A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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anna v. 13/10/2022

Um livro forte
Este livro é incômodo, num sentido positivo. Ele instiga, espeta, provoca reações e reflexões.
Antes de tudo, ele me pareceu ser 2 livros em 1. No primeiro livro, a protagonista Esther está fazendo um estágio em uma revista feminina, em Nova York. Ela é bastante jovem, e está vivenciado a cidade junto de outras jovens, com muita curiosidade e pouca supervisão. Muitas escolhas erradas são feitas. Essa parte me lembrou um pouco "O apanhador no campo de centeio", que também é um jovem (um adolescente, na verdade) experimentando a liberdade na cidade grande (NY) e tomando muitas decisões ruins - mas neste caso, a diferença de gênero é muito importante.
Enfim, depois de muitas aventuras e desventuras, Esther volta para a casa da mãe, em Boston. Aí é como se começasse um segundo livro, que é um mergulho profundo na depressão. É morbidamente fascinante acompanhar a descido vertiginosa de Esther nas profundezas da sua própria mente, no seu sofrimento, nas suas incertezas, nas suas desconfianças e nas suas decepções. E aqui, palmas para a autora, que soube conduzir com habilidade o leitor por essa jornada tão sofrida.
Este é o tipo de livro que dá para entender por que é considerado clássico.
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Delma Gama 11/10/2023

Um relato depressivo
Conheci o livro a pouco tempo, nem tinha interesse, mas vi muitos skoobers comentando positivamente e relatando um pouco da história assustadora que preencheu a vida da autora. Isso me chamou a atenção e ganhei ânimo para leitura.

Confesso que foi muito triste perceber a jovem protagonista passando de garota promissora para garota depressiva, nesse trajeto, muitos gatilhos são entregues. Parece até que a gente sente o cheiro da depressão que se aproxima e cresce mais e mais na jovem, ocasional e sorrateira.

Vi alguém comentando que talvez não seja um bom livro para alguém que está passando por uma fase difícil na vida e concordo com isso. A redoma que prende a protagonista é sufocante e deprimente, nada parece fazer sentido para ela, até os cuidados básicos de higiene se tornam obsoletos e sem sentido em sua cabeça.

Muitos pensamentos suicidas rondam a mente da jovem, que agora interliga seus interesses ao nefasto (como as materias jornalísticas que trazem casos de assassinatos, suicídios e outras coisas terríveis). Além disso, a leitura trás um tom levemente feminista, sem o extremismo que vemos hoje, bem como um tom que pode ser visto como preconceituoso para os negros, isso é injustificável, mas cabe ressaltar que a obra foi escrita há décadas.

Apesar da melancolia do livro, nada se compara a história de vida brutal da escritora, a qual se suicidou pouco após a escrita e perdurou como uma maldição na família, já que a depressão e os suicídios continuaram em seus filhos e em pessoas próximas.

O final do livro foi abrupto, o que me deixou confusa. Quanto a indicar essa obra, o faço apenas para quem esteja com a mente saudável e não se deixe abater fácil. (Após a leitura é de lei conhecer a história de vida da autora).
Adelson 11/10/2023minha estante
Interessante


Delma Gama 11/10/2023minha estante
Talvez, apesar de ser levemente monótono em alguns momentos




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Amanda 31/08/2020

Meu primeiro (dos muitos) encontro com Sylvia Plath
Livro maravilhoso. Me senti conectada com a protagonista, Esther, uma personagem irônica, sarcástica e bastante real. E apesar do livro abordar um tema tão pesado, como a depressão e problemas psicológicos (de uma forma bastante realista), a narrativa é prazerosa, intercalando momentos leves e engraçados, por causa da protagonista e seus pensamentos sarcásticos.
Além de acompanhar a personagem em busca de sua liberdade, e conhecermos seus tormentos, temos também um panorama bastante real do que era ser mulher na década de 50; o machismo, patriarcalismo etc.
Sylvia Plath agora está na minha estante ao lado de todas as grandes escritores que tanto admiro.
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Cris 12/10/2023

12.10.2023
Não gostei da narrativa. Toda vez que acabava um capítulo demorava para engrenar no próximo, pois não sabia em que momento da vida a personagem principal estava. Em que pese tratar de problemas psicológicos, depressão e suicídio, não consegui ter empatia.
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Beatriz3345 16/03/2020

Bem diferente
A única obra literária lançada pela autora dois anos antes de se suicidar.
Aqui acompanhamos o crescente enlouquecimento de uma jovem que poderia ser uma escritora promissora, diz-se que é uma obra autobiográfica.
Gostaria muito de ler outro romance da Sylvia Plath porém, infelizmente, não posso...
Aliás faz meses que não posto uma resenha, acho que perdi o jeito, me desculpem...
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Tefi 31/12/2023

Mergulho no psicológico
Assim como outros livros que leio pelo Rory Gilmore Book Project, comecei esse sem saber a história e nem onde ela ia me levar. Admito que achei o início um pouco lento e demorei para entrar na história mas, no momento que entrei, fui fiscada e não consegui mais sair.

O livro é um mergulho nas sensações de quem tem ansiedade e depressão, de quem se sente sozinho no mundo, de quem não sabe para onde ir ou o que fazer.

Ele conta a história de Esther, uma jovem que sai de Boston para trabalhar em uma revista de moda em Nova York e lá, sozinha, se vê com um grave caso de depressão, tendo que ser internada. A obra narra essa mudança, o início da doença e os períodos de internação, sendo um mergulho psicológico nessa doença, sempre de forma sensível.

O livro não é leve, mas é muito bem escrito, com uma escrita sensível e responsável que prende o leitor na obra. Se tornou um dos meus livros preferidos.
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Gabriella440 16/08/2023

Recebi a indicação desse livro pela citação da figueira, que realmente nos traz uma reflexão e tanto sobre ser mulher, esposa, mãe, profissional, estudante... Queria ter tido a experiência desse livro mais cedo em minha vida.
A redoma de vidro é uma realidade na vida de tantas pessoas, e em menor ou maior grau, me trouxe uma identificação nos sofrimentos da personagem que me tocou profundamente.
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Maria 14/01/2024

Ces vao me desculpar mas eu esperava MUITO mais desse livro.
é quase um descaso com a Esther deixar a história dela com tanto furo e ponta solta, fazer ela passar por coisas horríveis não foi documento suficiente pra essa mulher.

Falta tato e conexão com os personagens, acaba sendo muito fácil vc nem ligar pra história da personagem por falta de contato e imersão na história dela fazendo a história se arrastar por todas as trezentas páginas desse livro.
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Giovanna 05/12/2021

"Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim."

Esse é meu primeiro contato com Sylvia Plath e que encontro incrível. Já imaginei que me identificaria em suas palavras, mas me surpreendi quando isso ocorreu, por ela colocar em palavras sensações a quais não são simples de descrever para alguém.

O livro é bem magnético do início ao fim, e com uma escrita simples que nos aproxima ainda mais, nos aproxima tanto que facilmente nos esquecemos de que é uma obra dos anos 60.
A personagem de Esther, é cativante e desconectada com a maior parte do que é ser mulher nesse período. Com questionamentos presentes no livro todo, temos discussões sobre o papel da mulher na sociedade, casamento, filhos, sexualidade e mais. Sem mencionar a doença dela e a maneira que pessoas doentes eram tratadas, ao passo que ela se desconectava da sociedade e era vista como doente.
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kau 25/02/2023

"O ar da redoma me comprimia, e eu não conseguia me mover"
"Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim".

Nesse livro você acompanha uma parte da vida de Esther, uma universitária jovem e inteligente que começa a desenvolver uma grave depressão. É muito visível e visceral a mudança no comportamento e nos pensamentos da protagonista. Como o livro é narrado em primeira pessoa você acaba acompanhando os sentimentos de Esther e suas tentativas de suicídio, que é a parte mais tensa do livro. Ele traz reflexões importantes sobre o papel da mulher na sociedade da época e a autora tinha pensamentos bem a frente de seu tempo em relação ao feminismo. Além disso, também pode-se ver o preconceito e o péssimo tratamento que as pessoas com problemas mentais sofriam naquele período, assim como vemos em "Garota interrompida". Eu já sabia que a Sylvia Plath tinha cometido suicídio e que o livro era quase uma auto biografia da autora e ao ler a obra é muito triste imaginar o quanto Sylvia sofreu, já que sua escrita é bem pessoal e detalhada. Por fim, é importante salientar que a autora era preconceituosa (racista/xenofóbica) e que isso, infelizmente, era muito comum na época, então mesmo eu sendo totalmente contra é preciso entender que a sociedade naqueles tempos era extremamente intolerante, e ela fazia parte disso (jamais passaria pano).
Recomendo a leitura mas atenção aos gatilhos!
matheus 21/03/2023minha estante
ai você hablou


kau 21/03/2023minha estante
amo hablar mat




Vivs | vivsbookshelf 14/10/2021

?Um sonho ruim. (?) Mas tudo aquilo era parte de mim.?
Uma história impactante e com muitos gatilhos relacionados a depressão. Me vi refletindo diversas vezes durante a leitura. Baseado nas experiências da própria autora durante um período em que passou numa clínica psiquiátrica.

Lemos a situação no ponto de vista de Esther, e mergulhamos em seus pensamentos. No início, temos diversas situações aleatórias e parece que não estamos indo a lugar nenhum. Começa confuso, mas depois passa a ser angustiante. Vemos a importância de entender uma pessoa que passa por depressão e até tentativa de suicídio, e como é necessário um cuidado especializado, mas acima de tudo respeito e compreensão. O final foi emocionante, precisei de um tempo para refletir tudo.
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eumariaa 31/05/2021

a redoma de vidro, sylvia plath.
"respirei fundo e escutei o velho e orgulhoso som do meu coração.
eu sou, eu sou, eu sou."

é muito difícil falar de A redoma de vidro sem se impactar ou sentir os efeitos dessa narrativa poderosa e poética.
de uma delicadeza sem igual, o livro narra a história da jovem Esther, que de repente se depara na redoma e não consegue encontrar saída.

Esther Greenwood, uma jovem inteligente e ingênua mas também cheia visões e questionamentos vivendo em meio a uma geração da pré-revolução sexual, tem a oportunidade de entrar para a Universidade com uma bolsa e um estágio em Nova York, deseja se tornar uma escritora, mas não deixa de se questionar e preocupar a respeito da questão das mulheres no século XX, o dilema entre se casar e ter uma família, cuidar de filhos ou seguir o seu coração e almejar o sucesso acadêmico e profissional.

narrado em primeira pessoa e com uma narrativa profundamente reflexiva e pesada vamos aos poucos sendo consumidos juntos com os pensamentos de Esther, que de uma maneira extremamente sutil, vai definhando em uma depressão, sem causa aparente. com delicadeza e melancolia Sylvia plath nos conduz numa escrita dolorosa e assim vamos acompanhando Esther entre tentivas de suicídio, internações em clínica psiquiatra, vemos a vida passar sem defesas.

o que posso dizer depois dessa leitura densa é que esse livro foi um divisor de águas em minha vida, não é uma leitura fácil, precisa estar atento aos gatilhos que para alguns pode ser mais ainda doloroso.
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Iara Nóbr3ga - Multi Estrelas 31/08/2020

Eu sou Eu sou Eu sou
"Para a pessoa dent o da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim."

Eu li esse livro com medo.
Sou fã de livros de terror, nunca sinto medo das histórias. Porém, Sylvia Plath me fez sentir medo com um drama.

Medo da redoma de vidro. Medo de acabar me enfiando lá dentro sem perceber. Medo de me enfiarem lá dentro sem eu perceber.

Senti medo porque eu compartilhei das dúvidas e dilemas que surgiram para ela e, sim, eu culpo este mundo, homem, macho, que nos transferem tantas confusões mentais e pressões de como eu deveria ser, como eu deveria me comportar e quantos filhos terei que ter e quais tipos de cursos e qualificações eu terei no meu currículo - inutilizado após o casamento ideal - e ser o que eles, homens, esperam de mim.

Eu senti medo dessa redoma de vidro.
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