O Atlas Esmeralda

O Atlas Esmeralda John Stephens




Resenhas - O Atlas Esmeralda


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Renata 12/02/2012

A aventura de Kate, Michael e Emma, começa com os irmãos ainda pequenos quando são separados dos pais, e levados para uma outra casa, mas durante a fuga,são perseguidos por criaturas que querem as crianças.
Para quem gosta de literatura fantastica é um livro que vale a pena ler, recomendo.
Essa historia, tem muito misterio, perseguições, tudo que um livro deve ter para prender minha atenção, ja estou esperando ansiosamente os proximos livros.
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Jacqueline 11/02/2012

Publicado originalmente em www.mybooklit.blogspot.com
Fiz as pazes com a literatura fantástica, graças ao livro O atlas esmeralda. A capa é lindíssima, assim como o verso, e me encantaram à primeira vista.
Para quem não sabe, o autor John Stephens é produtor-executivo da série Gossip Girl, e autor de vários episódios de The O.C e Gilmore Girls e O atlas esmeralda é seu livro de estreia.
O livro é recheado de aventura, vilões, mistério e muito humor, o que torna a narrativa ágil e envolvente.

O livro é narrado em terceira pessoa e conta a história de 3 crianças que foram deixadas pelos pais em um orfanato. Kate, a irmã mais velha, tinha apenas 4 anos, e possui poucas lembranças dos pais. A única coisa que ela se lembra com clareza, é do pedido feito pela mãe, na manhã de natal em que foi tirada de sua casa: ela deveria cuidar de seus irmãos Michael e Emma, de 2 e 1 ano respectivamente.
Após um incêndio que destruiu o orfanato St. Mary, onde eles viviam, os irmãos precisaram se acostumar com as mudanças constantes de orfanato, pois era difícil encontrar uma família que quisesse adotar as 3 crianças juntas.

10 anos se passaram, e eles viviam no Lar Edgar Allan Poe para Órfãos Incorrigíveis e Desamparados dirigido pela Sra. Crumley, quando uma senhora manifestou o desejo de adotar os três. Após uma entrevista desastrosa, Crumley decide mandá-los para bem longe de seu orfanato. Os irmãos são enviados para o orfanato do Dr. Stanislaus Pym, na estranha cidade de Cambridge Fall e mal poderiam imaginar as aventuras que os aguardavam.

Após encontrar um estranho livro com a capa verde esmeralda, eles são transportados para o passado através de uma foto colocada sobre as páginas do livro. Lutando contra Morum Cadi, lobos e Salmac-tar (um tipo de fera que não tinha olhos e imensas orelhas como as de um morcego), os três irmão precisarão deter a Condessa, uma estranha "adolescente" que aprisiona várias crianças em sua casa e desvendar o mistério do Atlas.

O que me mais me conquistou no livro, foi o fato do autor conseguir expressar os sentimentos dos personagens, mesmo o texto sendo narrado em terceira pessoa. Kate, a irmã mais velha de 14 anos, é super protetora em relação aos irmãos, e acredita que um dia seus pais virão buscá-los, para reunir a família novamente. Michael de 12 anos, é um nerd muito engraçado, apaixonado por anões e com uma opinião bastante convicta sobre os elfos . Sua paixão teve início quando ele pegou o livro O Compêndio do Anão, que foi dado de presente ao pai, pela sua mãe. Emma, a irmã caçula de 11 anos, é a mais brava dos três, e é uma figurinha. Apesar de aparentar ser um tantinho mimada, ela sempre soube se defender e também defendia o irmão, quando surgia alguém implicando com ele , especialmente por causa do sobrenome estranho: P (somente a letra).

"- No Compêndio do Anão - começou Michael - G.G. Greenleaf escreve que os anões eram grandes construtores de represas. Não eram como os elfos. Esses só queriam construir salões de beleza.
Emma gemeu e disse que ela e Kate não queriam ouvir falar de anões.
- Vamos morrer daqui a pouco. Não tortura a gente ainda mais." (pág.45)

A união dos irmãos, e as ocasionais briguinhas, conferiram veracidade a história, e me fizeram voltar no tempo, e relembrar a infância com minhas irmãs (especialmente as brigas rs).

"- Aposto que o velho de quem a Condessa estava falando era o Dr. Pym. Você não viu, Michael. Ele é mesmo um mago.
- Sério?! Ele fez alguma mágica?
- Bem, eu e a Kate fomos atrás dele e vimos ele fazer o fogo aparecer do nada, não foi, Kate? E acho que ele tem um cachimbo mágico.
- Que tipo de cachimbo?
- Como é que eu vou saber? Do tipo mágico, seu bobão.
- Quer dizer, do tipo que você fuma ou do tipo que você usa para soprar?
- Ué, o tipo que se fuma. Será que ir pro passado faz todo mundo ficar burro?" (pág.99)

A história é recheada de ação, e um mistério que perdura até a última página e me deixou ansiosa pela continuação.
John conseguiu ousar, e inovar no gênero fantasia, mas o leitor perceberá referências clássicas, de vários autores do mundo fantástico (J.K. Rowling, J.R.R. Tolkien), o que tornou a obra ainda mais instigante, na minha opinião.
O livro não possui nenhum erro de digitação, e a diagramação do início de cada capítulo, traz uma figura que condiz com o que será apresentado a seguir. As páginas são brancas, e a letra é bastante confortável para a leitura.
Apesar de ser uma leitura infanto-juvenil, O atlas esmeralda tem ingredientes para conquistar leitores de todas as idades: uma narrativa graciosa, personagens marcantes e muitos mistérios que farão o leitor ficar vidrado até a última página.
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naniedias 01/02/2012

O Atlas Esmeralda, de John Stephens
Kate, Michael e Emma viveram grande parte de suas vidas em orfanatos - mas eles se recusam a serem chamados de órfãos. Afinal de contas, Kate se lembra da mãe dizendo que iria voltar, mesmo tendo apenas quatro anos quando se separaram.
Mudar de orfanato não era uma novidade para as crianças. E a cada mudança, os lugares só pareciam ficar ainda piores. Assim, as crianças não esperavam encontrar um lugar encantador, ou acolhedor, quando foram mandados para Cambridge Falls sob os cuidados de um certo Sr. Pym.
Enquanto faziam um tour pela nova casa - um orfanato que tinha apenas três crianças, eles próprios (e eles acharam o fato estranho) - encontram um cômodo muito diferente, que parecia estar escondido. Lá dentro acham um livro muito estranho, um livro que os leva ao passado - o passado misterioso da estranha Cambridge Falls.
Mas o pior nem foram os perigos que encontraram nesse lugar - quando tentaram voltar, Kate e Emma conseguiram, mas Michael ficou no passado. Como usaram uma foto dada por Abraham - um dos empregados da casa - para chegar ao passado, elas precisam agora arrumar outra foto para voltar e trazer Michael de volta.
"Esta é a história de três crianças que só queriam salvar sua família e acabam tendo que salvar o mundo."

O que eu achei do livro:
Adorei essa aventura!
John Stephens escreve super bem, com uma linguagem simples e descomplicada - que nos leva a degustar as páginas do livro rapidamente! O enredo é inebriante e os personagens muito bem construídos!
Há de se ressaltar que é uma aventura infanto-juvenil com os elementos clássicos de obras desse tipo. As crianças não são exatamente "guerreiras", mas não fogem muito disso. Eu, como a eterna criança que sou, adoro esse tipo de livro e me sinto na pele dos personagens, vivendo junto com eles os perigos e as descobertas.
Emma, a irmã mais nova, é uma personagem muito divertida - um tantinho egoísta, com uma enorme necessidade de atenção e aprovação - que me fez rir bastante durante a leitura! E é claro que não poderia faltar aquele mentor com ares de "Gandalf/Dumbledore". E eu morri de amores pelo personagem, como já era de se esperar.
Infelizmente, os verbos não foram corretamente utilizados na versão brasileira - principalmente no imperativo, que é conjulgado como segunda pessoa ao invés de terceira. E isso me incomodou bastante durante a leitura! Um ponto negativo para um livro que, de outra forma, seria melhor ainda.
O livro tem um final satisfatório - o que sempre me agrada quando a história é parte de uma série. Entrentanto, deixa muitas pontas soltas para o próximo livro, o que, para mim, não chega a ser um defeito, mas é o suficiente para me deixar doida pela continuação da série!
O Atlas Esmeralda traz uma incrível aventura - repleta de perigos, mistérios, magia e crianças!

PS: A série Os Livros do Princípio, a princípio (o quão engraçado é isso?), é uma trilogia. Não consegui encontrar os títulos dos dois próximos livros da série no site oficial - http://www.randomhouse.com/kids/emeraldatlas/books.php.

PS2: Quando li na orelha do livro que o autor foi roteirista de alguns episódios de Gilmore Girls, eu pensei "ah, tá explicado porque é tão bom e divertido".

PS3: Minha edição veio com um pequeno rasgo na capa. Isso não tem muito a ver com a resenha, mas eu fiquei tão triste que tive que comentar. Espero que a colinha que passei segure e não deixe rasgar ainda mais!

Nota: 8
Dificuldade de Leitura: 5

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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Psychobooks 01/12/2011

É bem complicado um autor revisitar tantos clichês durante uma história e mesmo assim conseguir surpreender na narrativa. John Stephens claramente pega 'emprestado' de vários outros livros alguns temas, personagens e situações para rechear seu enredo.

Convenhamos também que inovar no tema magia + órfão, torna-se um pouco complicado... Essa é a proposta de John Stephens. Três irmãos - Kate, Michael e Emma - são forçadamente abandonados por seus pais no dia de Natal, o abandono é a única forma de salvar suas vidas. Fica com Kate, a irmã mais velha, a responsabilidade de manter os irmãos sempre juntos e a salvo. Ela faz isso muito bem até que 10 anos depois, e muitos orfanatos visitados, eles são transferidos para um lugar completamente estranho e rechegado de magia.

A narrativa é em terceira pessoa, no primeiro livro o autor acompanha a visão de Kate sobre os fatos e por algumas vezes, a de Emma. Percebi mais uma vez esse fator comum que está acompanhando todas as narrativas: visão em terceira pessoa, porém focada em apenas um ponto de vista, o que acaba empobrecendo a leitura.

A história tem ação do início ao fim. O autor escolheu um tema um pouco complicado de lidar e fazer com que as pontas ficassem todas bem-amarradas e verossímeis. O atlas - o primeiro dos três livros que dão o tom à trilogia - fazem os irmãos voltarem 15 anos no passado, conhecendo pessoas que só teriam contato no futuro. Isso dá margem para questionamentos sobre atitudes de certos personagens. É muito difícil criar um pensamento racional e ausência de interferência quando a linha de tempo se encontra de forma tão co-relacionada.

Há, claro, os antagonistas da trama, que achei bem-construídos e assustadores! A Condessa é uma delas, adoro quando o anti-herói não é categorizado como feio, pouco atraente e repugnante. Ela é doce, sensual, linda e... aterrorizante! Os gritões - que acompanham a Condessa em sua empreitada - me lembraram muito os dementadores de Harry Potter... Outro personagem de HP que visivelmente dá as caras no enredo é Hagrid, dessa vez na pele de um gigante bonzinho chamado Gabriel. Impossível não relacionar os dois.

Pontos Positivos: A história é recheada de magia, autoconhecimento e ação. É praticamente impossível respirar durante a leitura e os fatos vão sendo revelados de forma natural, sem que nada pareça forçado.

Pontos Negativos: Para o fã de Harry Potter, As Crônicas de Nárnia e até mesmo Senhor dos Anéis, fica claro os pontos em que o livro foi claramente inspirado nessas obras, o que é cansativo.

Recomendo a leitura para fãs de livros infanto-juvenis, que estejam em busca de boas horas de divertimento mas sem muito compromisso. Confesso que o final me deixou intrigada, mas não ansiosa para o lançamento da continuação.

Link: http://www.psychobooks.com.br/2011/10/resenha-sorteio-o-atlas-esmeralda.html
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CooltureNews 09/11/2011

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Junior Nascimento

A principio tive um certo receio de começar a ler O Atlas Esmeralda, sou fã de literatura fantástica mas meu medo era encontrar algo muito próximo do que foi Harry Potter. Afinal é impossível não comparar os livros desse gênero com HP. No início da leitura até achei algo bem próximo, o bom foi que isso só aconteceu no princípio.

A forma com que os personagens e suas personalidades ímpares, foram apresentados pelo autor tornou fácil criar empatia por eles logo no início. O autor não tenta explicar suas personalidades, simplesmente apresenta uma situação onde já deixa claro como os irmãos pensam, agem e acima de tudo, estão unidos.

Os irmãos foram separados dos país há 10 anos, e a única que tem uma lembrança mais vívida dos mesmos é Kate, que prometeu para sua mãe que iria manter Michael e Emma em segurança até que pudessem se encontrar novamente. Devido a essa promessa os irmãos, apesar de viverem em diversos orfanatos, nunca se consideraram órfãos, tendo uma vida dura, ou achavam que assim era, até que descobrem um livro, e ai sim suas vidas ficam em risco.

Achei interessante o fato dos personagem não irem somente para um local mágico, onde serem fantásticos habitam, e sim viajar pelo passado tento a oportunidade de conhecer sobre suas histórias, o que realmente aconteceu para que fossem separados dos país. Em contrapartida logo que percebi que o livro tratava-se de viagens no tempo uma luz amarela se acendeu, poucos autores conseguem tratar de um tema tão complexo de forma simples, como John Stephens faz.

Apesar de se tratar de um livro infanto-juvenil, posso afirmar que a obra me cativou. O Atlas Esmeralda é o primeiro voluma da série Os Livros do Princípio, e não vejo a hora de conhecer um pouco mais sobre os demais livros.
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Jaqueline 22/10/2011


O Atlas Esmeralda é o primeiro volume da série Os Livros do Princípio, do autor John Stephens. Com muita aventura, ele conta a história de três irmãos, os jovens Kate, Michael e Emma, que há dez anos foram abandonados pelos seus pais em nome de sua segurança. Assim, os pequenos passaram suas infâncias sendo enxotados de orfanato em orfanato, sempre dando um jeito de recusar a adoção das excêntricas famílias que se interessavam por eles.

Assim, mais uma vez expulsos de um orfanato, eles vão parar em Cambridge Falls, uma cidadezinha cinzenta composta por moradores tristes e silenciosos. Um fato chama a atenção dos irmãos: a cidade não tem outras crianças além deles mesmos. Abrigados em uma casa no alto de uma colina, eles são servidos por uma governanta rabugenta e amalucada que só os chama de “pequenas altezas francesas” e por um mordomo. O dono deste estranho orfanato, formado apenas por Kate, Emma e Michael, é o carismático Dr. Pym, um mago que acaba se tornando o verdadeiro guia dos pequenos neste livro e que, na verdade, os conhece há muitos anos.

Até aí, a história tem um ritmo meramente introdutório. Quando os irmãos encontram um misterioso livro verde em meio a uma exploração da casa do Dr. Pym é que a aventura realmente começa. Com todas as suas páginas em branco, este livro mágico é o tal “atlas esmeralda” ao qual o título do livro se refere. Seu poder é levar as crianças até o passado de Cambridge Falls, onde conhecem a terrível condessa que vem mantendo crianças reféns e atormentando a população local em nome de uma busca por três livros milenares que contém toda a sabedoria do universo, os Livros do Princípio. Ligou os pontos?

A jornada por irmãos os leva até monstros (os terríveis Gritões), anões, prisões e uma profecia milenar que os coloca no centro de toda a jornada pelos Livros do Princípio, obras de valor inestimável que foram escritas séculos atrás para preservar o conhecimento sobre todas as coisas do mundo.

O livro é voltado para o setor infanto-juvenil e prima pela ação e pela aventura, com cenas de fugas eletrizantes, perseguições de monstros cruéis, um rei anão tempestuoso, Hamish, e uma vilã mais do que terrível, a bela e maligna Condessa.

O único porém do livro são as intermináveis recapitulações das aventuras dos irmãos toda vez que eles encontram um novo personagem, como o grandalhão Gabriel Kitigna ou o anão Robbie McLaur. Isso não chega a atrapalhar a história, já que funciona basicamente como uma recapitulação no estilo do início dos episódios de seriados de televisão – origem do escritor John Stephens, que foi autor de episódios de séries famosas como Gilmore Girls e The O.C.

Como início de uma nova saga, o livro é altamente recomendado. Seja em momentos dramáticos, a maioria envolvendo a saudade que Kate, Michael e Emma têm de seus pais, ou divertidos, com as piadas dos anões sobre os elfos, este livro é uma dica para os fãs de fantasia infanto-juvenil.

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
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