Resenhas - O Seminarista

Leticia 09/10/2014

''...Volta de Eugênio...''
"...Mesmo obrigada pelo seus pais a ir para longe estudar para ser padre, Eugênio nunca esqueceu de sua querida amiga Margarida. Ao voltar ao lar, Eugênio não desgrudava de Margarida e usava um pretexto muito bem imposto, o de dar aulas para amiga afim de vê-la todos os dias.
Era um sentimento puro de ambas as partes, pois crescia de acordo com o amadurecimento da amizade e respeitando o tempo de cada um. Margarida era amada por todos, inclusive pelos pais de Eugênio, cujo era patrão de Dona Umbelinda, mãe de Margarida..." O livro é bastante interessante e por esse fato, prende o leitor sendo Impossivel não querer lê-lo até o fim.

gaby andreza 09/10/2014

o seminarista
Bom,estou no comecinho do livro achava no começo que o livro seria tipo muito chato, apesar da linguagem meio antiga o livro até que é interessante.Até onde li o livro relata a história de Margarida e Eugênio, um casal de amigos que desde pequenos convivem juntos, e com o passar do tempo foi despertando um amor entre eles, mais não era um amor só de amigos.

joao 09/10/2014

O Seminarista
Bom o livro conta a história de um casal de amigos que futura
mente se apaixonam,mas eles se separaram durante a adolescência,sendo que o personagem Eugênio queria ser padre e foi para um seminário, e a personagem margarida começa a sentir saudades dele e o Eugênio sente a mesma coisa..............

Anderson 09/10/2014

Minha Opnião
Parecia ser um livro monótono , chato . Mas gostei bastante , me surpreendeu , a historia é fantástica .

Mauro 13/11/2022

O Seminarista
O Seminarista
Livro do autor brasileiro Bernardo Guimarães, o mesmo autor do grande clássico A Escrava Isaura . Foi lançado em 1872, há exatamente 150 anos.
O livro trata da paixão entre as crianças Eugênio, o filho mais novo de um fazendeiro do interior de Minas Gerais, e Margarida, a filha de uma agregada da fazenda. A paixão dos dois é atrapalhada pelo fato de Eugênio ter sua vida traçada por seus pais para tornar-se padre, e sua família achar que Margarida é uma influência ruim.
O livro trata de amor proibido, de celibato e de como às vezes as famílias querem mandar nos filhos.
É uma clássico esquecido do romantismo.
Nota: 9,0

Anita 01/02/2014

''O Seminarista"
Nesta obra Bernardo Guimarães faz um típico romance de tese, querendo provar o equívoco do celibato religioso, que deforma o homem, e do autoritarismo familiar, que não permite ao jovem seu próprio caminho na vida. A obra trata de diferenças sociais e preceitos morais.


O seminarista narra o drama de Eugênio e Margarida, que, na infância, estabelecem uma amizade que logo vira paixão. O pai de Eugênio, indiferente aos sentimentos do filho, o obriga a ir para um seminário. Dilacerado entre o amor e a religiosidade, Eugênio segue para o mosteiro.

Embora todo o sofrimento da perda amorosa, o jovem dedica-se à vida espiritual e acaba se ordenando sacerdote. Volta então à aldeia natal para rezar a sua primeira missa. Lá encontra a sua antiga paixão, Margarida, que está à beira da morte. Os dois não resistem ao impulso afetivo e mantêm relações. Em seguida, a heroína morre. Eugênio, ao saber da notícia, pouco antes de iniciar a missa, enlouquece de dor afetiva e moral, tanto pelo desaparecimento da amada quanto pela quebra do voto de castidade.

Eugênio e Margarida são vitimas da arrogância e dos preconceitos de uma época que os faz viver tão tragicamente como Romeu e Julieta.

Douglas 20/06/2019

O Seminarista
Conheci o trabalho de Bernardo Guimarães com suas poesias satíricas, onde até vi certo mérito, mas – em minha opinião – com pouco brilho frente a outros poetas brasileiros de seu tempo.

Não sendo somente minha esta impressão, li que seu ponto forte eram seus romances e, por isso, fui direto para o famoso "A Escrava Isaura". Lá, realmente vi que o romancista Bernardo Guimarães é muito superior ao poeta. Por ter gostado tanto deste, me pus a ler enfim, "O Seminarista."

E, que decisão acertada.

Aqui brilha a estrela do romancista com uma temática que PINGA romantismo. A estrela desgraçada dos dois amantes impõe tanto sofrimento aos dois como pouco se viu na literatura; além disso, Eugênio, nosso protagonista, é verdadeiramente ASSOMBRADO pelo peso da batina imposta a ele enquanto sua felicidade jaz nos braços da bela Margarida.

E como deveria ser, o Amor prevalece a Deus. O padre toma sua decisão e tem as consequências dela.

Ainda contendo forte crítica moral e social, "O Seminarista" se tornou um dos meus clássicos brasileiros favoritos.

Bruno 15/06/2021

Uma Crítica a Vida Eclesiástica e ao Patriarcalismo Vigentes no Século XIX
Lançado pela primeira vez em 1872, O Seminarista, conta a história de Eugênio, se trata do filho do conhecido capitão Francisco Antunes, um fazendeiro de medianas posses pelas bandas de Minas Gerais, e Margarida, filha de Dona Umbelina, uma agregada acolhida pelos senhorios da fazenda, os dois, desde pequenos, eram inseparáveis, viviam a brincar juntos, os típicos amigos de infância que acabaram por se apaixonar e guardar um certo amor um pelo outro. Sabendo deste crescente e fervente amor, para distancia-los, os pais de Eugênio, acreditando que seu destino estava na missão de pregar os ensinamentos do dogma cristão, o levam, obrigatoriamente, a alojar-se em um seminário na região de Congonhas, fazendo o seguir a carreira baseada nos princípios da batina, todavia, mesmo durante sua estada no seminário, ele não conseguia tirar Margarida da cabeça. Ele estava perdidamente apaixonado pela jovem, que demoraria tempos a ver novamente, até mesmo escrevia cartas em formato de poemas destinados a ela, e que, entretanto, suas palavras ficavam guardadas e gravadas em seu diário, sua mente e em seu coração, nunca sendo destinas e lidas realmente pela moça, sabendo disso, os sacerdotes, juntamente com seus pais, decidem que o melhor para todos seria mentir e enganar o pobre jovem.

Ao dizer que Margarida havia de se casar, Eugênio, desiludido, aceita o destino que lhe foi traçado, após se tornar padre, ele volta a sua terra natal, lá ele encontra Margarida já adulta e adoentada, ela lhe conta que ocorrera de ser expulsa da fazenda em companhia de sua genitora, que falecera, não há muito tempo desde sua chegada, ela também informa o mesmo que nunca havia se casado, que ainda o amara, apesar de tanto tempo. Após saber toda a verdade, as chamas de sua paixão, que o tempo transformou em brasas, se reacenderam, e como uma fênix, deu luz a uma labareda incandescente e descontrolável, que o levou a quebrar seus votos de castidade. Após ser comunicado de seus afazeres eclesiásticos, ele se direciona a capela para realizar sua primeira missa, no entanto, lá uma surpresa detestável o assola, o defunto a qual deveria realizar suas preces, era o de Margarida, seu único e eterno amor partira, não se fazendo mais presente nesse mundo material, cujas barreiras da carne nos limitam, não suportando tal tragédia, a razão e a paixão se esvaem de sua mente e de seu corpo, dando espaço a loucura e a insanidade, que o levam a um caminho de perdição sem fim, fazendo o mesmo correr perdido pela imensidão da Terra, não tendo um destino ou um porto seguro para voltar, nos trazendo assim um final trágico e surpreendente como desfecho.

Escrita por Bernardo Guimarães, importante romancista e poeta brasileiro, além de uma respeitável e notável figura para a história da literatura nacional, considerado pela crítica como o criador e consolidador do romance sertanejo e regional, estas tendo como princípio a discrição das paisagens e os costumes das regiões de Minas Gerais e Goiás, autor de obras consagradas como A Escrava Isaura, O Garimpeiro e O Seminarista, obra que se destaca por ser considerado sua melhor criação, ao propor e fazer críticas a igreja, aos costumes da época, ao patriarcalismo, ao celibato clerical e a vocação forçada.

Devo dizer que recomendaria tal livro, já que o autor faz uso de um tom um tanto poético de temas como a paixão e a morte, apresentando certas críticas pertinentes e que nos fazem pensar, refletir e questionar determinadas questões da história e dos costumes da sociedade como um todo, apesar disso vale a pena citar alguns pontos que podem dificultar o entendimento de pessoas, que, como eu, não são muito acostumado a esse tipo de leitura, enquanto passava as paginas e projetava as imagens em minha mente, exercitando minha imaginação, eu notei variadas palavras que demonstram a época e o regionalismo da obra, e que, todavia, podem ter um contexto complicado de entender até determinado momento, caso não haja contato prévio com tais expressões, fora isso é uma leitura interessante mas que é minada de altos e baixos, onde em alguns momentos a história é fluída e em outros se torna tediosa e arrastada.

portgasfav 23/06/2023

é, até que eu gostei. a leitura não fluiu muito bem mas a história do livro é interessante. critica o celibato e outros temas, enfim, gostei

Marquesca 23/11/2015

É um livro bem curto e excelente para quem quer começar a se aventurar nos clássicos brasileiro
A linguagem utiliza muitas palavras não mais usadas nos dias de hoje, um tanto quanto arcaica, porém são de fácil interpretação pelo contexto rico na descrição de detalhes, assim a leitura é fluente e te envolve.
O livro é uma reflexão sobre como a vocação religiosa e amor serem incaptáveis. O autor envolve o leitor numa trama em que os protagonistas são impedidos de viver um grande amor por causa da imposição dos pais,de Eugênio, que almejam com grande determinação que seu filho siga o sacerdócio.
A história se encerra com um desfecho trágico e comovente.

xirlinha 10/10/2014

uma história de um amor proibido
o livro o seminarista fala sobre um romance proibido em que Margarida e Eugênio eram amigos desde crianças e devido um certo tempo tiveram que se separar por causa da decisão da família de eugênio por conta que ele iria ser padre.Pois então eles não podem ficar juntos,e só assim separados perceberam que são apaixonados.
A história é contrária e o que eles mais desejam, é ficarem juntos.
o livro é baseado em varias novelas.esse livro é muito interessante e ao mesmo tempo triste pois fala de um romance muito proibido de duas pessoas que são apaixonadas.

Duda 15/06/2022

O seminarista
Eu não tenho muito o costume de ler clássicos, mas o livro me atraiu muito (eu sou viciada em um romance kkk).
A história apesar de ser bem clichê, se desenvolve de uma forma legal, mas o final é bem maçante e tive que lutar um pouquinho para terminar.
Enfim, é um bom livro.

ilovstefan 20/09/2022

Ruim, talvez seja pq eu li por obrigação
Só ruim ruim ruim ruim ruim ruim ruim, não é pra mim porque é muito descritivo,acho que dormi umas 100 vezes nesse livro.Respeito quem gosta mas pra mim não funcionou galera?

Andreia 11/12/2022

Um amor sofrido
O livro trata de como os pais podem impor aos filhos os próprios sonhos, em uma época em que os filhos tinham grande obediência aos pais. Eugênio e Margarida crescem juntos e se tornam inseparáveis desde sempre e, no decorrer do livro vamos vendo a perda da ingenuidade, a tristeza, a luta interna de uma pessoa contra tudo o que sente, tudo sobre o ponto de vista de um narrador que está contando a história e dando palpites e a vezes conversando com o leitor. Eu amei o livro, o Eugênio é um personagem maravilhoso, mas que não suportou a morte da pessoa que mais amava. O final foi muito triste, mas acredito que é um final certo para esse livro maravilhoso.

Ana R. Rodrigues 19/02/2023

Ambição e fanatismo alheios acabaram com futuro de jovem apaixonado
"Dir-se-ia que o devotismo austero [...] abafa e comprime com suas asas lôbregas e geladas naquelas almas tenras todas as manifestações espontâneas do espírito, todos os vôos da imaginação, todas as expansões afetuosas do coração."

Não é de hoje que o fanatismo religioso interfere nos sonhos e relacionamentos das pessoas que ousam desafiá-lo. Eugênio teve seu amor inocente de infância demonizado por pura ignorância e ambição dos adultos, que viam nele nada mais do que uma propícia adição ao Clero da Igreja Católica. Do mesmo jeito, a figura de Margarida foi distorcida para a surpresa de zero pessoas como sendo a maior tentação pela qual o protagonista poderia passar: a mulher que "induz o homem ao pecado". Não é uma crítica ferrenha como talvez possa-se esperar, mas o drama entre esses dois corações apaixonados é uma forma acessível de levar esse questionamento ao público.

Recebi este livro no meu último aniversário e não esperava gostar tanto de um clássico! Talvez seja por conta do meu gosto por diferentes formas de críticar a Igreja. Também estou me reconectando com obras clássicas nacionais, então super recomendaria para quem estiver na mesma jornada que eu. A linguagem pode ter o rebuscamento típico da época, mas não é um bicho de sete cabeças - e ainda temos amostras do linguajar interiorano, bem como crenças e costumes locais.