Resenhas - A Dança Da Morte

Livros17 26/05/2020

Só queria dizer mesmo que esse livro fala muito sobre fé, Deus, acreditar em algo maior, amizade, determinação, persistência e resiliência... E ao mesmo tempo é uma estória de terror xD King sabe fazer uma obra!

Super indico!

Alan.Felipe 29/09/2022

A Dança da morte
Esse foi o livro mais difícil que já li. O King foi prolixo na construção da história e isso resultou em capítulos bem longos (mais de 50 páginas), deixando várias vezes o ritmo da leitura bem arrastado.

Sobre a trama eu curti muito. Achei fácil de se apegar aos personagens, me interessei muito sobre o vírus e também sobre o grande vilão, Randall Flagg, que só achei que faltou mais explicações sobre ele, mas ok.

No decorrer da narrativa teve várias mortes bastante simplistas, o que pra mim, deixou um ar de "vida real". O final achei apenas ok, gostei mais do desenvolvimento que do seu desfecho.

Danilo sm 24/09/2020

Destruição e Reconstrução da Sociedade
Veja bem: Stephen King é um verdadeiro mestre.

Em primeiro lugar, é preciso falar do momento em que li essa obra (para alguém do futuro: 2020 na quarentena) e, desse modo, existem algumas cenas que eu não recomendaria para quem possuir uma maior sensibilidade quanto a esse tema. Fica aí o aviso.

O livro é dividido em três partes ditas como três livros. Falarei deles a princípio separadamente.

1 - Intitulado "Capitão Viajante", fala sobre o início da epidemia após um acidente numa base militar. Com uma estrutura que achei bem fluida, vemos o trágico percurso da super gripe e como isso afeta aqueles que sobrevivem. Com isso, um leve tom sobrenatural surge em forma de sonhos com duas figuras distintas. Nesse quesito o suspense tomou conta e era difícil esperar para ler o que aconteceria depois.

2 - "Na Fronteira" narra a viajem dos sobreviventes por diversos lugares desertos em consequência da doença e a união dos núcleos principais em dois centros opostos. Achei os capítulos nessa parte muito extensos, mas pensando melhor, foram extremamente necessários para a construção de todo o livro. E é claro, os debates sociais da reestruturação da sociedade assim que os núcleos são reunidos - utilizando de conhecimentos sociológicos - foram muito interessantes.

3 - A reta final dita "A Dança da Morte" mostra como os dois grupos teriam de se enfrentar para continuarem vivos nesse mundo novo - a resistência. Senti essa parte bem corrida, alguns acontecimentos surgiram de repente e me espantaram por serem tão rápidos, justamente por isso possam soar frustrantes. E, ao terminar o livro, houveram perguntas nas quais estive pensando: E agora, como será o futuro dessas pessoas? A sociedade que eles estavam reconstruindo realmente pode voltar a ser o que era no mundo pré-gripe?

NO GERAL:

A dança da morte não é um livro de uma temática só, possui várias camadas sobre a sociedade como um todo e da vida individual de cada personagem com seus pensamentos e dilemas. Não é um livro que deixa uma só sensação: tristeza, alegria, medo e raiva compõem essa grande jornada pela sobrevivência. Uma experiência de leitura e mistura de sentimentos.

Um grande livro (metafórica e literalmente) de um grande autor.

E é assim que o mundo termina...

...e é assim que ele se reconstrói.

Nicolas.Jacob 14/04/2022

No aguardo do vol. II - Brasil edition
Eis a maior caminhada até hoje. Não precisa falar muito sobre persistência e paciência pra vencer essa obra né?! As mais de 1000 páginas falam por si só. Pessoalmente, tirando os fatores externos da vida que me fizeram levar mais de 3 meses pra terminar a leitura, consegui manter uma fluidez ok, sem me cansar e ficar de saco cheio da história.

Creio que o segredo para chegar aos 100% de leitura sem uma experiência traumatizante é basicamente conhecer o nosso King. Aqui ele se delicia no que ele mais sabe fazer, detalhar cenários, personagens, ambientações... E se você chega preparado pra isso, vai ser mole mole superar esse calhamaço.

Falando sobre a história, é Stephen King né. Eu acho impressionante o talento dele de construir personagens maléficos de MUITA qualidade. conhecer Rendall Flagg foi incrível, e arrepiante com certeza! Ansioso pra reencontrar nosso homem escuro. Confesso que não criei aquela conexão absurda com os personagens aqui, como me ocorreu em Salem' por exemplo, o que não prejudicou a leitura mas também é um fator que não permite um 5 estrelas. O personagem fora da curva foi o Tom, gostei muito dele, principalmente na reta final, me lembrou um pouco nosso Gollum, no jeito de se comportar e nos diálogos, se foi uma referência, não sei, mas me lembrou e me agrada muito, é um personagem magnífico, provavelmente meu preferido.

Me deixou um pouco insatisfeito a maneira que ocorreu a conclusão do Harold, não propriamente pela maneira que ocorreu, mas pela forma que foi rápido, depois de tooooda a construção do personagem, achei que poderia ter um pouco mais de palavras pra concluir ele, umas 50 páginas a mais não ia mudar muita coisa né.

Também ainda não sei se gostei tanto do desfecho em Vegas, achei que fez sentido, foi uma maneira inteligente pra fechar tudo, mas não me encheu os olhos, nota 6. Uma última indignação é com a fase 60-80% da história, que tem capítulos longuíssimos e achei o momento mais arrastado da história. Ainda assim, não me chateou, era até esperado que em algum momento ia faltar um óleo no motor; sobrevivemos.

Dito tudo isso, QUE HISTÓRIA BEM CONSTRUÍDA FASTÁSTICA! É possível tirar muitas reflexões aqui, todo o senso de comunidade, de reconstrução de uma sociedade, onde mesmo partindo do zero, o ser humano se mostrando corrompido, vai tomar o mesmo caminho e construir uma sociedade "falha", e isso desencadeia um pensamento profundo, trazendo pros nossos difíceis dias de hoje, faz muito sentido pensar nisso, que é um buraco muito mais profundo do que parece, mudar um pensamento social, onde claramente muita gente pensa cada vez mais em si próprio e ponto final. Além de claro, deixar aquela dúvida "Que [*****] eu ia fazer se fosse parte do único 0,1% sobrevivente no mundo?", da pra perder um bom tempinho pensando nisso, e eu acho maravilhoso, gosto dessa temática, dessas discussões e afins.

King se mostrou um ícone aqui, mais salva de palmas pro mestre e gratidão por mais uma ótima experiência!

Precisamente:
? 4,7/5

Wilza.Alves 27/01/2021

Embora assuste pelo tamanho, é relativamente rápido de ser lido. A narrativa flui bem, tem partes que é simplesmente impossível largar o livro, a história é construída com maestria e os personagens são bem apresentados com evoluções incríveis. A única ressalva é sobre o final, que não sei se entregou o esperado, mas isso é mais culpa das minhas expectativas, que da narrativa. Sem dúvida vale, e muito, a pena ler esse calhamaço.

Reinaldo.Souza 23/12/2020

UMA BATALHA ENTRE O BEM E O MAL EM UM MUNDO ONDE SER BOM É CADA VEZ MAIS DIFÍCIL
Você não meteu a cara em uma "bíblia" logo no começo de sua vida como leitor não, né? Sim, eu meti hahahaha E olha, eu amei cada página dessa história.

"Após um vírus ser liberado por acidente, um milhão de contatos casuais formam uma cadeia de morte. Esse é o fim do mundo. Agora com 99% da população morta, os sobreviventes, perdidos e assustados, têm um lado para escolher. Os bons se apoiam nos ombros de Mãe Abigail, enquanto todo o mal é incorporado por um indivíduo de poderes indizíveis: Randall Flagg, o homem escuro."

Eu escolhi ler um livro sobre um vírus mortal enquanto o mundo vive em uma pandemia, sim, melhor momento hahahaha o povo se contaminando na rua, no cinema... assim, dá uma certa gastura.

Mas por que eu amei esse livro que eu gosto de chamar de "tijolo"? Primeiro, eu amo esse tema pós-apocalipse. Nessas horas, a gente vê que o problema não é o mundo, e sim as pessoas. Não que a gente precise de um apocalipse para perceber isso, mas fica mais evidente. Como o medo pode trazer o pior das pessoas. Como algumas pessoas precisam que alguém as lidere. Como ninguém é uma ilha. Ninguém consegue sozinho.

A construção dos personagens também é muito boa. Você realmente torce por alguns personagens ao mesmo tempo que odeia outros até a morte.

Para quem gosta do tema "religião", King faz vários comentários e referências sobre, coisas para refletir mesmo. Fala muito sobre fanatismo religioso, sobre como o destino de alguém pode já ter sido escrito desde o nascimento, como o mal e o bem estão em todos os lugares e até mesmo, em todo mundo.

Então, bora lá. Se você é fã do King assim como eu, precisa ler A Dança da Morte. Se você ama uma história sobre apocalipse, essa história precisa estar na sua lista. E se você tem medo de ler um livro de mais de mil páginas, te garanto que esse é um bom livro para você parar com esse medo!

Dai 21/06/2021

Nada é o que parece
Deixei para fazer a resenha deste livro só agora pois precisei de um tempo para processar a história. Então vamos lá, por onde começar?
Basicamente a idéia que mais me prendeu foi a de que nada é o que parece. A primeira parte do livro trata de como surgiu a super gripe e de como afetou as pessoas, de como os sobreviventes tiveram que lidar com o ocorrido. Nesta primeira parte são apresentados a maior parte dos personagens, vale ressaltar aqui da genialidade de King na construção de personagens, Larry Underwood em particular foi um dos personagens mais bem trabalhados, a forma como é apresentado e como o desenrolar dos fatos por si só revela a profundidade do personagem é incrível.
A segunda parte trata da formação das novas sociedades pelos sobreviventes. A história aborda duas sociedades, uma liderada por uma pessoa que poderia se dizer como a personificação do bem, que diz falar com Deus, e outra que seria a personificação do mal, mais conhecido como o homem de preto.
Além da construção dos personagens onde já se percebe que nada é o que parece, é principalmente na evolução dessas duas sociedades que a idéia fica ainda mais evidente. A evolução dos acontecimentos traz uma profunda reflexão sobre vários aspectos da nossa sociedade atual, sobre a importância de fazermos questionamentos à respeito do que realmente é certo e errado, se não estamos apenas seguindo aquilo que nos disseram ser certo, porque todos seguem ou porque simplesmente temos medo de descobrir a verdade e descobrir que o tempo todo estivemos errados.
Enfim, um livro escrito há mais de três décadas, porém, mais atual do que nunca.

Para mim é difícil escolher um livro preferido do King, porém este com certeza está entre os especiais.

Alice 27/05/2021

Bom, mas esperava mais!
O livro é muito bem escrito e é uma história épica! Porém me incomodei muito com a maneira q as mulheres foram retratadas nesse livro...

Paulo 09/07/2020

Épico!
Mais um de King que não deixa a desejar. O livro é uma jornada épica com os mais variados cenários e personagens durante uma crise causada por um vírus mortal conhecido como Capitão Viajante. O livro é sensacional a escrita é muito bem feita, o que deixa a desejar é a tradução. Encontrei alguns de português bem cruéis também, mas nada que atrapalhasse muito. Apesar de ter achado a resolução do problema e o final um pouco solto demais, a leitura foi boa. Recomendo a todos os que desejem entrar nesse clima de pandemia.

Lord well 11/08/2022

Decepcionante
Para quem escreve esse livro é ótimo para ter noção de como criar personagens king faz isso muito bem. Porém o livro ate a primeira parte é ótimo com personagens que você se apega emocionalmente. Porém depois da segunda parte em diante king cria tantos personagens e dar tanto a importância que não deu tanto importância para alguns personagens fundamentais e o final que Achei que ia ser surpreendente e mais decepcionante ainda.

Camila.Oliveira 03/10/2021

Santa paciência...
Não acredito que perdi tanto tempo da minha vida com esse livro. Li até o fim porquê não consigo largar nenhum livro pela metade, mas esse eu tive que me obrigar muito para conseguir continuar. Lá pela página 500 eu já não aguentava mais tanto personagem chato. Achei que ia ter um mega confronto entre os dois polos e foi... aquilo. Depois de ler os 3 primeiros livros do King na corrida, esse foi uma tremenda decepção. Esperava mais, muito mais!

Thiago Leôncio 27/02/2022

Muito bom
A quantidade de páginas realmente assusta mas não atrapalha em nada a experiência, pelo contrário é essencial para tornar a história tão boa. Os personagens são muito bem desenvolvidos e a história é muito bem amarrada, sem falar que a forma como ela é contada cria um clima e uma imersão incrível.
Até hoje foi o maior livro que eu li e certamente um dos melhores também. Cinco estrelas com mérito.

Denilson Diniz 18/07/2019

Que livro foi esse? Sensacional.
O que dizer desse livro A Dança da Morte? Ual, eu estou fascinado e extasiado com esse enredo tão incrível e sensacional.
Um livro dividido em 3 partes ( se assim dizer) onde cada personagem tem seu momento de interação na atuação rsrs, cada um é nos apresentados passo a passo onde se observa suas personalidade, receios, sentimentos etc... isso por partes, enquanto isso a doença chamada "Capital viajante" ( ou outros nomes que vai sendo mencionados em cada região) é propagada levando devastação mortal onde passa, e os poucos que sobrevivem saem a deriva para remeçar ( se assim dizer). Mas se tratando dos livros do S.k pode esperar muita coisa boa aqui, emoção, reviravoltas e muita encrenca e pancadaria e o misterioso Homem escuro rsrsrs.
Recomendo a leitura dessa obra sensacional, vale cada centavo...

Camys Meneghini 20/09/2020

Bom, primeiro, preciso começar contando que anos atrás, quando vi esse livro a primeira vez, achei que todo mundo pegava um vírus que as fazia dançar até a morte kkkkk
Terminei o livro, 1247 páginas, muita gente acha que a gente sente alívio por terminar um trem desse tamanho, eu confesso que já sinto saudade, acompanhei essa galera toda durante tanto tempo.
Como todo livro do King, esse é bem detalhado, o King passa páginas e mais páginas construindo tudo para só no final dar um clímax.
O livro conta sobre muitas pessoas, acompanhamos vários personagens. Nós vemos as pessoas antes, durante e após a gripe matar a maioria da população.
Durante o livro vemos muitos personagens mudarem, alguns são indiferentes, depois você começa a gostar ou não, outros tu não gosta e depois começa a gostar mais.
Os principais destaques para mim são Stu e Larry. Stu no começo é um cara caladão mas que no decorrer da história ele ganha um protagonismo imenso. Já o Larry no começo eu detestava, achava ele desprezível, mas no decorrer do livro ele se encontra e muda muito, terminei o livro gostando dele.
A história é ótima, King sabe muito bem entreter o leitor, mas confesso que quando fechei o livro, fiquei pensando no final e perguntando: É só isso? Eu esperava um final mais movimentado, momentos de prender a respiração, mas não, a conclusão é tão assim, que eu fiquei o restante das páginas depois dela achando que ia acontecer mais alguma coisa, e não acontece, só mostra quem sobreviveu tendo seu final feliz.
A história vale muito a pena, mas o final fica um pouco a desejar, não que seja ruim, só não ficou à altura do que nos é prometido o livro inteiro.

luisasfreitas 16/10/2020

Fiquei em dúvida se classificava 3,5 ou 4 estrelas
Pontos positivos:
- Primeira parte do livro é uma das melhores coisas que eu li na vida
- Randall Flagg realmente me apavorou na primeira parte
- O desenvolvimento da maioria dos personagens principais é MUITO bem feito
- Temos momentos muito marcantes, como o que Lloyd passou na prisão, todos os momentos de Harold Lauder e quando Larry atravessa o túnel em Nova York
- O caos retratado na primeira parte, o apocalipse, causa muita ansiedade
- O retrato do homem em tempos desesperadores é muito bom
- O final de verdade (as últimas 5 páginas) é bem legal e dá uma lição muito verdadeira
- Meus personagens favoritos eram tanto do bem quanto do mal, sendo eles: Larry, Nick, Lloyd e Harold

Pontos negativos:
- Muito longo sem necessidade
- Toda essa história de bem x mal e Deus x Diabo (ou seu enviado Randall Flagg) não me agradou muito, não gosto de coisas dualizadas dessa forma
- Frannie é chamada de heroína da história por King no prefácio, tendo um bom desenvolvimento na primeira parte, enquanto na segunda se resume a chorona e medrosa.
- King começou muito bem o livro e no decorrer da história o ritmo diminui muito (com razão, já que o momento que o ritmo diminuiu retrata a população se organizando pós-epidemia), mas acho que pela diminuição do ritmo e o tamanho da história ficou muito maçante, me esforcei MUITO pra conseguir terminar
- Enquanto Flagg me apavorava muito na primeira parte, ele começou a ?cair? no meu conceito de vilão, tinha ainda suas características sobrenaturais mas em alguns momentos cometeu falhas meio ?idiotas?, por assim dizer
- O desfecho do pessoal do Oeste é simplesmente preguiçoso, não houve sequer um conflito direto entre o Oeste e a Zona Franca

Basicamente é isso, e, como King, as vezes me pergunto se as pessoas amam alguns livros dele pq são bons ou pq foi ele quem escreveu.