Resenhas - A Dança Da Morte

Adriely.Yamamotto 14/02/2021

Sensacional!
Apesar de gigante, esse livro não tem partes irrelevantes ou arrastadas demais. Tudo é parte da construção das personagens. Gostei muito da leitura e me apeguei ao Nick Andros e Tom Cullen. Que dupla incrível!
A dança da morte é uma história sobre a humanidade e como ela é paradoxalmente frágil e forte ao mesmo tempo. Sua organização e estrutura a fundamenta e destrói ao mesmo tempo.
Recomendo demais a leitura.
Pra muitos esse é o melhor livro do Estêvão Rei, mas no meu coração o primeiro lugar ainda é totalmente reservado para o "Sob a redoma".

Livreiro 30/09/2022

FUI ENGANADO
Que livro horrível. Com certeza o pior livro já lido em toda minha vida. Capítulos longos, desnecessários, um enxame de personagens sem importância. Detestei e me arrependo de ter perdido meu tempo com esse livro. Pra quem escreveu CARRIE e QUATEO ESTAÇÕES, esse livro decaiu muito a qualidade da escrita.

Marina 30/01/2017

Fiquei com bastante dúvida na hora de avaliar este livro. Eu tive bastante dificuldade para terminá-lo. O texto não é complexo, longe disso, seria por conta do tamanho do livro mesmo, ele é muito longo, demorei pra terminar. Além disso, a história não é bem o que eu esperava.
Eu sabia que se tratava de um vírus que iria exterminar a maior parte da população, e achei que depois disso o autor iria focar nas relações entre os sobreviventes, no caos que surgiria de uma sociedade sem rédeas e leis. É claro que ele fala sobre isso, mas parece que ficou em segundo plano, e o foco foi a polarização dos sobreviventes: uns indo para o oeste, onde o Homem Escuro liderava, e outros para leste, onde Mãe Abigail representava uma espécie de líder. E aí o livro ficou esse coisa de "o bem contra o mal". Não gosto tanto desse estilo de história, mas até aí tudo bem, eu até consegui entrar no clima do enredo. O problema mesmo foi o tamanho do livro. Não tenho medo de livros grandes, até porque meu preferido do King até o momento é o Sob a Redoma, mas A Dança da Morte me pareceu desnecessariamente longo. Personagens demais, em que cada capítulo dava intermináveis detalhes de cada um. A história evoluía de maneira muuuuito lenta. Tinha horas que eu lia, lia e lia, e parecia que a história não tinha saído do lugar.
Quando cheguei em 80% da leitura, daí as coisas pegaram um ritmo legal, e finalizei com facilidade. Se o livro tivesse seguido este ritmo em todo resto, seria uma leitura bem mais interessante.

Sei que este é um dos títulos mais famosos do autor, e muita gente idolatra este livro, mas de uma maneira geral, achei a história apenas ok. Não entrou no rol dos meus preferidos dele.

Ellen 19/04/2023

Magnífico
Apesar de ler vários reviews criticando o início do livro por ser muito descritivo eu entrei numa imersão da história que acho que faz tempo que não acontecia. A leitura pra mim foi muito fluida eu não conseguia parar de ler, não sei se pelo fato de ler o livro pós pandemia mas me pegou muito todo o enredo. Sem dúvidas nenhuma é um dos meus favoritos do king

Gabriel 11/11/2020

Uma grande jornada
Li esse livro em uma leitura conjunta e foi uma experiência melhor ainda do que teria sido se eu tivesse lido sozinho... enfim, o livro não é propriamente dito um livro sobre distopias, mundos pós apocalípticos e sim um livro de construção de personagens quebrados e a criação de um novo mundo... essa parte e a parte política são ótimas. O que não me fez dar nota máxima foi a mãe Abigail (personagem mais X e inútil de todas) e o final sem graça e morno... acaba ?do nada? e de um jeito meio desinteressante... espero que a série conserte!

Lucas Canabarro 25/02/2018

Sabe aquela conversa que diz “o que vale é a jornada, não a conclusão”?
Ao terminar este livro, eu quis acreditar nessa frase, mas não consigo.
Eu sou um fã do King, e eu sei que uma das características de sua escrita é o desenvolvimento dos personagens/localidades/situações. Muitos que leram sua obra dizem que esses momentos são grandes enrolações do autor, que causam cansaço e até desnecessários. A Dança da Morte foi o primeiro livro dele em que eu consegui enxergar este dois pontos de vista, onde eu devorei os momentos de desenvolvimento, e sofri nos claros momentos de enrolação.
O início do livro é maravilhoso. Ele toma todo o tempo do mundo para nos mostrar quem serão os personagens principais, a psique de cada um, e ao mesmo tempo nos revela a causa principal da existência desta história. Ele é até que rápido nesses capítulos, e a velocidade acelera pós crise, quando o mundo entrou em. Muitas coisas aconteceram com os personagens, muitos dias se passaram, e você não fica preso numa trama arrastada. Você até fica curioso para saber o que aconteceu, quem são aquelas pessoas novas encontradas no meio do caminho. Tudo muito bom.
Então nós temos estes blocos, certo? Temos o início, a jornada de cada personagem. E chegamos ao terceiro ato (por assim dizer), onde os personagens criam sua sociedade. E aqui a trama me perdeu. Passamos vários capítulos de completa enrolação, com cenas desnecessárias. Com exceção da trama envolvendo Harold e Nadine, todo o resto serviu apenas para tentar desenvolver algo que não precisava ser desenvolvido. O livro me prometeu um embate entre o bem e o mal, eu não me importo com reuniões. O lado conspiratório presente nesta parte da história sim, foi interessante, mas o restante...
O ato final. Essa parte me desanimou. Pensando no todo da história, vendo cada missão dada aos personagens, e percebendo que nada daquilo seria necessário para a resolução final... Eu fico triste com isso. King sempre compensou o leitor no final. Toda sua trama é compensatória, e, mesmo que seus finais por vezes não sejam positivos, você entende que cada camada exposta serviu de algo. E eu não consegui sentir isso.
A Dança da Morte foi o primeiro livro gigantesco publicado pelo King, e acho que isso, de certa forma, pesou. Ele tinha uma ótima ideia, e ao longo das páginas ele foi se perdendo na ideia. A jornada valeu a pena? Eu não acho. Eu fico com o começo da jornada, porque sua viagem e conclusão não foram agradáveis.

Sangelo.Silveira 27/03/2021

A Dança da Morte chega para Todos.
"Havia se passado uma hora após o cair da noite". Em A Dança da Morte você vai passar mais que horas ou semanas para ler. Um conselho? Seja honesto e realista consigo mesmo para não se frustrar.

Esse livro é uma verdadeira saga, um monstro da Literartura, tanto em tamanho quanto em conteúdo. É estranho, pois foram uns 5 meses lendo, em um ano de Pandemia sobre a história de um mundo devastado por um vírus letal que mata 99% da população. Os sobreviventes se dividem em dois grupos que representam a luta do Bem contra o Mal personificados por Mãe Abagail e Randall Flagg respectivamente.

Para os curiosos eu adianto, você vai encontrar aqui a verdadeira imersão, e não adianta contar páginas ou rendimento, deixa a história te levar, vai no seu tempo. A escrita é maravilhosa gostei muito da primeira parte. King é bem descritivo e os personagens aparecem aos montes. Gostei de tudo aqui, até da política, convenhamos que o autor não tem culpa do nosso atual cenário e não podemos reclamar do desgaste do tema.

Sem dar mais detalhes específicos King recheia o livro de medos, traumas, passado e presente, ação, religião, política, romance, profecia e drama.

Em alguns momentos pensei em parar com medo de estar afrontando o cenário mundial que vivemos e estar desrespeitando o sofrimento dos outros. Mas percebi que ler esse livro e vir aqui falar um pouco dele era mais do que uma leitura. Era uma forma de fazer as pessoas pensarem também nas suas atitudes perante o quadro atual da sociedade. As descrições de como o governo trabalhou o problema, os detalhes de contágio e sintomas são assustadores. É quase uma cartilha para que novos erros não sejam cometidos.

Isis 13/04/2021

Há um tempo atrás eu nunca tinha lido um livrinho sequer. E isso foi no começo desse ano de 2021. Eu nunca tinha pego uma obra para ler e nem me interessava, para falar a verdade.
Esse foi um dos livros que mais tive orgulho de ler tanto por ele ser enorme, e eu me considerar incapaz de ler menos da metade dele não fazia muito tempo, tanto quando por ele ser um livro muito bom.
Assim que comecei folhear suas +1200 páginas, eu já estava totalmente inerte na história! E foi uma grande coincidência ler esse livro justamente nesse período tão difícil.
A história é incrível, uma grande aventura. Possui personagens cativantes e muito bem construídos. Seu famoso antagonista Rendall Flagg,o homem escuro, turista andarilho e outros mil e um nomes, é um vilão de respeito (eu não tenho vergonha de admitir que em certo ponto do livro eu pensei "meu deus! O cara é um baita líder astuto. Inteligente demais" HAHAHAHAHA). MAS mãe Abagail não fica atrás dele com seus grandes heróis astutos da mesma maneira, e é claro que estou falando do meu caro e incrível Nick Andros e seu companheiro Tom Cullen (sim, Tom Cullen, foi amor a primeira vista. Que rapaz amável e cheio de surpresas, viu?! Não tem como não se apaixonar pelos dois).
Todos os cavalheiros de mãe Abagail são ótimos, Frannie, Larry, Stu, Glen, Halph... São ótimos, inteligente e fortes, posso assim dizer. E toda a jornada é avassaladora e você não conseguirá parar de ler após um período, e digo isso por que no começo eu mesma achei arrastado. Não chato! Arrastado. Esse é um livro que vale a pena.

Esse calhamaço nos traz um mundo pós apocalíptico onde 99,9% da população foi morta por um vírus próximo ao da gripe mas que vive em constante mutação se tornando fatal. Nós conhecemos a jornada desde o início, antes, durante e depois do caos de quando o capitão viajante começou a assolar a humanidade!

Falando um pouco sobre coisas interessantes sobre Stephen King referente ao livro foi um poema escrito pelo próprio na faculdade chamado "The Dark Man". Stephan diz que surgiu do nada em seus pensamentos a figura de um homem usando botas de cowboy a noite, trajando naquela e calcas jeans surradas. E foi no verso desse jogo de mesa que surgiu Nyarlathotep, nosso renomado Rendall Flagg!

"Esse turista andarilho é o monstro que vive dentro de cada um de nós que podem vencer em algum momento. Uma escuridão que poderá ser nutrida e desenvolvida em algo extremamente cruel e bestial."

Brenda 28/10/2020

Tem de tudo mesmo
Realmente concordo com um "review" que está escrito atrás dessa edição que afirma que esse livro tem de tudo. E acrescento que por ter de tudo, faz você sentir de tudo. Em uma cena específica me arrancou umas lágrimas de tristeza e pesar.

O fator medo está presente por causa das atitudes das pessoas num mundo apocalíptico e pós-apocalíptico. Esse - para mim - é o pior tipo de terror/horror. O real.

Os personagens desse livro... Bem, eles vêm e vão. Como já era de se esperar, há muitos deles. E nenhum com pouco ou nenhum contexto durante a história. Você vai criando muitas expectativas sobre eles, para descobrir que era a história de "coadjuvantes" (por assim dizer, em nome de não soltar spoilers) sendo contada. Mesmo assim, não consigo concordar com quem diz que esses detalhes não são importantes para a história principal. Podem não ter relação direta, mas nutrem muito bem minha experiência de leitora. Em outras palavras, acho esse jeito de desenvolver os personagens, muito envolvente.

Devo acrescentar que há cenas de violência bem bizarras e que a pessoa deve se preparar. Mas o que acho bacana em King, é que ele já solta o spoiler do que vai acontecer antes de narrar às ações. Então, você prepara seu coração. Claro, às vezes é pior essa "preparação". E aí está um elemento de suspense.

Nesse livro, o vilão é bem sádico, mal genuinamente e aparentemente indestrutível. Já o conhecia dos primeiros livros da série “A Torre Negra” e agora estou ansiosa para voltar a leitura dela, com essa base melhor estabelecida sobre esse ser tão odiável.

Para terminar a resenha com sinceridade, não desbancou It, a coisa e O iluminado para mim, apesar de – até agora – não conseguir fazer direito esse rankings com os livros desse homem. Se tratando de um multiverso, cada leitura, vai melhorando o cenário que eu já tinha imaginado. De qualquer forma, como experiência individual, não desbancou os outros dois. Embora, eu esteja muito feliz de ter esse pequeno tijolo na minha estante.

Essa história é fantástica. Um dos temas que mais me fascinam conta sobre a recursividade da vida, do tempo, das escolhas e do desenvolvimento humano. Essa história tem disso. "A vida era como uma roda que nenhum homem que nenhum homem podia deter por muito tempo. E no final, ele sempre girava para o mesmo lugar".

Fer 08/06/2019

Sem sal
Uma história sem começo, com muito meio e um fim clichê. Chegando a conclusão que os livros muito longos do King são perda de tempo.

Vi. 12/09/2020

Esse livro é incrível; um dos livros mais bem escritos que eu já li.


Na primeira parte nós acompanhamos o surgimento da gripe do Capitão Viajante, uma doença modificada que contamina mortalmente 99,4% da população mundial. Conforme essa doença vai se espalhando aparece pessoas imunes, que precisam lidar com essa nova realidade.


"Somos uma miscelânea de grupos etários, religiosos, sociais e raciais. Governo é uma idéia, Stu. O que realmente é isso tudo, uma vez que se corte a burocracia e a baboseira."


Com isso, os sobreviventes começam a ter sonhos com duas pessoas: O homem escuro (Randall Flagg) e uma velhinha centenária chamada Mãe Abgail. E essas pessoas começam a se juntar para procurar os dois. O livro nos apresenta diversos personagens, mas, os do primeiro plano são Larry, Nick, Frannie, Stu, Tom e Glen. Na segunda parte acompanhamos a junção deles e o repovoamento, principalmente pelo lado da mãe Abgail, separamos os nossos personagens favoritos e a drama de começar do zero uma nova sociedade. E o terceiro, nos apresenta a batalha entre ?o bem? e ?o mal?.


"Somos uma miscelânea de grupos etários, religiosos, sociais e raciais. Governo é uma idéia, Stu. O que realmente é isso tudo, uma vez que se corte a burocracia e a baboseira."


Esse livro é sensacional, muitíssimo bem escrito, confesso que na segunda parte achei bem cansativa por conta das narrativas extensas e muito descritivas sem grandes acontecimentos, por esse motivo não dei 5 estrelas para a obra. Meus personagens favoritos foram Nick, Larry, Tom e Frannie + o cachorrinho Kojak. Eu achei o final genial, o modo do King fechar as pontas, a resolução, o próprio vilão em si é sensacional, e o modo de construção da nova sociedade. É um livro incrível, não é atoa que Stephen King é o rei dos thrillers.


"A vida era que nem uma roda que nenhum homem podia deter por muito tempo.

E ela sempre, no final, girava de novo para o mesmo lugar."

Deise 07/09/2021

King não é brincadeira!
Foi a jornada mais longa que tive até agora. Já li IT: A Coisa do autor e amei. Mas esse livro é espetacular, fiquei fissurada pela história, o vírus, os personagens interessantes, e o conflito entre o bem e o mal. Não é um livro fácil de ler, pois são muitas páginas e é bem detalhado. Senti que tinha muitas partes não ia fazer diferença, poderia tirar umas 400 páginas e ficaria legal. Quem tiver medo de ler desse calhamaço pode ler sem dó, vale a pena cada página.

Fer 22/02/2020

Maravilhoso!
King é o mestre, todos sabemos.
Eu já tinha lido a versão pocket desse livro, e aproveitei uma promoção da Amazon pra comprar essa versão.
Li de novo, sem arrependimentos (1247 páginas é complicado).
Gosto de histórias que tem o final do mundo como plano de fundo, o que acontece com as pessoas quando não tem mais lei, quando vivem por si. Acho interessante como elas se transformam ou se mostram de verdade.
E o livro é isso.
Personagens bons e ruins indo para uma luta, para sobreviver, para o bem tentar ganhar o mal. King sabe construir cenários e atmosferas, sabe construir horrores e momentos engraçados no mesmo capítulo.
Ótimo livro.

Evelim 19/03/2020

Mais atual do que nunca
O livro conta a história da humanidade após uma epidemia conhecida como Capitão Viajante que quase dizimou a humanidade. É uma história sobre o bem e o mal e sobre a capacidade do ser humano em recomeçar.
Muito envolvente e mais atual do que nunca nos faz questionar muito sobre para onde estamos caminhando e o que acontecerá a seguir.
Stephen King me surpreendeu mais uma vez.

Ica 01/10/2020

A Dança da morte
Eu amei esse livro, tão detalhado que até parece o relato real dos acontecimentos. A escrita do Stephen é tão fluida que a leitura correu, nem percebia a passagem do tempo. Recomendo!