Resenhas - Divergente

Desi Gusson 08/10/2012

Ação, Inteligência e (falsa) Modéstia no Que Há de Melhor!
Dividiram-se em quatro facções que procuravam erradicar essas qualidades que acreditavam ser responsáveis pela desordem no mundo.[...]
-Os que culpavam a agressividade formaram a Amizade.[...]
-Os que culpavam a ignorância se tornaram a Erudição.[...]
-Os que culpavam a duplicidade fundaram a Franqueza.[...]
-Os que culpavam o egoísmo geraram a Abnegação.[...]
-E os que culpavam a covardia se juntaram à Audácia.pág. 48

Dividir para conquistar foi uma estratégia de Alexandre, o Grande, mas poderia facilmente ser discurso das facções

Divergente foi um livro que me surpreendeu por sua estória de qualidade e ótimos personagens. Eu já tinha lido vááááárias críticas positivas sobre ele, mas me recusei a começar a leitura pensando que esse seria o livro do ano e blábláblá. Enfim, Divergente não é o livro do ano para mim, mas chega perto. Vou evitar entrar em detalhes do enredo nessa resenha, pois desde o início tive surpresas e falar delas pode estragar um pouco a sua leitura depois. (Eu sei que você não vai aguentar e vai ler)

No começo do livro fiquei um pouco apreensiva com Beatrice, conforme via o interior da facção da Abnegação através de seus olhos, não pude evitar o pensamento Cassia, é você? Não que eu não goste de Destino (Ally Condie), mas a personagem principal meio que sempre azedou a leitura para mim e por isso tinha medo de encontrar uma irmã perdida dela em Beatrice.

Não dava pra estar mais enganada!

Tris tem HORROR a mostrar suas fraquezas e, apesar de estar acostumada, detesta que todos a julguem incapaz de muita coisa só por seu tamanho. O resultado é uma constante de provações e atos corajosos para mostrar que não é pouca porcaria! O melhor? Tris não é uma idiota que faz coisas inconsequentes e estúpidas como os outros adolescentes, ela está sempre ciente das suas limitações e trabalha para superá-las.

Quer outro melhor ainda? A Beatrice não é hipócrita.

Deus sabe o quanto personagens metidos ao próximo Gandhi me irritam. Sendo pisados, enganados e traídos e ainda assim se recusando a admitir que querem ver aquele f#@%#@ se dando mal, muito mal!

A Tris não. Se alguém a machuca, ela revida. Ou no mínimo acha lindo quando revidam por ela.

E tem o Quatro. Assim, se eu tivesse lido esse livro antes, nós não teríamos o Mocinhos de Tirar o Sono, ao invés seria um post de apreciação ao Quatro.

Ele não é doce, gentil ou especialmente bondoso. Mas é esperto e corajoso e, embora tenha me salvado, tratou-me como uma pessoa forte. Isso é tudo o que eu preciso saber.

A atmosfera do livro, a agitação, a liberdade, os desafios, é tudo tão empolgante que eu ficava me remexendo toda impaciente, queria muito fazer parte daquilo também! Além de que, respeito autores que matam seus personagens. Respeito ainda mais os autores que tem a coragem de deixarem que você se apegue aos personagens pra depois tirá-los de cena. Isso não é spoiler, é só um aviso para ninguém (tipo, eu) achar que é tudo oba-oba, que o pessoal da Audácia só fica fazendo Le Parkour na cidade, que quem é da Erudição só sabe estudar e estudar, que os integrantes da Amizade não passam de bobos-alegres, que os Franqueza são simplesmente grossos ou que o pessoal da Abnegação é um bando de bananas.

Confesso que demorei para me recuperar do susto complexo de Cassia Reyes e cair na real para a situação de Tris, me tocar que nada ali é simples e que bem, isso sim é spoiler!

Infelizmente sabemos pouco sobre o passado do mundo e contra o que os soldados nas fronteiras protegem Chicago. É quase como se a autora houvesse esquecido de colocar isso no livro. Outro ponto que não me entrava na cabeça eram as pessoas que vestiam a camisa de suas facções, como se, depois da Iniciação, o comprometimento com o modo de vida da facção escolhida fosse inevitável. Quase sobrenatural.

Em suma, Divergente é um livro bem construído em seus focos e explora bem esse sonho de utopia dentro da distopia. Não vejo a hora de reencontrar seus personagens em Insurgente e continuar a me maravilhar com suas façanhas e avanços! Se você gosta de estórias dinâmicas, com ação mistérios e um romance digno de fazer suspirar deveria estar com a aba de alguma loja virtual aberta garantindo seu exemplar dinheirinho muito bem gasto, te garanto!

cosimask 09/01/2024

Cringe
Sempre vi gente falando mal desse livro, então fui ler pra tirar minhas próprias conclusões e realmente, o livro é ruinzinho mesmo
ainda bem que eu comecei a ler sem expectativa nenhuma, senão eu acho que teria achado ainda pior kkkk

apesar de eu não ter gostado, reconheço algumas coisas boas no livro. acho que, principalmente na parte inicial, ele consegue atiçar a curiosidade do leitor pra querer entender mais sobre as facções e assim continuar lendo, e também achei a escrita simples e portanto acaba sendo bem fluido de ler, mesmo que tenha 500 páginas dá pra ler bastante de uma só vez sem ficar cansativo (eu mesma li ele em apenas 4 dias)

mas também tem muita coisa negativa kkkk
primeiro, eu senti ele inteiro sem muita profundidade. senti que as facções em si não foram muito bem explicadas, muito menos o motivo delas existirem, além de também ter achado elas extremamente esteriotipadas (exemplo: é sério que na "amizade" eles sempre vestem vermelho e amarelo e na "audácia" eles simplesmente pulam do trem em movimento TODA VEZ que vão descer dele???? tipo, o livro não mostra a explicação pra esses comportamentos, eles só fazem essas coisas porque "tem" que fazer e ponto)
outra coisa, eu sei que o público alvo do livro é adolescente mas em alguns momentos achei a escrita simples e até tosca demais pra esse público. o livro mostra pensamentos da protagonista e diálogos extremamente vazios e que me deixou sentindo muita vergonha alheia. se não fosse por algumas cenas de violência, eu poderia jurar que o livro fosse destinado pra um público ainda mais jovem (tipo uns 11/12 anos)
o romance do livro também me irritou na maior parte do tempo porque eu achei ele extremamente forçado. do nada a protagonista tava apaixonada por um cara que ela nem conhecia e tinha trocado só umas duas palavras??? eu só comecei a achar o casal mais convincente lá pelo final do livro (e ainda assim achei a maior parte das cenas e diálogos dos dois meio vergonhosos)
como to falando sobre vergonha alheia, eu preciso enfatizar o tanto que a protagonista é cringe em tudo o que faz. além desses diálogos muito vergonhosos que ela tem, ela faz questão de pensar e falar o tempo inteiro sobre o quão pequena ela é, sério isso encheu meu saco demais, todo mundo ja entendeu que tu tem 40cm de altura já pode parar de falar sobre isso !!!
eu também senti que o livro não levou muito a sério nenhuma morte, parece que 5min depois todo mundo já tinha superado completamente

ao todo, eu não achei um livro horrível, só meio ruim (e extremamente cringe)
não sei se as continuações irão finalmente se aprofundar mais na história e nos personagens e explicar melhor sobre as facções e etc, mas ler eles agora tá longe de ser uma prioridade minha (quem sabe um dia eu leia mas não prometo nada)
mas eu até recomendo esse livro pra quem tem no máximo uns 13 anos e goste de distopia, essa pessoa provavelmente iria gostar bastante

Aninha 27/11/2021

Essa foi minha primeira experiência com distopia e estou fascinada. Amei o "universo" de facções e todas as suas problemáticas.
Me envolvi completamente com a história. Não consegui parar até terminar.
Os personagens são incríveis, fortes e cheios de personalidade ?
Só achei que o livro teria mais ação, guerra... Acabou sendo mais introdutório. Mas nem um pouco decepcionante.
Amei demais, preciso do próximo livro pra ontem ?

bia 04/01/2022

maravilhoso!!
eu sou apaixonada pelo filme e então decidi ler, e me surpreendeu demais?? achei até melhor que o filme.
além da história ser incrível, o casal é simplesmente perfeito, sério não aguento com a tris e o tobias!!!
e mesmo já sabendo os acontecimentos, eu surtava quase em todas as páginas juro KKKKKKKKKK marquei o livro umas 80 vezes e não tô nem brincando.

@Bitchniss 02/02/2013

Best-seller? Sério?
Veronica Roth tem um conceito interessante.
Ela tinha potencial. Mas é a execução da idéia que foi horrível.

*pensamento de Veronica Roth*
"Pesquisa? Fala sério, QUEM precisa fazer pesquisas sócio-politicas para escrever um livro distópico? Não, eu sei como escrever um livro, não preciso dessas pesquisas tão banais. Eu li outros livros desse tipo. Como por exemplo, "Jogos Vorazes" e "Caminhos de Sangue". Ah, espera! Eu também gostei de "O Mundo em Caos" e "O Falso Príncipe", então eu acho que vou colocá-los todos juntos e escrever um livro assim."

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Depois de criar um conceito sobre o que Divergente deveria ser (se preocupando acima de tudo, é claro, com o mercado consumidor e não com a qualidade da obra em si), ela terminou de pensar nos quesitos clichês que fazem os adolescentes morrerem de amores por um livro medíocre.

*Mais pensamentos de Veronica Roth*
"Vamos ver... preciso colocar uma menina pequena e com aparência de criança, para depois ela surpreender todo mundo sendo super fodona. Ah, vou criar uma distopia muito mal construída, e não vou dar muitas explicações plausíveis ou aceitáveis sobre ela, como o autor Patrick Ness fez. Tomara que ninguém perceba o quão cheia de furos é a sociedade que idealizei.
O que mais Divergente pode ter para parecer um livro forçadamente SUPER AUDACIOSO? Ah, claro! Lições sobre coragem e auto-sacrifício! Sim, isso vai fazer minha protagonista parecer muito digna. Além de também fazer com que outras pessoas fiquem com inveja de seu sucesso, e sejam MUITO MALVADOS com ela, pobrezinha. Também preciso matar muitas pessoas (tenho que chocar os leitores hihihi) e fazer meus personagens pularem de um trem em movimento! ISSO É COMPLETAMENTE ACEITÁVEL. Quer dizer, ontem mesmo eu saltei de um ônibus em movimento e foi muito radical. Pensando bem, vou colocar meus personagens saltando do alto de um telhado também, só pro livro parecer mais emocionante".

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Bem, concluindo, a coisa toda em Divergente é apressado e só ... completamente sem sentido. Pareceu que houve pouco esforço colocado em analisar o mundo e zero de pesquisa feita pela autora. Pode ser um bom entretenimento para leitores pouco exigentes, mas nunca para quem procura um livro que edifique.
Acho que Veronica Roth tem potencial, mas tem que ser explorado e, pelo amor de Deus, pesquisas socio-politicas precisam ser feitas, Roth! Eu acho que há uma boa escritor nela, só não quando ela está tentando ser "RADICAL E DESCOLADA".

Thayssa 18/01/2021

Livro: Divergente - Verônica Roth
Ok, um minuto de silêncio, porque a minha dignidade morreu no segundo em que eu acabei esse livro. Eu não tenho palavras pra descrever o quanto estou APAIXONADA por esse livro, e quando digo apaixonada é realmente APAIXONADA. Até agora não encontrei nenhum amigo que tenha lido ele, então se você leu, venha falar comigo, porque estou realmente necessitada de alguém para desabafar kkkkkkkkk
O livro conta uma história de coragem, altruísmo, luta, amor, força, inteligência, verdade.
Conta a história de Beatrice, uma garota pertencente a abnegação, uma facção a qual seus ideais são ajudar as pessoas. Cansada de não conseguir se encaixar na sua facção, decide mudar de facção (uma decisão que todo jovem pode ter quando completa 16 anos) e você só descobrirá qual lendo o livro!!!
Ela faz uma descoberta e não imaginava os efeitos que isso faria em sua vida...
"Uma ESCOLHA, pode te transformar."

Nicoly.Sousa 14/12/2022

muito ruim, a escrita e todo o desenvolvimento simplesmente é igual a de um pré adolescente escrevendo fanfic.

Aline 18/11/2022

MUITO BOM!
Divergente é o primeiro livro da saga da autora Veronica Roth escrita em primeira pessoa, constituída por quatro livros. A saga se inicia com a personagem curiosa Triz nascida da facção "Abnegação", prestes a realizar o seu teste de aptidão para escolher a sua facção, entretanto durante a realização dessa avaliação vem ao seu conhecimento que ela é apta para mais de uma facção, portanto, diante dessa característica ela é denominada uma divergente.

A escolha desse livro deu-se com a minha vontade ler algo parecido com "Jogos Vorazes", e acabei-me deparando com essa obra, na qual, escolhi. Ao decorrer das páginas fui me deparando com diferentes plots, que aumentaram a minha vontade ler o livro, entretanto percebi que o livro não cumpriu exatamente o que permeava por minha mente, pois diante da obra "Jogos Vorazes" que apresenta uma crítica social incrível ao decorrer do seu desenvolvimento, se opõe a "Divergente” que não apresenta explicitamente uma crítica social, mas sim por muitas vezes apresentando o foco amoroso no relacionamento da personagem Triz e Quatro, que seria revelado futuramente como Tobias, ex-membro da facção abnegação.

Foi muito interessante conhecer as diferentes facções descritas pela autora, pois nos primeiros momentos você somente visualiza uma imagem superficial de cada facção com a personagem, mas quando ela vai descobrindo mais e se aprofundando na facção se torna mais nítido como que as características iniciais apresentadas, não passavam apenas de estereótipos. Ademais, ao decorrer das páginas, é simplesmente surreal acompanhar o desenvolver da personagem, pois como ex-moradora da abnegação demonstrava um comportamento mais passivo, chegando até ser apelidada de "Careta", mas ao desenrolar da trama vai amadurecendo e enxergando como o lugar dela sempre foi à Audácia.
Sem dúvidas, os plots no final do livro foram ótimos, mas não surpreendentes, como o fato da mãe da personagem e o namorado dela serem divergente, mas acredito que deram um destaque nas últimas paginas, principalmente por ser revelada durante o conflito causado pela erudição e da audácia.

Portanto, diante de todos os aspectos, recomendo essa obra para quem está com vontade de ler algo mais leve, mas ainda com cenas ações, sendo evidentemente uma história que apresenta a "Saga do herói", como a personagem deixa de ser aquela menina ingênua para uma mulher determinada.

Val 22/04/2014

Livro "Divergente"
Eu estava com receio de ler esse livro, pois não gosto muito de livros que acabam virando modinha, porque a maioria nunca vejo tanta graça. Minha felicidade foi ao ver que amei ler essa série.
Sua população é dividida em facções, onde cada uma foca em uma qualidades especifica. São cinco facções: a Amizade, a Erudição, a Franqueza, a Abnegação e por fim a Audácia.
Beatrice uma garota da Abnegação que desde pequena é treinada para ser altruísta (faz parte de sua facção). Mas cada vez mais ela sente dificuldade em seguir os conceitos de sua facção de origem.
Aos completar 16 anos, todos os jovens passam por um teste de aptidão, que revela qual facção a pessoa tem mais dentro de si, qual facção se encaixa melhor. Mas o teste dela não teve um resultado como o de todos os outros jovens, e ai começa a mudar tudo.
Ela decide abandonar a família e seguir para a facção da Audácia, onde ela passa a ser chamada de Tris. Os treinamentos da sua nova facção são loucos (sério, pular em um trem andando? omg). Mas Beatrice é esperta, e mesmo sendo uma garota, não é cheia de frescuras.
Gostei desse livro por vários motivos. Os personagens são ótimos, e é um livro muito bem escrito. Conseguimos pensar e montar um personagem na nossa cabeça..suas relações com cada personagem e tudo mais. Vi muitas opiniões negativas e positivas, mas eu achei bem positivo. É uma leitura gostosa. Eu diria que é uma leitura rápida, mas não no sentido de você conseguir ler tudo rápido..mas no sentido de que é tanto acontecimento um atras do outro, que você não tem tempo de focar em um sentimento ou um ponto exato. São vários acontecimentos prendendo sua atenção e fazendo você pedir o próximo livro logo.


E você? Já leu? O que achou?

site: http://www.revistagalaxy.com/2014/04/resenha-divergente.html

Victor 19/04/2013

Divergente e a falta de originalidade
Divergente é um livro que realmente não inova em muita coisa. Tris é mais uma personagem forte que quer ir contra algo que ela julga errado. Pra isso ela “consegue” amigos, um namorado e o vilão a quem enfrentar.
Sinceramente não vejo a obra de Verônica Roth como algo tão surpreendente e empolgante de ser lido. A todo o momento você prevê o que irá acontecer. Parece que é algo que já está tão incrustado no mundo literário que chega a ser óbvio cada passo que vai ser dado pela garota Prior, cada ação que ela vai fazer e cada resultado que vai ser obtido.
Boa parte do livro lembra Jogos Vorazes, há algo que lembra Percy Jackson e até um momento que lembra Harry Potter (quando Tobias “Quatro” afirma ter ficado preso debaixo do armário da escada). São pequenas coisas que vão se juntando e deixando o livro muito batido, isto é, muito comum.
Não quero dizer que Divergente é chato e ruim, mas realmente não é uma leitura empolgante, daquelas que você começa a ler o livro e não quer saber de parar por nada. Não é uma obra que você sinta vontade de devorar rapidamente e não vou dizer que é daquelas que você queira degustar calma e lentamente para experimentar melhor cada situação que é relatada. Eu por exemplo, só o li porque me comprometi a lê-lo, se não teria parado no capítulo 10.
Outra coisa que talvez tenha me incentivado ou me dado mais prazer para ler, foram os personagens. Eu realmente gosto quando há personagens fortes e que ao invés de chorar o tempo todo saibam fazer algo para mudar a situação ruim em que se encontram. E Tris é um tipo de personagem assim. Gosto de ver também a relação dela com Tobias, pois não é nada meloso demais, sofrido demais e isso soa mais natural. As amizades que a ex-Abnegação arranja durante o processo de iniciação à Audácia também são legais. Christina, Will, Uriah e até Al são personagens carismáticos.
O livro peca justamente na falta de originalidade e na construção da trama. Não há um enredo que te conquista e te faz querer saber e esperar ansiosamente pelo que vem a frente, pelo menos comigo não foi assim. Se comparado com uma comida, Divergente seria considerado mal temperado a meu ver.
Não significa que o livro é ruim, não mesmo. Na falta de originalidade, Verônica Roth soube trabalhar bem com o que já vem sendo exposto no mercado literário há alguns anos. Tenho que salientar algo que me chamou atenção, pois me parece que isso ocorre em quase todas as Sagas, Distopias, Trilogias e coisas afins: há sempre a divisão de grupos, seja por teste ou predefinição. Em Harry Potter são as casas, em Percy Jackson são os chalés, em Jogos Vorazes os distritos, e em Divergente são as facções.
Sou obrigado a comentar mais uma vez sobre a imensa semelhança que há com Jogos Vorazes, exceto que em Divergente o livro quase todo relata o que na trilogia de Suzanna Collins é retratada em alguns capítulos: o treinamento/a iniciação. Existem vários outros aspectos que são iguais entre as duas obras, mas não quero me ater a isso.
Enfim, Divergente é uma obra legal pra se ler, porém não o faça achando que será conquistado rapidamente pela trama, pois isso pode demorar a acontecer ou chegar a nem ocorrer. Não é um livro nem bom nem ruim, apenas razoável, mediano. Pontos positivos para os personagens: construção de personagens carismáticos que são bem descritos fisica e psicologicamente ao longo do livro. Já a trama deixa a desejar e eu não quero ter repetir que falta originalidade, mas tenho que fazê-lo.

Duda.Moreira 13/03/2022

divergente ?
o que dizer desse livro?
incrível do início ao fim. me prendeu muiiiito, apesar de ter demorado um pouquinho pra ler - 1 semana exata -. foi o primeiro livro desse tipo que li e me arrisco a dizer que é meu novo livro preferido. senti diversas coisas ao mesmo tempo, morri de raiva de vários personagens: eric EU TE ODEIO TANTO, peter, jeanine, drew e outros. me apaixonei pelo Tobias e apenas por ele kkkkk. a mãe da Tris também era uma fofa, que mulher incrível!! também gostei da Tris, principalmente quando estava com o Quatro, é uma personagem forte e gostei muito de como ela evoluiu no decorrer do livro, fiquei impressionada com como ela comandou tudo no final e conseguiu ?acordar? os sonâmbulos. tô muito ansiosa pra ler o resto pois já estou morrendo de saudades do meu Tobias, é isto.
queria dar mil estrelas.
* queria dizer à minha amiga June que sou péssima em resenhas e que, infelizmente, irei decepcioná-la kkkkkk

Bookstessa_ 16/07/2021

Gostei mtt meu deus!!!
Não tinha uma experiência mtt boa com este genero literário pois nunca funcionava cmg e tenho a dizer que este livro funcionou IMENSO!!!
Comprei até já o próximo (kkkk)
Recomendo mtt
5?

Iza(dora) :3 21/03/2020

A saga (livro) é realmente melhor que o filme. Achei interessante os personagens, o cenário, as atitudes, a personalidade e ideia de cada personagem. No geral o livro é bom. Não é dos meus preferidos, mas é bem bacana!
Não aconselho pra iniciantes, por ser uma saga é completamente desgastante, e se você ta iniciando não acho que seria bom começo, até pq esse livro tem muitas informações!

Rodolfo Baldassi 01/06/2020

Ótimo !!!
Não costumo gostar de distopias, ainda mais focadas em um público YA.
Mas simplesmente adorei o livro, muito cativante, rápido e empolgante. Uma ótima história pra que curte aventura, romance e superação.

P.s - ainda não superei a sena da faca.

Matheus 02/02/2013

Um livro monótono, escrito apressadamente
Eu cheguei a gostar do livro, e esperar pelo segundo, mas aqui vou expressar meus sinceros sentimentos quanto à escrita de Veronica Roth.

Já li livros de vários autores, e ela foi a que mais me decepcionou. O livro começa até bem legal, um novo mundo dividido em facções onde todos se aventuram, mas, a partir da cerimônia de escolha das facções, tudo vai por água abaixo.

Tudo é extremamente apressado depois disso, ao invés de os escolhidos da Audácia irem para uma espécie de pequena aula, para ensinar a "arte" de pular de trens em movimento, eles simplesmente vão para a ferrovia como se fosse algo do tipo: Vocês fizeram isso a vida inteira, Vamos! Isso vai te tornar legal e divertido! E aí vocês pulam desse trem para um prédio e desse prédio para um buraco com uma rede!

E aí todos começam a fazer tatuagens adoidadas para provar que são realmente fortes. Então vem um incrível treinamento de manuseio de pistolas e arremesso de facas, misturado depois a simulações sem o mínimo sentido. Coloque no meio disso uma "incrível aventura" de pular de um prédio e você verá como o livro é escrito só para fazer pensar que a personagem principal se tornou uma Chuck Norris versão feminina.

E, só para piorar tudo, o livro começa a se desenrolar em um tedioso e mal escrito romancezinho que inspira tudo o que acontece depois. E, nos momentos finais, quando Tris, a incrível, fica presa em um dos seus supostos medos, como se tudo estivesse escrito, sua mãe aparece matando todo mundo e a salva, depois com o caminho livre para a saída.

Se esse livro devia me trazer algum pensamento específico, eu não o vi. Simplesmente tenho certo desprezo por todos que fizeram esse livro ir para um dos mais vendidos do New York Times. Provavelmente, foram aqueles que amam romances doentios como Crepúsculo. Lamentável.

No final das contas, o livro é monótono, como se tudo já estivesse programado para acontecer, e nada surpreendente. Espero que o segundo livro seja melhor.