O Amor nos Tempos de Cólera

O Amor nos Tempos de Cólera Gabriel García Márquez




Resenhas - O Amor nos Tempos do Cólera


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carolina :) 18/12/2022

"Só me dói morrer se não for de amor."
Meu segundo contato com Gabo resultou em uma leitura desafiadora e marcante. Esse livro irá nos contar sobre o amor, em vários aspectos e formas, como ele pode se transformar com o tempo.
Temos um tipo de triângulo amoroso, composto por Juvenal Urbino, Florentino Ariza e Fermina Daza; dentro dele que tudo se desenvolve e é magicamente construído.
Amores platônicos, maduros, ardentes, calmos. Não há forma definida para ele acontecer.
Digo que é uma leitura para se fazer com calma e atenção, não é um livro de grandes aventuras ou acontecimentos, mas sim de saborear e aproveitar a escrita de gabo.
Me senti envolvida pelo ambiente e personagens, passei raiva e tive ranço de Fermina; me encantei pela segunda vez com a forma que Marquéz descreve e tece suas estórias.
Costumo ter mais facilidade para escrever sobre as minhas leituras, mas não encontro nem jeito para contar sobre o que esse livro foi pra mim. Gabo tem um dom de transformar suas palavras em arte, e muitas vezes, a arte é para ser sentida e não explicada.
O que tenho a confirmar é que ler sobre o amor é sempre um prazer.
William.Almeida 18/12/2022minha estante
Também gosto bastante da escrita dele. Já leu crônica de uma morte anunciada?


carolina :) 18/12/2022minha estante
Ainda não, li este e Cem anos de solidão. Já tenho o exemplar em casa e pretendo pegar ele pra ler sem tardar!


William.Almeida 18/12/2022minha estante
Só coisa boa!




Monica.Fusco 23/09/2020

O amor nos tempos do cólera
Meu primeiro livro do Gabriel Garcia Márquez e amei a sua escrita poética. Super recomendo!
Raquel 23/09/2020minha estante
Leia 100 anos de solidão. É tão maravilhoso!


Monica.Fusco 25/09/2020minha estante
É próximo do Gabo na minha lista ??


Raquel 26/09/2020minha estante
Agora eu vou começar Olhos de Cão Azul.




Otávio - @vendavaldelivros 04/12/2020

“Fermina – disse -, esperei esta ocasião durante mais de meio século, para lhe repetir uma vez mais o juramento de minha fidelidade eterna e meu amor para sempre.”

Toda vez que falo sobre Gabriel Garcia Márquez pesam sobre as palavras uma preferência e um carinho inegável. Sou sempre suspeito para falar sobre o colombiano, vencedor do Nobel de Literatura, porque desde Cem Anos de Solidão nunca encontrei alguém que escrevesse como ele. Eu tinha muitos receios antes de ler O Amor nos tempos do cólera, uma de suas obras mais famosas. Todas as resenhas me mostravam um livro que talvez fosse um pouco fora do meu próprio gosto. Fui um fã de pouca fé e, com sua forma de fazer poesia a cada palavra, Gabo só confirmou toda sua genialidade.

Escrito em 1985, três anos depois de ser laureado com o Nobel, “O amor nos tempos do cólera” quebrou uma “maldição” do prêmio. A lenda dizia que nenhum vencedor teria escrito uma obra de grande sucesso e qualidade após ser premiado com a honraria máxima da Literatura. Mas, provando que é alguém que veio para mudar realidades, Gabo concebeu esse livro incrível, inspirado na história dos próprios pais, com a mágica capacidade de transformar cada linha em poesia. É assim que nasce a história dor amor do telegrafista e poeta Florentino Ariza pela amada Fermina Daza.

Florentino amava Fermina que, inicialmente, parecia amá-lo também. Porém, em algum momento, pairou a dúvida e a jovem acabou casando com o médico Juvenal Urbino. Os anos se passam, a devoção de Florentino segue firme, sempre respeitando o casamento de Fermina, mas a amando em segredo. Após 50 anos, no velório de Juvenal, Florentino declara seu amor e sua fidelidade eterna. E aí, entre idas e vindas no tempo, acompanhamos as histórias de ambos e suas desventuras e aprendizados no amor.

O amor presente nesse livro não é convencional. Mas afinal, o que é um amor convencional? O que esperamos do amor? Muitos julgam Florentino por manter um amor por tanto tempo, por fazer sua declaração no momento errado, por não ter responsabilidade emocional com todas as mulheres com as quais se relacionou ao longo dos anos. E, tudo bem, como um personagem imperfeito, Florentino tem, de fato, vários defeitos. Mas, mais do que tudo isso, o amor se apresenta nesse livro em suas múltiplas variáveis. Um amor por vezes avassalador, em ambientes destrutivos e em meio à uma realidade crua. Um livro que é amor do início ao fim, mas um amor real, humano, quebrado, construído, idealizado ou não. Uma prova de humanidade.

site: https://www.instagram.com/p/CIWltGwJIX1/
Gabriela 04/12/2020minha estante
Que ótima resenha! Fiquei até com mais vontade de ler esse livro.


Karina Catellan 06/12/2020minha estante
Linda resenha!


Otávio - @vendavaldelivros 07/12/2020minha estante
Obrigado, meninas! Gabo é incrível. E esse livro foi marcante demais!




Volnei 07/07/2017

O amor nos tempos de colera
"O autor dá inicio a esta obra contado a história de Jeremiah de Saint-Amour , um refugiado antilhano que depois de deixar de ser soldado passa a trabalhar como fotografo de crianças depois que o dr Juvenal Urbino o ajuda, financiando a montagem de seu estúdio. Ambos se tornaram grandes amigos nas partidas de xadrez. Um dia dr Juvenal é chamado com urgência pelo delegado para que este vá até a casa de seu amigo que acabava de tirar a própria vida com produtos químicos típicos da revelação de fotos. Para seu maior desgosto o amigo resolvei fazer isso justamente num dia que todos estariam em festa que é o dia de Pentecostes . O doutor tinha um papagaio de estimação que havia fugido e seus empregados tentavam a todo custo pega-lo quando este tinha saído para atender Jeremiah. Ao retornar ele vê o papagaio sobre um galho e vai tentar pega-lo subindo em uma escada e acaba caindo. Seu corpo já de idade avançada não aguenta a queda e ele acaba por falecer. A sociedade que o estimava muito pelos serviços prestados faz varias homenagens em seu nome. Sua esposa porem não permite que o velório se dê em ambiente publico o faz em sua casa"
Andrade 09/07/2017minha estante
Um dos livros mais lindos dele...


Volnei 31/10/2017minha estante
Pois eu gostei mais do cem anos de solidão




Lucas 06/03/2018

Deixe Gabo te levar e nada será como antes
Tudo que cerca Gabriel García Márquez (1924-2014) ou simplesmente Gabo, é epopeico. Sejam as dificuldades de toda ordem que antecederam o lançamento do eterno Cem Anos de Solidão (1967) até o seu reconhecimento como vencedor do Nobel de Literatura de 1982, a vida desse humilde colombiano foi cheia de ares lúdicos, nas quais ele conseguiu transpor com maestria em suas obras. Sua narrativa única, de pouquíssimos diálogos e cheia de descrições poéticas, faz dele totalmente especial: não há outros livros construídos com essa ludicidade, e o leitor que se debruça pela primeira vez em suas obras jamais esquecerá os "passeios" que elas proporcionam.

Esta, na verdade, é apenas a essência do chamado realismo mágico, movimento literário criado por ele a partir de Cem Anos de Solidão. Misturando realidade com lendas diversas, Gabo monta sua prosa sobre uma visão solitária do mundo, que se deteriora e retorna em si mesma, gerando um espiral de emoções inigualável. Na bagagem literária de um apaixonado por leitura, Gabo é o marco, o divisor de águas: nenhum outro autor é tão particular na forma de narrar.

Cem Anos de Solidão é, de uma forma natural, a obra que mais chama a atenção do autor. Com uma linguagem arrastada, mas incrível sob o ponto de vista poético, a saga da família Buendía é um livro para ser lido por leitores mais experientes: a repetição de nomes e a infinidade de personagens podem fazer o leitor se perder num manancial de magia e histórias fantásticas. Já O Amor nos Tempos do Cólera, sua inegável segunda maior obra, lançada em 1985 (quando ele já era reconhecido mundialmente), trás a vantagem de se compor mais por histórias místicas do que pela descrição de gerações e gerações de uma família secular. E todo esse detalhamento é feito sob a luz de uma linda e inocente história de amor.

Como já é recorrente em obras de Gabo, aqui ele trata da solidão e do abandono, de uma forma muito mais direta do que na saga dos Buendía. A história se passa numa região fictícia do Caribe, entre o final do século XIX e começo do século XX. Lá, havia um jovem chamado Florentino Ariza, funcionário do telégrafo, poeta e retraído. Advindo de uma família humilde, sua vida é transtornada pelo encontro com a jovem Fermina Daza, filha de um abastado e misterioso comerciante. Este panorama inicial sugere o que de fato parece: trata-se um amor impossível, entre a menina rica e o plebeu, aliado à presença do doutor Juvenal Urbino, que completa o triângulo amoroso que acaba surgindo. Mas sob a escrita do autor, nada é feito convencionalmente: a relação dos protagonistas é descrita com uma infinidade de detalhes místicos e aparentemente improváveis. Um papagaio que fala latim, o olfato super-desenvolvido de um personagem, a obsessão incontida por cartas, entre vários outros aspectos, trazem o inigualável ar de fantasia que apenas as narrativas do realismo mágico provocam.

Com apenas 6 capítulos (a bela edição da Editora Record de 2016 possui quase 400 páginas), O Amor nos Tempos do Cólera é um livro cansativo de ser lido. Não que a leitura não renda, mas o nível de detalhamento e de poesia acaba amarrando o processo. No entanto, isso é algo que chega a ser ótimo. O primeiro capítulo apresenta o "tempo presente", e culmina com o encontro mais recente dos protagonistas (ocorrido a partir de uma cômica tragédia). A partir daí, Gabo volta ao passado e vai montando toda a atmosfera romântica que cerca o amor de Florentino e Fermina (eis um traço que vem de Cem Anos de Solidão: a semelhança na escrita e pronúncia dos nomes dos personagens), bem como os desencontros e complicações pelas quais essa relação improvável vai passando. Nas últimas páginas do penúltimo capítulo essas "pontas" se juntam, o que culmina com a consolidação da narrativa. Uma das formas mais eficazes de tornar a leitura ainda mais fascinante é algo bem peculiar: ler o livro em voz alta ajuda o leitor a assimilar melhor, por meio das pontuações, o caráter fantasioso e poético da escrita. Inegavelmente isso cansa, mas torna a experiência de leitura ainda mais única.

Gabo fez algo que, na atualidade literária romântica, repleta de modismos e pornografias explícitas, é impensável: explorou as múltiplas facetas de um amor silencioso, que não precisa ser recíproco para que seja eterno e infinito. Para ele, o aspecto carnal (que também aparece na narrativa) é algo à parte, uma necessidade do ser humano. O verdadeiro amor, aquele que se renova com o tempo, é paciente, bondoso e altruísta, mas doente: de uma forma ou de outra, quando amamos somos imiscuídos de uma anomalia que afunila nossa razão e nossos sonhos. Este aspecto ajuda a explicar em parte o título da obra: quando se apaixona, adquirimos um tipo de cólera e passamos a viver com a única doença pela qual vale a pena morrer: o amor.

Debruçar-se sobre a obra, portanto, é estar em contato direto com um vírus, que condena a saúde literária do leitor. Somos vítimas do arrebatador realismo mágico da narrativa, e para esse mal não há cura. Na verdade, esse distúrbio precisa ser renovado, ao manter-se em contato frequente com as outras obras de Gabo. É, por isso, um malefício da qual ninguém jamais quererá ser libertado, sempre tendo-se a convicção de que sendo uma cólera ou não, o amor, pelas pessoas ou pela literatura, sempre será algo a ser vivido.
Peregrina 06/03/2018minha estante
Excelente resenha, como sempre Lucas. Preciso ler García Márquez urgente!


Lorrany Moura 26/02/2020minha estante
Li as primeiras cem paginas. É meu primeiro contato com Gabo. Amei o que li até então. Mas como você disse na resenha (incrivel, por sinal) é um livro de muitos detalhes e poesia. Acho que por falta de costume me sinto cansada durante a leitura.
Mas não queria abandonar. Afinal, como disse antes, estou gostando da história. Pensando em fazer uma pausa. Ler algo mais fluido e depois retornar.




Taissa 29/10/2020

História de amor + Gabo = maravilha!
Que livro incrível! Que história de amor, persistência e certeza admiráveis! Fora a escrita de Gabo. Sou apaixonada. Li bem devagar, saboreando cada parágrafo. E fui recompensada com esse final lindíssimo! Maravilhoso!
Mari 04/11/2020minha estante
Fiquei com vontade!!


Taissa 04/11/2020minha estante
Vale a pena!!




Lucas 31/05/2020

Tino tino se não te acerto te escarabino
A linda e um tanto trágica história de amor que vai além dos personagens principais, perfazendo-se em cada aventura correlata, mostrando as belezas e amarguras de vidas que se entrelaçam, desconectam-se e voltam a se encontrar. Enquanto uns dão seu último sopro, outros fazem sua estreia no espetáculo desse universo cheio de emoções e sentimentos.
Felipe.Siqueira 05/06/2020minha estante
Essa capa é maravilhosa!


Lucas 05/06/2020minha estante
Bonita mesmo




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Daniel 07/09/2021minha estante
Quero ler.


Daniel 07/09/2021minha estante
Nunca li esse autor.
Mas já está no tempo!




Andressa C. 30/01/2019

Ao me deparar com este livro não poderia imaginar a grandiosidade dessa história: não somente pelo tema grandioso - o amor - , mas pela forma como tal história foi contada.
Aqui, conhecemos o amor paciente e calmo de Florentino Ariza, um homem devotado e apaixonado por Fermina Daza. Esse amor, cultivado tal qual as amendoeiras que tanto perfumaram as tardes à espera de ver sua amada, persistiu aos mais tenros acontecimentos, e ao mais cruel destes: o tempo. Florentino Ariza construiu um relicário para sua amada, dedicando-se diariamente a este: regando-o com suas esperanças de romântico incurável, vencendo todas as intempéries da vida. Com isso, foi quebrando a dura casca na qual Fermina Daza se amuralhou.
No entanto, García Márquez não quis pintar Florentino Ariza como nenhum santo. Pelo contrário, este teve suas aventuras e seus amores, porém, sempre manteve-se fiel ao seu amor por Fermina Daza.
Assim, essa história é uma história não só de amor, mas de esperança, pois sempre pode haver um amor tal qual o de Florentino Ariza nos esperando em alguma esquina.
Leo Moura 30/01/2019minha estante
Linda resenha! Nunca tinha dado muita importância a esse livro, mas vc me deixou com vontade de conhecê-lo.. :)


Andressa C. 31/01/2019minha estante
Recomendo muito! A narrativa é muito envolvente.




Gotas de leitura 28/06/2020

O amor nos tempos do cólera. Gabriel García Márquez. 1985.
“Bastou ao médico um interrogatório insidioso, primeiro a ele e depois a mãe para comprovar uma vez mais que os sintomas do amor são os mesmos do cólera.”

Alguns dos principais sintomas do cólera são diarreia, vômitos, dor abdominal e febre, levando o paciente a desidratação e, nas formas graves, a óbito. Esses sintomas nada românticos, são os mesmos do amor!
É com o realismo de García Márquez, nessa obra menos fantástico que no clássico Cem Anos de Solidão, que acompanhamos histórias de amor em tempos do cólera (doença) e da cólera (guerra).

Após receber o Prêmio Nobel e passar um ano sabático em Cartagena, Gabo começou a escrever esse livro tomando como ponto de partida a história de amor dos próprios pais. Um telegrafista que enfrenta a oposição do pai da moça e cria uma rede de comunicação para alcançar a amada.
Florentino Ariza é o telegrafista que consegue declarar seu amor a Fermina Daza, usando a rede de telégrafos e cartas apaixonadas. No momento que Fermina volta da viagem planejada pelo pai e revê Florentino, se dá conta que não corresponde ao amor dele. Casa-se então com Juvenal Urbino e fica com ele mais de 50 anos.

A duração do casamento de Fermina é a mesma da espera de Florentino. Ele, no entanto, preenche essa espera com muitos “amores”, alguns bem controversos.
Com a morte de Juvenal, surge outra possibilidade de viver esse amor interrompido na adolescência. Já idosos, Florentino e Fermina embarcam numa aventura de amor e cólera.

Mais um livro incrível de Gabriel García Márquez, com escrita profunda, poética e fantástica!

site: https://instagram.com/gotasdeleitura
Isadora1232 28/06/2020minha estante
Excelente resenha!


Gotas de leitura 28/06/2020minha estante
Obrigado!




Babi 19/07/2020

51 anos, 9 meses e 4 dias de espera
Um livro cuja história se passa no século XIX, mas que se faz bastante atual diante da pandemia que vivemos no século XXI. O Amor nos Tempos do Cólera traz a história de um amor platônico sustentado por décadas pelo loucamente apaixonado Florentino Ariza por sua amada, Fermina Daza, com a qual teve pouquíssimo contato durante todo esse tempo. O cenário é tão perfeitamente descrito que transporta o leitor para a cidade caribenha que estava num momento pós-epidemia do cólera, onde a preocupação com o ressurgimento da doença alarmava as personagens. Florentino Ariza mostra que os sintomas do amor podem ser parecidos com o do cólera; aliás, tão avassaladores quanto. No tocante a estrutura da história, a falta de sequência cronológica adotada pelo autor foi favorável para prender a atenção do leitor, pois acredito que amores platônicos geram certa impaciência para aqueles que leem, o que não senti muito neste livro (apenas em alguns momentos). A leitura foi tão envolvente que me despertou interesse por outras obras de Gabriel Garcia Marquez (já quero ler Cem Anos de Solidão). A linguagem abordada no livro não é simples, mas combina perfeitamente com a história de um homem tão apaixonado a ponto que tudo que escrevia parecia uma carta de amor, inclusive os documentos de seu ofício. Recomendo o livro, muito bom!
Sofia Melo 22/07/2020minha estante
Que massa Barbara, me animei pra ler esse!


Babi 23/07/2020minha estante
Eu gostei bastante, Sofis. Vale a pensa a leitura :)




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Daniana.Bittencourt 29/10/2019minha estante
Acabei de finalizar a leitura e me sinto exatamente como você. Achei boa parte do livro maçante.


Barbara.Debacco 14/11/2019minha estante
Seu comentário descreve exatamente o que senti lendo esse livro! É o primeiro que li do autor e acho que me arrependi um pouco com a escolha.




@borboleituras 11/08/2021

Para mim, não há dúvidas de que o Gabo foi um ótimo contador de histórias. Aliás, toda a narrativa de 'O amor nos tempos do cólera' é partilhada de modo completamente envolvente, seja pela criatividade seja pela linguagem lindamente poética. Apesar disso, esse livro decepcionou-me.
Afirmo fechar as páginas do romance decepcionada, pois, ao conhecer as trajetórias de Fermina Daza e de Florentino Ariza, os amores (disfrutados e contrariados) que perpassaram suas vidas; suas identidades; suas inquietações... Deparei-me com descrições de teor racista referentes às personagens negras apresentadas ao longo da história. Acredite, os comentários do narrador e as falas de outros personagens acerca das características internas e externas das mulheres negras são cruéis, principalmente porque essas falas não apresentam nenhum caráter crítico, tampouco soam com artifício para problematização do racismo.
Sobre isso, entendo que um livro escrito no século XX, principalmente por escritores 'não negros', reproduzem, muitas vezes, violências como essas, a menos que, intencionalmente, os autores estudassem para não o fazer.
Ainda assim, não posso esconder que fiquei entristecida ao ler tais descrições. Por esse motivo, admito que este livro (que eu tanto ansiei pela leitura, especialmente por haver favoritado 'Cem anos de solidão') marcou minha vida. Mas, infelizmente, por razões muito diferentes das que imaginei, de modo que nem mesmo a linda história de amor narrada foi capaz de reverter.
JurúMontalvao 05/10/2021minha estante
?


Leonardo.H.Lopes 05/02/2022minha estante
Você tá ligada que o enredo se passa no final do século XIX e início do século XX na América Latina? A escravidão negra estava ainda recente, ainda mais no interior. Um livro é reflexo não só do tempo histórico em que é escrito, mas também no tempo em que seu enredo se ambienta.




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Rav 13/07/2020minha estante
Nossa, ainda bem que alguém viu o mesmo que eu!! Obrigada pela resenha! Vi tudo nesse livro, menos amor, apenas sombras distorcidas dele.


@Estantedelivrosdamylla 29/07/2020minha estante
Eu já estava me sentindo um E.T, pq só eu via dessa forma que você descreveu. Nojo eterno desse Florentino. E de amor isso não tem nada!




Luis Felipe 29/06/2020

O amor nos tempos do cólera (leia-se covid)
Vivendo no contexto de uma pandemia, resolvi ler uma história de amor no contexto de outra pandemia. Livro muito bom, como tudo o que Gabriel García Márquez fez e que eu já li rs
Acho a personagem principal semelhante ao Bentinho de "Dom Casmurro", não pelo ciúme, mas pela obsessão.
Luana.Cerqueira 29/06/2020minha estante
Bentinho é quase normal perto do Florentino hahahaha


Luis Felipe 29/06/2020minha estante
Considero a disputa acirrada kkkk




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