Utopia

Utopia Thomas More




Resenhas - Utopia


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Raul113 25/12/2020

Seria bom se...
Seria bom se Utopia realmente fosse possível. Lugar nenhum aqui nesse contexto expressa muito bem a essência da obra, uma escolha de título feita a dedo!
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Jaime Filho 19/12/2020

Há duas condições históricas que é preciso considerar na leitura deste livro: a expansão marítima europeia conduzida pelos reinos ibéricos que levou à descoberta de novos territórios e os cercamentos na Inglaterra que produziram extrema pobreza.

Thomas Morus idealiza sua sociedade perfeita na narrativa de um navegador que teria estado na ilha de Utopia, uma civilização que, convenientemente tem soluções para tudo que Morus considerava problemático em seu país. Assim, o autor, não necessariamente, apresenta uma sugestão de sociedade nova, mas uma crítica à sociedade em que vivia.

Podemos perceber em Utopia tanto ideias que hoje veríamos como progressistas quanto retrógradas ou opressoras. A política é transparente e republicana, os trabalhadores são menos explorados se comparados aos outros da época, a eutanásia e o divóricio são aceitos, há tolerância religiosa, exceto para com os ateus, mas estes são apenas proibidos de divulgar seus pensamentos. Por outro lado, a escravidão é amplamente empregada, há certa limitação da liberdade de locomação dos cidadãos, o sexo antes do casamento é fortemente punido e o adultério pode acarretar na pena de morte em caso de reincidência.

No mais, Morus deu maior destaque para a propriedade privada, inexistente em Utopia, base de sua felicidade e causa maior dos problemas no restante do mundo, segundo a ideia transmitida no livro. Séculos depois esta ideia se faria presente em Rousseau e no movimento socialista, ecoando ainda hoje.
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Fábio Vale 10/12/2020

Chato.
Méritos literários e contexto histórico à parte, o livro é chato. É uma extensa descrição de um país fictício que teria uma sociedade "perfeita". Ainda que, de fato, muitas das coisas elencadas para essa sociedade sejam ainda desejáveis por nós (quase 500 anos e ainda estamos longe de chegar lá), muitas outras são demasiadamente datada ou mesmo absurdas (escravidão, intolerância ao ateísmo, patriarcalismo institucional...).

O livro vale por sua importância histórica, ao ser o (um dos?) primeiro a falar sobre o fim da sociedade privada, abrindo caminho para o desenvolvimento das teorias do comunismo/socialismo, e por ter sido responsável pela cunhagem do termo "utopia".

É chato, mas ao menos não é muito extenso. Está lido.
Fábio Vale 11/12/2020minha estante
*fim da propriedade privada




Vitor J. 13/11/2020

O livro em todo seu contexto é muito bom, desde o prelúdio ao assunto central do livro. Conta sobre a experiência de um navegador que foi a Ilha Utopica, e conta sobre seus aprendizados ao viver no local com seus nativos, tendo comparações as leis e costumes da ilha a todas as outras Repúblicas da época e características exclusivas como cultura e religião, retratando bem uma cidade utópica para o seu tempo. Ao ler o livro pude discordar de alguns pontos sobre a Utópica cidade, porém pode ser explicada pela época que foi redigida e pensada sobre uma Utopia nos tempos medievais, hoje se formos observar o contexto global, teriamos que recriar uma Utopia com algumas informações atualizadas sobre o tema. Uma ótima recomendação para os leitora que buscam reflexão.
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San 15/10/2020

Utopia
Em uma sociedade sem propriedade privada e sem intolerância religiosa, Thomas More, retrata uma obra que se tornou sinônimo de sonho "utopia ".
Uma sociedade com poucas diferenças de gênero, mas uma feminista ou uma pouco feminista como eu ora ou outra torcia a boca para esse sonho de sociedade rsrsr..., relatado por Rafael o alter-ego de More.
Por ser um clássico, me surpreendi positivamente.
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Krauss 21/09/2020

A utopia de uma sociedade feliz
A obra "Utopia" de São Thomas More é no mínimo curiosa. Sua leitura nos ajuda a entender o porque de ter sido esse grande homem exaltado tanto pela Igreja Católica quanto pela União Soviética. É necessário compreender que a obra não deve ser lida anacronicamente, sua leitura exige um esforço de tentar se colocar naquele tempo sob o regime de governo em que o santo vivia. De fato, More foi um grande visionário que conseguia enxergar as misérias de seus contemporâneos e muitas de suas causas. Nesse livro ele divisa uma sociedade, a qual pelas suas próprias palavras ele poderia apenas desejar nunca ter esperanças de alcançar, onde todos os problemas que ele via no ocidente não existiriam.
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DBC Jampa (@dbcjampa) 28/08/2020

Em construção!
A resenha está em construção. O que posso adiantar é que esse livro é um clássico.

A leitura é densa, sim, é um livro de 1516! Mas o que tem de difícil, tem de importante para a história e a Literatura. Amo e não é pouco!

Em breve, a resenha completa aqui, no IG @apilhadathay e no blog www.pilhaflutuante.com.br
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Fernando.Mazeo 26/08/2020

Muito à frente de sua época!
Uma obra essencial que mostra como estava surgindo a consciência de justiça social - ainda que considere com naturalidade temas como a escravidão - mas temos que ter clareza que trata-se de uma obra com mais de 5 séculos!
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Bru 13/08/2020

A Utopia- Thomas More
A Utopia é um clássico do filósofo moderno Thomas More que narra a ilha de Utopo, onde prevalece a riqueza espiritual, o sentimento de comunidade e a extinção da propriedade privada, características totalmente distintas da individualista e desigual Londres onde o filósofo vive. O livro 1 introduz bem a descrição de Utopia que será apresentada no livro 2. É interessante a forma como somos expostos a divergências de opiniões em forma de um diálogo respeitoso entre Morus e Rafael, pois podemos ver em Morus um pouco de nós leitores, incrédulos com um lugar tão diferente do nosso, mas que está interessado em saber mais sobre esse país exótico, por mais que saibamos que ele não existe. Ao longo da descrição sobre Utopia vamos ficando cada vez mais encantados com aquele lugar tão, como diz seu nome, utópico. Mas o que torna o livro interessante não são suas partes utópicas, mas sim as que podemos extrair de úteis e de aplicáveis na realidade.
A sua visão sobre as mulheres é bem abordada, trazendo muitas vezes estas no mesmo patamar que os homens, seja com as mulheres lutando na guerra ou se tornando intelectuais ou sacerdotisas. Por mais que tenha marcas do pensamento patriarcal da época, o que se destaca nele é essa visão a frente de seu tempo.
Como eles lidam com o luto é outro aspecto que torna aquele lugar especial.
A conexão deles com a natureza, a empatia com o próximo, a "tolerância" religiosa (entre aspas, visto que, ateus não são bem vindos), o humanismo, a solidariedade, a humildade, entre outros, são questões que ainda que possam ser questionadas sobre sua eficácia no mundo real e sobre algumas hipocrisias de pensamento dos habitantes , trazem reflexões muito importantes, como a que se pode retirar da seguinte citação: "Também ficam perplexos que o ouro, o qual em si é de todo inútil, seja em toda parte valorizado a tal ponto que o homem, que lhe atribuiu valor para seus próprios fins, recebe ele mesmo um valor menor".
O modo como eles vêem o ouro e a prata é genial, usando-os como penicos e pertences de escravos para trazer uma nova visão que vai de encontro com a supervalorização das coisas materiais. Quando os habitantes de utopia encontram com habitantes de outra nação e esses querem se exibir com seus colares de ouro e roupas requintadas, fracassam na sua intenção de mostrarem superioridade diante daquele povo "antiquado".
Porém, mesmo que o livro exiba um lugar que pode nos fornecer muitos aprendizados e que apresente de forma criativa um local totalmente estranho ao nosso, em que mesmo sem propriedade privada, funciona perfeitamente, existem críticas que podemos fazer à Utopia, mas vou me fixar em somente uma delas: a questão da falta de privacidade. Está é posta à prova em diversos momentos e me sinto muitas vezes diante de uma falta de livre arbítrio acobertado por uma aura de país livre. Por mais que tragam liberdade a seus cidadãos, será que está não é limitada? E existe liberdade se existem limitações? A proibição de jogos de azar, de bordéis, do adultério, de ter relações sexuais antes do casamento sufoca os leitores contemporâneos e traz um questionamento: -será que devemos abrir mão da nossa liberdade individual em prol de viver em uma sociedade igualitária e sem pobreza?
Por fim, A Utopia é um livro muito bom para o que promete, a descrição de um mundo visto como ideal. Em poucas páginas apresenta muito bem esse universo, de forma fluida e bem escrita. E se filtrarmos o impraticável, conseguiremos discussões que podem ser pertinentes até os dias atuais.
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Felipe Philipp 12/08/2020

Utopia
Utopia é aquele livro que todos deveriam ler. Pois o que é uma cidade perfeita? Uma cidade em que todos vivem em total harmonia com a comunidade e desprezam decerta forma o luxo? Utopia é assim, entre outras peculiaridades. E pensem, esse livro foi escrito em meados de 1500, ou seja, não existia tecnologia! Hoje essa Utopia, deveria estar muito mais próxima do que em 1500, mas parece que está muito mais distante. Esse livro é uma leitura prazerosa se tu adoras estudar a sociedade, você vai adorar pensar onde estão os erros não vistos pelo More nessa sociedade utópica.
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Marcus Klinger 02/08/2020

interessante
o livro precisa ser lido com os olhos para o século dezesseis, visto que muitas concepções e preconceitos foram quebrados nesses mais de quinhentos anos que a obra original foi escrita
apesar de trazer aspectos que já não condizem mais com a realidade e se contradizer em alguma pontos (o que particularmente me incomodou muito), o livro traz reflexões muito importantes acerca de temas como: sociedade, justiça, felicidade e morte; por conta disso, vale a pena deixar de lado os poucos momentos em que o livro decepciona para aproveitar de uma boa leitura e grandes reflexões
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Patricia 02/08/2020

Utopia
Já estudei muito sobre este livro mas nunca tinha lido na íntegra. Acredito que todos deveriam fazer isto, uma vez na vida. O "lugar que não existe" de Moore, que teoricamente deveria ser a sociedade perfeita, está longe de assumir esse posto. Em um lugar onde o dinheiro não existe, todos pensam no bem coletivo e repudiam o luxo e a futilidade. Dão valor ao trabalho, embora trabalhem apenas 6 horas por dia, e se ocupam de profissões "clássicas", inclusive trabalham na agricultura por dois anos de suas vidas, obrigatoriamente.
É uma ideia muito boa na teoria, um lugar onde todos são iguais e não aspiram a serem "melhores" uns que os outros. Há paz e diversas religiões são aceitas sem preconceitos (menos o ateísmo, porque duvidar de Deus significaria que você não temeria a punição divina de suas escolhas então você não seguiria as regras da sociedade - o que não faz sentido, afinal, devo ser temente a um Deus para ser bom? Isso não invalida os atos bons, se os faço por medo de represália e não por vontade própria?)
Todos vivem para o trabalho e o bem estar da sociedade.
Mas.
Está longe de ser uma ideia que funciona. Acreditar que o ser humano é evoluído o suficiente para se contentar em repetir padrões de suas famílias e servir à pátria sem se preocupar com o individualismo é irreal. Tanto em 1515 quanto hoje em dia. Vários sistemas tentaram implementar alguns de seus fundamentos mas sem sucesso absoluto.
Todas as críticas à sociedade da época são pertinentes e muitas ainda se aplicam aos dias atuais mas ainda há vários pontos problemáticos na "sociedade perfeita". As mulheres devem se confessar aos maridos uma vez por mês e saberem que eles são os "chefes de família" e autoridades? E o papel da mulher nessa sociedade era considerado avançado? Todos se vestem iguais e são obrigados a mudar de casas a cada dez anos, não há propriedade, quase ninguém come em suas casas mas sim em refeitórios, onde todos comem o mesmo. Pregam a paz e a vida em sociedade mas a escravidão é praticada.
Parece até um mundo distópico a lá Hunger Games, onde qualquer individualidade é considerada ruim.
É um livro essencial e que abre muitos debates. Não é o local maravilhoso que o personagem Rafael fala com tanto orgulho, há muito a ser melhorado, mas é uma bela crítica à Inglaterra do Século XVI, tanto que só foi publicado lá mais de 15 anos após a morte do autor.
Essencial, necessário, cansativo, denso, típico à época.
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Emanuele 01/08/2020

Boa reflexão
Utopia mesmo... Mas não deixa de ter ideias interessantes, principalmente para um livro escrito no século XVI. Muitas coisas continuam atuais.
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Cinara... 20/07/2020

"Mas nesse dia da Primifesta, antes de saírem de casa para o templo, as esposas se ajoelham diante do marido e os filhos diante dos pais para confessar seus pecados, seja por ação ou por omissão em seus deveres, e para pedir perdão por tais faltas."

"Se é apresentada como verdadeira, posso enxergar nela vários absurdos..." Thomas More

Uma utopia totalmente distópica!
?
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Erika 14/07/2020

A criação de uma República de características comunitária. O homem passa a viver em comum, em convívio com natureza produzindo o que é essencial. Sem acúmulo de bens, sem ostentação de supérfluos, sem propriedade privada. Divisão de trabalho, lazer, educação, saúde. TODOS com os mesmos acessos. TODOS trabalham. TODOS com direitos e deveres. Fim da desigualdade social. Um ESTADO que realmente é zelador pelo o que é público. Isso é Utopia.

Mas, mesmo em Utopia, há escravos e a situação da mulher é submissa. Isso é a carga pensante da época. Isso me gerou um desconforto, prezo o igualitarismo.

A soberba humana é um dos aspectos impeditivos para a coletividade. Como dizia Hobbes : o homem é o lobo do homem ".
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