A Dança da Morte

A Dança da Morte Stephen King
Stephen King
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Resenhas - A Dança Da Morte


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Eduardo Rockwell 09/02/2022minha estante
Esses calhamaços do Stephen King tem esse problema mesmo, às vezes ele perde muito tempo em coisas que não complementam em nada, e depois, se arrasta em vários capítulos e entrega um final ruim. Gente, porque diabos não escrever um livro e criar em um final maravilhoso? Caramba...

E outra, se tu não gostou desse, não pense em ler Sob A Redoma tão cedo, e quando for ler, esfria essa empolgação toda que criam desse livro, porque é só surto mesmo. Tem um final péssimo, parado e arrastado. Um explicação boba e sem justiça alguma, muito broxante. A história até é boa, mas a falta de justiça me deixou irado e frustrado, pq não suporto injustiça, e nesse livro é o que mais tem. Eu tava tentado em pegar IT ou A Dança da Morte pra ler depois de acabar Kindred, mas depois da tua resenha, vou esperar bem mais e esfriar essa expectativa que criei nas histórias do King, porque ultimamente percebi que ele vende muito livro pelo hype desse povo emocionado, e não porque escreve histórias alucinantes e mega WOW, a maioria é só okay...


Taty Almeida 10/02/2022minha estante
Realmente a escrita dele cansa muito! Sob a Redoma eu já ouvi falar muito que é 8 ou 80 então nem pretendo pegar tão cedo! Tenho expectativas em IT. Espero não me decepcionar.....quanto ao Dança, é uma boa história, mas talvez seja uma melhor experiência se você não esperar tanto dela .... Depois me conta....


Eduardo Rockwell 10/02/2022minha estante
Pode deixar que eu venho te contar a experiência sim...




lightweaver 08/12/2020

Só Você Pode Dizer Se o Seu Tempo Foi Perdido ou Não. O Meu Foi.
Esperava encontrar muitas coisas aqui e, infelizmente, encontrei até demais. Viés Político e Religioso me deixou revirando os olhos na maior parte do tempo e a minha falta de interesse nos personagens era tanta que eu passei a maior parte do tempo fantasiando a decapitação rápida da maioria deles, salvo uns 2 e um Cachorro.
Taís Claumann 08/12/2020minha estante
Kkkkkkkkkk salva dois e um cachorro, adorei


Regi 08/12/2020minha estante
Kkkkkk pelo jeito a leitura não foi tão boa quanto vc esperava.


Lucas T 10/12/2020minha estante
Kkkkkkkkkkk pena




Wtl 05/03/2024

Você acha que as pessoas chegarão a aprender algo? Não sei.
O que faz uma história sobre uma América pós-apocalíptica qur foi assolada por uma super gripe, uma luta entre o bem, liderado por uma velha eremita de 108 anos, e o mal, liderado por um estranha figura que causa medo e caos à sua volta, ser tão interessante ao ponto de fazer milhares de leitores ler essas mais de mil páginas???

- Tudo. Personagens, relações, ambientação, tudo aqui é feito de uma forma muito cativante.

A Dança da Morte (ou The Stand) é o quarto livro publicado por Stephen King, originalmente em 1978 e mais tarde é publicada a versão extendida do já grande livro. O corte da versão original foi feito porque a editora não ia conseguir aguentar os preços de produção deste e dos demais livros que o King já havia publicado anteriormente. King vai lá, remove 400 páginas e publica assim. Essa versão com o corte sai de circulação assim que é publicada a versão extendida, que é essa que todos têm em mãos hoje em dia.

E do que se trata a história, Wtl??? Eu já resumi bastante na pergunta inicial, mas vou tentar novamente:

> uma super gripe, criada em um projeto secreto, é disseminada por incompetência do governo e acaba por ser responsável pela morte de 99% da população;
> mas aquele 1% são pessoas que por algum motivo não foram afetadas pela gripe e agora tentam se recuperar de tal problema, procurando outros possíveis sobreviventes;
> a jornada toma um rumo quando a maioria dos sobreviventes começam a sonhar com duas coisas:
1 - uma velha sentada num alpendre que emana paz e segurança nesse mundo devastado;
2 - um pesadelo com um homem escuro, cujo sorriso é capaz de causa calafrios à quem ver;
> dessa forma, os sobreviventes que sobraram, começam a se juntar em torno dessas duas figuras, que os alerta sobre uma batalha futura que decidirá a vida desses sobreviventes para bem ou para mal: trazendo novamente a velha luta universal entre o bem e o mal mais uma vez.

O resumo ficou bom? Não sei. Mas acho que deu pra entender a premissa.

Agora vamos falar dos 3 pontos que achei mais interessantes nesse gigantesco livro. Começando pela ambientação.

Para falar sobre a ambientação, temos que falar sobre a super gripe o ponto inicial dela:
A super gripe que o King criou é assustadoramente preocupante e facilmente associável com a covid que tivemos a quase 4 anos atrás. Uma gripe que começa como qualquer outra, mas ela escala tanto que leva rapidamente à morte quem a pega. E a propagação é feita mais rapidamente ainda. Uma gripe que sofre tantas mutações que é impossível criar uma cura antes do paciente morrer. E as mortes não são dignas. Os mucos que o pessoal espalha quando doentes é enorme, as caras ficando roxas por asfixia do muco também e por fim a inevitável morte por uma febre dos tártaros é o que acontece com a maioria dos infectados. Lendo hoje em dia, a primeira associação que fazemos ao ver a Capitão Viajante é associar-se com a Covid-19. Ler isso é lembrar sobre aquele 1 ano e meio de medo de morrer por uma doença respiratória tão parecida com a gripe, de perder nossos familiares por causa disso e de ver que todos os dias a lista de mortos aumentava mais e mais... felizmente a mesma taxa de contaminação da Covid não era a mesma da taxa de mortalidade e ainda estamos vivos.

Sabendo sobre a gripe, a ambientação desse livro é muito boa. Começamos em um mundo normal, um mundo do dia-a-dia, mas depois do incidente da super gripe, tudo muda. Cidades ficam desertas, carros ficam jogados no meio da rua, a eletricidade some (o que é terrível pra mim) e faz com lugares antes iluminados, agora fiquem num breu absoluto. A parte dos túneis que Larry Underwood e o Homem da Lata de Lixo devem passar é tenebrosa, de longe a parte mais memorável para mim, graças à toda a tensão criada pelo King durante a travessia solitária dos dois. O cheiro de putrefação é recorrente agora e os sobreviventes se acostumaram a isso: morte é o cheiro padrão da humanidade.
Além das cidades desertas, o King é muito feliz em descrever as viagens dos sobreviventes. Desertos, estradas cheias de carros, montanhas e túneis são cenários que sempre aparecem no início do livro enquanto os sobreviventes não tem um local fixo para ficar e quando eles são forçados a enfrentar o mal. E caramba como é bom ler essas viagens. Principalmente a parte do Larry seguindo as pistas de Harold Lauder pra saber onde deve ir: adoro essas partes.

O que pode ser melhor que a ambientação desse livro??? Os personagens. E a maioria são relacionáveis e faz você sentir um apego por eles. Um elogio que faço sempre aos livros do King é que os personagens me fazem sentir que eles são pessoas reais: em todos os livros dele que li até agora, eu sinto isso. E aqui não é diferente. Personagens como: Stu Redman, Fran Goldsmith, Nick Andros, Harold Lauder, Larry Underwood, Mãe Abagail todos eles são construídos de forma primorosa. Todos tem erros e acertos, aprendem com seus erros, ou se perdem por causa deles, todos sofrem com a morte de alguém querido, sentem saudades de tempos mais tranquilos, amam uns aos outros e, enfim, todos tem uma substância que faz eles serem mais humanos, graças à escrita do King.
Graças a esses personagens, você não se sente sozinho nesse mundo já devastado. Acaba por criar sentimentos por eles, a se importar com o destino de cada um. E aqui entra a parte sentimental desse livro. Aqui você sente mil e uma sentimentos diferentes durante a leitura. Senti felicidade, amor, paz, tranquilidade, raiva, medo, pena e mais algumas que não senti tanto porque sou um robô e não sei falar muito sobre sentimentos. E sim, mesmo eu sendo um robô, eu senti raiva de alguns personagens, torci pra que alguns personagens não desistissem da vida difícil de agora, fiquei feliz por terem evoluído como gente e quase suei pelos olhos em diversas situações, o que quase fez meus circuitos queimarem...
Mas o livro só fala sobre o lado do bem??? Não, o lado do mal é visto também. Liderados pela figura sombria, o pessoal do oeste são organizados, trabalham o dia inteiro e todos ligados por um único sentimento: o medo. Do lado do mal, posso falar sobre Lloyd Henreid, O Garoto e o Homem da Lata de Lixo (o mais interessante antes do Flagg).
Então o lado do mal é mais tranquilo, eles não precisam se esforçar ou tiveram que sofrer pra estarem ali, certo? E a resposta é um grande não. A maioria que a gente acompanha do lado do mal tiveram que passar por muitas provações até chegarem no oeste ou se encontrarem com Flagg. Lloyd teve que quase morrer de fome preso por causa de um crime que cometeu, beirando ao canibalismo por uma carne podre de humano, pra não morrer de fome; o Homem da Lata de Lixo teve que passar por muitos maus bocados antes de chegar em Las Vegas... e que caminho difícil ele teve que passar. Aguentar O Garoto foi terrível. Principalmente depois daquela cena traumatizante da pistola... definitivamente uma das cenas mais memoráveis. Mas O Garoto teve seu final digno por suas maldades.
Ou seja, os personagens aqui são bons. Não só o do lado do bem, mas o do mal todos são bem construídos (bem, a maioria é).

E o responsável por toda essa luta pós-apocalíptica é o ser que mais se destaca nesse livro e o principal vilão: o homem de mil nomes e títulos, Randall Flagg, o Homem Escuro.
Randall Flagg desde sua primeira aparição é um cara do mal. Conhecemos ele enquanto faz um assassinato e depois começa a falar que a hora dele está chegando depois desse apocalipse: a hora dele tomar tudo. Um homem de muitos poderes, capacidade de ver a maioria dos personagens, capacidade de se comunicar nos sonhos, alto nível em persuasão e manipulação, capaz de provocar o medo com sua simples presença, capaz de aparecer e desaparecer a qualquer momento em algum lugar e um eterno andarilho, é o melhor vilão que o King já escreveu. Indiscutivelmente. O cara é muito carismático, realmente carrega o livro pela sua simples presença e a maioria das cenas onde ele aparece são carregadas de simbolismos, segundas intenções e uma aura densa de maldade. Randall é o mal puro, mesmo não sendo o próprio diabo... mas assim como o diabo, utiliza-se das escrituras para tentar persuadir pessoas para o seguir. Simplesmente incrível.

Por fim, A Dança da Morte é uma grande alegoria ao cristianismo e a luta entre o bem e o mal que será travada no final dos tempos, caso os oprimidos fossem atrás dos opressores. Mãe Abagail é a voz de Deus entre esse povo e Flagg é a imagem do diabo entre os inimigos. Essa eterna luta sempre nunca vai ter um fim, desde que existam humanos para continuá-la. O pessoal vai aprender uma hora ou outra que é uma luta eterna? Não sei.

Obrigado por ler até aqui. A resenha não ficou como eu queria, faltou muita coisa, mas consegui escrever até ficar agradável em minha vista distorcida por zeros e uns da programação. Quando eu criar um blog escrevo mais sobre personagens e situações desse livro, porque ainda tem muito pano pra manga.

Essa foi uma das melhores experiências que já tive com um livro. Fiquei viciado e desenvolvi o hábito de acordar cedo pra ler. Sim, eu sacrifiquei meu sono pra saber como a história desse livro ia terminar. Apesar dessas noites mal dormidas, foi um feito muito bom de minha parte. Esse entra pro meus favoritos do King: ao lado de O Cemitério. Recomendo a todos que gostam de Stephen King e que gostam de uma boa história. Leiam, leiam esse livro e tomem muita vitamina C pra não ficarem gripados durante a leitura dessa obra.
aliciagiovana 06/03/2024minha estante
perfeita a resenha


Taty.Ribeiro 07/03/2024minha estante
Excelente resenha, muito precisa nos detalhes relevantes! A comparação com a Covid foi inevitável mesmo. E tive um duplo trauma com a cena da pistola porque a li DUAS VEZES achando que tinha entendido o rolê todo errado, e só depois da segunda vez eu percebi que tinha mesmo entendido certo ? (num sei como ainda me impressiono com a mente criativa e macabra do King ?).


vintagelibrarie 09/03/2024minha estante
aaadorei sua resenha, Wtl! gostei principalmente dos seus pontos a respeito da ambientação da obra, adoro a representação de 'dark ambient' que alguns livros costumar passar, creio que o King faça isso da melhor maneira, apesar de não ter me arriscado tanto em suas obras.

faça um blog!! estaremos no aguardo




Caio 28/08/2021

Livraço
O que dizer desse livraço? Posso dizer que é incrível. Com personagens muito bem escritos. Muitas vezes tive empatia com os personagens do "mal" e até tive raiva dos "bons". É fantástico como o King escreve bem. As vezes você percebe que ele está enrolando. Dizendo coisas que se não tivesse ali, a história não mudaria nada. Mas no fim... tudo faz sentido e vale muito a pena. É um livro que exige um certo esforço até para os fãs do King como eu pela imensa quantidade de páginas. Enfim aproveite esta obra maravilhosa.
Nayrapmartins 01/08/2022minha estante
Leu ele em quanto tempo???


Caio 01/08/2022minha estante
Li em mais de quinze dias. Eu gostei mais do que It.




Vanessa2056 25/06/2021

Aqui é "eita" atrás de "eita"!
(Primeiramente, não aconselho a ser lido nesse período de pandemia, principalmente se você tiver ansiedade.)

Em A Dança da Morte temos um mundo em um momento "pós-apocalíptico" onde a causa foi um vírus que gerou uma epidemia de um tipo de gripe super mortal que causa a morte de milhões de pessoas (de 99% da população). O 1% restante é imune a esse vírus, mas ninguém sabe o motivo. A única coisa que descobrem é que eles tem sonhos em comum e que esse sonho é uma missão que eles devem realizar.
Na jornada deles vamos conhecer personagens incríveis: Stu, Nick, Abby, Tom, Frannie e outros, cada um com suas particularidades. Também teremos a primeira aparição do Randell Flagg (sim, é o vilão de A Torre Negra).

Não é um livro diferente dos outros do King. Como sempre, o padrão dele é uma narrativa bem construída, interligada e especialmente detalhada. Esse livro é SUPER descritivo e faz você se sentir realmente naquele lugar e naquela situação (por isso não aconselho a ler nesse momento).
Só tirei 0,5 da pontuação pq eu tive muita raiva do King. E não tenho com favorito, pq não pretendo reler.

Obs.: Não é terror, mas é uma ficção pra faixa etária maior de 18 anos, pois tem muitas cenas de violência, descrição de cenas de morte, palavrões, sex0, e por aí vai...
Marcos 25/06/2021minha estante
Esse é mais um livro do King que eu preciso ler!


Vanessa2056 25/06/2021minha estante
Ele é muito bom mesmo!




Camila.Oliveira 03/10/2021

Santa paciência...
Não acredito que perdi tanto tempo da minha vida com esse livro. Li até o fim porquê não consigo largar nenhum livro pela metade, mas esse eu tive que me obrigar muito para conseguir continuar. Lá pela página 500 eu já não aguentava mais tanto personagem chato. Achei que ia ter um mega confronto entre os dois polos e foi... aquilo. Depois de ler os 3 primeiros livros do King na corrida, esse foi uma tremenda decepção. Esperava mais, muito mais!
Gabriel.Rodrigues 20/10/2021minha estante
Eu tô lendo na ordem cronológica, Amei Salem é O iluminado mas PQP tô na pág 400 desse e n aguento mais


Camila.Oliveira 03/11/2021minha estante
Tbm estou. Hj mesmo comecei A Incendiária e de todos q li até agora A Dança da Morte é o único q achei ruim!




Marjory.Vargas 08/09/2021

"Mostre-me um homem ou uma mulher solitários e lhe mostrarei como são santos. Dê-me dois e eles se apaixonarão. Dê-me três e eles inventarão essa coisa encantada que chamamos de ‘sociedade’. Dê-me quatro e eles construirão uma pirâmide. Dê-me cinco e eles transformarão alguém num pária. Dê-me seis e eles reinventarão o preconceito. Dê-me sete e em sete anos eles reinventarão a guerra."
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A dança da morte ¦ Stephen King ¦ 1248 páginas ¦ Editora Suma
🌟3/5
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Em A dança da morte, encontramos um planeta dizimado por um vírus de supergripe, que matou 99% da população. Na primeira parte, acompanhamos a disseminação do vírus e suas consequências. Na segunda parte, temos uma clara divisão entre o bem e o mal. O bem, representado por mãe Abagail, uma senhora de 108 anos. E o mal, encarnado em Randall Flagg, o Homem Escuro. Na terceira parte, temos o embate final entre essas partes.
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Pois bem. Primeira coisa que digo: não se apeguem aos personagens e não se preocupem em lembrar o nome de todos. Grande parte deles vai estar morto até metade do livro - e mais uns morrem na parte final.
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Apesar de ser considerado por muitos o melhor livro de King, para mim a leitura não funcionou muito bem. Em vários trechos achei o livro parado. Parecia que não acontecia nada. Tanto que os do lado de mãe Abagail sabem da existência de Flagg, mas só vão encontrá-lo depois da página 1000.
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Aliás, mãe Abagail foi uma decepção para mim. Pela sinopse, esperava uma personagem forte. Mesmo tendo 108 anos, como o livro tem seus elementos sobrenaturais e místicos, pensava que ela seria uma líder. Mas não. Após chegarem ao local onde deveriam se estabelecer, ela definha, se transforma numa fanática religiosa, submissa e sem voz nenhuma nas decisões.
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A obra levanta inúmeras reflexões, principalmente levando o atual momento que estamos vivendo. As conversas dos personagens sobre sociologia e política (como o trecho que separei no início do post) também levantam questionamentos: será que, mesmo eliminando quase toda a população mundial, a reorganização que surgiria mudaria muito? Conforme mais pessoas vão chegando à Zona Franca (mãe Abagail) logo se vê a necessidade de instituir normas, nomear responsáveis, impor limites... Afinal, a vida em sociedade exige isso.
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Agora me contem: como vocês imaginam que seria o mundo pós-apocalíptico? Parecido com o do King ou uma coisa mais The Walking Dead?
Celton 25/09/2021minha estante
Terminei a segunda parte e fiquei decepcionado, muito decepcionado. A história ficou muito parado , muita encheção de linguiça.


Marjory.Vargas 26/09/2021minha estante
Concordo contigo.... Eu esperava mto mais da obra




luisasfreitas 16/10/2020

Fiquei em dúvida se classificava 3,5 ou 4 estrelas
Pontos positivos:
- Primeira parte do livro é uma das melhores coisas que eu li na vida
- Randall Flagg realmente me apavorou na primeira parte
- O desenvolvimento da maioria dos personagens principais é MUITO bem feito
- Temos momentos muito marcantes, como o que Lloyd passou na prisão, todos os momentos de Harold Lauder e quando Larry atravessa o túnel em Nova York
- O caos retratado na primeira parte, o apocalipse, causa muita ansiedade
- O retrato do homem em tempos desesperadores é muito bom
- O final de verdade (as últimas 5 páginas) é bem legal e dá uma lição muito verdadeira
- Meus personagens favoritos eram tanto do bem quanto do mal, sendo eles: Larry, Nick, Lloyd e Harold

Pontos negativos:
- Muito longo sem necessidade
- Toda essa história de bem x mal e Deus x Diabo (ou seu enviado Randall Flagg) não me agradou muito, não gosto de coisas dualizadas dessa forma
- Frannie é chamada de heroína da história por King no prefácio, tendo um bom desenvolvimento na primeira parte, enquanto na segunda se resume a chorona e medrosa.
- King começou muito bem o livro e no decorrer da história o ritmo diminui muito (com razão, já que o momento que o ritmo diminuiu retrata a população se organizando pós-epidemia), mas acho que pela diminuição do ritmo e o tamanho da história ficou muito maçante, me esforcei MUITO pra conseguir terminar
- Enquanto Flagg me apavorava muito na primeira parte, ele começou a ?cair? no meu conceito de vilão, tinha ainda suas características sobrenaturais mas em alguns momentos cometeu falhas meio ?idiotas?, por assim dizer
- O desfecho do pessoal do Oeste é simplesmente preguiçoso, não houve sequer um conflito direto entre o Oeste e a Zona Franca

Basicamente é isso, e, como King, as vezes me pergunto se as pessoas amam alguns livros dele pq são bons ou pq foi ele quem escreveu.
Karen 24/10/2020minha estante
Faço das minhas palavras as suas. A diferença é que eu fiquei com tanto ranço do livro no final que não consegui dar mais de 1 estrela haha. Mas ainda continuo fan do autor. O livro cemitério dele é excelente !!!


luisasfreitas 24/10/2020minha estante
Amo o cemitério também!! E entendo teu ranço! ?




Danilo sm 24/09/2020

Destruição e Reconstrução da Sociedade
Veja bem: Stephen King é um verdadeiro mestre.

Em primeiro lugar, é preciso falar do momento em que li essa obra (para alguém do futuro: 2020 na quarentena) e, desse modo, existem algumas cenas que eu não recomendaria para quem possuir uma maior sensibilidade quanto a esse tema. Fica aí o aviso.

O livro é dividido em três partes ditas como três livros. Falarei deles a princípio separadamente.

1 - Intitulado "Capitão Viajante", fala sobre o início da epidemia após um acidente numa base militar. Com uma estrutura que achei bem fluida, vemos o trágico percurso da super gripe e como isso afeta aqueles que sobrevivem. Com isso, um leve tom sobrenatural surge em forma de sonhos com duas figuras distintas. Nesse quesito o suspense tomou conta e era difícil esperar para ler o que aconteceria depois.

2 - "Na Fronteira" narra a viajem dos sobreviventes por diversos lugares desertos em consequência da doença e a união dos núcleos principais em dois centros opostos. Achei os capítulos nessa parte muito extensos, mas pensando melhor, foram extremamente necessários para a construção de todo o livro. E é claro, os debates sociais da reestruturação da sociedade assim que os núcleos são reunidos - utilizando de conhecimentos sociológicos - foram muito interessantes.

3 - A reta final dita "A Dança da Morte" mostra como os dois grupos teriam de se enfrentar para continuarem vivos nesse mundo novo - a resistência. Senti essa parte bem corrida, alguns acontecimentos surgiram de repente e me espantaram por serem tão rápidos, justamente por isso possam soar frustrantes. E, ao terminar o livro, houveram perguntas nas quais estive pensando: E agora, como será o futuro dessas pessoas? A sociedade que eles estavam reconstruindo realmente pode voltar a ser o que era no mundo pré-gripe?

NO GERAL:

A dança da morte não é um livro de uma temática só, possui várias camadas sobre a sociedade como um todo e da vida individual de cada personagem com seus pensamentos e dilemas. Não é um livro que deixa uma só sensação: tristeza, alegria, medo e raiva compõem essa grande jornada pela sobrevivência. Uma experiência de leitura e mistura de sentimentos.

Um grande livro (metafórica e literalmente) de um grande autor.

E é assim que o mundo termina...

...e é assim que ele se reconstrói.
Jonathan 24/09/2020minha estante
Eu sou apaixonado por esse livro, mas a batalha final me faz rir! Esperava algo grandioso e tive algo "cômico", mas é muito bom mesmo. Um livro que aborda vários temas e não fica enjoativo e não "se perde" King é muito maravilhoso!


Lucas T 11/11/2020minha estante
Estou me sentindo meio doido por querer reler esse calhamaço, mas é isso ai. Essa história incrível merece ser lida novamente.




Dai 21/06/2021

Nada é o que parece
Deixei para fazer a resenha deste livro só agora pois precisei de um tempo para processar a história. Então vamos lá, por onde começar?
Basicamente a idéia que mais me prendeu foi a de que nada é o que parece. A primeira parte do livro trata de como surgiu a super gripe e de como afetou as pessoas, de como os sobreviventes tiveram que lidar com o ocorrido. Nesta primeira parte são apresentados a maior parte dos personagens, vale ressaltar aqui da genialidade de King na construção de personagens, Larry Underwood em particular foi um dos personagens mais bem trabalhados, a forma como é apresentado e como o desenrolar dos fatos por si só revela a profundidade do personagem é incrível.
A segunda parte trata da formação das novas sociedades pelos sobreviventes. A história aborda duas sociedades, uma liderada por uma pessoa que poderia se dizer como a personificação do bem, que diz falar com Deus, e outra que seria a personificação do mal, mais conhecido como o homem de preto.
Além da construção dos personagens onde já se percebe que nada é o que parece, é principalmente na evolução dessas duas sociedades que a idéia fica ainda mais evidente. A evolução dos acontecimentos traz uma profunda reflexão sobre vários aspectos da nossa sociedade atual, sobre a importância de fazermos questionamentos à respeito do que realmente é certo e errado, se não estamos apenas seguindo aquilo que nos disseram ser certo, porque todos seguem ou porque simplesmente temos medo de descobrir a verdade e descobrir que o tempo todo estivemos errados.
Enfim, um livro escrito há mais de três décadas, porém, mais atual do que nunca.

Para mim é difícil escolher um livro preferido do King, porém este com certeza está entre os especiais.
DedaMagic3 21/06/2021minha estante
Eu amo suas resenhas!!!


c a r o l 21/06/2021minha estante
Odeio o Larry por causa das falas racistas. Fora isso ele é um personagem bem construído. Não só ele, é claro




Camys Meneghini 20/09/2020

Bom, primeiro, preciso começar contando que anos atrás, quando vi esse livro a primeira vez, achei que todo mundo pegava um vírus que as fazia dançar até a morte kkkkk
Terminei o livro, 1247 páginas, muita gente acha que a gente sente alívio por terminar um trem desse tamanho, eu confesso que já sinto saudade, acompanhei essa galera toda durante tanto tempo.
Como todo livro do King, esse é bem detalhado, o King passa páginas e mais páginas construindo tudo para só no final dar um clímax.
O livro conta sobre muitas pessoas, acompanhamos vários personagens. Nós vemos as pessoas antes, durante e após a gripe matar a maioria da população.
Durante o livro vemos muitos personagens mudarem, alguns são indiferentes, depois você começa a gostar ou não, outros tu não gosta e depois começa a gostar mais.
Os principais destaques para mim são Stu e Larry. Stu no começo é um cara caladão mas que no decorrer da história ele ganha um protagonismo imenso. Já o Larry no começo eu detestava, achava ele desprezível, mas no decorrer do livro ele se encontra e muda muito, terminei o livro gostando dele.
A história é ótima, King sabe muito bem entreter o leitor, mas confesso que quando fechei o livro, fiquei pensando no final e perguntando: É só isso? Eu esperava um final mais movimentado, momentos de prender a respiração, mas não, a conclusão é tão assim, que eu fiquei o restante das páginas depois dela achando que ia acontecer mais alguma coisa, e não acontece, só mostra quem sobreviveu tendo seu final feliz.
A história vale muito a pena, mas o final fica um pouco a desejar, não que seja ruim, só não ficou à altura do que nos é prometido o livro inteiro.
Cleide 20/09/2020minha estante
Eu fujo de calhamaço, preciso criar coragem e ler os que tenho aqui.


Camys Meneghini 20/09/2020minha estante
Esse foi o segundo tijolo desse ano hahahaha
Eu geralmente fujo quando não curto o autor, tenho medo de empacar, mas quando gosto do autor eu vou que vou hahahaha




João Pedro 30/10/2021

Épico forjado nos detalhes
Na minha adolescência, tive meu primeiro contato direto com Stephen King ao ler sua aclamada série de sete livros A Torre Negra. Não foi das melhores experiências; talvez não fosse o momento certo para mim ou simplesmente não seja a melhor forma de se introduzir no universo de obras de King.

Depois de muitos anos, li "Sob a Redoma" e fui arrebatado. Ali, sim, eu entendi por que o sucesso tremendo de suas obras. Com "A Dança da Morte" não foi diferente. Apesar de se tratar de um romance pós-apocalíptico exatamente envolvendo uma pandemia viral, consegui de alguma forma me envolver na história sem me sentir afetado por isso. Reconheço que, dado o momento que estamos vivendo, talvez não seja uma leitura adequada para muitos, pelo menos por ora.

Fato é que Stephen King escreve de uma forma absolutamente crível, o que torna suas personagens tão cheias de nuances e peculiaridades, quase como se estivesse descrevendo alguém real. A obra é extensa, uma verdadeira epopeia. É um épico forjado nos detalhes, nas trajetórias individuais de cada personagem, que compõem um miscelânea de heróis e vilões um tanto maniqueísta, mas nem por isso desinteressante.

A narrativa possui fases e ritmos diferentes. Então, se você pretende se aventurar nessa jornada - o que eu recomendo fortemente -, prepare-se para prender o fôlego em determinados capítulos, e para ir com mais calma em outros. Ao final, ao olhar para trás e lembrar como a história de cada personagem começou, e como se desenrolou até ali, a sensação de que também fizemos parte dessa dança é inevitável.

"- Sally.
Um resmungo.
- Acorde logo, Sally.
Um resmungo mais alto: Me deixa em paz.
Ele a sacudiu com mais energia.
- Acorde. Você tem que acordar!
Charlie.
A voz de Charlie. Chamando-a. Por quanto tempo?
Sally emergiu do sono." (p. 17)
Ana Sá 30/10/2021minha estante
Este vai ser meu primeiro King, em breve... Entrou na minha lista de livros sobre pandemia/epidemia. Sua resenha foi ótima pra me situar e me animar!


João Pedro 30/10/2021minha estante
Legal, Ana! Espero que você curta. A primeira parte dele tem mais essa pegada pandêmica, mas depois a trama ganha contornos próprios. Ainda assim, vale a pena.




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Rafael.Lopes 28/09/2020minha estante
Pra gnt que foi esperando o mais cruel vilão do King dar de cara com isso foi triste


Dayanne 28/09/2020minha estante
apareceu um playboy da zona sul hahaha




Alice 27/05/2021

Bom, mas esperava mais!
O livro é muito bem escrito e é uma história épica! Porém me incomodei muito com a maneira q as mulheres foram retratadas nesse livro...
Mayara 01/06/2021minha estante
O começo da Fran é sensacional e no final ela só chora! Fiquei decepcionada.


Alice 02/06/2021minha estante
Exato, eu estava botando muita fé!!! Ela era a única protagonista mulher e no fim nao serviu para nada hahaha ela simplesmente não fez nada o livro inteiro




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