Alícia 25/12/2023
Procura-se um amor...
* Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso, você precisa ver o que não está visível. *
Sempre fui livre, leve e solta, viajei pelo mundo, desbravei diversas aventuras, e até me meti em algumas confusões aqui e ali. Mas meu coração sempre tinha um destino para retornar, um lar, e esse lar sempre foi os braços amorosos de meu avô Narciso...
Mas tudo foi desmoronado. Mesmo já tendo passado pela dor da ausência de meus falecidos pais, a dor de ter perdido meu amado avô Narciso parecia me desconfigurar. E agora que ele se foi, tudo que me restou foi sua exorbitante fortuna e todos os patrimônios anexados a ela.
Ao menos foi o que pensei, pois o testamento de vovô deixava uma cláusula, a qual especificava que eu só poderia obter seus bens após eu estar devidamente casada. Eu.estando.casada.
CA-SA-DA!
"- Nada é mais importante ou precioso pra mim do que você, Alícia. O mundo pode esperar. Qualquer problema, qualquer assunto pode esperar. O amor que sinto por você, não." - Procura-se Um Marido
**Já tinha tentando ler esse livro uns tempos atrás, mas nunca ia pra frente depois de umas 20 páginas, e talvez hoje eu entenda, talvez antes eu não ia conseguir amar tanto essa história, como hoje eu consegui. Que paixão, que doçura, que romance delicioso, um "água com açúcar" de respeito diante de uma escrita tão bem desenvolvida e marcante, com um enredo surpreendente que não deixou nada pra trás ou de ponta solta, tão bem detalhado que às vezes eu até enjoava kkk. Mas amei, sem dúvidas eu amei esse livro, não só pela Alícia ou pelo Max, mas simplesmente por tudo! Desde a curiosidade que nos desperta por uma ideia que no início parece bobinha (e nas mãos e imaginação errada, realmente poderia ter sido), mas que se detalha em uma preciosidade de cuidado, que por momentos, você pode pensar "meu Deus, que chatice, vai logo para o que interessa", mas ao longo da história percebe como cada ponto e vírgula foram de grande destreza de importância. Por muitos (e muitos) momentos me identifiquei com a Alícia, ela toda maluquinha e mentirosa daquele jeito doce, sem jamais ter a intenção de prejudicar alguém, mas que sem dúvidas deixou sua marca de encanto, e o Max? Gente, que Maximus esse homem, se é que me entendem... Ao longo de suas ações (ou falta delas) ficava frustrada e queria gritar "deixaaa de ser cagão, camarada", mas puts, como estava errada, que homem lindo, encantador, apaixonado, cadelinha por sua dama, um real cavalheiro, um sonho de consumo que está fora do mercado e de qualquer prateleira, a não ser a dos meus sonhos... Eu quero um Max, isso já está determinado sobre mim. Mas voltando a história, dá pra entender o porquê dessa obra ter virado um filme, é muito plausível, mescla com grande harmonia para as telas, e obvio: ele merece ser lido/assistido pelo maior número de pessoas possíveis. Eu amei todo o carinho e dedicação que a autora colocou nessa delicada história, sem dúvidas quero mais da Carina Rissi, quero mais de seus mocinhos...**
~ filminho... aí vou eu.