Um Homem Célebre

Um Homem Célebre Machado de Assis




Resenhas - Um Homem Célebre


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Janaina Edwiges 08/12/2022

A genialidade de Machado de Assis é atemporal!
Um homem célebre é um conto que nos permite refletir sobre o sentimento de frustração gerado quando as pessoas não conseguem realizar o que realmente almejam e o porquê de não se sentirem realizadas com aquilo que fazem, mesmo que o façam bem e sejam reconhecidas pela sociedade. Ler as histórias criadas por Machado é sempre muito instigante.
Joao 08/12/2022minha estante
Nossa, Machado nunca é menos do que espetacular, né? Tanto contista como romancista. Genial.


Cris 08/12/2022minha estante
Ganhei de aniversário de uma amiga o Box de todos os contos de Machado de Assis, já quero ler esse aqui. ?


Cris 08/12/2022minha estante
Achei! Está no Box II, mas já separei para ler! Vc escreveu de um jeito que deu vontade de ler.


Janaina Edwiges 09/12/2022minha estante
Isso mesmo, João. Machado sempre nos inspira a refletir sobre questões humanas.


Janaina Edwiges 09/12/2022minha estante
Os contos do Machado são excelentes, Cris. Estou lendo aos pouquinhos, ao longo dos anos. Ele escreveu tantos.




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Lara.Freitas 23/02/2018minha estante
adorei, bem auto-explicativa


Grace 01/03/2018minha estante
ok




tsumi 02/03/2018

Breno 2J
Um homem célebre, conta a história de Pestana. Um homem que era conhecido onde morava por ser um pianista e compositor de polca. Ele se sentia bastante incapaz e triste por não conseguir criar grandes obras. No decorrer do conto, Pestana inspira-se em grandes compositores como Mozart e Beethoven para conseguir realizar o sonho de compor uma música fora do normal no estilo clássico e essa será a obsessão dele ao longo do livro. A vida dele não é totalmente exposta, porém, sabe- se que ele mora com seu criado e que ele foi educado por um padre, o qual ele tinha um quadro na parede de sua casa. Algumas pessoas afirmam que este padre é na verdade o pai do personagem.
Grace 20/03/2018minha estante
ok


Grace 20/03/2018minha estante
Cadê os demais?




Icaro.Daniel 02/03/2018

Icaro Daniel 2J
De início, percebemos a presença da ironia machadiana ao relatar sobre a possível paternidade de Pestana, pois se ele fosse realmente o filho do padre, herdou o dom de compor músicas profanas, como a polca que é um ritmo fácil de compor. Quanto ao tema, refere-se à frustração e o desejo ambicioso de se tornar reconhecido como um compositor clássico, não de músicas cujo sucesso fosse efêmero. A marca registrada do conto é a busca da perfeição de Pestana e essa busca vai culminar sempre num drama pessoal porque nenhuma das tentativas que faz irá produzir o efeito esperado por ele visto que só consegue criar as polcas que tanto detesta. Outro detalhe a ser destacado é que Pestana fez todas as tentativas para realizar essa vontade de ser um compositor imortal, chegando a casar com a Maria, cantora e doente na esperança de conseguir inspiração para compor saindo do celibato. Mas não adiantou, vendo que não conseguia, chegou a tentar um suicídio o qual não foi levado a cabo por causa de um guarda que o impediu de se deitar à espera do trem que passaria logo. Por fim, chega a hora da morte e aqui temos mais um comentário irônico de Machado: “… expirou na madrugada seguinte, às quatro horas e cinco minutos, bem com os homens e mal consigo mesmo.” E eu, que li o conto, fiquei pensando na ojeriza que Pestana sentia diante do dom que tinha para compor sucessos populares inocentes, enquanto atualmente a maioria dos sucessos do momento maculam a música popular brasileira.
Grace 20/03/2018minha estante
ok


Grace 20/03/2018minha estante
Cadê as demais resenhas?




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Ana Paula Paim 27/02/2018minha estante
Todos temos um pouquinho do Pestana (personagem do conto). É muito típico da natureza humana essa eterna insatisfação, não é mesmo? Se encontramos o sucesso, queremos o anonimato. Quando somos desconhecidos, queremos reconhecimento... Típica humanidade! Continue suas leituras!!! E viva Machado!!


Grace 01/03/2018minha estante
OK




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Grace 01/03/2018minha estante
OK




Beatriz.Teofilo 20/02/2018

A ambição adoece.
Um homem célebre
Ana Beatriz Teófilo - 2°A

Um homem célebre, obra de Machado de Assis, demonstra a vida do pianista compositor, Pestana. No decorrer do conto o autor mostra as inspirações deste pra as suas grandes polcas que fazem grande sucesso. O compositor busca inspirações de grandes artistas. Em seu espaço, na sua casa, onde se encontra o piano, há quadros destes artistas e daí surgem as suas inspirações. Pestana passa algumas noites em aceso, em seu piano, inquieto, buscando notas musicais, vai a janela e olha ao céu afim de produzir algo incrível e de grande sucesso.
Para artistas, a dedicação ao seu trabalho faz a sua produção ter excelência e grande repercussão (não só para artistas), mas a forma como Pestana se doava em seu trabalho para produzir algo que tivesse sucesso era preocupante. Ele tinha o desejo da ambição e este estava sempre em busca da sua própria satisfação. Então lhe aparece o editor que o propõe um contrato de produzir vinte polcas durante um ano, este editor que decide os títulos das composições, pois Pestana cria que ele sabia o que agradava a população. Pestana chega a ficar tão obcecado que vende a sua casa para aceitar o contrato.
Em meio a sociedade vivenciada por nós, é de clara percepção que os artistas produzem aquilo que irá ter grande repercussão ou então aquilo que o trará muito dinheiro. Sim, todos esses aspectos citados anteriormente são de suma importância mas quando isso se torna o objetivo principal da sua arte já não há sinceridade e amor naquilo que você faz. É muito difícil a sociedade enxergar isso pois a maioria se agrada do que vê ou ouve. Eu gostei muito do livro pois me fez perceber que em meio a qualquer profissão que alguém ou até na escola não podemos deixar que as coisas afetem nosso bem estar mesmo sendo algo importante.
Ana Paula Paim 03/04/2018minha estante
O conto Um homem célebre permite variadas análises. Podemos destacar o personagem coadjuvante, o editor das músicas. Ele avalia várias composições e Pestana nem ao mesmo tem a possibilidade de nomeá-las, afinal ?os títulos deviam ser, já de si, destinados à popularidade? E descarta o nome escolhido por Pestana, ?Pingos de sol?, e resolve nomear de ?Candongas não fazem festa? que nada queria dizer, mas era comercial.
Extremante contemporâneo discutir sobre o que é vendável e sobre as exigências do mercado. O importante não é o conteúdo, mas se o produto é facilmente vendido. Interessante notar que, a depender do olhar podemos aplicar o conto ao contexto histórico social em que estamos inseridos como uma luva. Continue lendo e relendo os contos machadianos. Vale a pena!




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Grace 01/03/2018minha estante
OK




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Ana Paula Paim 28/02/2018minha estante
Olá, Brena

No conto Um homem célebre, Machado de Assis discute a dualidade do sucesso X fracasso. O público reconhece e exalta Pestana por suas composições populares de polca, mas o que ele deseja é fazer sucesso com composições clássica, eruditas.

A duplicidade relaciona-se também com público X privado; para o público Pestana vive a felicidade satisfatória do reconhecimento suas produções populares, que tanto empolgam as pessoas, porém no privado ele se chateia, se irrita com suas composições de polca.

Hoje, com as tecnologias muito se debate sobre a falsa felicidade promovida pelas redes sociais. O mais legal da obra é Machado
discute esses e outros aspectos, valor mercadológico, vocação, ambição, criatividade, entre outros. Todos esses aspectos podem ser visualizados no conto, vai depender da visão de mundo de cada leitor. Machado é maravilhoso por isso, após mais de um século encanta leitores com sua atualidade.




Sophia.GonAalves 21/02/2018

Resenha
O conto um homem célebre conta a historia de Pestana, um homem que era muito rico, famoso e compositor de polcas e suas inspirações foram Mozart e Beethoven. Mas não se enganem porque Pestana odiava musica só que mesmo odiando ele fazia muto sucesso com cada polca que ele compositava. Seu maior sonho era poder fazer uma peça clássica, só que sua insatisfação fez-o ir a falência e com os seus bens ele pagava as contas que devia. Enfim Pestana teve que abandonar seus sonhos para manter a sociedade equilibrada que é comandada pelo capitalismo. Resumindo eu gostei bastante desse conto pois fala sobre a questão do capitalismo perante a sociedade, então sim é interessante.
Ana Paula Paim 13/03/2018minha estante
Sophia,

Agora é a vez do Pestana, um personagem entre o sucesso e o fracasso: O público reconhece e exalta Pestana por suas composições populares de polca, mas o que ele deseja é fazer sucesso com composições clássica, eruditas.

A duplicidade relaciona-se também com público X privado; para o público Pestana vive a felicidade satisfatória do reconhecimento suas produções populares, que tanto empolgam as pessoas, porém no privado ele se chateia, se irrita com suas composições de polca.

Hoje, com as tecnologias muito se debate sobre a falsa felicidade promovida pelas redes sociais. O mais legal da obra é Machado discute esses e outros aspectos, valor mercadológico, vocação, ambição, criatividade, entre outros. Todos esses aspectos podem ser visualizados no conto, vai depender da visão de mundo de cada leitor. Machado é maravilhoso por isso, após mais de um século encanta leitores com sua atualidade.





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Grace 01/03/2018minha estante
OK




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Ana Paula Paim 05/04/2018minha estante
Qual o tema tratado pelo autor no conto? Qual questão é apresentada? O que achou do texto?




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Grace 01/03/2018minha estante
ok




Raiana Souza 22/02/2018

Um homem célebre
O conto "Um homem célebre" se trata de um desejo ambicioso de se tornar reconhecido como um compositor clássico. Ele é narrado em terceira pessoa, não segue uma ordem cronológica, não apresenta inicialmente a história de pestana e isso acaba deixando o conto muito interessante.
Ana Paula Paim 05/04/2018minha estante
Qual o tema tratado pelo autor no conto? Qual questão é apresentada? O que achou do texto?




Julia.Neves 22/02/2018

Um Homem Célebre
Um homem célebre fala de uma história de Pestana um pianista compositor de estilos musicais que iria atrás de obras trabalhadas que tinha inspiração em Mozart e Beethoven gostei bastante de contexto do livro .
Ana Paula Paim 26/02/2018minha estante
Isso mesmo, Julia! Esse conto se aplica a nossa realidade mercadológica. Quantas pessoas são comerciais e alcançam o sucesso e publicidade, mas não fazem o que gostam? Afinal, "Candongas não fazem festa". Quantos Pestanas estão por aí? Dá para considerar a eterna insatisfação do homem, essa condição de que não atingimos plenamente a felicidade. Viva Machado e continue suas leituras!! Abraços,




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