Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas João Guimarães Rosa
Eloar Guazzelli




Resenhas - Grande Sertão: Veredas


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Claudio 17/04/2024

Um arrebatamento
O lirismo desse épico brasileiríssimo encanta durante toda essa obra fundamental da literatura brasileira.
A história de Riobaldo pelo Grande Sertão é narrada pelo próprio, tendo guerras entre jagunços como pano de fundo e cobrindo temas profundos como a existência de Deus e o Diabo ou seu amor impossível.

É definitivamente um livro para leitores com disposição de se embrenhar nesse universo. O início é complexo, pela oralidade e infinitos neologismos, além de uma narrativa com longos períodos e sem divisão de capítulos. Uma vez adaptado ao estilo e entregue às veredas, vira um deleite até o fim!
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Bea Triz 29/05/2023

Um dos livros mais difíceis e complexos q já li, mas também um dos mais maravilhosos, além de ser aquele que fez com q eu me apaixonasse por Guimarães Rosa...
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Joao.Alessandre 06/07/2022

Desafio ou necessidade?
O que dizer de Grande Sertão Veredas? Desafio na leitura equivalente ao embate dos protagonistas? Jagunços, latifundiários, povo humilde fundidos a uma natureza selvagem, inóspita e radiante? Narrativa bruta refletindo conflitos regionais e preocupações universais? Talvez tudo isso e com certeza muito mais. Durante três meses lutei arduamente com o texto rosiano. Foi um conflito ímpar. Houve dias em que dois parágrafos foram suficientes pra jogar o livro pro lado ... outros em que as páginas fluíram imperceptíveis. Ao fim surpresa e  sensação de euforia foram avassaladoras. Por mais que "enredo" e  conclusão sejam lugares-comuns, as páginas derradeiras impregnaram sentimentos que apenas esse calibre de literatura alcança. De desafio Guimarães Rosa passou a ser necessidade.
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Diego 12/09/2020

Que livro!
Este é daqueles livros que dá pena de chegar ao fim... Um dos melhores que já li! Parece que estamos ouvindo a história diretamente da boca do sertanejo!
Patricia.Areias 12/09/2020minha estante
Meu livro nacional favorito ?


Diego 12/09/2020minha estante
É um espetáculo! ?




Deia.Souza 29/07/2020

Grande Guimarães.
Eu saí do isolamento nessa pandemia. Desculpem, mas precisei abandonar minha casa e a minha vida louca na cidade para fugir pro Sertão.
Fui para bem longe, onde a mata densa me impedia de caminhar descalça e onde o céu azul direcionava meu horizonte.
Fui me encontrar com Riobaldo e Diadorim e viver suas vidas. Conheci outros jagunços, decifrei suas conversas, fumei seus cigarros, guerreei em seus nomes e quase pactuei com o diabo pra salvar meu povo.
Vivi o amor de Riobaldo e Diadorim e, através dele, tive a certeza do que é o sentimento.
Sim, eu li ?Grande Sertão: Veredas? e sinto orgulho por Guimarães Rosa ser brasileiro.
Tenho orgulho do sertão, de suas famílias e da sua cultura.

Isso é a literatura brasileira! Tão maravilhosa quanto a nossa língua portuguesa.
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Rafaela1002 03/11/2023

Grande Sertão: Veredas
Esse livro tem de tudo. Estou a seis meses estudando ele em uma matéria na faculdade de Letras. Tem tantos caminhos para explorar, é um mar de assuntos, gêneros e ideias.
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isaazm_ 25/02/2023

[...] O amor, já de si, é algum arrependimento [...]
No ensino médio tive uma professora que se gabava por ter lido "Grande Sertão Veredas" aos 12 anos, daí surgiu o meu desejo de saber os motivos dela para se vangloriar. E agora, aos 20 anos, após finalizar a leitura desse livro, eu compreendo. Foi um desafio enorme, confesso, foram quase dois meses entre lendo super empolgada, me forçando a ler e ressaca literária de semanas, porém, valeu muito a pena.
A linguagem é bem diferente de qualquer coisa que eu já tenha lido, só consegui me adaptar a ela lendo em voz alta. O livro é muito extenso, por vezes, maçante. Mas ao escolher não desistir dele, descobri a genialidade de Guimarães Rosa.
É simplesmente incrível como tudo se encaixa, tudo se explica. Como goiana e neta de um fazendeiro, achei maravilhoso reviver o sertão. É poética a forma como é retratada a natureza, os rios, as plantas, os pássaros, os animais...
É uma experiência ler esse livro, o personagem principal Riobaldo, conta a sua vida, mas se questiona sobre tudo, sobre o que é viver, sobre Deus e o diabo, sobre o amor... Aliás, achei incrível o a reviravolta no fim do livro, como retratou um amor tão puro e singelo. Recomendo muitíssimo a leitura.
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Henrique_ 06/05/2015

Muito bom
Não vou falar sobre o enredo, nem sobre a linguagem do livro. Ambos fazem parte do processo de descoberta do Grande Sertão. Acho importante aventurarmos em um tipo de leitura que foge ao convencional e ao formal. É importante aprendermos lidar com o novo, com o estranho, com aquilo a que não fomos acostumados. É só isso o que tenho a dizer do livro. Coragem e boa aventura!
Violet Dusk 10/05/2015minha estante
Exatamente! Achei o livro diferente de tudo o que já havia lido em minha vida, e de forma alguma me arrependi no final. Um grande desafio.




Nádia C. 03/05/2020

O sertão é paciência
3 meses lendo esse livro, passei por sentimentos diversos: encantamento, paixão, raiva, desassossego, desistência, impaciência, devoção, e por fim o amor... grande sertão: veredas é experiência. Falar da narrativa em si, o que é que acontece, quem são os personagens, até ajuda para entender os caminhos que as vezes são muito confusos, mas não é sobre isso. Falar dessa leitura só tem sentido em falar de uma experiência pessoal, esse é realmente um livro que se transforma para cada um que tira um tempo da vida para lê-lo e que nos transforma inevitavelmente.
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Milena.Berbel 13/02/2022

Arrebatada
Termino aqui a travessia, e se minha capacidade de discorrer sobre este livro restou altamente comprometida pela "estupefação " em que estou, só me resta pegar emprestadas as palavras de Clarice Lispector a respeito da obra, que não poderiam ser mais fiéis ao que eu estou sentindo agora:
"Genial! Que outro nome dar? Esse mesmo."
.
É isso.
Van Apocalipse 21/05/2022minha estante
Esse livro é um monumento!




Erica.Barone 21/11/2022

Mire e veja
Se Fernando Sabino e Clarice Lispector acharam o livro genial, quem sou eu para discordar? Concordo plenamente com Fernando Sabino ao dizer "no princípio, dez primeiras páginas, e meio assim-assim, custa um pouco a engrenar, mas de repente a gente de embala no ritmo dele e não larga mais." e também com Clarice Lispector "não sei o poder inventivo dele, ultrapassa o limite do imaginável. Estou até tola. A linguagem dele, tão perfeita também de entonação...". Acrescento que foi uma leitura desafiadora, mormente pelo vocabulário utilizado, mas também foi proporcionalmente gratificante.
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Alberto 20/01/2022

Um dos melhores livros, mas só se o leitor vem com a expectativa certa.
É um dos melhores livros que li, mas é obviamente um livro para um público bem específico. Não significa que quem não gosta dele não é inteligente ou coisa assim. É simplesmente um livro escrito por um tipo específico de autor visando um público-alvo bem determinado e minoritário. Eu indicaria o livro para quem (1) ama histórias longas, (2) não tem preguiça de usar o dicionário e gosta de aprender palavras novas, (3) gosta da língua portuguesa e de poesia, (4) tem uma boa experiência de leitura e já está habituado com os instrumentos e técnicas dos autores mais "eruditos". Não indico esse livro para leitores iniciantes ou pouco experientes, pessoas com vocabulário muito pequeno e que não gostam de mexer com dicionário, leitores apressados que querem saber logo o final, leitores que só se interessam pelo enredo e desprezam o aspecto da beleza do texto (neste livro a estética é tão importante quanto a história, ou mais; foi escrito para ser bonito, não tanto para contar o "causo"). Claro que o livro seria mais divertido para quem não recebeu spoiller sobre o final, mas acho que há bem pouca gente nessa classe. De todo modo, mesmo que você já saiba como é que termina, o livro é valioso pelo modo de narrar, pela perícia do autor em inventar um universo e uma língua própria para esse universo, pela construção cuidadosa e aprofundada dos personagens, pelos coadjuvantes, pelas cenas fortes e pelas muitas frases lapidares, memoráveis que apresenta. É um estudo sobre o sertão, que não é um lugar, mas uma espécie de estado de espírito, e que está presente mesmo nas metrópoles deste século infeliz. É também um estudo sobre amizade, amor, poder, política, saudade e arrependimentos. Não é um estudo sobre o linguajar do homem da roça: a língua que Rosa usou para escrever a obra é própria dele, do universo ficcional dele, é uma invenção e não uma descrição; serve para tornar o texto belo, musical, melodioso, e para extrair o leitor do mundo real, cotidiano, e transportá-lo para um universo paralelo imaginário cheio de heroísmo, desafios de vida e morte, amizade além da vida, fatalidade e beleza. "Grande Sertão" é uma caverna de Aladin cheia de tesouros, para quem estiver maduro para explorar. É um dos poucos livros que considero que todo mundo devia ler uma vez. E para quem folhear as primeiras páginas e achar que não se enturmou, sugiro voltar dez anos mais tarde, depois de ter lido muitos outros livros, para ver se se enturma. É um livro que exige uma certa experiência do leitor. Se você não gostou, talvez só não esteja pronto para ele.
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Allan 16/03/2021

Viagem sem volta pelas veredas de Rosa
É preciso uma boa dose de coragem para seguir a travessia de Riobaldo. Uma vez encarada, de início pela insistência, depois pelo simples encantamento das palavras, talvez seja a viagem mais iluminada que temos a chance de desfrutar. Viver é muito perigoso. Mire veja: talvez assim seja, porém a viagem sem volta pelas veredas de Rosa tornam esse caminho, a nossa travessia, muito mais leve.
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romulorocha 17/05/2021

Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa - Nota 9,5/10
João Guimarães Rosa foi um escritor, diplomata, novelista, romancista, contista e médico brasileiro, considerado por muitos o maior escritor brasileiro do século XX e um dos maiores de todos os tempos. O autor também foi vencedor de diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles o prêmio Jabuti.

Em Grande sertão: veredas, Riobaldo é um sertanejo de Minas Gerais no Brasil dos anos 1940. Órfão de pai e mãe, ele é criado por seu padrinho, Selorico Mendes, até sua juventude quando tem seu primeiro contato com os, assim chamados, ?jagunços? Joca Ramiro, Ricardão e Hermógenes. Encantado pelas estórias e modo de vida dos jagunços, decide seguir o bando. A partir de então a vida de Riobaldo jamais será a mesma. Será uma jornada de luta pela sobrevivência e pela dignidade, cheia de nuances reveladoras e surpreendentes, entre elas uma paixão, até então incompreendida, por seu melhor amigo, Reinado/Diadorim.

A narrativa de Guimarães Rosa é muito original, desde a forma como descreve seus personagens quanto a linguagem apresentada na trama, muito fiel ao sotaque e cultura dos sertanejos. Um destes aspectos culturais muito explorados, por exemplo, está nas crendices e no jeito prolixo de contar estórias.

Adorei o livro, sob diversos aspectos, talvez o maior foi a sensação de estar em contato com uma realidade muito pouco comentada no Brasil, a vida no sertão. Acredito que o livro nos aproxima deste espaço e tempo com muita sabedoria. Recomendo a leitura.

#resenhasdoromulo
#grandessertoeseveredas
#guimaraesrosa
AndressaPaz 23/12/2023minha estante
Relido, hein? E que travessia!




Lahdutra 07/09/2022

Com certeza meu livro favorito da vida. A mais bela travessia da lit brasileira
"O sertão me produz, depois me engoliu, depois me cuspiu do quente da boca...".
Guimarães escreve direto pra nossa alma, sem escalas.
Esse livro me causou uma mistura absurda de sentimentos do começo ao fim. Fui arrebatada para o universo de Riobaldo.

São tantas coisas que se extraem deste livro, tantos questionamentos, meandros e camadas se levantam, que acho incrível que ninguém consegue bater o martelo e dar um assunto por encerado. É daqueles livros que cresce a cada (re)leitura.

A linguagem no início dificulta um pouco a leitura, mas depois que essa barreira é superada, você mergulha na cabeça de Riobaldo e não consegue mais parar de ler.

Gostei da linguagem, da prosa e poesia, do enredo, dos questionamentos, e de como tudo se encaixou tão perfeitamente, que fiquei como Clarice Lispector “aflita de tanto gostar”.

Não se intimide com GSV, enfrente o Sertão para o seu deleite futuro, esta é a sua travessia, pois o que a vida quer da gente é coragem!


“O sertão está em toda parte”
Fernando 07/09/2022minha estante
Belíssima análise


Lahdutra 07/09/2022minha estante
Obrigada @fernando! ??Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.? ??




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