A Queda

A Queda Albert Camus




Resenhas - A Queda


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Rafael 15/09/2022

Fantástico
A história de um homem com um ego gigantesco, obcecado por aplausos, até que um dia isso desaba, eu acredito que pessoas com um ego como este, são como um prédio com base de vidro, pode até demorar para quebrar, mas quando chega o infeliz dia, ele é destruído completamente, exatamente como o narrador da obra. Cômico e irônico ao ponto de ser escrachado, mas que no fim das contas você acaba se identificando. Enfim, perfeito e agora meu livro favorito.

? Mas, quando não amamos nossa vida, quando sabemos que é preciso mudá-la, não temos escolha, não é? Que fazer para ser outra pessoa? Impossível. Seria preciso já não sermos ninguém?
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arthur966 09/09/2022

o mutismo dele é ensurdecedor. é o silêncio das florestas primitivas, tão pesado que sufoca. às vezes, me surpreendo com o obstinado desdém que nosso taciturno amigo demonstra pelas línguas civilizadas.
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micaela 08/09/2022

os juízes íntegros
camus sempre consegue nos fazer refletir sobre comportamento humano, nesse monólogo não foi diferente, nosso companheiro juíz penitente (que no final descobrimos o motivo pelo qual se chama assim - outro ponto impecável) traz diversas questões desde religiosas e até carnais, facilmente uma "agradável" conversa de bar, me senti o interlocutor a maior parte do tempo completamente envolvente!!
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Karen 25/08/2022

Fina ironia
Sou apaixonada pela escrita do autor, difícil um livro dele decepcionar.
Ironia fina, um deboche sutil, Camus sempre nos coloca um espelho diante de nós, seres mortais, nos fazendo encarar de frente nossa presunçosa característica de apontar para as ações do outro como se vivêssemos em um pedestal da perfeição.
"... Olhe, uma pessoa de meu conhecimento dividia os seres em 3 categorias: os que preferem não ter nada que esconder a serem obrigados a mentir; os que preferem mentir a não ter nada a esconder, e, finalmente, os que amam ao mesmo tempo a mentira e o segredo."
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fabio.orlandini 12/06/2022

Pensar
Esse livro não tem como ser lido com imparcialidade. Vemos um pouquinho ou muito de nós nas confissões do advogado e através de seu relato vamos refletindo sobre nossa vida.
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Flora.Dantas 30/05/2022

Leitura fantástica!
?Sim, poucos seres terão sido mais naturais do que eu. O meu entendimento com a vida era total, eu aderia ao que ela era, de alto a baixo, sem nada recusar das suas ironias, de sua grandeza, nem das suas servidões. Particularmente a carma, a matéria, em resumo, o físico, que desconcerta ou desanima tantos homens no amor ou na solidão, dava-me, sem escravizar, alegrias iguais. Tinha sido feito para ter um corpo. Daí está harmonia em mim próprio, este autocontrole sem esforço que as pessoas sentiam é que, segundo condessavam, às vezes, por exemplo, julgavam já ter-me encontrado. A vida, os seus seres e os seus dons vinham ao meu encontro; eu aceitava estás homenagens com um orgulho benevolente. Na verdade, à força de ser homem, com tanta plenitude e simplicidade, achava-me um pouco super-homem.?

É com essa indiferença, autossuficiência, exibição? que a leitura do início ao fim chega a ser desconfortante, porém, impactante. Ela te interroga constantemente se em algum momento da sua vida você não se sente superior, perfeito, como se você não tivesse mais nada a aprender.

?A queda?, é lida de maneira irônica, tanto no sentido literal da queda da pessoa no rio Sena, como em relação a vontade do autor em destruir a imagem que o personagem carrega.
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Martony.Demes 24/05/2022

Bom, antes de tudo, os livros de Camus (autor da referida obra), são bem filosóficos orientados ao existencialismo. Daí podemos inferir que a narrativa transcende uma mera história.

O livro, curto, apresenta o diálogo de um advogado com um suposto interlocutor e daí ele conta sua história. Ele fala de sua carreira, de seu sucesso, de suas boas experiências com mulheres.

Ele confessa que ele pratica atos de benevolência para benefícios e retorno! Não obstante, ele passa por experiências bem complexas como um incidente no trânsito no qual ele foi agredido e não teve uma reação a isso! Outro fato bem marcante foi ele ter presenciado um suicídio. Dai ele também faz uma reflexão sobre sua própria ambiguidade, da bondade e falsidade, do lado bom e ruim. E por meio de suas histórias, vai-se mostrando que o homem vai vivendo o absurdo, como conviver com o que passou!

Claro, há muito mais intenso a ser discutido sobre o livro! Como eu disse, o livro é filosófico!
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Luiz.Felipe 13/05/2022

Camus sendo Camus
Um livro que faz o leitor se incomodar. Toca na ferida do comportamento humano. Faz identificarmos atitudes e pensamentos ruins que temos ao longo da vida e muitas vezes no envergonhamos. Mostra o processo de deterioração que um homem pode chegar a partir de uma culpa do passado.
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Janaína Calmet 13/05/2022

Ainda não havia conseguido postar, mas concluí esta leitura (a obra de abril do Clube Lumen) bem no início agora de maio.

E, embora não tenha sido o meu primeiro contato com o Camus (li "O Estrangeiro" há alguns anos), desconhecia - totalmente - a existência de "A Queda".

Amei o livro! Curtinho, mas super denso. Uma "confissão/autoacusação" de um narrador que, ao mesmo tempo, denuncia o vazio existencial de seus próprios leitores.

"Brincamos de imortais, mas, ao fim de algumas semanas, já nem sequer sabemos se poderemos nos arrastar até o dia seguinte."
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Regis 07/05/2022

Juiz-penitente
Em Amsterdã um advogado parisiense encontra em um bar um compatriota com quem conversa por cinco dias, discorrendo sobre a mudança em sua vida após presenciar um evento traumatizante em uma ponte de Paris.
É impressionante como expõe sua culpa, e como fez para burlar o sentimento de estranheza e ainda assim continuar se amando e seguindo em frente como um autointitulado "Juiz-penitente"... rsrsr (se é que esse título existe).
Me diverti com a leitura dessa mistura de romance com filosofia, em um fluxo de consciência denso mas gratificante.
Recomendo com certeza.
DANILÃO1505 04/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro


Daianne.sgs 07/11/2023minha estante
Realmente a leitura é densa, eu me confundia as vezes, mas valeu a experiência




Jaque Belo 04/05/2022

Todos nós caímos.
Camus foi um grande escritor do século XX, ganhador do prêmio Nobel de literatura, então foi um grande desafio essa leitura para mim.
A Queda é como um diário, você se sente próxima do escritor ao ponto de haver momentos que você pensa que está ao lado dele ouvindo cada palavra. Leitura difícil, mas muito especial.
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Paula.Juca 24/04/2022

Genial...
O narrador te convence a puxar uma cadeira sentar e confessar suas penas, culpas, pecados e misérias. Sabe como? Fazendo ele mesmo isso. Albert Camus é genial, nos faz confrontar com nós próprios. Super indico
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Fernanda 22/04/2022

A queda de um homem
"Meu senhor, posso, senhor, oferecer-lhe meus préstimos, sem correr o risco de ser inoportuno?" Assim Camus abre "A Queda".

Jean-Baptiste Clamence, um ex advogado parisiense, confessa toda sua vida e porquê optou por exercer a profissão de "juiz penitente".
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Giovanna.Louise96 20/04/2022

Perfeito. Amei. Leria várias vezes. É uma obra prima, sem defeitos. Envolvente e não conseguia parar de ler.
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