolescente na "medida certa", e suas passagens de romance não te fazem diabético. Por sinal, percebi até saliente demais, se comparado com o contexto geral da história.
Tudo parecia tranquilo até que Violet começa a se deparar mais do que o normal com os tais "ecos". Estes a "convidam" até o corpo de seu hospedeiro, fazendo com que a moça encontre o cadáver. Uma onda de assassinatos de garotas colegiais da pacata cidade começa a apavorar as moçoilas e logo Violet tenta colocar um fim nas atrocidades (palmas, a moça tem culhões!). Só que, o que todos não sabiam (mentira, todos sabiam, até quem não leu sabe) é que ela se torna alvo do serial killer.
A escrita da autora é comum, daquelas que você lê sem quaisquer dificuldades. A história é dividida em capítulos, e saliento a dinâmica agradável que Kimberly acrescentou à trama, intermediando com capítulos narrados na visão do assassino, contribuindo para uma melhor elaboração e compreensão da coisa toda (apesar de ser tudo muito simplista). A capa, não preciso comentar né? Intrínseca e seu excelente trabalho, trazendo uma textura diferenciada na flor estampada. A edição/revisão é ótima, onde encontrei pouquíssimos (e ínfimos) erros.
Ecos da Morte é o primeiro livro da Trilogia The Body Finder (mentira, o que seria trilogia, passou a ser quadrilogia. O 4º livro está programado para ser lançado em abril/2013 nos EUA). Por incrível que pareça, e diferentemente de outros livros que já li e não concordei, visualizei a trama adaptada para as telonas. E agradaria muito. Agora é esperar que em "Desejos dos Mortos" a história amadureça e eu não me veja preso a um emaranhado sem sentido, delongando algo simplório apenas para ganhar mais continuações desnecessárias.
Silvia Dias 10/03/2013minha estante
Já havia lido sobre esse livro em algum blog por aí e achei bem interessante, só não cheguei a comprar porque tinha esquecido o nome, fiquei no pé do vendedor na livraria dizendo "o nome é Ecos do Além... Vozes do Além...alguma coisa sobre morte" coitado dele, passei foi longe do nome. Enfim, depois de ler sua resenha a vontade de comprar voltou e ele retornou à minha lista.
E mais uma ótima resenha você escreveu, parabéns.


Fabricio~Raito 11/03/2013minha estante
Ah poxa, não passou longe não! Aposto que os mais "envolvidos" com os livros saberiam de qual livro você se referia hahahaha
Não sei se você sabe mas este livro, junto do segundo, geralmente ficam entre 9,90 cada ou 19,90 os dois no submarino!
E falta o terceiro pra fechar a série :}




patyalgayer 24/08/2012

Leia no blog: http://www.magicaliteraria.com/resenha-ecos-da-morte-de-kimberly-derting/

Faz tempo que ouvia falar nesta série, e sempre tive muita curiosidade em conhecer sua história, que me parecia bem interessante… Então, já comecei a leitura com muitas expectativas, e tive a felicidade de ver todas elas sendo superadas! O livro tem um ritmo muito bom, com uma história bem desenvolvida e que prende a atenção do leitor, adorei!
Já no início de Ecos da Morte, conhecemos o “dom” de Violet Ambrose, quando a vemos, ainda aos 8 anos de idade, encontrar o corpo de uma garota no meio da mata. Depois, temos um pulo no tempo, e conhecemos a Violet de 16 anos, uma garota com os típicos problemas da adolescência – a irritação com seu carro velho, a preguiça de ir à escola, o pequeno “problema” de estar se apaixonando pelo melhor amigo, Jay… – , porém, com uma preocupação a mais na cabeça, que nenhum outro adolescente tem: Violet sente os “ecos da morte” – sons, cheiros, sensações - que as vítimas de assassinato deixam para trás, e que só a garota pode sentir. Na maior parte do tempo não é realmente um problema; afinal, os únicos ecos que chegam a ela são de pequenos animais… porém, quando começa a encontrar garotas, vítimas de um suposto serial killer, Violet acaba descobrindo que pode usar seu dom, afinal, e tentar descobrir o autor das atrocidades que vem acontecendo em sua cidade. Porém, ela não faz ideia que pode passar de caçadora à caça muito rapidamente…
Este livro causa um misto de sensações no leitor: é um livro de certa forma fofo – com a questão do romance entre Violet e Jay – , exasperante – como é frustrante ver a Violet tentando negar os seus sentimentos pelo amigo em quase metade do livro! o.O – além de todo o suspense das descobertas dos corpos, e da questão do serial killer… o livro é narrado quase todo do ponto de vista de Violet, mas temos alguns capítulos mostrando o ponto de vista de nosso misterioso assassino, em momentos críticos da narrativa. Estes capítulos aumentam ainda mais a tensão da trama, além de aguçar a curiosidade do leitor, que praticamente devora as páginas do livro pra descobrir o que acontecerá a seguir! O desfecho do livro é muito sinistro, repleto de adrenalina, e realmente compensa toda a tensão acumulada anteriormente… e o melhor de tudo (ao menos pra quem não quer ficar louco pelo lançamento do livro seguinte) é que a trama se encerra de forma bem satisfatória, sem deixar pontas soltas para o livro seguinte!
A Intrínseca fez um bom trabalho com este livro, com uma capa muito bonita (com a flor fosca, e de textura diferente), diagramação simples, porém bem feita, e folhas de papel pólen com boa qualidade. A tradução e revisão foram bem feitas, não encontrei nenhum erro digno de nota, e o acabamento em geral é bem satisfatório… Ecos da Morte é o primeiro livro da série The Body Finder, e contém 274 páginas de um suspense sobrenatural de tirar o fôlego! Adorei o livro, e certamente recomendo: Nota 9, e espero poder ler em breve a continuação, Desejos dos Mortos!
Silvia 16/11/2012minha estante
Legal eu já tenho este livro ele está na fila, a sua resenha me animou a lê-lo.




Vivian 26/08/2012

Gostei
Foi massante ler ocomeço deste livro, era chato e sem graça, muito parado, pensei em desistir varias vezes, mas segurei firme, e de repente o livro começou a ficar bem interessante e li até o final.
Posso falar que valeu a pena, me envolvi na história que começou a ficar bem interessante quase no meio do livro e inclusive ja comprei a continuação dele que vou ler logo mais.
Silvia 02/01/2013minha estante
Ainda não li, mas já está na fila :)As vezes acontece isso mesmo a gente começa ler um livro e quase desiste dele e derrepente não queremos mais largar. Isso aconteceu comigo ao ler o livro Pequena Abelha, mas ainda bem que não desisti ele foi maravilhoso.




Quatro Amigas 22/02/2014

Resenha para o blog www.quatroamigaseumlivroviajante.com
Já faz um tempinho que li Ecos da Morte, aliás um bom tempo, acho que mais de 1 ano e mesmo assim consigo lembrar exatamente como me senti quando li o livro pela primeira vez: VICIADA! Ecos da Morte traz o meu gênero literário favorito, romance sobrenatural. Ler um livro desse gênero é garantia de que irei me encantar pela história e pelos personagens. Com Ecos da Morte não foi diferente.

Nessa série publicada pela editora Intrínseca somos apresentados a VIOLET e JAY, amigos desde infância e que agora na adolescência parece quererem algo mais do que uma simples amizade. Toda essa confusão sobre seus sentimentos por seu "amigo" Jay já é bastante na cabeça de Violet, que ainda guarda outro secreto ainda mais profundo. Desde pequena Violet tem o dom de “sentir” a morte, isso mesmo! Violet consegue sentir uma “vibração” estranha sempre que está perto de algum cadáver, algo que desde cedo lhe trouxe alguns problemas, afinal, que garotinha poderia ser normal quando se é capaz de encontrar com corpos de pássaros e gatos mortos? Mas agora, quando um assassino está a solta e garotas estão sendo mortas, Violet poderá ser a única pessoa da cidade capaz de encontra-lo a tempo de evitar mais mortes, só que talvez ele não fique muito feliz com uma adolescente em seu encalço, e a caça, pode se tornar o caçador.

É Isso! Só com esse resumo eu quero ler o livro de novo, rs. Sim, EU AMO esse tipo de leitura e sou totalmente viciada nessas coisas paranormais e sobrenaturais. Meus livros prediletos sempre envolvem essa temática e é por isso que Ecos da Morte está entre os meus livros favoritos. Fora o suspense do livro envolvendo os assassinatos, o assassino e tudo mais que é meio trilller e que eu curti demais.

Os personagens são um show a parte. A Violet me encantou com a sua preocupação e a necessidade que ela tinha de um final, de dar um encerramento para os mortos não importando quem fosse ou aonde fosse, sendo um pássaro ou uma pessoa, ela sempre procura dar um “descanso” para essa alma. Já o Jay é um fofo! *-* Ver a mudança na relação deles, os conflitos que cada um tem que lidar até que consigam aceitar os sentimentos que sentem um pelo outro e assumir um relacionamento é muito legal, pois o Jay é mais decidido enquanto a Violet fica naquela indecisão e tendo dificuldade de enxergar o que está bem na sua frente.

Já os personagens secundários também merecem seu destaque, como o pai da Violet que sabe do seu “dom” e sempre que pode ajuda a filha, a apoia e protege. E seu tio policial que também conhece o “dom” de Violet e o usa de uma forma, não abusiva, mas de uma maneira para ajudar a solucionar o caso.

Eu realmente curti o livro, já li o segundo e estou aguardando ansiosa a continuação da série, uma pena que demore tanto para lançar. Super recomendo a série, leia e conheça a história de Violet e Jay.

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"Afinal, quantas garotas herdaram a capacidade de localizar os mortos, aqueles que foram assassinados pelo menos?"
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Um recadinho para a editora Intrínseca: NÃO CANCELE A SAGA NO BRASIL!


Título: Ecos da Morte
Série: Body Finder - Livro 1
Autora: Kimberly Derting
Páginas: 268
Editora: Intrínseca
Resenha por: Mônica Oliveira
Classificação: 5/5


site: http://www.quatroamigaseumlivroviajante.com/2014/02/resenha-ecos-da-morte-kimberly-derting.html
Marilack 30/12/2014minha estante
Também não quero que cancelem, quero saber o que vai acontecer à Vi! :/




Jess 08/08/2012

THE BODY FINDER (DERTING, Kimberly) - Ecos da Morte, livro #1
Devo começar dizendo que a expectativa de ler o livro foi até melhor que a própria leitura.

Particularmente, pensei que o livro fosse melhor. A capa é muito promissora e o título causa um impacto muito grande em quem deseja ler, mas a leitura não faz jus a nenhuma das duas características. O que muitos estão considerando um thriller, eu considerei um chick-lit um pouco mais assombrado.

A protagonista, Violet, é uma adolescente que, como todos os clichês, podemos perceber que se sente deslocada entre as outras. Porém, algo a difere dos clichês. Ela não se sente deslocada de maneiras óbvias, mas, sim, porque tem a infeliz habilidade de encontrar pessoas e animais mortos. Fora isso, as personagens são muito parecidas, especialmente as amigas de Violet e até mesmo a própria Violet, quando comparada a elas. Já o melhor-amigo/namorado, Jay, deixou a desejar. Ele é bonito, protetor e fofo, mas, à mim, ele não passou a ideia de ser um herói, muito menos de ser uma personagem tão relevante na trama. Os dois nutrem um romance que, a meu ver, surgiu do vácuo absoluto; romance, tal qual, que não causou nenhum efeito na história, já que ela poderia ter transcorrido muito bem (senão até melhor), se os dois não tivessem se envolvido romanticamente.

Os pontos mais altos da leitura são os assustadores P.O.V's do Caçador. Foram muito bem elaborados e achei inteligentíssimo da parte de autora incluí-los no livro. É uma pena que a Derting não tenha se empenhado tanto quanto se empenhou ao fazer o ponto de vista do Caçador para escrever o resto do livro. Há pontos em que a leitura apenas se arrasta, ao invés de nos fazer criar uma expectativa sobre o que vai acontecer em seguida.

Apesar dos pesares, é uma leitura tranquila e eu particularmente não encontrei muitas surpresas pelo caminho. Considero esse livro propício àqueles que não são tão exigentes e não procuram por uma leitura tão elaborada, mas se interessam por uma história diferente.


Suuh 10/08/2012minha estante
Ainda ñ terminei o livro, mas li o começo da sua resenha (rsrs) e concordo plenamente.




Robson 11/09/2012

Amazingness
Olá leitores, hoje eu vou falar um pouquinho de um livro que me surpreendeu e muito. Eu praticamente não tinha nenhuma expectativa quanto a este livro, pois não li nenhuma resenha e apenas comprei-o. Nem preciso dizer que essa compra foi uma daquelas aleatórias feitas no submarino porque o livro estava apenas 10 reais né?
O livro apresenta uma narrativa tão envolvente que acaba sendo difícil solta-lo para sair do ônibus ou para fazer qualquer outra coisa.
“O tempo parecia irrelevante àquela altura; poderiam ter sido segundos, ou horas. Não importava. Ela nem percebeu que estava chorando até que ele se afastasse e se abaixasse para beijar sua bochecha molhada. Em seguida, moveu os lábios suavemente, cuidadosamente, traçando um caminho até os dela.”
Ecos da Morte possui uma história muito bem amarrada e envolvente, que gira em torno da adolescente Violet Ambrose. Violet possui uma habilidade nada normal de encontrar corpos de pequenos animais mortos que emitem um “eco”, até que um dia quando ainda criança, isso mudou e ela acaba por encontrar uma garota morta.
A ideia de uma garota com poderes que fazem com que ela ache corpos me foi totalmente nova e inovadora. Isso me instigou muito quanto ao que viria e por isso acabei me apaixonando totalmente pelo universo arrebatador criado por Kimberly Derting. Neste universo, além do problema básico de encontrar estes corpos, Violet tem que lidar com seu interior e descobrir o que realmente sente por seu até então melhor amigo Jay.
Tudo bem, livros ambientados no colegial podem não ser uma coisa tão nova assim, mas Kim conseguiu deixar um ar menos chato e enjoativo neste cenário já tão usado na literatura. O clima acaba por ficar bem engraçado por conta do comportamento excêntrico de Jay e a relutância de Violet.
O que mais me comoveu quanto ao livro foi o suspense típico de um triller bem feito, onde todas as pistas nos levam a coisas totalmente fora do ponto real. Isso instigou extremamente a minha leitura, sempre formando teorias em minha cabeça.
Dentre este suspense, Kim acabou por fazer algo que eu admiro muito em uma boa literatura, a capacidade de jogar algo em nossa cara e dois capítulos depois dizer que tudo aquilo estava errado que podíamos nos afogar em lagrimas de decepção com nós mesmos.
Os personagens principais Violet e Jay são no mínimo encantadores, principalmente Jay com seu jeito brincalhão e cavaleiro de ser. Violet às vezes faz o estilo menina indecisa, mas mesmo assim não deixa de ser uma personagem excelente e que na hora do vamos ver, bota pra quebrar nos deixando de boca aberta. Ambos com uma química perfeita, compartilhando de uma dupla ótima em ação.
Ainda sim, com tudo isso de bom e mais um pouco, o grande diferencial mesmo foi o fato de a autora explorar tanto a perspectiva de Violet, quanto a perspectiva do assassino lunático. Depois de cada capitulo com esse lunático eu acabei por olhar para traz na rua a cada cinco segundos, tamanha a insanidade do individuo.
Agora vou parar pra não deixar spoilers flutuando por aqui, mas espero muito que vocês quebrem a cabeça junto com a Vi para descobrir quem é o maníaco que está matando as garotas da cidade.

Resenha postada em:
http://perdidoempalavras.wordpress.com/2012/09/11/resenha-ecos-da-morte/
Ynara 27/09/2012minha estante
"o grande diferencial mesmo foi o fato de a autora explorar tanto a perspectiva de Violet, quanto a perspectiva do assassino lunático." Concordo plenamente, Robs! melhores partes do livro, com certeza, e o Jay, é claro!




Maria Clara 30/12/2012

Esse é o tipo de livro que tinha tudo para ser incrível. A ideia de uma habilidade para rastrear corpos de vítimas de assassinato era inédita e excitante para mim. Misturando isso com serial killers e uma pitada de romance, Ecos da Morte teria sido um livro de tirar o fôlego.
O que passou longe de ser.
Eu poderia escrever infinitamente sobre o que não gostei. Violet, a protagonista, é extremamente sem sal e auto-depreciativa, mas faz de tudo para passar a imagem de que é confiante e sagaz. Seus atos não condizem com a visão do narrador onisciente (que, convenhamos, era quase como ler em primeira pessoa de tão limitado). Chega a ser ridículo: em um capítulo ela reclama sobre sua aparência durante vários parágrafos seguidos, apontando como todas as suas amigas são mais bonitas e interessantes que ela, e no capítulo seguinte diz que "não é uma dessas meninas que se colocam para baixo".
Para fazer um gancho, a questão da amizade é outra coisa que me perturbou muito nesse livro. Ênfase no perturbou, porque ou a autora tem uma visão muito negativa sobre amizades na adolescência ou Violet é o ser mais egoísta e arrogante que já tive o desprazer de ler sobre. Ela passa um terço do livro apontando como sua "melhor amiga", Chelsea, é uma pessoa desagradável por ser sincera, direta e consciente de si. Aí vai uma notícia para você, Violet: se achar bonita não é crime. Me irrita a imagem passada por todas as escritoras recentemente, de que meninas que se fecham para o mundo e se depreciam são as ganhadoras das melhores recompensas da vida.
E mais uma notícia bombástica, dessa vez para a sra. Kimberly: isso não poderia estar mais errado. E estimular seus leitores a pensar assim é simplesmente vergonhoso. Às vezes imagino se alguns escritores têm acordos com psicólogos. Enquanto um destrói a auto-estima, o outro ganha com as consultas dos adolescentes desiludidos. Porque, cedo ou tarde, eles perceberão que suas vidas não foram salvas por um príncipe/princesa compreensivo(a) que repete de 5 em 5 minutos como você é linda(o) e perfeita(o) para ele(a).
O que me leva ao sr. Jay. Não há muito o que falar sobre ele. Seu único papel na história foi servir de objeto de desejo da protagonista - que simplesmente passava capítulos e mais capítulos (reforçando a ideia de que usar um narrador em 3ª pessoa foi sem sentido) reclamando das meninas que paqueravam com ele e realçando como ele havia se tornado bonito durante o verão. O personagem, em si, é chato e infantil.
Mas, apesar disso tudo, o livro ainda poderia ter sido ao menos levemente interessante. O que realmente estragou todo e qualquer pensamento positivo que eu pudesse ter sobre ele foi a maneira com que foi escrito. Porque, afinal de contas, escrever um livro é muito fácil. A parte difícil, na qual Kimberly Derting falhou miseravelmente, é criar a atmosfera. Alguns reclamam das intermináveis descrições de Anne Rice e George R. R. Martin, mas na minha concepção elas é que moldam o universo do livro. Quando leio um desses dois autores (e tantos outros) esqueço que estou sentada no meu quarto com um livro nas mãos. Eu estou vivenciando o clima úmido de Louisiana sem nunca ter visitado os EUA, ou congelando na Muralha quando sequer vi um floco de neve na vida. Aos que não possuem a capacidade de transportar com palavras, não recomendo a carreira de escritor. Enquanto lia Ecos da Morte, tudo o que conseguia pensar era: "qual livro vou reler para apagar essa experiência inútil da minha massa cinzenta?".
Enfim, foi desagradável. Nem mesmo os capítulos (raros) na perspectiva do serial killer me animaram. Não é uma leitura que eu recomende, e só lerei a continuação porque fiquei tão ansiosa que comprei os dois juntos. E, sinceramente, só de pensar em ler mais de Violet Ambrose fico com dor de estômago...
Dolphin 25/03/2013minha estante
Nada a acrescentar, perfeita a sua colocação.




Jéssica R. 22/10/2011

Ecos da Morte é quase fantástico

Violet poderia ser uma adolescente normal, mas ela tem um dom especial (ou horrível), Ela pode não só ver, mas também sentir o gosto e o cheiro da maldade e morte em uma pessoa.
Ela nasceu com uma espécie de “radar” para cadáveres (de animais ou pessoas), e não descansa até encontrá-los e lhes dar a paz merecida.
(ACHO QUE O PESSOAL DE CSI MORRERIA DE INVEJA)

O livro é sombrio, divertido e sexy ao mesmo tempo, os momentos de ação são mais interessantes que de muitos filmes de Hollywood.

Um ponto negativo no livro é que a autora descreve muitos os pensamentos de Violet sobre Jay, seu melhor amigo e paixão secreta (não muito secreta porque suas amigas já sabiam), um pouquinho clichê não acham!?
Lá estava eu, em um momento de suspense, ansiosa em saber o que aconteceria, se ela iria achar mais algum corpo ou até mesmo o assassino, e ela simplesmente (quase que do nada) começava a divagar sobre a paixão que sentia por Jay, de como ele era lindo e irresistível aos olhos dela e das outras garotas.
Mas quando os dois estão juntos o romance é na medida certa, Violet e Jay formam um dos casais mais fofos que já li em um livro.

Violet está se tornando um dos meus personagens preferidos. Por quê?
Porque ela é uma caçadora em potencial, tenho muitas expectativas quanto à evolução de seu personagem.

Encaro Ecos da Morte como uma mistura de livro adolescente e adulto, pois a parte policial e sobrenatural é bastante carregada, os capítulos em que são apresentado o ponto de vista do assassino são bem darks.
Simonovitch 24/10/2011minha estante
É, concordo que àquela parte seja meio clichê, mas toda a estória tem um, rs... acho que o povo gosssssta, mesmo ;)




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