Niketche

Niketche Paulina Chiziane




Resenhas - Niketche


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Livia.Menicali 03/05/2023

A princípio gostei muito do livro, mas depois a leitura foi ficando cansativa, além disso, esperava um outro final para Rami. Porém, ainda acho uma leitura muito necessária...
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nandasc 02/05/2023

Todo mundo deveria ler esse livro pelo menos uma vez na vida
É um dos melhores livros que eu já li, achei que seria mais uma leitura chata para vestibular, mas não poderia estar mais enganada. O livro é ABSOLUTAMENTE INCRÍVEL.
Eu acho sinceramente que todo mundo deveria ler esse livro pelo menos uma vez na vida. Ele te faz refletir sobre a sociedade que vivemos (e também sobre quão privilegiados somos, porque apesar de aqui - Brasil - ser um lugar patriarcal, existem lugares muito piores, onde a mulher realmente é abominada e submetida a horrores inimagináveis, como o livro representa várias vezes).
Cada página que eu lia eu passava uma raiva diferente.
Cada vez que o Tony (ou qualquer outro homem, tirando o Levy) abria a boca era um estresse novo.
A cultura que a gente vive tem hipocrisias tão grandes, mas a gente nunca para pra pensar nessas coisas, só segue vivendo e aceitando, sem parar pra realmente considerar o porquê disso.
A Rami, a Ju, a Lu, a Saly, a Maúa, e todas as outras mulheres que aparecem no livro, representam todos os maus tratos, violências, preconceitos, xingamentos que as mulheres passam, elas representam a submissão de milênios, que ainda hoje é muito presente.
O que mais me irrita é que tudo que ela falou é real, acontece mesmo, não é um livro de fantasia, é um retrato da sociedade, mais ou menos presente dependendo do lugar onde você está, mas sempre lá.
Resumindo, o livro é perfeito, se tiverem a oportunidade leiam e depois de ler recomendem para os outros terem essa experiência também.
Me apaixonei pela autora e pela história desde a primeira página.
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helo 02/05/2023

Uma questão cultural ou opressora?
Niketche: uma história de poligamia, foi uma das minhas leituras obrigatórias para vestibular que eu mais gostei. Apesar da linguagem regional e especifica, o choque de cultura e valores que eu me vi enfrentando foi de certa forma, libertador. É difícil entender alguns costumes quando não estamos acostumados a vivenciá-los, mas é extremamente necessário ter a mente aberta para entender que regiões e lugares diferentes possuem tradições distintas da onde moramos, e nossa primeira reação não deve ser o julgamento mas sim a tentativa de compreender.

Para a própria narradora, Rami, a poligamia é difícil de se aceitar, e percebe-se que muito disso tem origem da colonização e da imposição de costumes europeus em Moçambique. O desenrolar do enredo traz a luta das esposas por certa independência e a percepção de que Tony não era essencial para elas, que aquela condição não era tão boa quanto poderia. Acredito que o dilema de cultura ou opressão permanece. As mulheres são obrigadas a se sujeitar a poligamia porque é cultural? Um costume tem o direito de retirar a opção de escolha dessas mulheres em viver ou não a poligamia? Acredito ser uma questão válida, entretanto, com muito cuidado, porque também vejo que não cabe aqueles com tradições monogâmicas julgar a poligamia; é um debate a ser feito entre aqueles que tem a poligamia em sua cultura, mas é um debate que precisa de espaço para crescer e ser ouvido.
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Alessandra 01/05/2023

O quanto aprendi com a narrativa de Paulina Chiziane levo pra vida; como um livro de consultas para releitura, na roda de amigos pra falar sobre a tal da monogamia, e nos meus relacionamentos afetivos como uma proposta de diálogo sobre o que é nosso desejo X o que a sociedade pré estabelece como desejo para nós mulheres.

Através de Rami, nossa amiga que conta esta história, você vai conseguir ver/sentir/entender todos os detalhes do que conhece sobre como o que é ser uma mulher em nossa sociedade. A poligamia aparece aqui em um contexto cultural altamente machista, e apesar disso, as protagonistas, cutucam suas feridas, esbravejam a dor e as angústias como mulheres em um relacionamento centrado em um homem só, se unindo como irmãs para sobreviver neste esquema de subserviência.

Sobre a leitura, a Paulina tem uma escrita extremamente sensível, imagética e fluida. O texto contém termos de etnias fazendo referências culturais africanas, nos localizando em cheiros, texturas e gostos do cotidiano em Moçambique.

Recomendo pra quem gosta de leituras intensas!
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isabela.serradilho 30/04/2023

Reflexão divertida ?
No começo, você fica muito vidrado na história. Assim que a Rami começa a ir atrás das outras mulheres do Tony, tudo fica muito engraçado. A história é muito boa, rica em cultura moçambicana, mas principalmente um deleite para todas as mulheres. Te faz refletir e sair um pouco da bolha do feminismo branco. As personagens são incríveis, cada uma com uma história para contar. A união das amantes do Tony, quando é esperado que elas se odeiem, é o que faz o livro ser tão engraçado. Ri bastante e aprendi também!
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Lorette 28/04/2023

Daora.
? Ah, não achei ruim mas também não leria de novo, é um livro onde eu deixaria na minha estante e explicaria em bom tom se alguém me perguntasse sobre o que é.

? Mostrou uma parte de história que eu não sabia, me fez passar raiva KAKAKAK (Os que leram vão entender o que tô falando), me fez refletir bastante, da pra fazer referência à algumas coisas interessantes..

? Muitas vezes fiquei em choque com o tamanho da burrice de alguém ali, não vou dar spoiler, mas assim, eu queria TANTO que tivesse tido um capítulo com o ponto de vista do Tony, mas TANTOKKKK Eu ia chorar de rir.

?Achei a prota meio louca, recomendo terapia pra todos.

? Daorinha!
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KiraLunna 28/04/2023

"- Aos homens ensinam a amar a si mesmo e só depois ao próximo. Às mulheres se ensina a amar ao próximo, mas nunca a amarem-se a si próprias. Eu amo a mim mesma e depois aos outros, tal como os homens."
"- Rami, neste mundo quem é bom ganha o inferno. Eu sou má, Rami, e vivo no céu."

Foi um leitura muito importante!! Apesar das culturas diferentes, consegui traçar muitos paralelos com a cultura brasileira.
É uma abordagem feminina muito interessante sobre as questões machistas, sexistas e misóginas, mas as vezes sinto uma responsabilização e culpabilização puramente masculina, quando na verdade, são questões estruturais e que trazem consequências para todas as partes, consequências diferentes, é claro. Mas pode ser só pelo fato da ótica do livro ser feminina, e sempre somos mais sensíveis aos problemas que nos afetam, vemos com mais clareza aquilo que está relacionado a nós.
Ainda sim, tem algumas passagens muito instigantes que falam o quanto tudo isso é estrutural.
Não foi uma leitura simples e eu demorei bastante para ler, mas fico contente de ter me proposto a terminar.
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Scaldini 22/04/2023

Adorei
Comecei a ler por conta de um clube do livro, nao seria minha primeira escolha, mas eu amei a literatura moçambicana, ficava indignada, animada e sensibilizada a cada nova personagem que entrava na história. Recomendo a leitura!
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Thárin 17/04/2023

Poligamia, patriarcado, machismo e resistência
O tanto de tempo que eu perdi na vida SEM TER LIDO esse livro, não tá escrito? deveria ser leitura OBRIGATÓRIA pra qualquer mulher no planeta!

Obviamente a cultura de Moçambique é muito diferente da cultura brasileira. Inclusive uma das rixas centrais no livro é da diferença cultural entre o norte o sul de Moçambique, mostrando o abismo de costumes dentro do próprio país.

Mas por que vou passar a recomendar fortemente esse livro pra qualquer pessoa?

Por meio do sofrimento de Rami, a personagem principal e narradora, com as traições do marido e pelo tratamento que ele dá à esposa ao longo da história, é possível ler um retrato do sofrimento da mulher com a cultura patriarcal e com o machismo de forma geral.

Não vou dar spoilers, mas vários trechos desse livro tocaram muito fundo em lembranças das violências cotidianas que eu mesma já passei e calei tantas vezes?

Que sejamos mais como Rami, que consegue dar a volta por cima e ?se vingar? do sistema com as armas que ela tem disponíveis (que não são muitas, mas mostram que é possível resistir sempre)!
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lucasocre 12/04/2023

Essencial para todos
O melhor livro que eu já li em toda a minha. "Niketche" de Paulina Chiziane é uma leitura de obrigatoriedade para todas as pessoas, principalmente nessa década e o cenário de desigualdade de gêneros que o mundo enfrenta. Uma leitura para fazermos uma reflexão, o livro fala da poligamia, traições, culturas, choques culturais, a diferença de criação de meninas e meninos, a desigualdade de gênero entre diversas outros tópicos de total discussão no século atual. Demorei para ler o livro, pois sempre estava empurrando ele com a barriga, mas tomei vergonha na cara e dei play no aúdiobook do livro e terminei ele em dois dias. De raiva para nojo, de felicidade a choro de tristeza, "Niketche" é de extrema importância para todos. Muito bem escrito e detalhado. Suas cinco estrelas é merecido.
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Rayane184 11/04/2023

Niketche: leia e entenda
Um profundo e marcante romance sobre uma mulher moçambicana que descobre as inúmeras traições do marido.

Paulina (autora), traçou uma história forte sobre a dor de Rami (protagonista) e o lugar de submissão em que as mulheres moçambicanas são submetidas. A escritora traça uma união do conto com a apresentação das várias culturas presentes no país, criando um cenário real e que é vivenciado.

Os personagens são simplesmente maravilhosos, assim como as palavras de Rami sobre os próprios sentimentos e descrições.

Recomendo!!! ??
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nessa.combinato 09/04/2023

Obrigada Unicamp
Comecei a ler esse livro unicamente por ser indicado pro vest da Unicamp. Mas ele me surpreendeu de maneiras inimagináveis. A história é linda, é única e inspiradora; amo a forma livre da escrita e como as vezes tudo é confuso, e então se esclarece do nada. Amo que todas as personagens são desenvolvidas e que elas tem momentos bons e ruins, amo que em nenhum momento a autora diz que a poligamia é boa ou ruim, mas mostra experiências e pessoas e formas de viver. Enfim, simplesmente incrível! Favorito. Obrigada Unicamp por me fazer ler esse livro.
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Livia609 06/04/2023

Uma boa reflexão
Entre vibrar com a coragem de Rami e passar nervoso com o quão flexível ela é, niketche me proporcionou uma leitura incrível. Sem dúvida uma leitura que eu recomendo a todos, com direito a um final inesperado.
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Wagner 04/04/2023

Livro Bom
"Niketche ? uma história de poligamia é a obra mais conhecida da escritora Paulina Chiziane e conta a história da narradora-personagem Rami, que se une às quatro amantes de seu marido, Tony, para formarem uma grande família. Desse modo, elas aceitam dividir o amor do mesmo homem.

O livro é marcado pelo fluxo de consciência da personagem Rami, que analisa seu lugar de mulher na sociedade moçambicana do período pós-guerra civil. Assim, Paulina Chiziane ocupa seu espaço na história da literatura de Moçambique e se torna uma das principais autoras africanas"
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Luiza 01/04/2023

Muito mais do que só uma dança
Rami é uma personagem forte e real, uma mulher vítima do patriarcado. A sociedade é normalizada, mas através de seu espelho, Rami enxerga muito mais que si mesma. O abandono, a violência, a falta de protagonismo, tudo isso afeta a vida de uma mulher. É o que a obra expressa em cada página, inicialmente são várias mulheres disputando um só homem que nem sequer está presente. Mas o problema são elas ou ele?
Com ajuda do espelho Rami saberá e dançará o seu Niketche.
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