Así habló Zaratustra

Así habló Zaratustra Friedrich Nietzsche




Resenhas - Assim Falou Zaratustra


256 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |


Homem Sério 22/08/2021

Um homem e seus bigodes
Ora sábio, ora guru, ora problemático, pra tradicionalista, ora conservador, ora libertario, ora doente, ora visionário, ora ora ora quem diria ein bigodudo!

Lido numa edição piquituxinha achada numa barraca na rua.
comentários(0)comente



Renata 14/08/2021

Meu maior ato de autoflagelação. Foi o meu primeiro livro do Nietzsche e foi aí que eu errei, porque pelo o que descobri, não se deve começar a leitura por Zaratustra. Por ter sido o primeiro, será o último! Fico me perguntando se alguma vez eu já fui alfabetizada. A partir de agora só lerei livros do Nicholas Sparks!
Daniel.Tschiedel 27/08/2022minha estante
Sua avaliação me representa demais, hahaha. Estou me sentindo burro demais tentando ler esse livro.




Josiane PADIAR Zoch 11/08/2021

Um livro que dá um imenso trabalho ao leitor, pois exige muito cuidado na interpretação. Primeiramente, vamos nos situar na história, no momento que o livro foi escrito, entre 1883 e 1885 e, pode-se dizer que nessa obra há um grito de desespero de uma civilização que estava perdida em termos religiosos.

O que é mais percebido no livro é a preocupação com a questão moral.

Inicia-se com a informação que Zaratustra, depois de tanto tempo isolado nas montanhas, desce para a cidade para ensinar aos homens o que ele descobriu.

Temos Zaratustra solitário nas montanhas e Zaratustra entre os cidadãos. E assim ele vai identificando as adversidades que ocorrem no dia-a-dia das pessoas ali e com sua sabedoria conversa com elas.

Ao final conclui-se que o personagem título representa o que o autor explica como o "super-homem" - aquele que está a um passo da evolução, não se deixando acomodar com ideias pré-concebidas.

A famosa frase "Deus está morto" precisa ser interpretada profundamente. Significa que o homem deve encontrar seu lugar no planeta e ele é livre para pecar ou praticar boas ações, porém, será punido ou recompensado conforme a conduta escolhida.

Tudo isso é reforçado pela parábola do camelo/leão/criança. As metamorfoses humanas.

A sociedade deve se desprender da obediência condicionada (camelo) com a força do leão que afronta tudo e a todos e, por fim, chegamos a criança, um espírito livre e inocente.

Com certeza é um livro para ser lido mais de uma vez, pois outras interpretações surgirão.
comentários(0)comente



Sandra.Pogalski 30/07/2021

Livro denso, difícil, mas com inúmeras reflexões para se avaliar. O livro lembra as passagens do Evangelho, já é a segunda vez que leio esse livro e ainda sinto que vou precisar ler outra vez.
comentários(0)comente



Teorema Espectral 19/07/2021

Bonito, mas não é filosofia
Sendo sincero, o livro me agradou bem mais do que eu esperava. Depois de ler O Anticristo eu julgava que qualquer experiência de ler Nietzsche ia ser só pelo meme. E de fato, como filósofo, Nietzsche não tem nada demais, no sentido mais conservador da palavra.

Entretanto, é impossível não admitir que Nietzsche foi um escritor excepcional. Os parágrafos são escritos numa harmonia que não perde em nada para os grandes literários europeus. Imagino como deve ser a experiência em alemão!

Falando do livro em si, ele é uma paródia do evangelho. O que eu acho sensacional. Você pega a figura do messias que tem uma grande sabedoria e precisa falar a seu povo através de parábolas, mas com os ensinamentos contrários aos de Jesus: Uma proposta ousada, mas na minha concepção, a maestria do Nietzsche escrevendo torna a leitura tão cativante quanto ler um sermão da montanha.

No entanto, existem dois problemas no livro. O primeiro é o tamanho dele. Ele se estende muito, muito, MUITO além do que precisava. Não é que seja estritamente a mesma coisa, mas com o tempo a narrativa se torna bastante monótona. Acredito que seja uma leitura mais agradável de se ler de pouquinho em pouquinho todo dia, como a bíblia mesmo. Infelizmente não é muito meu forte, e fui devorando tudo de uma vez. Fica arrastado.

O segundo problema é um problema conceitual: É uma obra linda de tratar como literatura, mas péssima para tratar como filosofia. Filosofia não é afirmar algo que soe verdade. Isso é papel da literatura. Da poesia. Talvez da teologia. Mas a filosofia tem uma responsabilidade argumentativa. Você não joga uma tese se não tiver disposto a dissecar o argumento de maneira sincera. E é isso que Zaratustra faz durante todo o livro.

Isso faz com que todo o ensinamento de Zaratustra seja, na verdade, pautado em nada. É só uma coleção de afirmações ditas com muita convicção. Quando ele diz que Deus está morto ele não parte pra uma análise epistemológica ou vai refutar os argumentos dos filósofos pra existência de Deus. Ele diz que Deus está morto porque ele se sente assim. É bonito, mas tem pouco valor filosófico.

É possível argumentar que essa é a mesma abordagem de Jesus. Entretanto Jesus não tava fazendo filosofia. A argumentação dele era mais ou menos a seguinte:
"Olha, galera, eu tenho o WhatsApp de Deus, aqui ó, água em vinho, andando no mar, ressuscitando dos mortos, agora me escutem"
Ou seja, ele se justificava por meio dos milagres. Nietzsche não tem os milagres de Jesus nem os argumentos de um filósofo. O que sobra pra Zaratustra é um folclore de Super Homem enunciado com boa retórica.
comentários(0)comente



Will 19/07/2021

"Vai para tua solidão com minhas lágrimas, meu irmão"
O melhor livro que já li. Simples assim. Certamente o que melhor me chacoalhou por dentro. Nem irei me demorar sobre o que se trata a história, pois nem sei se tenho essa capacidade, mas o que posso adiantar é que cada um que ler esse livro, será arrebatado de alguma maneira. Creio que seja muito difícil alguém passar incólume por essa leitura. Alcançaste a verdade cedo demais, sr. Nietzsche, e por isso parabenizo-o, agradeço e lamento.
comentários(0)comente



Chimango 06/07/2021

No título "O novo Ídolo", em "Assim falava Zaratustra", Nietzsche aborda o papel crítico do Estado, esse ente criado pelas organizações políticas ao longo do tempo e que representam um povo e uma soberania.

Estado, chamo eu, o lugar onde todos, bons ou malvados, são bebedores de veneno; Estado, o lugar onde todos, bons ou malvados, se perdem a si mesmos; Estado, o lugar onde o lento suicídio de todos chama-se – “vida”!

Olhai esses supérfluos! Roubam para si as obras dos inventores e os tesouros dos sábios; “culturas” chamam a seus furtos – e tudo se torna, neles, em doença e adversidade!

Olhai esses supérfluos! Estão sempre enfermos, vomitam fel e lhe chamam “jornal”. Devoram-se uns aos outros e não podem, sequer digerir-se.

Olhai esses supérfluos! Adquirem riquezas e, com elas, tornam-se mais pobres. Querem o poder e, para começar, a alavanca do poder, muito dinheiro – esses indigentes!

Olhai como sobem trepando, esses ágeis macacos! Sobem trepando uns por cima dos outros e atirando-se mutuamente, assim no lodo e no abismo.

Ao trono, querem todos, subir: é essa a sua loucura. Como se no trono estivesse sentada a felicidade! Muitas vezes, é o lodo que está no trono e, muitas vezes, também o trono no lodo.

Dementes, são todos eles, para mim, e macacos sobre excitados. Mau cheiro exala o seu ídolo, o monstro frio; mau cheiro exalam todos eles, esses servidores de ídolos!

Porventura, meus irmãos, quereis sufocar nas exalações de seus focinhos e de suas cobiças? Quebrai, de preferência, os vidros das janelas e pulai para o ar livre!

Fugi do mau cheiro! Fugi da idolatria dos supérfluos!
Fugi do mau cheiro! Fugi da fumaça desses sacrifícios humanos!

Também agora, ainda a terra está livre para as grandes almas. Vazios estão ainda para a solidão a um ou a dois, muitos sítios, em torno dos quais bafeja o cheiro de mares calmos.

Ainda está livre, para as grandes almas, uma vida livre. Na verdade, quem pouco possui, tanto menos pode tornar-se possuído. Louvado seja a pequena pobreza!

Onde cessa o Estado, somente ali começa o homem que não é supérfluo – ali começa o canto do necessário, essa melodia única e insubstituível.

Onde o Estado cessa – olhai para ali, meus irmãos! Não vedes o arco-íris e as pontes do super-homem?
comentários(0)comente



Kemilão 13/06/2021

Tenho que ler novamente
Não é de fácil entendimento, a leitura não flui facilmente mas acho que não tenho bagagem pra entender
°Patt~Siilva° 13/06/2021minha estante
Já li um outro livro de Nietzsche e também fiquei com essa impressão, de que não tenho babagem para entender...e tb não foi uma leitura de fácil entendimento, precisarei ler mais vezes...




Pam 06/06/2021

Assim Falou Zaratustra
Acompanhamos o personagem Zaratustra que vai de encontro ao conhecimento mais profundo sobre a humanidade, citando o Mito da Caverna(Platão), a questionamentos sobre o mundo em que vivemos.
Muito poético, metafórico e alegórico, usa termos e linguagens antigas o que provavelmente muitas pessoas não irão compreender, não sendo de fácil indicação esta leitura para quem não está acostumado com filosofia.
Aqui Nietzsche nos propõem ao não niilismo, diferente de suas outras obras, Zaratustra é a celebração do espírito. O amor pela vida.
Nos faz lembrar de obras indianas como as de Osho.
Muito densa a obra nos faz refletir, apesar de algumas ressalvas, algumas ideias apresentadas aqui já estão ultrapassadas como a diminuição da mulher e a extrema exaltação do homem.
O livro nos ensina que você mesmo faz o seu caminho.
Rossanna.Poltronie 04/04/2022minha estante
Não é personagem
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zaratustra


Pam 06/04/2022minha estante
eu chamo de personagem pois é derivado do ponto de vista(visão criativa) do Nietzsche. ele não é exatamente o mesmo Zaratustra que se conta da história(entende?).


Rossanna.Poltronie 06/04/2022minha estante
Entendo que ele escreveu este livro baseado no conhecimento da vida e obras ou feitos ou relatos contados sobre Zaratustra, embora tenha escrito de uma forma sarcástica e provocativa. Mas creio que os pensamentos e forma de agir de Zaratustra estão presentes nesta obra. Não é obviamente uma biografia, mas é baseado na pessoa de Zaratustra e seus ensinamentos, não vejo um personagem, somente uma forma sarcástica e provocativa de falar de um , segundo a época, profeta e/ ou sábio, discordo de você.
Mas como já respondi a outro colega e comentei em meu canal, ainda tenho muito que conhecer sobre o autor e sobre o sábio.


Rossanna.Poltronie 06/04/2022minha estante
Não conheço seu nível de conhecimento de Zaratustra nem o de Nietzsche, o meu sei que tenho que desenvolver mais. Mas como disse ele, Nietzsche o retrata desta forma, mostrando pra mim a incoerência e pretensão de uma pessoa se colocando como um profeta/ sábio, pra mim, como já disse, de forma pretensiosa, por isso a escrita é provocativa e sarcástica.


Rossanna.Poltronie 06/04/2022minha estante
Até porque entendo que seria uma falta de ética de um filósofo escrever ao no sentido de tornar uma figura importante da história em uma narrativa criativa sem ter como base pensamentos de Zaratustra. Não enxergo visão criativa e sim um chamado a reflexão dos que se colocam como sábios e profetas em nossa sociedade, serão eles realmente sábios e profetas, escolhidos para isso? Escolhidos por quem. Enfim ele relatou que se colocou nesta posição e Nietzsche mostra o quão humano ele é. Um ser cheio de preconceito etc.
Tanto um quanto outro devem ser estudados com mais profundidade. É o que pretendo fazer.
Inclusive se você tiver alguma dica de leituras sobre eles que possa me indicar agradeço. ???


Pam 08/04/2022minha estante
entendi seu ponto. ah sim essa forma sarcástica e provocativa é a marca do Nietzsche, tem em todas as obras dele, não sei se tu já leu outros livros dele? ele tem esse estilo cínico e questionador, esse lance de desconstruir as coisas, de colocar o leitor na parede sabe? alguns até se sentem desconfortáveis com isso, não sei se é seu caso, talvez eu recomendaria Aristóteles e Platão que já é outra vibe mais tradicional dentro da filosofia.




Satiro 16/05/2021

Ainda estou tentando entender
E finalizo a leitura sem compreender uns 60% da obra, acredito que não tenha a bagagem necessária para que eu possa entendê-la. Mas ainda assim reconheço vislumbres do que o autor quis transmitir acerca de sua visão de superar o homem e, assim, nascer o super homem. Uma obra extremamente poética e metafórica que procura atingir os leitores bem ao fundo de sua essência, para assim assentar suas ideias.
Pretendo MUITO reler daqui uns 5-10 anos, assim poderei identificar mais do que pude atualmente e ficar feliz por meu avanço de interpretação rs.
comentários(0)comente



Jeni 07/05/2021

"assim falava Zaratustra."
Vós olhais para cima quando desejais elevação. E eu olho para baixo, porque sou elevado.
Qual de vós pode simultaneamente rir e ser elevado?
Aquele que escala as mais altas montanhas ri de todas as tragédias e de todos os dramas. Zaratustra, do ler e escrever.
Umas das melhores obras de Nietzsche.
comentários(0)comente



Siegfrito 30/03/2021

Um livro denso e cheio de significados subjetivos
Aqui eu li Nietzsche no que achei sua complexidade mais profunda. Os conceitos filosóficos passados pelo autor através da mítica figura do profeta Zaratrustra, variam de ensinamentos atuais a pérolas de conhecimento defasado e até mesmo duros, difíceis de serem digeridos.

Não foi uma leitura fácil.
caio.lobo. 29/11/2021minha estante
Curiosidade: más línguas dizem que o Übermensch de Nietzsche se baseou no Siegfried de Wagner.




Matheus 06/03/2021

A lei do Eterno Retorno
A coleção de mangás da L&pm é sem dúvida uma coleção de títulos que valem a pena de se ler e deleitar, Assim falou Zaratustra (original) é um livro para todos e ao mesmo tempo pra ninguém.
O que mais surpreende nesse título é a proposta de se fazer uma introdução ao livro e explicar como e porque Zaratustra inicia sua narrativa na caverna, a lei do Eterno Retorno, o porquê de Deus está morto e a superação de si como busca do super homem. Traços de desenho muito bonitos numa pegada gótica e meio laranja mecânica (kkkkk) vale a pena.
comentários(0)comente



Gabriel.Lima 05/03/2021

Eu Preferia Quando Você Era Muito Doido
Foram três meses na reabilitação, o amigo chegou mais gordinho, corado, de óculos. Sentou no meio da galera e sorriu. Uma tarde de conversa, poucas risadas, pouca criatividade, uma vontade da porra de morrer. Quando era umas cinco horas, sol laranjinha, bati no ombro e mandei:

"Pô, né por nada não; mas eu preferia quando você era muito doido".

É o que tenho pra dizer.
Gabriel.Lima 21/05/2023minha estante
Eita, eu gosto de mim há um tempão.




Nat K 03/03/2021

A essência de Nietzsche
O mangá trouxe a história de Zaratustra e a essência do eterno retorno de forma didática e simples, é possível compreender o que Nietzsche quis dizer, mas a trama é extremamente simplória e sem profundidade. Me senti assistindo um anime de caminhos duvidosos pra uma lição de moral.
comentários(0)comente



256 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR