A Utopia

A Utopia Thomas More




Resenhas - Utopia


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San 15/10/2020

Utopia
Em uma sociedade sem propriedade privada e sem intolerância religiosa, Thomas More, retrata uma obra que se tornou sinônimo de sonho "utopia ".
Uma sociedade com poucas diferenças de gênero, mas uma feminista ou uma pouco feminista como eu ora ou outra torcia a boca para esse sonho de sociedade rsrsr..., relatado por Rafael o alter-ego de More.
Por ser um clássico, me surpreendi positivamente.
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Bru 13/08/2020

A Utopia- Thomas More
A Utopia é um clássico do filósofo moderno Thomas More que narra a ilha de Utopo, onde prevalece a riqueza espiritual, o sentimento de comunidade e a extinção da propriedade privada, características totalmente distintas da individualista e desigual Londres onde o filósofo vive. O livro 1 introduz bem a descrição de Utopia que será apresentada no livro 2. É interessante a forma como somos expostos a divergências de opiniões em forma de um diálogo respeitoso entre Morus e Rafael, pois podemos ver em Morus um pouco de nós leitores, incrédulos com um lugar tão diferente do nosso, mas que está interessado em saber mais sobre esse país exótico, por mais que saibamos que ele não existe. Ao longo da descrição sobre Utopia vamos ficando cada vez mais encantados com aquele lugar tão, como diz seu nome, utópico. Mas o que torna o livro interessante não são suas partes utópicas, mas sim as que podemos extrair de úteis e de aplicáveis na realidade.
A sua visão sobre as mulheres é bem abordada, trazendo muitas vezes estas no mesmo patamar que os homens, seja com as mulheres lutando na guerra ou se tornando intelectuais ou sacerdotisas. Por mais que tenha marcas do pensamento patriarcal da época, o que se destaca nele é essa visão a frente de seu tempo.
Como eles lidam com o luto é outro aspecto que torna aquele lugar especial.
A conexão deles com a natureza, a empatia com o próximo, a "tolerância" religiosa (entre aspas, visto que, ateus não são bem vindos), o humanismo, a solidariedade, a humildade, entre outros, são questões que ainda que possam ser questionadas sobre sua eficácia no mundo real e sobre algumas hipocrisias de pensamento dos habitantes , trazem reflexões muito importantes, como a que se pode retirar da seguinte citação: "Também ficam perplexos que o ouro, o qual em si é de todo inútil, seja em toda parte valorizado a tal ponto que o homem, que lhe atribuiu valor para seus próprios fins, recebe ele mesmo um valor menor".
O modo como eles vêem o ouro e a prata é genial, usando-os como penicos e pertences de escravos para trazer uma nova visão que vai de encontro com a supervalorização das coisas materiais. Quando os habitantes de utopia encontram com habitantes de outra nação e esses querem se exibir com seus colares de ouro e roupas requintadas, fracassam na sua intenção de mostrarem superioridade diante daquele povo "antiquado".
Porém, mesmo que o livro exiba um lugar que pode nos fornecer muitos aprendizados e que apresente de forma criativa um local totalmente estranho ao nosso, em que mesmo sem propriedade privada, funciona perfeitamente, existem críticas que podemos fazer à Utopia, mas vou me fixar em somente uma delas: a questão da falta de privacidade. Está é posta à prova em diversos momentos e me sinto muitas vezes diante de uma falta de livre arbítrio acobertado por uma aura de país livre. Por mais que tragam liberdade a seus cidadãos, será que está não é limitada? E existe liberdade se existem limitações? A proibição de jogos de azar, de bordéis, do adultério, de ter relações sexuais antes do casamento sufoca os leitores contemporâneos e traz um questionamento: -será que devemos abrir mão da nossa liberdade individual em prol de viver em uma sociedade igualitária e sem pobreza?
Por fim, A Utopia é um livro muito bom para o que promete, a descrição de um mundo visto como ideal. Em poucas páginas apresenta muito bem esse universo, de forma fluida e bem escrita. E se filtrarmos o impraticável, conseguiremos discussões que podem ser pertinentes até os dias atuais.
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Gustavo.Martins 20/07/2021

Vermelho
Me repetindo aqui. Utopia é de fato uma versão utópica de si mesmo, é um vetor dos valores comunistas antes da versão prática e menos feliz da união soviética ou atual China. É interessante ver como a comunidade e o ser humano são valorizados.
O livro é uma descrição dessa ilha ideal, seu governo, costumes e crenças, não tem uma narrativa em si, um acontecimento ou uma ação que vai se desenrolando... não me incomodei com isso, mas vale a pena avisar.
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Italo 19/06/2020

.....
Confesso que esperava um pouco mais da obra, no entanto é um conteúdo útil e que traz uma boa reflexão sobre como era a sociedade há uns bons anos e sobre como a utopia idealizada a tanto tempo ainda é o que muitos desejam no hodierno.
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Marcia 07/06/2023

Leitura interessante. Os questionamentos levantados são explêndidos, porém a Utopia em si é uma república confusa, desuamana e machista para nossos dias. Enfim, o autor identificou alguns problemas séries, porém não identifiquei nenhuma mudança radical que não fosse ligada a dinheiro.
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Paty 18/11/2013

O que realmente pretendia More, ao escrever esta obra?
Ninguém sabe, não sabemos se é uma sátira, ou se é realmente, um desejo de sua parte, em transformar a sociedade daquela época de pré-capitalista para comunista.

Utopia não é apenas uma crítica despretensiosa mas, quando se considera a firmeza do autor na fé, tem-se a impressão contrária, de que ele realmente acreditava em uma reforma social cristã.

More não era apenas um bom escritor como um bom "ideologista" e político.
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@apilhadathay 29/01/2017

Fantástico
O livro é um clássico, e é preciso ser lido. Ah, quem dera a sociedade fosse como Morus apontou em sua obra utópica. Que sociedade bela! Mas que, de certa forma, esconde um cerne distópico. Que bem há em ditar como a sociedade seria perfeita? Só isso já é matéria para questionamento. Em todo caso, um gênio. Relido com amor e com sabor.
Silvio 15/08/2017minha estante
Concordo plenamente.


Rod 09/03/2018minha estante
Verdade. À época, até poderia ser uma cidade perfeita, mas hoje somos pessoas que aprendemos com a história que certas atitudes são inumanas. Por exemplo, em Utopia ainda existem escravos, algo que não toleramos mais; e tem uma passagem que é narrado que "as mulheres servem os maridos", um incitação ao machismo, o que só configura a parcialidade da "igualdade", hoje também não toleramos mais isso. Repito, à época, essas questões eram tão intrínsecas que eles não consideram antinaturais.




eduarda 27/10/2022

Escrito tem 500 anos e ainda não estamos nem perto de Utopia
Queria que todos que como eu ocupam a classe trabalhadora tivessem a oportunidade de ler esse livro antes desse segundo turno. Chocante como tudo isso foi escrito 500 anos atrás e ainda hoje passamos por todas as situações aqui no Brasil
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Glasielle 16/09/2016

Livro de cabeceira para políticos...
Uma obra que retrata um Estado que faz juz ao título: utópico!
Excluindo alguns pontos muito específicos, durante a leitura fui imaginando chefes de Estados do mundo considerando a praticar o modo de sociedade que os utopianos viviam. Um Estado em que não há miséria, descriminação, analfabetismo, guerra, desrespeito a natureza e com o outro...um lugar onde o ouro foi banalizado sebdo utilizado como apetrecho infantil ou correntes dos escravos. Estes escravos não são as pessoas de etnia diferente, mas sim cidadãos q cometeram algum crime e q por isso perdem a liberdade. Um país onde não ha nobres ou servos, mas sim pessoas q são reaponsáveis pela prosperidade da nação, tudo o que é produzido pertence ao Estado e por conseguinte a população, que ao precisar é só pegar, pois a confiança entre seus chefes e vizinhos é estabelecida de tal forma q eles sab q n existe um q vai se beneficiar a custo do outro.
Em diversos momentos do livro fiz analogias ao modo de vida um um país chamado Butão, q se nao me engano fica na Ásia.
Leitura um pouco difícil, afinal eh um livro de 1497, mas vale a pena a leitura ;)
Ramon M. Santos 19/06/2017minha estante
Deve ser cabeceira de toda a população. A atuação dos políticos é um reflexo intenso da natureza humana, a qual pode (e deve) ser trabalhada (civilidade).




Pris 24/07/2009

Trechos

Achei muito interessante o que ele fala sobre a pena de morte, já que eu mesma nunca tive muita certeza da minha opinião, do que pensar quanto ao assunto.

"É injusto matar-se um homem por ter tirado dinheiro de outrem,desde que a sociedade humana não pode ser organizada de modo a garantir para cada um uma igual porção de bens"

" A morte é uma pena injusta e inútil; é bastante cruel para punir o roubo, mas bastante fraca para impedi-lo".

"Em toda a parte onde a propriedade for um direito individual, onde todas as coisas se medirem pelo dinheiro, não se poderá jamais organizar nem a justiça nem a prosperidade social".

Bom, o livro todo traz idéias e ideais maravilhosos, muitas soluções para graves problemas, mas não é nem um pouco simples. A sociedade é totalmente voltada ao consumismo, ao ter ao invés de ser. Mesmo tudo isso sendo possível, demoraria séculos para toda a população mudar tão drasticamente de pensamento.
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Côrtes 17/09/2022

Muito melhor do que pensei
O livro conta a história de um país ?perfeito/utópico?, é incrível a análise e a criação tão bem feita, obviamente o livro é velho então tem muitos conceitos errados, principalmente os que se referem a mulher na sociedade, porém tirando isso o mundo utópico aqui escrito é muito bom, e desejaria muito ter alguns de seus pontos em nosso Brasil.
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Lune 01/02/2014

Pode parecer um livro pouco atrativo olhando só a capa ou o fato de NÃO ser um best-Seller. Mas eu adorei a proposta de Thomas More, e o seu modelo de sociedade perfeita.Sua proposta merece que você pare e leia, comparando com a nossa sociedade atual.Apesar de ser impossível de ser realizada por causa do egoísmo do ser humano, eu também acho que a partir da ideia do livro poderíamos melhorar muito, não só o Brasil mas como todos os países.Não custa nada sonhar com o modelo de sociedade de Thomas More, se você é contra o nosso modelo de sociedade de atual, acho que também vai querer ler essa proposta.
A Utopia, é o modelo de sociedade igualitária.No livro ele mostra todos os detalhes de como funciona essa civilização.Uma dos detalhes que mais gostei é a proposta politica , basicamente o politico só assume o poder por uma especie de vocação e não recebe mais que os outros por que eles realmente são todos iguais.Também o fato de não haver dinheiro que eles apenas trocam mercadorias que necessitam.
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Bia 25/01/2021

Se você acha que Marx foi o primeiro comunista da história vc se lascou. More mostra uma ilha perfeita, aonde todos se ajudam, o dinheiro não existe e as riquezas não tem valor. Um marco da filosofia.
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woocisco 21/06/2022

More, Moro ou Morus?
Li para a aula de sociologia.
A primeira parte do livro eu acho que é totalmente dispensável, muito chata e borocochô. Na segunda é uma coisa mais legal, descrevendo a ilha.
O livro foi escrito na época do Humanismo, crítica governos absolutistas e a sociedade da época. Como todo mundo lê todo mundo, dá para ver qué Marx e Engels devem ter se baseado um pouco nessa obra, ela relembra bem a sociedade socialista.
Obviamente apresenta suas filhas, como escravidão e misoginia, mas vale a leitura para ter pelo menos um conhecimento de ciências políticas.
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Valério 22/12/2014

A ilusão como estrutura de castelos de areia
Há duas formas de se ler este livro.
Com maturidade enxergar que não é possível, pelo menos atualmente, que a humanidade alcance o mundo perfeito descrito no livro.
E com irresponsabilidade. Entendendo que é perfeitamente possível. Que apenas a mudança das leis e do sistema político será suficiente para a mudança da alma das pessoas e todos se tornarão automaticamente bons.
Se você está no primeiro grupo, sabe bem que o sistema político - social - econômico é feito por pessoas. E que pessoas são imperfeitas. E que, portanto, não é possível alcançar a perfeição.
Se você está no segundo grupo, está à mercê de doutrinadores totalitarista que se utilizam dos românticos para criar novas ditaduras comunistas.
O livro, cujo titulo se baseia no nome da ilha comunista e que após o livro passou a ser palavra empregada para identificar um mundo perfeito, onde tudo funciona e nada dá errado, chega a ser até infantil, de tão pueris são as formas de governo e organização social propostas no livro e presentes na ilha de "Utopia".
Nada tem dono. Tudo é de todo mundo. Assim, ninguém tem necessidade de roubar.
Verdade. Mas não apenas de roubar. Fácil chegar à conclusão que não ninguém precisaria se esforçar também (aí entra a análise crítica do leitor para ver além do que vem escrito, sem muito esforço aqui). Assim, todos quererão, como faz o ser humano, obter o máximo com o mínimo de esforço.
É interessante leitura. Talvez o primeiro esforço da humanidade para estabelecimento do socialismo/comunismo.
Basta ler para entender como a ideia é falaciosa.
Mas não leia antes de saber tudo que o comunismo trouxe de miséria e genocídio para o mundo, em nome de uma "utopia" jamais alcançada.
Alice.Ribeiro 07/09/2017minha estante
Excelente reflexão!


Valério 07/09/2017minha estante
Obrigado




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