Resenhas - A Dança Da Morte

Isis 13/04/2021

Há um tempo atrás eu nunca tinha lido um livrinho sequer. E isso foi no começo desse ano de 2021. Eu nunca tinha pego uma obra para ler e nem me interessava, para falar a verdade.
Esse foi um dos livros que mais tive orgulho de ler tanto por ele ser enorme, e eu me considerar incapaz de ler menos da metade dele não fazia muito tempo, tanto quando por ele ser um livro muito bom.
Assim que comecei folhear suas +1200 páginas, eu já estava totalmente inerte na história! E foi uma grande coincidência ler esse livro justamente nesse período tão difícil.
A história é incrível, uma grande aventura. Possui personagens cativantes e muito bem construídos. Seu famoso antagonista Rendall Flagg,o homem escuro, turista andarilho e outros mil e um nomes, é um vilão de respeito (eu não tenho vergonha de admitir que em certo ponto do livro eu pensei "meu deus! O cara é um baita líder astuto. Inteligente demais" HAHAHAHAHA). MAS mãe Abagail não fica atrás dele com seus grandes heróis astutos da mesma maneira, e é claro que estou falando do meu caro e incrível Nick Andros e seu companheiro Tom Cullen (sim, Tom Cullen, foi amor a primeira vista. Que rapaz amável e cheio de surpresas, viu?! Não tem como não se apaixonar pelos dois).
Todos os cavalheiros de mãe Abagail são ótimos, Frannie, Larry, Stu, Glen, Halph... São ótimos, inteligente e fortes, posso assim dizer. E toda a jornada é avassaladora e você não conseguirá parar de ler após um período, e digo isso por que no começo eu mesma achei arrastado. Não chato! Arrastado. Esse é um livro que vale a pena.

Esse calhamaço nos traz um mundo pós apocalíptico onde 99,9% da população foi morta por um vírus próximo ao da gripe mas que vive em constante mutação se tornando fatal. Nós conhecemos a jornada desde o início, antes, durante e depois do caos de quando o capitão viajante começou a assolar a humanidade!

Falando um pouco sobre coisas interessantes sobre Stephen King referente ao livro foi um poema escrito pelo próprio na faculdade chamado "The Dark Man". Stephan diz que surgiu do nada em seus pensamentos a figura de um homem usando botas de cowboy a noite, trajando naquela e calcas jeans surradas. E foi no verso desse jogo de mesa que surgiu Nyarlathotep, nosso renomado Rendall Flagg!

"Esse turista andarilho é o monstro que vive dentro de cada um de nós que podem vencer em algum momento. Uma escuridão que poderá ser nutrida e desenvolvida em algo extremamente cruel e bestial."

Gabriel 07/05/2020

Real e assustador.
Já em quarentena em casa, resolvi iniciar a minha maratona literária com esse livro que faz parte dos grandes clássicos de Stephen King. 1 mês e alguns dias depois, concluo a leitura e me faltam palavras pra explicar o quão incrível foi essa experiência. Em tempos de pandemia, King nunca foi tão atual, preciso e assustador. Em "A Dança da Morte", um de seus mais conhecidos e amados trabalhos, o autor nos leva por um cenário de caos e destruição causado pelo vazamento de um vírus letal ocasionado por um erro de cientistas no laboratório em que a amostra estava sendo mantida. A super gripe, ou, como é chamada no livro de "Capitão Viajante", rapidamente se espalha e dizima a população em questão de semanas. Esse é o foco da primeira parte do livro em que King explora friamente a letalidade do vírus, transformando a vida das pessoas da noite pro dia.

Os sobreviventes se dividem em dois grupos, sendo um deles agrupados ao Oeste dos EUA, em Los Angeles, sob o comando do icônico Randal Flagg que impunha um regime altamente ditatorial e controlador. Já os moradores do leste são comandados pela centenária Mãe Abagail. Aqui nesse ponto, ocorre a transformação da narrativa e King passa a explorar a criação dos grupos e o quão corrupta a alma humana consegue ser após a queda de todas as convenções sociais que nos mantém em linha. O autor é cruel em expor e colocar os personagens em situações que são levados ao extremo, expondo a nossa pior parte pela luta pela sobrevivência em um cenário de escassez e miséria. Mãe Abagail e Randal Flagg são seres poderosos e que sabem que o conflito entre os dois grupos é iminente.

King brinca ao longo da história e nos entrega uma de suas mais originais narrativas e, apesar do calhamaço conter mais de 1200 páginas, é uma leitura que flui muito bem, principalmente pelo ótimo conjunto de personagens, além das inúmeras discussões filosóficas e alegorias religiosas, como, por exemplo, a clássica luta do bem contra o mal entre Deus e Diabo, que assumem as formas de Mãe Abagail e Randal Flagg, respectivamente.

Ainda que seja uma obra difícil de ser lida diante de toda verossimilhança e proximidade com a realidade que estamos vivendo, King traz um excelente trabalho político e social e agora consigo entender o motivo de A Dança da Morte figurar na lista de 5 entre 5 leitores fãs do autor. Que leitura, amigos. Que leitura.

Evelim 19/03/2020

Mais atual do que nunca
O livro conta a história da humanidade após uma epidemia conhecida como Capitão Viajante que quase dizimou a humanidade. É uma história sobre o bem e o mal e sobre a capacidade do ser humano em recomeçar.
Muito envolvente e mais atual do que nunca nos faz questionar muito sobre para onde estamos caminhando e o que acontecerá a seguir.
Stephen King me surpreendeu mais uma vez.

Bruno 16/03/2021

Meus 2 centavos
É um livraço! Certamente vale o tempo investido e eu indico a leitura.

Agora, eu e King divergimos na eleição dos protagonistas haha gostaria de mais destaque e melhor sorte a personagens que ele decidiu por deixar pelo caminho, enquanto personagens meio sem sal para mim, ganharam mais destaque. Isso não é surpresa e não quer dizer que esses últimos são os favoritos do autor; Uma vez, perguntado sobre qual o segredo de tanto sucesso em sua escrita, King disse: mate os mocinhos, não tenha medo de sacrificar seus personagens preferidos.
E ele matou meus mocinhos aqui, impiedosamente. E deixou alguns outros que eu não fazia lá muita questão.
E tá tudo certo! Essa é parte da mágica dele.

Outro ponto negativo - o mais negativo - é que essa edição é fruto do sucesso do Autor.
Na primeira publicação, king foi tolhido pela editora, que determinou que ele enxugasse o livro. Entenderam que não seria comercialmente viável, grande como é a edição que vemos hoje. Bom, me parece uma decisão acertada dos editores.
Após conquistar o mercado editorial, king não deve mais satisfações e faz o que bem entender. Justo. Mérito dele e é hora de colher os frutos. Maaas, temos aqui um livro cansativo em algumas passagens, desnecessário em outras, que tergiversa, que se aprofunda onde não precisa. Demora muito pra chegar a algum lugar.
É o ponto mais fraco, mas não diminui a excelência da obra e não comprometerá seu lazer. Vale a leitura. Vale muito!
Um dos melhores livros que li do Autor, sem dúvidas!
Além disso, se gosta das super descrições e de uma super imersão em cada personagem e cenário, até mesmo aquilo que eu chamo de divagações irão te agradar.
Vai fundo!

Anninha 23/04/2020

Esse livro é maravilhoso.
Mesmo tendo algumas passagens cansativas a leitura foi simplesmente perfeita.

_Du_ 23/03/2023

Para não dizer que não gostei
O Início é incrível, a melhor parte do livro. O meio é lento e burocrático, e até tedioso. O final, para mim, decepcionante. tudo que o grupo de protagonista fez não obteve efeito prático. A história e, principalmente seu desfecho, teria acontecido com ou sem eles. Mortes por nada, não impediram nada, e não deram fim em coisa alguma. Uma piada sem graça e mal contada. mil paginas de envolvimento e apego para os personagens morrem sem propósito, muito decepcionante. Mas, para não dizer que não gostei, há muitas cenas boas e, como eu disse, o início é incrível. Em fim. Partir para outra.

Cristopher - @cristopher_rx 20/01/2021

Um favorito pra vida!
Tenho nem o que falar sobre esse livro, apenas que o Stephen King é o Rei!

Taty Almeida 09/02/2022

Uma grande obra, mas se perdeu um pouco
Comecei a ler essa história com altas expectativas! Por ser King, por estarmos em uma pandemia, por me prometer uma batalha épica!
A primeira parte nos instiga. É tudo muito fluido, apesar de inúmeros personagens, queremos saber mais o que está acontecendo (e devido as circunstâncias reais e atuais, até já imaginamos).
A segunda parte por outro lado é arrastada, foi muito muito lenta para mim... Não me prendia em nada! Capítulos extremamente longos e por muitas vezes desnecessariamente! (Sinto que poderia perder algumas boas páginas aqui, sem desmerecer em nada o rumo da história, mas talvez deixasse um pouco de ser King). Foi aqui que se perdeu uma estrela!
A terceira parte, por outro lado, passa voando! A conclusão vem muito rápida e, pra mim, acaba não entregando o que foi prometido! Aguardei ansiosa a batalha final entre o bem e o mal.... Recebi algumas finalizações bem providenciais.... Entendo e gosto do final, mas definitivamente esperava mais .... Aqui se perdeu mais meia estrela!
Enfim, é uma boa jornada, por vezes bem cansativa, mas recomendo sim! Talvez se jogar na história sem grandes expectativas te leve a uma melhor nota ao final....

lightweaver 08/12/2020

Só Você Pode Dizer Se o Seu Tempo Foi Perdido ou Não. O Meu Foi.
Esperava encontrar muitas coisas aqui e, infelizmente, encontrei até demais. Viés Político e Religioso me deixou revirando os olhos na maior parte do tempo e a minha falta de interesse nos personagens era tanta que eu passei a maior parte do tempo fantasiando a decapitação rápida da maioria deles, salvo uns 2 e um Cachorro.

Leo 10/01/2021

Bom, mas me decepcionei...
Acho que o problema foi minha expectativa. Esperava que fosse maravilhoso, que a batalha final teria um bom desenvolvimento...
Muito sem sentido Mãe Abagail ter enviado os 4, sendo que quem acabou com tudo foi O Homem da Lata de Lixo...
Discordo de quem diz que esse é um dos melhores do King. Não mesmo.

Marcio Claver 19/07/2022

A Dança da Morte
Após um erro de computação no Departamento de Defesa, um vírus é liberado, e um milhão de contatos casuais formam uma cadeia de morte: é assim que o mundo acaba. O que surge em seu lugar é um ambiente árido, sem instituições e esvaziado de 99% da população. É um lugar onde sobreviventes em pânico escolhem seus lados

Luan 17/12/2020

Calhamaço de respeito
Maior livro do King, maior livro lido, um dos mais famosos do autor... A dança da morte já vem cercado de grandiosidade e de expectativas. E ao concluir a leitura, a certeza que tive é que o autor merece o reconhecimento que tem. O livro conquista por diversas formas, mas, no momento, especialmente por ser tão atual de várias maneiras.

Na gigante obra, Stephen King conta a história de um vírus secreto, tratado como uma arma biológica pelo governo americano, que sai do controle e acaba infectando boa parte da população. Quase 100% dela morre, e os poucos restantes agora terão de se adaptar a um mundo praticamente deserto. Aos poucos, chamados por poderes que nem sempre se explicam, esses remanescentes irão se reunir para salvar o que resta, e se dividir em dois grupos – um deles bastante sombrio, atraído por forças estranhas.

Para muitos, este é um livro de narrativa lenta e pouca ação. Até pode ser, mas ele faz total o meu estilo de leitura e história. Por isso fui facilmente fisgado. Não acho que seja tão lento como dizem. Mas é verdade, sim, que há excessos. Tem gorduras demais que poderiam ser cortadas, reduzindo pelo menos umas 200 ou 300 páginas. Ainda assim, a escrita e a construção da obra a deixam especial e gostosa de ler.

O livro narra a história de diversos personagens que se encontram e se juntam diante da dificuldade. Em um primeiro momento vai soar difícil lembrar de tantas pessoas, mas aos poucos, graças a construção única, características que é presente sempre em King, eles vão crescendo e fazendo parecer ao leitor que são reais. O carisma e a profundidade vão muito além dos protagonistas. Sem contar que os protagonistas são certeiros e você realmente torce por eles, ao passo que o vilão é também bem construído e temeroso.

Mais do que tudo isso, é precisar estar ciente que o livro não é basicamente uma história apocalíptica como outras que conhecemos, focada no vírus. Ele é apenas um artifício utilizado pelo autor para tratar de algo bem mais amplo, de diversos temas e, principalmente, da formação do caráter e da índole das pessoas. É sobre como as pessoas vivem em sociedade e se readaptam diante de dificuldades. Claro, tudo isso com um toque sobrenatural e ficcional que só King tem.

De forma geral, A dança da morte é um dos melhores livros do autor. Um dos melhores apocalipses que li e que, agora sei, serviu de base para muitas obras surgidas depois dele, mas que eu li antes. Mais uma vez o autor serviu de fonte para outros escritores. Sou suspeito para falar em preferências, mas entre elas, estão livros como Sob a redoma, e agora, A dança da morte. Apesar de não ver tanta necessidade em tamanhos tão exagerados, estão nos calhamaços as melhores histórias do autor – vide, ainda, por exemplo, It – a coisa.

chernobya3 01/02/2023

Uau!
Terminei esse livro ano passado e apesar de ter esquecido de avaliá-lo, não parei de pensar nele até hoje. Definitivamente, essa é a história mais longa do King (não apenas no número de páginas, mas da narrativa em si). Mas não falo isso de forma negativa, sinto que aqui tudo foi planejado para contribuir com a experiência de passar por esse mundo “pós-apocalíptico” criado pelo autor.
Em muitos momentos eu sentia tudo junto com os personagens: esperança e desesperança (King não tem dó nesse de quebrar com os sonhos dos personagens, coitados kkkk); cansaço; sede e fome (juro, é MUITO imersivo). A construção dos personagens beira a perfeição, não tem UM ali que você só ama ou odeia. A complexidade deles, as atitudes que tomam em situação extremas, as relações entre eles, tudo é tão real que dá gosto de ler.
O livro é divido em 3 partes, sendo que eu tive que fazer uma pausa entre cada uma delas. A narrativa me cansou, mas eu não conseguia parar de pensar na história e o que ia acontecer com cada um dos personagens. Randall Flagg é um vilão INCRÍVEL, em que eu sentia medo de verdade! Não podia ler um bicho voando que ficava com calafrios kkkkk
Enfim, recomendo MUITO essa leitura. Não é um livro fácil, em muitos momentos você vai estar cansado, mas sinto que tudo isso contribui com toda a experiência. Ainda mais que ainda estamos em pandemia, é o momento ideal para você ler essa história em que a Capitão Viajante se assemelha muito ao Covid, com exceção de sua taxa de mortalidade rs. Em vários momentos ela é descrita como “gripezinha”, em que não conseguia não dar risada lembrando de muitas falas que ouvimos nos últimos anos.

Evandro.Markendorf 10/04/2020

Que época para essa leitura!
Em uma época de Pandemia, Covid-19,Corona vírus, época perfeita para ler um livro que fala sobre uma gripe chamada capitão viajante... Que dizima 99%da população, confesso que foi tenso ler, sem pensar em tudo que está acontecendo!
O livro tem muitos personagens, mas muito bem construídos...
Enfim uma narrativa incrível que somente o mestre King sabe fazer!!

Vi. 12/09/2020

Esse livro é incrível; um dos livros mais bem escritos que eu já li.


Na primeira parte nós acompanhamos o surgimento da gripe do Capitão Viajante, uma doença modificada que contamina mortalmente 99,4% da população mundial. Conforme essa doença vai se espalhando aparece pessoas imunes, que precisam lidar com essa nova realidade.


"Somos uma miscelânea de grupos etários, religiosos, sociais e raciais. Governo é uma idéia, Stu. O que realmente é isso tudo, uma vez que se corte a burocracia e a baboseira."


Com isso, os sobreviventes começam a ter sonhos com duas pessoas: O homem escuro (Randall Flagg) e uma velhinha centenária chamada Mãe Abgail. E essas pessoas começam a se juntar para procurar os dois. O livro nos apresenta diversos personagens, mas, os do primeiro plano são Larry, Nick, Frannie, Stu, Tom e Glen. Na segunda parte acompanhamos a junção deles e o repovoamento, principalmente pelo lado da mãe Abgail, separamos os nossos personagens favoritos e a drama de começar do zero uma nova sociedade. E o terceiro, nos apresenta a batalha entre ?o bem? e ?o mal?.


"Somos uma miscelânea de grupos etários, religiosos, sociais e raciais. Governo é uma idéia, Stu. O que realmente é isso tudo, uma vez que se corte a burocracia e a baboseira."


Esse livro é sensacional, muitíssimo bem escrito, confesso que na segunda parte achei bem cansativa por conta das narrativas extensas e muito descritivas sem grandes acontecimentos, por esse motivo não dei 5 estrelas para a obra. Meus personagens favoritos foram Nick, Larry, Tom e Frannie + o cachorrinho Kojak. Eu achei o final genial, o modo do King fechar as pontas, a resolução, o próprio vilão em si é sensacional, e o modo de construção da nova sociedade. É um livro incrível, não é atoa que Stephen King é o rei dos thrillers.


"A vida era que nem uma roda que nenhum homem podia deter por muito tempo.

E ela sempre, no final, girava de novo para o mesmo lugar."