Niketche

Niketche Paulina Chiziane




Resenhas - Niketche


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bia demarque 31/03/2023

Muito gostoso de ler, leitura confortável.
Esse eu li para o vestibular da UERJ e não esperava que fosse aprender tanto.
achei muito útil e didático o glossário no final e amei aprender mais sobre o dialeto moçambicano.
você sente uma mistura de ódio e dó pela Rami (personagem principal) mas fico feliz com a evolução dela.
também me apaixonei pela personalidade e a força das outras mulheres, acho muito legal elas se unirem.
livro pequeno mas com muito ensino.
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david andriotto 29/03/2023

Paulina Chiziane!
Que experiência fantástica é ler o relato de Rami, uma mulher moçambicana que representa gerações de sofrimento feminino. Na verdade, ela é uma das que tiveram sorte.

Se debruçar nessas páginas é difícil, ainda mais quando não se tem a cabeça aberta aos costumes e maneiras tradicionais de outros países.

Agora, sem nenhum spoiler, gostaria de indicar o trecho que mais me marcou em todo o livro. A narração sobre uma mulher do interior de Zambézia: "Essa mulher carregou a história de todas as guerras do país num só ventre". Na altura da página 278. Vale voltar para reler.
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Nick 24/03/2023

Senti muitas coisas
Chorei, fiquei com raiva e surtei junto com as personagens deste livro.
O tema me deixa sensível KKKKKKKKKK talvez seja por isso que virou meu livro preferido, mas é incrível independente disso também
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Lena156 23/03/2023

Uma escrita muito linda e poética
Tive vontade de grifar o livro inteiro, achei incrível a forma que ela descreve coisas simples mas de forma tão linda.
Um livro incrível que não tenho palavras para descrever.
Tem muitas coisas nessa história, a cultura da moçambicana e suas divisões dentro dela mesma, as consequências da colonização, e principalmente, sobre a mulher, a vida cotidiana, a objetificação, submissão ao homem, interiorização dentro da religião e da cultura, maternidade, tudo oq fazem pra ter o mínimo para sobreviverem,
o feminismo mas de forma muito natural e sem doutrinação, a beleza, sexualidade, e muitas outras coisas.
Brevemente : Uma mulher forte que sempre esteve com o marido mas foi deixada de lado por este, que apesar do ciúmes e inveja, ajuda as outras amantes e as salva, dando uma vida para elas.
obs: não acontece muita coisa, é mais sobre a vida dessas mulheres e tudo que elas passam apenas por serem mulheres com uma escrita incrível contando essas histórias.
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Susan.Kelle 21/03/2023

Muito interessante conhecer um pouco mais da cultura Moçambicana, das inúmeras etnias que se espalham pelo país e de como entre Norte e Sul as figuras femininas e masculinas diferem entre si. Rami passa por um ciclo de desamor, desapaixonamento durante o enredo. Apesar de iniciar o livro em busca de reencontrar a chama do amor ela acaba encontrando a si mesma. Ela se sujeita ao poligamismo do marido, tenta se adaptar de várias maneiras ao modo de vida dele ao mesmo tempo em que fala do papel da mulher e do casamento na sociedade em que vive e explora como ela mesma se sente com isso tudo. È triste ver a submissão em que ela vive, a crueldade dos homens que veêm a mulher como alguém feita exclusivamente para servi-lo, mas também é lindo ver ela descobrindo outras maneiras de viver e superando esse amor doentio que Tony oferece a ela. Álias foi lindo ver todas as vitimas da vaidade dele superando-o e se autodescobrindo.
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mafesc 17/03/2023

Gostei muito
Um tipo de leitura totalmente diferente do que eu estou acostumada, tanto por trazer uma cultura diferente da minha quanto por causa da linguagem (ao mesmo tempo simples e complexa,até poética em alguns momentos)
Descobri esse livro por ser uma leitura obrigatória de vestibular, mas me prendi muito à história. A vida de Rami retratada no livro abre espaço para uma série de reflexões - o que é ser mulher, o patriarcado, o feminismo, o casamento.
Amei o final, maravilhoso
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Gabyh 15/03/2023

Uma leitura surpreendente
Eu terminei esse daqui há um tempo, mas precisei tomar meu próprio tempo pra começar a falar dele.

Quando eu o peguei para ler, jurei que ia ler uma poligamia no estilo que eu conheço (tipo uma menina que se descobre, ou algum casal com relacionamento aberto, ou qualquer coisa do tipo), e aí me deparo com uma mulher que juntou todas as amantes do seu infiel marido e montou uma REDE DE POLIGAMIA. Legal, né?

Eu sempre tive grandes dificuldades em ler livros antigos (clássicos são o meu terror pessoal), mas eu amei esse por ter uma linguagem rebuscada, mas completamente compreensível. Tanto a linguagem quanto a ambientação são pontos-chave para uma construção estupenda de enredo.

Falando em enredo, que enredo hein. Tem poligamia, religião de matriz africana, tradições fora da curva cristã/evangélica, crescimento de personagens e plots twists até que simples, mas ainda sim surpreendentes.

Eu gosto de livros que trazem personagens mais velhas aprendendo algo, porque mostra que não existe idade para se aprender algo sobre o próximo e sobre si mesmo. Rami é o maior exemplo de que não há idade certa para errar, nem idade para acertar. Enquanto você está vivo, dá tempo de fazer tudo o que quiser.

Outro ponto que eu achei legal foi a grande divisória de costumes entre os extremos de Moçambique. No Sul, as mulheres são feitas de gato e sapato, dando até o que não tem dentro de si para agradar o homem, sendo sempre trocadas por outras; no Norte, as mulheres falam, os homens obedecem, já que as mulheres são suas deusas, seus pontos de referência na vida.

O sistema patriarcal e questões de gênero são os pontos centrais da obra, e mais uma vez um clássico da literatura conseguiu prever problemáticas que perseguiriam a sociedade até os tempos atuais (e pelo andar da carruagem, os tempos futuros).

Em meio ao machismo e a uma desigualdade social, "Niketche" ilustra como uma união (mesmo com uma origem tão conturbada) pode trazer benefícios inimagináveis, principalmente a quem sempre está perdendo a si mesmo por conta do outro.

É aquele ditado, "se não consegue combater, junte-se a eles". Nesse caso, a elas.
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Lara 14/03/2023

Poesia em forma de conto
Chamo este livro de conto, mas não como o gênero Conto, e sim como aquilo que se narra ao contar histórias. E chamo também de poesia, se é que esse substantivo é suficiente, de tão bela, comovente e emotiva é a escrita de Paulina.

Niketche é um livro que se lê como um sopro, com a ansiedade da inspiração e a calmaria da expiração, assim como se (trans)forma a protagonista e narradora Rami: uma mulher ensinada a ser lagarto que decide virar borboleta e voar sozinha.

É, certamente, uma lição, um desabafo e um grito gradativamente engasgado, estridente e suave do que é ser mulher, esse ser que é paradoxal e complexo a ponto de causar medo da sua própria força.

Por fim, Niketche não se preocupa com teorias literárias ou rigores formais, mas com o retrato fiel e belíssimo de mulheres oprimidas pela tradição. Deixo aqui a minha apaixonada recomendação a todes. ??
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beaschlemper 13/03/2023

Depois de 6 meses eu terminei as últimas 50
páginas que faltavam ?
o livro é ótimo, mas eu achei a narrativa florida demais, o que não é a minha praia
mas eu adorei o desenrolar da história e conhecer uma cultura completamente diferente da minha
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Bella 12/03/2023

Confesso que não foi uma leitura fácil...
achei tudo muito repetitivo, a história é meio repetitiva.. não sei
nao recomendaria a ninguém.
e o final?????!?!?!
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Bia 03/03/2023

Eu comecei a ler esse livro por causa do vestibular da uerj mas acabei achando ele interessante por ser diferente dos tipos de livro que eu leio. Me fez aprender bastante sobre a cultura de alguns lugares da África e me fez pensar bastante a respeito do lugar da mulher na sociedade, não brasileira, mas nas sociedades africanas mesmo. É uma realidade completamente diferente da nossa. Achei bem interessante.
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Ana 03/03/2023

"As mulheres são um mundo de silêncio e de segredo"
Leitura mais do que obrigatoria pra todo mundo
é um livro que faz com que você pense sobre tudo que acontece no mundo
aborda temas importantissimos como o machismo, sororidade, traição e etc
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Bia 02/03/2023

Niketche ?uma historia de poligamia
O livro tem uma escrita tranquila ,é bom para entender ?profundamente? o livro que dê uma pesquisada sobre o livro, a escritora, onde se passa o livro e o ano para entender tudo melhor pois este é um livro africano e mostra a vida amorosa de uma mulher com outra cultura
Então para entender tudo certinho é bom dar um Google.
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