Objetos cortantes

Objetos cortantes Gillian Flynn




Resenhas - Na Própria Carne


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gilmore girlie 03/11/2016

Intervalo. Hiato. Fenda. Vácuo.
Em seu primeiro livro, Gillian Flynn já anunciava o sucesso inegável que viria com o decorrer dos anos. Num thriller psicológico composto por personagens enigmáticos que protagonizam cenas tão perturbadoras que conseguem envolver o leitor por sua complexidade, a autora traça o perfil de uma cidadezinha do Missouri que não estava preparada para ser o cenário de um crime à frente do seu tempo.

Camille Preaker retorna a Wind Gap oito anos após sua partida abrupta para escrever sobre o assassinato de uma garotinha e o desaparecimento de outra. Crimes que, apesar da distância temporal, parecem estar conectados, levando seu editor-chefe, Frank Curry, a acreditar que aquela cidade contém o que é necessário para alavancar o Daily Post, um jornal sem prestígio de Chicago.

Wind Gap pode ser traduzido, literalmente, como um “intervalo no vento”, algo que traduz muito bem o sentimento transmitido pela cidade; uma curva onde o tempo não passa, onde qualquer avanço simplesmente cortou caminho e preferiu deixar os habitantes seguindo seus costumes ultrapassados e sufocantes. Definitivamente o tipo de lugar que faria com que os mais jovens se sentissem presos sob uma redoma.

Amma Crellin, irmã mais nova de Camille, representa muito bem o que essa prisão, mesmo que metafórica, pode fazer a uma garota de treze anos. Prestes a fazer descobertas sobre seu corpo e sobre o tipo de pessoa que irá se tornar, ao mesmo tempo em que tem pouquíssimas demonstrações de afeto por parte da mãe, exceto quando está doente, Amma procura viver uma vida dupla: durante o dia é a mimada menina de ouro enquanto à noite mergulha na fumaça de baseados e lençóis de rapazes da faculdade.

Mesmo com sua peculiaridade Amma não é a personagem mais interessante de Objetos Cortantes. Por mais clichê que possa parecer, Camille protagoniza todas as páginas, com sua instabilidade psicológica e diálogos com Richard Willis, detive que investiga o caso de Ann e Natalie. É interessante ver como essa mulher (que parece ser) forte desmorona quando pensa em pequenas coisas que envolvem seu passado e traduz seu desespero em uma palavra; isso a torna real.

Por conhecer o estilo da autora através de Garota Exemplar, sua obra aclamada pela crítica e público, tinha certa expectativa, apesar de saber que o primeiro livro é apenas um pequeno vislumbre do potencial de um autor. No caso de Gillian Flynn sua obra foi uma surpresa agradável, uma vez que esperei todas as expectativas esvaírem antes de iniciar a leitura. Recomendo bastante, inclusive para aqueles que querem conhecer Gillian por meio de uma literatura menos popularizada.

site: http://m3raki.blogspot.com.br/
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ericaln90 11/11/2016

Drama familiar
Um drama pra despertar compaixão, raiva, pena e vingança. O que fazer quando se descobre um crime, você denuncia ou se coloca a prova!?!?
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Pri 15/11/2016

{Resenha} Objetos cortantes - Blog As Meninas que leem livros
Livro de estréia de Gillian Flynn, gostei dele muito mais que do Garota Exemplar. Talvez por identificação. Camille é uma pessoa angustiada. Jornalista que não tem sido a grande promessa que seu editor acreditou que ela seria, não parece ter muitos relacionamentos – seja de amizade ou amorosos – e tem o peso do passado em sua pele. Ficou internada alguns meses em um hospital psiquiátrico por se automutilar, durante a vida toda. Primeiro, precisava escrever compulsivamente, por ter medo de que as palavras fossem embora. Depois, escrevia palavras em sua própria pele. Palavras que para ela faziam algum sentido; palavras que, se você fosse ler, não fariam nenhum sentido juntas. Mas que falavam com ela em separado, dependendo do momento que passava. Eu as imaginava quase brilhando em seu corpo nesses momentos.

É um livro extremamente interessante, pois para além dos crimes, há uma análise da sociedade a partir de Wind Gap, a cidade natal de Camille e para onde ela precisa ir. Uma cidade feita de aparências, onde os ricos sempre são ricos (especialmente fazendeiros) e os pobres sempre ficarão pobres. Simplesmente por não terem coragem de deixar a cidade e tentar a vida em outro lugar. Se você é feio e pobre, sofrerá bullying na escola por essa razão, pelas meninas ricas e bonitas. Então todos crescem e aqueles que sofreram bullying e continuaram na cidade trabalham para os ricos, como seus criados. E sempre serão lembrados que são inferiores, mesmo que não sejam. Ela não entende como algumas pessoas simplesmente se contentam com isso.
[...]
Continue lendo no blog!

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2015/08/objetos-cortantes-gillian-flynn.html
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Thif Souza 04/12/2016

Misto de decepção e surpresa
Desde "Garota Exemplar" virei super fã da Gillian Flyn. Comecei "Objetos Cortantes" com super expectativas, mas fui me decepcionando com o passar das páginas.

Camille é jornalista em um pequeno jornal em Chicago. Seu chefe dá-lhe a missão de escrever uma matéria sobre misteriosos assassinatos que ocorreram em sua cidade natal, Wind Gap. O maior receio da personagem é se reencontrar com seu passado na cidade e, principalmente, com sua família. Com o desenrolar da história, conhecemos um pouco mais sobre a adolescência de Camille e sua relação não tão amigável com sua mãe.

Logo no início, não gostei da Camille. Não por motivos de ser uma personagem chata ou coisa do tipo. A Camille é uma personagem que, ao meu ver, foi construída para ser odiada. Sua narrativa é suja e sem um pingo de sentimentalismo (o que é uma marca da Flyn). Porém, senti nojo da falta de amor próprio da protagonista. Em alguns momentos senti agonia e muita raiva. Além disso, tive vontade de largar várias vezes o livro, justamente pela narrativa muito parada.

O livro foi uma das maiores torturas da minha vida. O "mistério" nunca saía do mesmo lugar. Esperei pegar a leitura e lá se foram quase 200 páginas. A história é muito parada e sem sal. Cheguei a querer desistir várias vezes, mas segurei só por querer saber onde chegaria a relação da Camille com o Richard. Porém, em um dado momento, tudo começou a desandar.

A única parte que realmente me surpreendeu foi no finalzinho (últimas 20 páginas). Achei o final muito rápido e me perdi na bomba de revelações que se sucederam. Acho que se a autora tivesse cortado algumas partes longas e chatas ao decorrer da história e tivesse alongado e dado maior ênfase no final, o livro seria bem menos torturante.

No geral, achei a leitura neutra. Gostei do final, mas 60% da história poderia ser melhor. Mesmo com os contras, achei bastante audacioso da Gillian para seu primeiro livro.

Recomendo a história, mas só para quem não tem muita pretensão com o livro.
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Guilherme 20/12/2016

Cortes em papel.
"Se o medo de cortes te assombra, não leia este livro. Aqui, até um corte com papel pode causar hemorragia."

Não sei se o motivo da minha crítica ser tão positiva está fortemente ligado a minha experiência decepcionante com A Menina que não Sabia Ler, pois, após terminá-lo fui em busca de um livro que me deixasse preso à narrativa e que me fizesse duvidar sobre o final. Eis que encontrei Objetos Cortantes.
Vendo algumas outras resenhas pude ver, de maneira superficial, que muitos não consideram este o melhor livro da autora, porém não vejo o que gera tamanho desagrado a não ser gostos pessoais, já que do mesmo modo que me agradou pode desagradar os outros que comentaram.
Agora deixando os comentários que falam sobre os comentários de lado e falando sobre a narrativa, o que mais me agradou foi o fato de toda a história estar interligada com um passado obscuro que foi desvendado lentamente através das entrevistas, as quais ocorreram durante a investigação da protagonista. Preso a cada página, não pude desvencilhar-me dos traumas e culpas aparentes que Camille carregava e que antes dela a mãe, Adora, também carregou. Trazendo não somente um misterioso assassinato a ser desvendado, mas também instigante curiosidade sobre o que causara tais traumas e se os personagens conseguiriam superar.
Todos sendo habitantes de uma pequena cidade e rodeados pela intimidade alheia, a questão do assassinato logo se tornara o principal tema a ser discutido, tendo morado tantos anos em uma metrópole e tendo voltado para investigar um caso de assassinato de duas crianças em sua terra natal, Camille tentara sobreviver ao seu passado, à sua irmã e mãe e ainda a um possível relacionamento.
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Cabral 27/12/2016

"Gillian Flynn merece a fama que tem. Sua narração em primeira pessoa foi intensa, concreta e tão bem contextualizada, que se tornou impossível largar esse livro perturbador e viciante desde o começo da leitura. Trata-se de uma narração simples no aspecto da linguagem e do vocabulário, contudo, extremamente enfeitada com pontuações, e impactante com palavras sozinhas, levando o leitor a refletir. Mais que isso, a autora nos apresenta metáforas realmente desconcertantes, que nos leva a saber muito sobre a personalidade e mentalidade de Camille, nossa protagonista tão complexa. Acredito que esse clima sombrio e esses personagens um tanto doentios podem instigar a curiosidade do público. Foram por essas características que eu permaneci tão submersa na leitura, além de eu ter apreciado os temas abordados, tão difíceis de se desenvolver. Gillian Flynn tratou de problemas familiares, criticou a sociedade tradicional patriarcal – demasiadamente machista – e desenvolveu sua ideia em cima da automutilação. Foram assuntos bem diferentes dos quais eu já tive contanto, só aumentando meu interesse pela obra.
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Débora Taytson 02/01/2017

Objetos cortantes
No começo, pensei até em dar uma pausa e voltar a ler outro dia. Me senti um pouco arrastada com a leitura (acho que não estava na vibe), porém, insisti um pouquinho mais e quando cheguei do meio para frente, a história andou de uma forma que eu nem imaginava! Não consegui parar de ler até terminar. Com reviravoltas inimagináveis, uma reflexão de nós mesmos e com uma intriga ótima. Super recomendo ??
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Bruna.Castro 10/01/2017

Incrivelmente bom.
Que livro é esse? Que história, rico em detalhes, cheio de surpresas e maravilhosamente escrito. Esse final... Que final! Terminei sem fôlego, boquiaberto. Nossa, que livro!!
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Lipe 11/01/2017

Vale a pena a leitura!
É um livro curto com personagens complexos e intrigantes, o que torna a leitura muito interessante. O problema é que há falhas na construção do texto com alguns fluxos de consciência irrelevantes ou de pouca relevância a estória. Acredito que se o livro fosse mais objetivo, seria perfeito. Alem que o começo do livro é bem pacato. Creio que a autora demorou a deixar a trama envolvente, o que acontece lá pra página 100.
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Vitoria.Sanches 19/01/2017

O livro é bem detalhado, e no começo a história não é tão envolvente, começa a ficar interessante lá pra página 53, capítulo quatro mais especificamente. Os personagens são bem misteriosos e problemáticos, principalmente as mulheres, senti muita raiva da irmã e da mãe da Camille (personagem principal).
Rola um "romancezinho" envolvendo a Camille e um certo investigador, pra dar uma quebrada em todo esse ambiente angustiante do livro, mas não é o foco.
Foi um pouco previsivel o responsável pelos casos no lugar, mas mesmo assim eu ficava em dúvida se era essa pessoa mesmo e no final a autora conseguiu fazer algo ótimo, mesmo sendo meio previsível o responsável por tudo, não estragou nada na minha opinião, porque a Gillian soube fazer algo surpreendente com o caso.
O final é chocante, eu não consigo nem pensar no que dizer sobre esse final. Foi de ficar boquiaberto mesmo!
Eu gostei muito do livro, o único ponto negativo pra mim foi o começo, porque foi bem arrastado e por demorar tanto a ficar interessante, mas quando chega ao capitulo quatro, esse problema não existe mais, porque a partir dai eu quis ler sem parar.
Foi o meu primeiro contato com a autora, e eu amei a escrita dela, e o jeito como ela conduziu a trama. Eu preciso ler outros títulos dela, vi comentários de que esse livro não é o dos melhores dela e mesmo assim eu gostei, fico imaginando os outros livros que são melhores que esse, vou amar rs.
Enfim, não indico que quem vá ler, crie expectativas ou vá com muita sede ao pote... porque observei que muitas pessoas que leram outras obras da autora, se decepcionaram com este. Leia sem esperar nada, assim será uma ótima leitura.
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Renata.Firpo 22/01/2017

Regular
Li Garota Exemplar e Adulto, e muito melhores que objetos cortantes. Só tem personagem perturbado, e o livro começa ficar mais interessante qdo faltam 100 paginas.
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Luma Garcia 25/01/2017

Intrigante
Um livro que mexe com emoções o tempo todo, estiga a curiosidade, causa medo e em certos momentos até nojo.
Como sempre, Gillian Flynn usa suspense, sexo, romance e família de uma forma que só ela sabe misturar esses elementos e concluir uma história sensacional.
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Bru 25/01/2017

Perturbador
Gosto dos livros da Gillian e da forma como ela constrói suas histórias.

Nada óbvio, as "mocinhas" tem defeitos e problemas. Os mocinhos nem sempre são perfeitos e apesar de torcer por um final diferente do comum felizes para sempre, quando acontece é ao mesmo tempo surpreendente e decepcionante.

Sempre fico na dúvida quando se trata da Gillian Flynn. É perturbador, mas uma coisa é certa, tenho que ler uns 3 livro "comuns" para limpar a mente depois de cada livro dela.
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