Um mundo brilhante

Um mundo brilhante T. Greenwood




Resenhas - Um Mundo Brilhante


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luciopm 11/03/2012

Um Mundo Brilhante | T. Greenwood + Promoção
Em “Um Mundo Brilhante”, de T. Greenwood, lançado pela Editora Novo Conceito, é possível ver um história de amor, mistério, dúvidas e insegurança.

Ben é um professor de história e barman, noivo de Sara, uma enfermeira. Eles vivem no Arizona e Ben é muito feliz por isso, pois sempre gostou de neve. Ele estava cansado de sua vida de casal, não sentia mais a mesma paixão por Sara, sabia que nada mais era como eles se conheceram e temia que não conseguisse mais gostar dela. Sara também sentia um afastamento de Ben e ficava cada vez mais preocupada, pois não queria perder esse relacionamento tão longo.

Porém, em uma manha de muita neve, tudo começa a mudar. Ben encontra na frente de sua casa um garoto, que aparentemente veio da reserva indígena, praticamente morto. Como Sara era enfermeira ela veio analisar o caso e o melhor que fizeram foi chamar socorro. Ben, apesar de negar para sua noiva, ficou muito preocupado com a situação e mesmo dizendo que não se intrometeria, ele foi atrás do garoto no hospital.

Lá ele conheceu a irmã dela, Shadi, uma artista local. Ele ficou deslumbrado com sua beleza e percebeu que a última vez que tinha sentido aquilo foi quando tinha conhecido Sara. Mesmo com medo, Ben começou a ajudar Shadi a tentar encontrar quem tinha agredido seu irmão. Só que quando estava prestes a seguir a vida e mostrar para Shadi que tudo iria se resolver, ele recebe a grande notícia: Sara estava grávida.

“Um mundo Brilhante” mostra que muitas vezes não podemos fazer como queremos, mas sim o que é certo. Às vezes, qualquer passo errado pode ter um resultado totalmente inesperado.

Postada originalmente em:http://www.allpopstuff.com/2012/03/um-mundo-brilhante-t-greenwood.html

Promoção 500 seguidores | Um Mundo Brilhante de T. Greenwood: http://www.allpopstuff.com/2012/03/promocao-500-seguidores-um-mundo.html
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Ju Oliveira 07/03/2012

Uma história que te convida a refletir sobre a vida. Ben Bailey é um professor de História, na cidade de Flagstaff. Para completar sua renda, também trabalha em um bar na cidade. Noivo de Sara, a vários anos, faz tudo para adiar a fatídica data do casamento. Não gosta de falar sobre o assunto. Por comodidade, acaba aceitando sua vida morna e sem graça. Ben não vê outra opção a não ser aceitar.

Sua vida vira de cabeça pra baixo, quando ao sair para pegar o jornal, numa manhã gelada, com muita neve precoce, ele se depara com um rapaz caido em frente a sua casa. Muito ferido e ensanguentado. Ben liga imediatamente para a Emergência.

Aquela cena, aquele rapaz agonizando em frente à sua porta, mexeu profundamente com seus sentimentos. Ele não sossegou enquanto não foi ao hospital, para ter noticias sobre o rapaz. Lá, ele conhece a irmã do rapaz, Shadi, uma jovem artista plástica. De alguma forma, Ben se sente responsável pelo que aconteceu, simplesmente porque Rick, foi achado em frente à sua porta. Ele decide ajudar Shadi no que for preciso. E quer ajudar a policia a descobrir o que realmente aconteceu a Rick.

O rapaz não resiste aos ferimentos e acaba morrendo. E por consequência, Ben está cada dia mais próximo de Shadi. Tão próximo, que acaba interferindo em sua vida com Sara e em seus sentimentos por ela.

O que mais me chamou atenção nesse livro foram os questionamentos de Ben em relação à sua vida. Ele não estava satisfeito com seu trabalho como professor de História, muito menos com seu trabalho de meio período em um bar. Sua vida amorosa com Sara era morna. Definitivamente Ben não era feliz. Até o dia em que conheceu Shadi, que apesar da situação, era uma jovem que irradiava alegria de viver.

Dividido entre sua cômoda vida de "casado" e a paixão repentina por Shadi ele acaba preso em dúvidas e ao medo de agir, de tomar decisões que podem mudar completamente o rumo de sua vida. Quando finalmente Ben decide esquecer sua monótona vida ao lado de Sara e arriscar viver sua paixão por Shadi, o destino mais uma vez lhe dá um pontapé.

O livro mostra claramente como nossas escolhas podem afetar o rumo de nossas vidas, cada decisão tem um preço.

Gostei bastante da narrativa do livro, de muito fácil entendimento. Difícil é acreditar que o livro foi escrito por uma mulher, T. Greenwood, pois nos revela de maneira sincera os sentimentos e desejos de uma alma masculina. Um romance adulto e inteligente, que como já citei, nos faz refletir sobre nossas próprias escolhas na vida. Recomendo!

Mais resenhas em: www.juoliveira.com/cantinho
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jacdeoliveira 05/03/2012

“O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence?”


Ben Bailey sempre foi um homem apaixonado por neve, apesar de morar numa cidade bem quente. Assim que se formou na faculdade mudou-se com sua noiva e sua cachorra para Flagstaffm, uma cidade que nevava muito.
Apesar de estarem noivos a dois anos, Ben não tinha certeza que queria mesmo se casar com Sara.
Numa manhã Ben avista na neve um jovem índio que estava muito ferido e ao chegar no hospital com o jovem conhece Shadi a irmã do moço. Infelizmente o jovem não sobrevive e a polícia diz que ele morreu pois bebeu muito. Shadi diz a Ben que seu irmão nunca foi de beber muito, e pede para Ben ajudá-la a investigar a situação.
Apesar de estar noivo de Sara, Ben não resiste e acaba se apaixonando por Shadi, só que neste meio tempo Sara fica grávida e digamos que ele fica divido entre as moças. A decisão certa era ficar com Sara, afinal ela era sua noiva, mais o coração dele estava totalmente divido. Sara começou a fazer algumas decisões que levariam ela a conhecer Shadi.
O que Ben deverá fazer? Seguir seu coração ou a razão?


Não vou dizer que este livro não me impressionou, pois ele realmente foi ótimo.
Uma história bem diferente do que eu imaginava, realmente me impressionou. A escrita do autor é ótima, faz com que o livro fique ainda mais emocionante e maravilhoso.
Com certeza mereceu as minhas 5 estrelas e acho que nem preciso dizer que é super recomendado não é mesmo?
Antes de ler este livro ouvi/li algumas críticas sobre ele, e muitas foram negativas, mas não achei o livro ruim/fraco como algumas pessoas me falarão. Não sei se é pelo fato que eu estava lendo muitos livros sobrenaturais e estar enjoando e precisando de um livro mais real, talvez sim, ou talvez não, só sei que este livro realmente me impressionou em alguns pontos.
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Tati 05/03/2012

Um Mundo Brilhante - http://coracaoliterario.blogspot.com/
Este livro foi uma feliz surpresa. Este lançamento da Novo Conceito não tinha sido anunciado, ninguém sabia nada sobre ele e nem no skoob ele não estava cadastrado. E quando ele chegou, e comecei a ler fiquei feliz por não ter muitas informações sobre ele, fui pega de surpresa pela estória forte de Um Mundo Brilhante.


Ben Bailey é um professor adjunto que precisa trabalhar em um bar para completar sua renda e mora em Flagstaff, uma cidade onde para ele, toda a neve faz seu mundo parecer mais brilhante. Ele usa seu trabalho no bar como uma válvula de escape para seu relacionamento com Sara. Noivos há muito tempo, ele sempre busca fugir do assunto casamento, sem ter certeza do por que.

“Em algum momento durante a noite, enquanto dormiam, começou a nevar. E, quando a neve cai sobre Flagsfaff, a nevasca não para até que tudo esteja coberto por uma grossa camada branca. Ben morava ali há tempos, o suficiente para saber daquilo. Por várias vezes foi dormir à noite e acordou em um mundo diferente.” Pág 10


A vida de Ben toma um novo rumo quando ao sair para pegar um simples jornal, encontra um garoto navajo (índio) caído no meio da neve, praticamente morto. Ele faz o que acha certo, chama ajuda e o garoto é levado, mas seu rosto machucado não sai da cabeça de Ben.

Não conseguindo tirar o garoto da cabeça ele vai até o hospital a procura de notícias e conhece Shadi, irmã do garoto que ele descobre chamar Ricky e que acabou morrendo.
Para as pessoas da cidade e para a polícia ele era apenas um índio bêbado que acabou morrendo congelado, mas para Ben era muito mais que isso. Ele promete ajudar Shadi a descobrir o que exatamente aconteceu com seu irmão.

A partir daí, Ben descobre o amor novamente, repensa seu relacionamento com Sara, relembra as dores de sua infância enquanto busca as respostas para a morte de um garoto. Só que ele se esquece que para toda ação tem uma reação e ele vai enfrentar as conseqüências de suas próprias escolhas.

Um livro profundamente tocante, com diálogos carregados de emoções. Greenwood fez personagens com uma grande carga emocional, cada um com seu terror particular. A estória de Ben nos faz refletir sobre escolhas, sobre amor e família. Um Mundo Brilhante me emocionou muito, me fez chorar e me apaixonar pela narrativa da autora. O cuidado da Novo Conceito com a edição também deve ser citado, a capa é maravilhosa com glitter imitando a neve e uma espécie de desenho na divisão dos períodos. Esse foi para minha estante de favoritos, com certeza todos precisam ler.

Resenha originalmente publicada em: http://coracaoliterario.blogspot.com/
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MárciaDesirée 04/03/2012

Ben é um pacato professor em uma universidade em Flagstaff, noivo de Sara, e nas horas de folga trabalha em um bar para completar a renda. Eles se conheceram na universidade, se apaixonaram e ficaram noivos, mas Ben há muito tempo não se sente feliz. Ele se sente incomodado, pois sua vida, a cada dia mais, é governado por Sara, mas ele não sabe como se desvencilhar e assim o tempo vai passando. Um dia, ao acordar e sair para buscar o jornal no jardim ele encontra um rapaz muito machucado, e o socorre. A partir daí sua vida ganha contornos diferentes. Interessado pelo estado de saúde do rapaz, ele resolve ir ao hospital em busca de informações e então conhece Shadi, irmã de Ricky, o rapaz que ele havia socorrido. Mesmo sem querer, Ben acaba se envolvendo, e resolve comparecer ao funeral, e cada vez mais, fica curioso pelo motivo que o levou à morte. Sentindo-se cúmplice daquela dor, ele acaba se aproximando de Shadi, e decide investigar por conta própria aquela morte violenta e trágica, uma vez que o caso já está ignorado pelas autoridades, considerado como um simples caso de índio bêbado e inconseqüente. Os acontecimentos passam a se desenrolar de forma inesperada em sua vida, em um acesso de fúria ele toma o celular de um aluno e o arremessa na parede, em virtude deste comportamento é suspenso da universidade para o semestre seguinte, então ao comunicar à noiva, ele completa dizendo que não quer mais se casar. Após esta decisão e sentindo-se livre, ele procura Shadi e passa com ela uma noite, que para ele será o início de sua salvação. Mas Ben não pode estar mais enganado. É quando ele chega em casa e descobre que Sara está grávida, e tudo o que ele consegue pensar é em como seu pai abandonou a ele e a mãe, pra nunca mais voltar, então se inicia o dilema na vida de Ben.
Considerações: o Livro é um drama perfeito. Eu enxerguei Sara como uma pessoa manipuladora e consegue o que quer, e Ben muito passivo. Por saber do temperamento de Sara, ele sempre omite as coisas, porque sabe que ela seria contra. Então ele se apaixona por Shadi, por sua história de vida, e cada fato novo o remete ao seu próprio passado de dor e sofrimento. A estória é muito forte apesar das atitudes dos personagens, pois tem forte apelo emocional. Eu recomendo, principalmente para aquelas pessoas indecisas, que precisam assumir as rédeas de suas vidas.
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Tati 04/03/2012

Pra começo de conversa, amei a capa desse livro, achei linda demais, mas não fiquei tão animada com a sinopse, até porque ela não dizia muita coisa da história. Comecei a ler sem pretensão nenhuma, confesso que até pensei em abandonar por uns dias, mas chega uma certa parte da história que é impossível largar.
Ben vive com sua noiva Sarah em Flaggstaff, uma cidade onde neva sempre, e é isso que deixa Ben encantado com a cidade. Sarah e Ben vivem juntos há 8 anos, mas como tempo foram se afastando,mesmo morando juntos, talvez porque Ben tivesse aversão pela palavra CASAMENTO, talvez por terem ambições diferentes, talvez por não saber se ainda amava Sarah.
Ben é professor de História e trabalha à noite em um bar para completar a renda, e Sarah uma enfermeira dedicada ao que faz. Suas vidas estavam em uma fase em que tudo era marasmo ou birras, mas o que os dois não esperavam era acordarem em uma manhã com um corpo de um garoto indígena na calçada de sua casa. E é aí que começa o drama todo, pois Ben acaba se envolvendo nessa história de corpo e alma. Parece que ele quer partilhar a dor que sente pela perda de sua irmã quando era criança com a perda da irmã do garoto, o que fez com que se aproximassem, mas em meio a tudo isso, Sarah se descobre grávida. O livro é permeada por grandes dúvidas da parte de Ben, que é um pesonagem sofrido, mas ao mesmo tempo indeciso do que fazer da sua vida. Quando conhece Shadi Begay, a irmã do menino morto, Ben fica ainda mais confuso quanto a seu relacionamento com sua noiva.
As escolhas que fazemos afetam os que nos rodeiam de uma forma a qual nunca esperamos e muito menos imaginamos. Fiquei completamente chocada com esse livro. Fico me perguntando se há perdão para certas coisas, e se eu aceitaria uma pessoa comigo que não estivesse completa ao meu lado, que estivesse só de corpo presente, mas sua cabeça em outro lugar. A gente é egoísta muitas vezes, querendo que a pessoa que amamos seja nossa, exclusivamente, mas a que preço? Será que estar com essa pessoa sem ela estar alí por inteiro trará felicidade, ou apenas uma felicidade aparente?
Vale a leitura, pois ficamos a refletir se os segredos mais doídos que guardamos não seriam aqueles que libertariam nossa felicidade!

"Segredos. Como pequenos sapos escondidos em seu bolso. Não se pode esquecer deles porque estão sempre se mexendo ali dentro, contorcendo-se, tentando escapar. Você sabe que, a qualquer momento, um deles pode conseguir subir e pular para fora do seu bolso, revelando-se para o mundo com um coaxado estridente. E quanto mais você se esforça para tentar contê-los, para tentar escondê-los, mais se esforçam para escapar." Pág. 285.
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Rafa 02/03/2012

Resenha - Um Mundo Brilhante - Tammy Greenwood
Eu juro que estou tremendo até agora. Que história mais inusitante que li. Foi a primeira vez que vi duas histórias diferentes e conjuntas fazerem tanto sentido e com um objetivo interligado.

Quando olhei a capa, já fiquei doido pra começar a ler, ficava imaginando “Um Mundo Brilhante”, o que significaria para mim ou para quem lesse após toda a leitura do mesmo? Na vida de Ben não há só um mundo, e sim, mais de um, um mundo após o outro, e esse outro pode ser um mundo colorido ou em preto e branco...

A história entrecortada por duas faces do mesmo. Sendo a primeira a história de Ben e seu drama familiar e sentimental, e segundo, o mistério que ronda sobre a morte de Ricky, aparecido quase morto na porta da casa de Ben numa manhã nublada. Momentos se passam, e Ben conhece Shadi.

O romance escondido de Ben junto à irmã de Ricky, Shadi, no qual ele se apaixona, quer custe o que custar descobrir quem ocasionou a morte do rapaz. É quando então, que aos poucos Ben se lembra de sua irmã Dusty, que morreu quando era pequena no bosque, e ele sente tristeza até agora em sua fase adulta, e sempre fica se lembrando dos momentos quando passou sua infância ao lado dela.

Ben mora com sua futura esposa Sara em Flagstaff, e a história no começo se passa na época de Halloween, Sara ama muito ele, e quer se casar em breve, já que ele pediu a mão dela. Há vários momentos em que Ben quer abandonar ela por causa de Shadi, mas nunca consegue, ou por causa do pai dela, ou por causa do bebê que estaria para vir. Se eu contar o resto fica chato para você ler depois... Mas olha só como Ben se sentia:

O interessante do livro, que a história não fica só na desilusão do amor de Ben com Shadi, mas sim na traição dele, e nas descobertas sobre o crime que chocou tanto ele quanto sua noiva e a cidade, noticiada mais tarde, o caso ainda não era notório na cidade no começo, no entanto ele queria que o caso fosse resolvido, que a pessoa que fez aquilo com o irmão de Shadi pagasse pelo feito.

Ben trabalhava em dois lugares, algumas vezes no bar Jack’s, e lecionava História na escola da cidade, já que possuía um doutorado em sua formação, se vangloriava por isso. Enquanto Sara trabalhava como enfermeira no hospital da cidade, ela adorava o que fazia.

Não gosto tanto assim de mistérios, mas Um Mundo Brilhante, com uma mistura de drama familiar, foi show de bola, eu estava ficando entediado por parte do personagem Ben, indeciso e tanto por quem queria ficar, resolvi deixar essa parte rolar, para ver no que daria, achei o final meio bobo, e que não surgiu para o que ele realmente gostaria que fosse, mas talvez Ben estivesse com remorso, ou com alguma culpa ou medo causada no peito.

É um livro bem confortável, tem um espaçamento perfeito, nunca cansa na leitura, com capítulos pequenos e às vezes grandes e subdividido em alguns subtítulos... Encontrei poucos ou quase nenhum erro de português, a revisão está ótima, a capa mais maravilhosa ainda. A editora deu um show nesse livro.

Recomendo, claro que sim, eu li e adorei, só peço uma coisa, sei que no começo vai desanimar porque é meio chato, mas logo a leitura engata e só vai querer largar o livro quando descobrir o que acontece com o casal Ben e Sara e o que se resolveu para o crime da morte de Ricky. Curiosos? Então, leiam!

http://www.leiturasvivas.com/2012/02/resenha-um-mundo-brilhante-tammy.html
Ju 18/12/2012minha estante
Eu gostei de Um Mundo Brilhante. Um drama que faz a gente pensar, e muito, sobre a vida e sobre o poder das escolhas. também me apaixonei por essa capa à primeira vista, e não sosseguei enquanto o livro não veio parar na minha estante.




Helana O'hara 01/03/2012

Resenha: Um Mundo Brilhante
Um Mundo Brilhante, não é um tipo de livro que agrada a todos, devo confessar a vocês isso. Uma coisa apenas que me entristeceu foi o titulo. Acho que a autora poderia ter dado um nome diferente ao seu livro pois de “um mundo brilhante” a vida de Ben não tem é nada.

Vamos ao que interessa?
Greenwood nos apresenta a Ben, um jovem homem, formado, com Phd em História sonhando em ser um grande professor. Somos apresentados também a Sara, noiva/namorada de Ben a seis anos que espera ansiosamente o dia de seu casamento com ele.
A vida dele não é exatamente aquilo que ele sonhava, sua vida é bem frustrada e começa a duvidar do amor que sente por Sara, começando a ficar mais claro quando ele encontra um jovem quase morto na frente da casa dele.
Ben então se vê disposto a lutar por justiça e aí começa toda uma confusão cheia de medos e dúvidas da parte de Ben.

Greenwood escreveu Ben muito bem, eu pude sentir todo o sofrimento dele em relação a sua noiva e seu novo sentimento a Shadi – irmã do rapaz que ele encontrou na frente da sua casa. Ben é um cara cheio de dúvidas e medos e sempre sente-se em divida com Sara, ele acaba fazendo todas as vontades do pai da moça, para não fazê-la sofrer, achei isso totalmente injusto no livro e senti a total infelicidade dele, isso me chateou muito.

A história em si é bem triste! Faz tempo que não li um livro com final triste como foi em Um Mundo Brilhante, não que tenha sido decepcionante muito pelo contrário, Ben é um personagem que nos faz pensar em nossas decisões, naquilo que é certo e errado e como pesa a decisão “errada” e as consequências que isso causa nem nossa vida e naqueles que nos cercam.

Greenwood escreveu um livro que vai muito além de uma lição de vida. Uma boa história com acontecimentos eloquentes que em cada capitulo nos fazem pensar em nossa própria vida e na vida de Ben, no que ele está fazendo… Diga-se de passagem, no meu ponto de vista uma grande merda.

Não vou deixar nenhum spoilers para vocês, se não a leitura perde a graça. Um Mundo Brilhante é um livro que tudo parece estar encaixando e querendo ou não já no começo da leitura você pode ter uma ideia do que acontece com a vida de Ben e Sara.

Deixo meus parabéns para a autora, o livro é belíssimo, foi bem escrito a história apesar de triste é boa de ler.
Agora me digam: O Mundo de vocês é Brilhante?

“Esperança. Ele sabe agora que esperança é uma criança abortada, concebida, mas nunca realizada. E o sonho que termina enquanto ainda estamos adormecidos.
A oração que não recebe resposta.
É simplismente o coração frágil ao qual um homem desesperado se agarra mesmo quando se mesmo quando desenrola, desenrola, desenrola e desenrola.”
Pág 336
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Leandro | @obibliofilo_ 28/02/2012

http://leandro-de-lira.blogspot.com/
Intenso. Esta é a palavra ideal para descrever este livro. É um livro que pode fascinar qualquer leitor e ao mesmo tempo, emocioná-lo. Ele pode passar despercebido, apenas como um livro qualquer, para alguns leitores. Mas também pode marcar várias pessoas interiormente de uma forma impressionante. Eu particularmente amei a estória. Espero que cada pessoa, ao término da leitura desta resenha, possa ficar interessada no livro e ao lê-lo, possa viver em um mundo, onde dependendo das suas atitudes, poderão transformá-lo em brilhante.

"Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos."

Ben, ao sair para pegar o jornal, em uma manhã com muita neve, encontra um corpo caído de um jovem e presencia os últimos minutos de sua vida. O rapaz é socorrido, mas não consegue sobreviver. Ele não sabe como aquilo foi acontecer justo em frente à sua casa e vai em busca de respostas. O rapaz chamava-se Ricky Begay e tinha uma irmã, que se chamava Shandi. Ao conhecê-la, Ben começa sentir uma atração por ela. E esta atração resulta, em um triângulo amoroso e em problemas. Problemas estes, que podem ser vistos diariamente, na sociedade em que vivemos.

Sara, a mulher de Ben, consegue muitas vezes ser irritante. Ela é aquele tipo de mulher, que por muito tempo foi mimada pelos pais e acabou se tornando uma pessoa egoísta. O Ben já não vivia tão bem ao lado dela. Pelo fato, de nunca estar satisfeito com sua vida, após perder sua irmã e ver sua família se desestruturar. Depois deste acontecimento, foi como se sua vida perdesse certo sentido. Ele é professor de História, durante o dia e barman durante a noite.

Ao saber que sua mulher estava grávida, a decisão que iria tomar, que era a de se separar dela, é completamente descartada. Mesmo não satisfeito, não poderia deixá-la naquele momento. E em meio à descobertas, reviravoltas e problemas, a trama se desenvolve e eu me vi completamente preso à ela.

O enredo é brilhante, com personagens bem construídos e narrado na terceira pessoa do passado. A autora consegue narrar, com detalhes na medida certa, sem exagerar, consequentemente não tornando uma leitura lenta. E acrescento que este não é um livro de romance, em que você irá amar sonhar etc. Não. É um drama, sobre um triângulo amoroso, onde os personagens passam por problemas a todo instante.

Contudo, o livro é muito bom. Só não gostei do final. Em minha opinião, foi como se o Ben, em meio a tantos erros e problemas, provocados muitas vezes por suas atitudes, não tivessem sido resolvidos e ele decidiu deixá-los de lado e continuar sua vida, com Sara e de certa forma, contra a sua vontade. O caso da morte do Ricky é investigado e as pessoas responsáveis pela morte do rapaz, são presas. E só são presas, pela grande contribuição de Ben, para descobrir quem havia provocado aquela morte.

O foco principal do livro é mostrar, em minha opinião, que qualquer atitude que você tomar, virá consequências depois. Você será o responsável por todas elas. E se serão boas ou ruins, depende de quais foram as suas atitudes.

Recomendo!
Mi Monteiro 27/12/2013minha estante
Confesso que fiquei confusa com tantas opiniões divergentes, mas cada um sente o livro conforme sua maturidade e criatividade, comecei e a leitura é super agradável...vou em frente considerando sua resenha....Obrigada!!!


Nandha 10/04/2014minha estante
Gostei da sua argumentação final "qualquer atitude que você tomar, virá consequências depois". O livro é realmente sobre isso, sobre as consequências das nossas decisões, das mínimas possíveis, das pequenas coisas que acontecem na nossa vida e que mudam totalmente nosso destino. Particularmente, também gostei bastante desse livro.




Tami 28/02/2012

Romance
Quando soube que iria receber o livro resolvi conferir a sinopse para ver sobre o que se tratava. Fiquei com a impressão de que o livro seria voltado para o assassinato do menino que ele encontra na frente de casa (Ricky), porém esse fato acaba se tornando apenas um plano de fundo para a história, que se volta para a vida de Ben e suas (in)decisões sobre suas escolhas. Isso acaba tornando o livro, que eu imaginava ser suspense, em romance.

Ben é noivo de Sara há seis anos e leva uma vida que considera mediana. Sua paixão pela noiva já não é mais a mesma, assim como seu trabalho como professor - além disso, ele trabalha como barman à noite, coisa que lhe dá bem mais prazer em fazer. Ele começa a questionar isso no momento em que conhece a irmã de Ricky, Shadi, uma indígena pela qual ele se apaixona de forma instantânea.

Ben muitas vezes fala de Sara como sendo uma menina mimada, que sempre teve o que conseguiu. Para mim, ele sempre foi o único personagem mimado (e fraco) da história, que só começa a pensar em mudar sua vida no momento em que encontra um "porto seguro", que é Shadi. Antes disso, nem se nota muitas reclamações em sua vida, antes disso ele não parecia querer jogar tudo para o alto e tentar ser feliz. Achei Ben um personagem fraco (no sentido de personalidade), e fiquei com a impressão de que era essa mesma a ideia da autora.
"Há muito tempo, tudo estava inteiro. Ben se lembrava daquela época como se ela pertencesse a algum outro Ben. Um Ben feliz, sorridente e distante. Uma vida parecida com um filme de Super 8 tremeluzente, projetado em um lençol estendido na parede de um porão" (Pág. 29)
O livro é dividido em cinco "mundos", que representam o momento da vida de Ben (mas confesso que nem sempre senti a ligação). São eles: Mundo Vermelho, Mundo Azul, Mundo Amarelo, Mundo Preto e Branco e (claro) Mundo Brilhante. Os capítulos são curtos (a maioria não chega a cinco páginas), o que faz com que a leitura flua rapidamente. A escrita de T. Greenwood é simples, sem muita enrolação ou palavras rebuscadas.

A história chegou a me surpreender em alguns pontos, e tomou alguns rumos que eu não esperava. Para quem gosta de um livro mais reflexivo, ou até mesmo de um romance não tão açucarado, é uma boa leitura!

Não posso terminar a resenha sem mencionar a minha paixão pela capa do livro! Ou melhor, por aqueles brilhos da capa. Nota 10 para quem teve a ideia. Eu, apaixonada por esmaltes, na hora já fiquei pensando em uma combinação de preto com holográfico que desse aquele resultado. Enfim, fiquei brincando horas e horas com a capa no sol para ver se pegava um ângulo melhor dos brilhos - e não consegui. (foto no link)

Resenha publicada em: http://gavetaabandonada.blogspot.com/2012/02/resenha-um-mundo-brilhante.html
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spoiler visualizar
Birdie.Reader 20/03/2012minha estante
Falou tudo!




ricardo_22 27/02/2012

Resenha para o blog OverShock
Um Mundo Brilhante, T. Greenwood, tradução de Ivar Panazzolo Júnior, 1ª Edição, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2012, 336 páginas

Com seis romances, a autora T. Greenwood já recebeu diversos prêmios e verbas para a continuação de seus trabalhos. Casada e com duas filhas, a autora vive atualmente na Califórnia e além de se dedicar a literatura, ministra aulas de redação e estuda fotografia. Um Mundo Brilhante, sua primeira obra lançada pela editora Novo Conceito, se trata de um livro simples e marcante por tudo o que encontramos.
O inverno chega mais cedo na cidade de Flagstaff e o professor Ben Bailey ainda não havia se preparado para a primeira nevasca. A vida de Ben era normal, mas o dia da primeira nevasca seria também o dia em que sua vida mudaria radicalmente. Ao sair para pegar o jornal, Ben encontra o índio Rick Begay deitado sob a neve e descobre que o jovem foi vítima de uma injustiça.
Rick ainda é socorrido, mas não sobrevive e o que poderia ser apenas uma coincidência, acaba aproximando Ben de Shadi, irmã do índio morto. Como se Ben se sentisse responsável pelo o que aconteceu a Rick, ele embarca em uma aventura tentando descobrir a verdade sobre a morte do índio e acaba se aproximando de Shadi, ao mesmo tempo em que enfrenta as dores do passado e se vê preso ao presente, sem saber as escolhas que deve tomar.

“Esperou que alguém viesse explicar o que aconteceria a seguir. O que ele deveria esperar. Não para ele, ou para seus pais, mas para ela. Mas nem sua mãe, nem seu pai lhe deram explicações alguma. O céu não existia naquela casa. Nem Deus. (pág. 74)”.

Mesmo que pareça, os parágrafos anteriores não revelam muita coisa em relação ao livro. Livro este que criei expectativas desde o inicio e esperei que encontrasse uma história parecida com aquelas que sou fascinado: as investigativas. Isso de fato não aconteceu, mas não impediu do livro ser surpreendente. As expectativas foram mais do que atendidas.
Narrado em terceira pessoa e dividido em cinco partes (Mundo Vermelho; Mundo Azul; Mundo Amarelo; Mundo Preto e Branco; e Mundo Brilhante), o livro retrata a história de um personagem difícil e marcante. Ben não apenas enfrenta as dificuldades que surgem em sua vida, como também se depara com o pesadelo de seu passado e isso contribui para algumas de suas atitudes impensadas - muitas vezes deixando o leitor irritado - na busca de seus objetivos e desejos. Um personagem comum e que poderia ser “sem sal”, mas que possui características que o faz diferente. Ben é um personagem realista e que podemos encontra-lo em qualquer cidade ou país, e isso faz dele e de toda a trama ainda mais cativante, afinal, as dúvidas, as mentiras, os sofrimentos e os desejos das personagens estão presentes no nosso dia-a-dia.
Ao mesmo tempo em que torcemos para que algo aconteça, sabemos que caso aconteça, alguém pode se sair ferido e isso faz toda a diferença na hora de torcer por A ou B. Dá para sentir como se tudo o que acontece estivesse passando na vida do próprio leitor. As demais personagens também são realistas, desde os amigos de Ben, sua família ou seus desafetos. Os destaques ficam para Shadi, uma personagem semelhante a Ben, porém não com as mesmas complexidades e Sara, noiva de Ben e que possui uma vida completamente oposta a de seu noivo, mas que ainda participa do jogo, da pior maneira possível – para ela.

“Eles podiam se fragmentar, até que não houvesse nada além de pequenos pedaços que se espalhariam e se perderiam. Mesmo assim, embora isso pudesse reconfortá-lo ou lhe dar algum tipo de esperança, não aconteceu desse jeito. Em vez disso, criou-se uma dor que começava em algum lugar no fundo do seu estômago e que se irradiava por seus braços e pernas. (pág. 200)”.

Apesar de tudo isso, o enredo criado por Greenwood é muito simples, bem como o seu estilo de escrita. Com rapidez e maestria, a autora descreve os acontecimentos, as pessoas e ainda consegue contar o passado – focado é claro em Ben –, sem que isso deixe o livro cansativo. Ao contrário de livros do gênero, é tudo muito real e a forma como tudo aconteceu fez de Um Mundo Brilhante uma obra magnífica. Exceto pelo ar de mistério que não encontramos. Ainda assim, o desfecho não é previsível e somos surpreendidos a cada página.
O final é contestável e emocionante. Claro que nem tudo satisfaz e alguns pontos nenhum leitor desejava que acontecesse, mas, outros pontos estão ali para ser amados ou odiados. Um final capaz de dividir opiniões.

Mais em: http://overshock.blogspot.com/2012/02/resenha-71-um-mundo-brilhante.html
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Românticas 27/02/2012

O que seria mais um dia normal na vida de Ben Bailey se transforma drasticamente quando ele encontra, na porta da sua casa, o corpo sem vida de Ricky Begay.

Nós temos a tendência de culpar as outras pessoas pelos nossos problemas e ver a forma como T. Greenwood escreveu um fragmento da vida de Ben Bailey só fez reforçar essa minha crença.

A decisão de Ben em ir à fundo ao investigar a morte de Ricky Begay é digna de admiração, mas ver que a sua persistência é mostrada apenas com algo que está fora da sua convivência e que ele não consegue dar sentido a vida que ele mesmo construiu é concomitantemente digno de pena.

Sabemos que um relacionamento é feito de duas pessoas e que Sara também tem sua parcela de culpa, mas ver que Ben (afinal é a visão dele que vemos retratada no livro) preferiu viver de mentiras ao invés de desistir ou buscar melhorar a vida dele com Sara me deu nos nervos (não vou mentir que essa imobilidade dele me incomodou demais).

Cada nuance do mundo de Ben é dividida pela autora através das cores (Vermelho, Azul, Amarelo, Preto & Branco e Brilhante) cada cor marca uma fase dessa história.


O pano de fundo sobre o preconceito existente com as questões indígenas nos Estados Unidos foi tratado de forma bem interessante.

Para quem está acostumada a ler histórias onde o final feliz é dado como certo, ler “Um Mundo Brilhante” foi como uma conexão mais forte com a realidade.

Obs.: A capa feita pela Novo Conceito para este livro é linda, mostrei a meu colega que é designer e ele também elogiou.
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Beatriz Gosmin 25/02/2012

Resenha por Beatriz Gosmin (www.livroseatitudes.blogspot.com) :P
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“Um mundo brilhante” foi um livro totalmente diferente do que eu havia imaginado que seria quando li seu título. E também a frase estampada na capa “O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence?” mostrou ter um sentido diferente do qual eu havia pensado no início.
De início imaginei que fosse algo como um homem que está à procura do seu mundo brilhante por ser um ser diferente em meio ao mundo que vive. Que nada.

Ben Bailey é um homem apaixonado pela neve. Desde que terminara sua faculdade de história numa cidade poeirenta e quente, ele logo se mudou para Flagstaff com sua noiva Sara e sua cadela Maude, pois em ali era frio e nevava bastante.

Noivo a dois anos de Sara, Ben nunca mais tocara no assunto casamento, a verdade era que ele não tinha certeza de que queria casar-se com ela. Ultimamente eles andavam distantes um do outro, o relacionamento já não era como antigamente.
Ben dá aulas de história numa faculdade durante o dia e no período da noite trabalha em um bar para conseguir tirar um dinheiro descente. Sara é enfermeira no hospital local.

Numa manhã quando Ben acordou e saiu para ver a neve, ele avistou algo diferente em frente a sua casa. Era um jovem rapaz índio caído sobre a neve, sangrando e com uma aparência nada agradável. Logo chama a ambulância para levar o garoto.

No hospital ele conhece Shadi, a irmã do jovem. Infelizmente ele não sobrevive, e a polícia dá o caso como “um jovem índio que bebeu demais”. Shadi então pede ajuda para Ben para investigar, uma vez que seu irmão não tinha costume de beber.
Bem logo toma a dor dela para si, uma vez que carrega uma dor parecida. Quando tinha 11 anos perdera sua irmã mais nova, e até hoje não havia superado totalmente.

Com o tempo ele acaba se apaixonando por Shadi, e até ficam juntos. (ai que raiva que me deu) Então Sara fica grávida. Shadi pede para ele se afastar e uma série de acontecimentos fazem com que ele se mude para Phoenix (sim, a cidade da Bella –é, do crepúsculo - que é quente que dói), um lugar que não era o seu lugar.

Podia fingir que seu corpo todo não estava gritando por ela Shadi. Fingir que não estava apaixonado por ela. Ou poderia ficar. Ele poderia procurar Shadi e ficar com ela. Poderia ir até lá e admitir finalmente que ali era o seu lar, naquele mundo cintilante de neve e gelo.

Mas Ben achava que tudo iria se resolver, estabilizar. Estando em outra cidade poderia esquecer Shadi, o que era o acerto a fazer. Seria fácil. Estava enganado. Vestígios da causa da morte do garoto índio aparecem e seu envolvimento com o caso acaba colocando outras pessoas em risco. Outro garoto é espancado ao tentar falar com a polícia sobre aquela noite e, para ajudar, Sara resolve que vai encomendar o tapete do quarto do bebe com Shadi, a artista artesã que ela viu em uma revista.

O que ele faria? Chegara a hora em que ele teria que tomar uma decisão. Mas qual?

O livro é dividido em sessões de “Mundo vermelho”, “Mundo azul”, “Mundo Preto e branco”, etc. até chegar ao tão esperado “Mundo brilhante”, que obviamente, foi nas últimas páginas.
O livro para mim foi meio sem nexo. Pra começar aquela investigação foi uma das mais mixurucas que já vi. Dava pra ver que ele não sabia nada sobre o assunto e só fazia burrice. – (precisa de aulas com o Myron Bolitar) – E também o fato de ele ficar com a Shadi, enganando e mentindo para Sara (e para si mesmo) me deixou maluca.

É uma história fraquinha mas que me perturbou muito no final. Fiquei com vontade de catar o livro e dar repetidas vezes na testa perguntando “COMO? COMO? COMO?”. Tive que reler novamente as últimas páginas para que meu cérebro concretizasse aquela informação, mas mesmo assim, o “COMO? COMO? POR QUÊ?” não saía da cabeça.

Agora para mim está explicado a frase estampada na capa e também o porquê de o livro nos fazer refletir sobre nossas decisões. Mas ainda sim não entendo. “Como? Como? POR QUÊ?”.
As atitudes e escolhas dos seres humanos são tão estranhas. =/
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