O Caso dos Exploradores de Cavernas

O Caso dos Exploradores de Cavernas Lon L. Fuller...




Resenhas - O Caso dos Exploradores de Cavernas


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Carolncb 06/04/2009

básico
Todo estudante de direito acaba lendo, mas é muito bom, começa a provocar no leitor tecnicas de raciocinio.
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weto 16/04/2009

Leitura obrigatória na faculdade de Direito
Pois é... quem fez Direito e não teve que ler esse livro?
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Bell_016 29/04/2009

Interessante no começo, mas bastante simplório e fraquinho, não parece que os juízes têm muita seriedade em relação a sua avaliação. Bom pra estabelecer de maneira bem básica algumas posições comuns e divergentes no Direito.
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Sol_de_cacau 14/05/2009

Muito bom
Conhecido pelos estudantes de direito, este livro traz à tona questões a muito esquecidas em nosso mundinho urbano. Muito bom.
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matlima 07/07/2009

Pequeno lovro; grande estória
O livro conta a estória de um grupo de exploradores que acabam presos dentro de uma caverna. Após dias sem comida, eles chegam a conclusão de que o grupo só consiguirá sobreviver se um de seus membros for assassinado pelos demais, para que sua carne lhes sirva de alimento. Após consumado o crime, os exploradores conseguem se libertar e acabam por ser julgado por seus atos.
O interessante do livro é que o autor consegue demonstrar, sinteticamente, todos os argumentos cabíveis para a absolvição ou para a condenação dos exploradores. Agora, para saber se foram condenados ou não, só lendo o livro.
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maria 29/03/2010

impressões
Muito interessante, li esse fim de semana porque uma amiga me indicou, estavamos falando sobre o julgamento e, então começamos a falar sobre a posição dos jurados, foi quando ela me indicou esse livro.. disse que eu ia me sentir como se fosse os juarados.. E de fato, é bem intenso... primeiro voce acredita na inocencia, depois condena, depois se perde... até conseguir formar a sua opinião, depois de analisar cada lado da mesma historia.

Recomendo, não para quem faz direito, porque parece que é obrigatorio, mas, para quem gostaria de experimentar a sensação de participar de um julgamento..
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Nessa Gagliardi 23/06/2010

Os 'causos' jurídicos sempre despertaram meu interesse. Quando vi esse livro aqui pelo skoob, me bateu a curiosidade de saber qual seria a sentença proferida.
A leitura é bem fácil, já que o livro é indicado para os ingressantes no estudo do Direito. Para os mesmos, o livro deve ser de grande valia ao debater o alcance e aplicação das leis, mas para mim, leiga, chegou a ser revoltante algumas das colocações expostas no tribunal.
É óbvio que julgando estritamente pela letra da lei, os exploradores deveriam ser condenados, mas as posições de algum dos juízes me lembrou bem os casos reais do nosso judiciário, onde os mesmos agem dessa mesma forma fria, inconsequente e desisteressada pela vida humana. A data, como explicada no posfácio, não é mera coincidência. Ao se passar no futuro, apesar de negado pelos autores, temos a nítida sensação de que a (in)justiça não se modifica. Ela se recria e, penosamente, é contínua.
Ao final da leitura, fiquei com a mesma sensação de revolta que tive ao ouvir sentenças absurdas saídas das bocas de alguns juizes meia-bunda.
Ô raça!

PS: Antes que chovam críticas à minha resenha, devo dizer que toda generalização é burra, toda regra tem exceção, blá, blá..., portanto É ÓBVIO que existem algumas (aliás, espero eu que muitas) exceções por aí. Torço é para que elas apareçam mais!
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Francini Aguiar EeP 09/07/2013

O livro é uma discussão de juízes acerca de um caso complexo e de grande publicidade. O caso é o seguinte: 5 exploradores foram explorar uma caverna e ficaram presos (pedras deslizaram e obstruíram a única saída). O governo mandou resgate, mas era um caso complicado, morreram 10 homens trabalhando no resgate que durou ao todo 32 dias. Os suprimentos acabaram muito antes e os exploradores acabaram decidindo que um deles morreria para que os outros 4 sobrevivessem comendo a sua carne, o que foi feito, escolheram quem seria morto por meio dos dados. Ao voltarem para a civilização foram indiciados por homicídio e condenados à forca. Mas a parte mais importante é a discussão e exposição de ideias dos juízes acerca de como deveriam julgar o caso.

O julgamento se passa nos Estados Unidos no ano 4300 (sim, é fictício), e sugere que "as questões nele envolvidas estão entre os problemas permanentes da raça humana" (Página 82).

Hoje, pelas leis brasileiras, se eu fosse advogada dos réus, provavelmente alegaria inexigibilidade de conduta diversa e estado de perigo, acredito que apesar de terem, de fato, cometido o crime de homicídio as circunstâncias devem ser levadas em conta, eram desesperadoras. Uma das teses discutidas é a de que por estarem longe da civilização, por sua própria conta, não estariam sujeitos às leis da civilização, mas acho uma tese difícil de ser defendida, não me convenceu muito. Mas também não acho que as leis devem ser aplicadas e ponto, como se o magistrado fosse um computador. Enfim, é difícil por ser um caso único, extremamente chocante (estamos falando de matar para viver, de antropofagia) e também por se passar em outro país com leis totalmente diferentes e com um sistema jurídico totalmente diverso (Nos EUA funciona o common law onde o juiz julga com base no costume, na jurisprudência, assim a lei costuma ser aplicada da mesma maneira sempre, por aquele tribunal, de maneira mecânica, Aqui é o Civil Law, onde a base para aplicação é a lei, que são muitas, somos muito positivistas, e ao juiz cabe interpretar e aplicar a lei a cada caso).

É um livro muito conhecido, tido como base pela maioria dos juristas. Acredito que o que fixou para mim foi a delicadeza de cada situação e a quantidade de interpretações que ela pode gerar, o que é muito importante para qualquer aplicador do direito (ou que pretende um dia ser um [no caso eu]).

A edição (box essencial do direito) é uma graça, dá o ar de um clássico (que é), ao mesmo tempo super moderno, de um azul muito lindo e cheio de pequenos detalhes que encantam.


site: http://espeloteadaepatricinha.blogspot.com.br/2013/05/o-caso-dos-exploradores-de-caverna.html
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Paula 23/10/2010

A obra relata o julgamento de um caso fictício, que teria ocorrido no ano de 4300. Os quatro acusados de Whetmore são exploradores de caverna e numa expedição teriam ficado presos. Com a demora do resgate começam a entrar no estado de inanição, para que possam sobreviver fazem um acordo que tirando na sorte o que perdesse seria morto para servir de alimento aos demais. Roger Whetmore perde no jogo e morre para servir de alimento aos companheiros.
Após o resgate quatro sobreviventes são levados ao hospital para tratamento e quando têm alta estão sob a acusação do assassinato de Roger Whetmore.
Para julgar o caso foi montada uma corte composta por quatro juízes.
Foster, J. é contra a condenação alegando que estes estavam num "estado natural" onde não se vigorava as leis ali vigente, pois estavam abaixo da crosta terrestre. Segundo seu julgamento a sentença deve ser vista de tal forma que ha exceções na legislação, assim como, quem comete um crime em legitima defesa não o fez com dolo, e sim para salvar a própria vida, em sua concepção esses homens fizeram tal coisa para se manter vivos.
Tatting, J. discorda do primeiro juiz,pois em momento algum estavam em estado natural de direito e não se sabe de que forma Roger Whetmore foi morto. A seu critério fica complexo, pois em momento algum a lesgilação vigente diz que não se pode comer carne humana. No entanto para ele ficam dois pontos de vista,um que é cruel saber que esses homens se alimentaram de carne humana, e por outro lado fica a indignação em saber que dez vidas foram perdidas no resgate destes que agora foram processados e estão sendo julgados. Caracteriza seu voto como "minado por contradições falácias". No decorrer dessa contra-argumentação, que se baseia na análise de situações fictícias, defende o direito positivo e analisa o caráter preventivo da legislação penal e à excludente da legitima defesa. Por ser incapaz de se afastar das dúvidas que o cercam quanto o caso este se recusa a participar do julgamento.
Keen, J. Acreditando numa justiça imparcial e rigorosa fazendo com que haja certo valor moral, expõe que a legislação deve ser rígida e imparcial e tais argumentos de defesa já apresentados pode vir a colocar em risco a ordem nesse âmbito. Dadas as circunstâncias confirma a sentença condenatória.
Handy, J. faz análise quanto o contrato feito enquanto estavam presos na caverna se era unilateral ou bilateral. A questão da opinião pública demonstrada faz com que a falta de informação errônea por parte dos entrevistados faz com que os resultados sejam irreais, isso quanto a pesquisa popular feita sobre o caso. Levar o caso ao chefe do poder Executivo seria algo contraditório a opinião pública que se faz em 90% para inocentar os réus. Com base em não se saber a forma de contrato feito tem uma possibilidade de fazer jus a jurisprudência a um caso ocorrido anos antes em sua magistratura.
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Dan 24/06/2011

Leite Morno
O que há de se considerar nesta obra são apenas dois fatores: o primeiro é que trata-se de um marco na literatura jurídica; o segundo é que a idéia central do livro é muito bem pensada.
Mas o desenrolar da trama é penoso e as últimas páginas exigem sacrifício, apesar do livro conter umas poucas páginas.
No final das contas a leitura é válida, pois desenvolve o raciocínio hermenêutico jurídico e possibilita ao leitor (estudante de direito ou não) a pensar através da justiça ao invés da lei.
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Pedro Cezar 16/08/2011

Um livro para ficar na memória
Bom, este livro deve exortar aos alunos iniciantes nas universidades, no assunto referente ao direito e questionar o nosso mundo e as leis vigentes. Ele é voltado também para o professor estimulando um jurí simulado em sala de aula.

É um livro para que sirva de exemplo para que outros escritores escrevam de forma prática para o bom entendimento do seu público alvo. Contém um caso super interessante e abrangente, que lhe põe uma dúvida: Eles eram culpados? E a pena foi justa? E afinal a lei pode ser equilibrar as relações mas não ser justa? Mas para responder precisamos de noções e claro ler o livro.
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Ana Débora 24/03/2013

Um livro que desperta o leitor para as verdades que podem ser construídas, as quais o confundem ante os argumentos coesos e convincentes, mas com posições diferentes sobre o mesmo fato.
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