Um defeito de cor

Um defeito de cor Ana Maria Gonçalves




Resenhas - Um Defeito de Cor


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Nan 29/09/2020

Uma Luta de Cor
O livro Um Defeito de Cor da escritora Ana Maria Gonçalves resignifica a escravidão para o leitor. Nós estamos habituados a conhecer a face técnica e acadêmica do Brasil escravocrata, pensando em como a economia era sustentada pela força braçal da mão de obra escrava. Já nessa obra nós vemos a história como ela deve ser contada, com riqueza de detalhes e do ponto de vista de um ser humano.

     Kehinde é a narradora e personagem da história que se inicia com ela ainda na África em sua infância e se desenvolve a partir do momento em que ela é capturada e trazida para o Brasil. E é muito curioso perceber como a sua visão sobre o Brasil, mais especificamente a Salvador do início do século XIX vai mudando e amadurecendo junto com a personagem já que ela fala como era a visão dela se toda a situação como a criança que era.

Devo alertar que estamos falando de um livro de 947 páginas, riquíssimo em detalhes e que é simplesmente impossível lembrar de tudo que me fascinou durante esses 3 meses de leitura, mas vou me esforçar.

     A cultura de cada povo é descrita de maneira muito interessante. Nós temos contato com pelo menos 3 cultos diferentes de matriz africana como o culto aos orixás e os voduns, também conhecemos um pouco de como eram os negros islamizados, conhecidos como muçurumins ou Malês, vemos até mesmo como era possível haver uma certa resistência entre povos diferentes mesmo que ambos fossem do continente africano, o que nos ajuda a romper com o preconceito de quê a África é algo uniforme. Ainda falando de religião, é interessante ver o surgimento do sincretismo como fruto da xenofobia que os negros sofriam, sendo tirado deles até mesmo o direito de rezar para as divindades em que acreditavam e até mesmo conversar em idiomas que não fossem o português.

      A intolerância fica bem evidente e chega a ser doloroso ver o quanto era cruel o trato dado aos escravos que inclusive eram chamados de "peças". Os pretos na verdade nem mesmo eram considerados gente, e os que de fato aceitavam a religião católica, se quisessem ser padres tinham que pedir uma espécie de autorização que os perdoava do "defeito de cor".

     É muito curioso ver as descrições dos bairros de Salvador numa época que parece tão distante, e que se não é tão distante assim, no mínimo é muito diferente do que é hoje. Kehinde sofre muitas perdas e revézes, mas a sua força faz com que ela supere muitas dores também. A vida é feita de altos e baixos e isso é muito presente no livro o que gera uma empatia ainda maior com Kehinde por ela ter uma história tão verossímia. O livro traz até mesmo momentos históricos que já conhecemos como a noite das garrafadas e, obviamente, a revolta dos Malês que é narrada de uma maneira comovente já que resulta novamente em perdas para a personagem cuja vida a gente se aproxima desde a infância dela até a sua velhice.

      Essa é uma obra fantástica e que não deixou claro pra mim o quanto é relato de uma história real e o quanto é parte das elocubracões da autora, mas é inquestionável a proximidade com o que se sabe através dos documentos históricos. Recomendo esse livro a qualquer pessoa, principalmente se for brasileiro e principalmente se for negro, porque sem dúvida esse romance nós aproxima muito de uma história e uma cultura que o sistema se esforça para que esqueçamos, mas que criou cicatrizes que jamais esqueceremos. O mundo criou uma tecnologia poderosa o bastante para enriquecer nações inteiras às custas da opressão de povos; as tão admiradas potências dos nossos tempos, se tornaram o que são hoje fazendo barbáries como as que Um Defeito de Cor narra brilhantemente. Leiam esse livro e entendam que nunca o Brasil capturou escravos, ele teve PESSOAS escravizadas. Não esqueçam disso.

     Quero agradecer também ao professor Léo Passos por me presentear com esse livro incrível e proporcionar uma das melhores leituras da minha vida.
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May 29/09/2020

Fascinante
Esse livro foi uma tremenda surpresa pra mim, comecei lendo sem fazer nenhuma ideia do quanto me cativaria. É um dos livros mais extensos que li, mas que percebo que cada parte é necessária. Muito prazeroso de ler e com certeza meu favorito de 2020. A Kehinde é aquele personagem resiliente que te inspira e que mesmo em um cenário extremamente contrário a si, consegue virar o jogo. Esse livro me deixou mais perto da África e, mesmo com seus conteúdos de ficção, consegue representar esse cenário adverso dos ex escravizados retornados ao seu país que acabam até por rejeita-lo. Esse marcou a minha vida.
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Jazi @jazibooks 04/07/2022

História maravilhosa, porém, leitura cansativa
A história é maravilhosa, como todos já diziam mesmo, mas a leitura é cansativa demais. O livro não tem diálogos e por ser esse calhamaço todo contado por apenas uma pessoa não é das leituras mais fáceis, em que pese a linguagem simples. Por vezes eu parei de ler porque realmente não estava fluindo, apesar de estar imersa na história. Vale a leitura, mas sem pressa, lendo aos pouquinhos porque a história é realmente muito boa, forte e emocionante.

site: @resenhas_literariass
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Max 25/07/2022

Uma aula de Brasil
Fantástico! Uma aula de história e cultura do Brasil sobre a perspectiva de uma mulher africana capturada ainda criança e trazida como escrava para o Brasil. Sua trajetória dos 8 anos até sua velhice e sua busca por um filho pedido. Uma saga que já nasceu clássica!
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Rodrigo 11/12/2020

Como pode um livro ser tão incrivelmente bem escrito e desenvolvido?
Bom, o livro é uma história de origem contada pelo ponto de vista de Kehinde, uma africana arrancada da região de Daomé, na África e levada como escrava para o Brasil. Toda a narrativa é feita dentro da premissa de Kehinde contando sua história pessoal, desde sua infância até sua velhice. Ela conta toda sua história de vida marcada por mortes, estupros, amores, amizades, violência e, acima de tudo, força. A forma como o livro é contado nos deixa tão envolvido com a história e com os personagens que me fez amar cada vez mais esse livro.

O romance é muito bem escrito, descrevendo as religiões e costumes africanos, contando de forma bem detalhada a vida dos escravos desde serem pegos na África, quando conseguem sua carta de alforria e, por fim, voltando à África e se deparando com diversas diferenças culturais. No começo, a autora conta que achou cartas escritas por essa mulher e que foi assim que saiu esse livro, não sei se é real e isso deixou ainda mais pessoal e funciona muito bem para a história, torna a exposição de contexto histórico mais natural (o livro mescla experiências pessoais da Kehinde com fatos históricos da cultura afro-brasileira).

O livro é MUITO grande, por sinal, tem 952 páginas e não é uma leitura fácil porque o livro não esconde nada, detalha toda a crueldade da escravidão e dos brancos, tudo o que eles foram privados pelos brancos desde o começo, como eles viviam e os seus costumes, as suas crenças, as suas religiões e tudo o que eles tentavam e faziam para conseguir sair daquela realidade. E são fatos, histórias e pessoas que não são contados em livros de histórias, não são detalhados pelos professores e eu, como branco, foi minha primeira experiência tendo total conhecimento de como realmente era detalhadamente a escravidão e a cultura afro-brasileira que surgiu disso, porque podemos ver em filmes, em novelas, em livros na escola, mas não é a mesma coisa de ler esse livro, de ler um livro contando cada detalhe dessa história.

A protagonista é TUDO, ela é uma força da natureza, é valente, perseverante, inspiradora e uma pessoa que sofreu MUITO, passou por muitas coisas, mas sempre tentou passar por esses obstáculos, viver, ajudar outros pretos, tentar que o máximo de pessoas saíssem daquela vida.

Única coisa ruim do livro é que Kehinde é bem prolixa, chega em um momento do livro que é quando ela foge de São Salvador e a leitura deixa de ser fluida e começa a se tornar um pouco cansativa e esperando que algo acontecesse sabe? Não sei explicar, mas demorou um pouco para sair dessa parte. Enfim, o livro é incrível e inesquecível, você se envolve tanto com o livro, os personagens e por tudo que a Kehinde descreve que acaba sendo uma leitura que você precisa acabar o mais rápido para conhecê-la.

Ana Maria, você é uma lenda! Estou apaixonado por esse livro.

"Durante dois dias ela me falou sobre os voduns, os nomes que podia dizer, as histórias, a importância de cultuar e respeitar os nossos antepassados. Mas disse que eles, se não quisessem, se não tivessem quem os convidasse e colocasse casa para eles no estrangeiro, não iriam até lá. Então, mesmo que não fosse através dos voduns, disse para eu nunca me esquecer da nossa África, da nossa mãe, de Nanã, de Xangô, dos Ibêjis, de Oxum, do poder dos pássaros e das plantas, da obediência e respeito aos mais velhos, dos cultos e agradecimentos. A minha avó morreu poucas horas depois de terminar de dizer o que podia ser dito. virando comida de peixe junto com a Taiwo. Não sei dizer o que senti, se tristeza, se felicidade por continuar viva ou se medo. Mas a pior de todas as sensações, mesmo não sabendo direito o que significava, era a de ser um navio perdido no mar, e não de estar dentro de um."
Luciana 11/12/2020minha estante
Adorei a resenha! Tá na minha lista pro próximo ano!




Jader 19/12/2020

Longa caminhada por uma vida de luta, sofrimento e conquista
Amo ficção histórica, me faz durante a leitura fazer perguntas e buscar respostas (seja pesquisando ou refletindo). Neste livro podemos encontrar detalhes riquíssimos sobre a escravidão contada pelo lado que fez parte dela, de como funcionava este sistema cruel que causa impacto até nos dias de hoje. Além de toda a parte que envolve as religiões de matriz africana, interessante forma de nos apresentar as crenças de um povo. Um romance de formação da melhor qualidade!
Mirela 19/12/2020minha estante
Amo que você ame ficção histórica, porque já que eu não leio, aprendo por seu intermédio


Mirela 19/12/2020minha estante
??


Jader 20/12/2020minha estante
É um prazer dividir as histórias com você ?




@eleeoslivros 16/09/2022

MEU DEUS QUE LIVRO MARAVILHOSO!
ok, algumas coisas me irritaram um pouco, mas esse é um livro necessário.
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Alice.Gargioni 17/01/2021

Kehinde narra suas alegrias e dores de uma vida toda. Diante de um cenário escravocrata, a obra apresenta a vida de uma menina até a sua velhice entre África e Brasil. Temperada pelas superações e reinvenções de si, a protagonista constrói uma paisagem de sofrimentos, destacada pelo seu último grande sonho: reencontrar o filho.
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augusilveira 17/11/2023

Relato rico sobre o Brasil colonial
Levei quase um ano para percorrer as quase mil páginas que narram a vida de Kehinde. Trata-se daquela obra que se lê de forma mais lenta, para aproveitar cada detalhe. "Um Defeito de Cor" é uma narrativa sensível e repleta de personalidade, proporcionando não apenas a perspectiva da protagonista sobre os eventos da época, mas também insights sobre costumes e tradições.

Kehinde, uma africana que foi escravizada junto com sua irmã gêmea e avó, desembarca no Brasil em condições desumanas, a bordo de um navio. A leitura proporciona uma imersão na riqueza da cultura africana, especialmente se, ao ler, o leitor se dedica a explorar alguns termos e pesquisar os contextos sociais da época. O sofrimento é uma constante, mas a resiliência de Kehinde diante das adversidades é o que mais se destaca. Ela é uma daquelas mulheres que não se abalam diante das dificuldades, destacando-se por sua visão empreendedora que a salvou em diversas situações.

O que me chamou a atenção, e que não havia encontrado em outros relatos históricos do período, foi o estranhamento e os conflitos que surgiam quando alguns escravizados conquistavam a liberdade e retornavam à África. Os costumes, influenciados pelo catolicismo, entravam em conflito com os habitantes que não haviam sido traficados. Em muitas situações, santos, orixás e Alá se entrelaçavam, criando uma crença totalmente transformada.

Entre as leituras que eu já fiz, é a primeira a acompanhar tão extensivamente a vida de uma personagem, desde a infância até as dificuldades da velhice, proporcionando uma experiência única. Certamente, tornou-se um dos meus livros favoritos. Recomendo a leitura, especialmente para os apreciadores da história do Brasil. Além disso, é uma obra importante para compreender as raízes das primeiras manifestações do racismo e para entender como essa questão persiste na sociedade até hoje. A profundidade e a dor de ser subjugado pela cor da pele são exploradas de maneira tocante, permitindo uma compreensão mais profunda das dores frente ao preconceito diário.
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FAtima311 01/02/2024

Kehinde
A história de Kehinde, a menina negra de 8 anos que é capturada na África e escravizada Brasil, atravessa 8 décadas e quase 1000 páginas. Há que se ter fôlego, lenço e olhar atento para não se peder em uma narrativa tão cheia de detalhes quanto de "serendipidade".
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Mayara1111 18/12/2023

Não briguem comigo
Mas apesar da importância desta narrativa para a história do nosso país, não o colocaria em pedestais como vi tanta gente fazendo. ?

Para mim, este foi um livro que demorou muito para pegar ritmo e fazer sentido. Até um certo (longo) ponto, é só uma história sem fim sobre alguém que passou por muita coisa. Demorei para criar um carinho por este livro.
Edicleia 27/12/2023minha estante
Concordo plenamente, terminei ele essa semana com um sentimento estranho de não ter me apegado a nada nem a ninguém, simplesmente terminou e eu não senti nada,mas gostei muito da parte histórica, das religiões africanas,mas não me tocou a ponto de se tornar favorito.


Karine.Godoy 09/01/2024minha estante
Ainda não terminei e vim aqui ler as avaliações pra entender esse meu sentimento em relação ao livro. Realmente existe muita história, mas faltou sentimento. É horrível dizer isso, mas faltou a Kehinde sofrer, ela não se dilacera nem com a morte do filho ? a gente se sente só espectadora fria de fatos, não tem envolvimento? acho que é isso .


Débora 31/01/2024minha estante
Tbm não acho ele tudo isso que falam. Pra mim foi um livro legal, história triste sim, mas não é um livro para estar no pedestal.




@wesleisalgado 13/05/2021

O defeito não está somente no título
Posso dizer com propriedade e convicção que este foi o pior livro que eu já li na minha vida.

Por que você leu? Primeiro; sou fã de calhamaços, eles me atraem só pela quantidade absurda de páginas. Segundo; sou do tipo “começou vai terminar”, é meu TOC. Por pior que o livro seja (e aqui ele redefiniu meus parâmetros do que é ruim), eu vou ler até o fim. Nunca abandonei um livro que comecei a ler. E essa meia estrela aí embaixo na classificação do livro, é para mim e pelo meu feito de ler esse tijolo, devido somente a minha condição citada acima.

Eu não senti nada, sabe o que é isso? Ler um livro de quase mil páginas e não sentir nada. Ele não me despertou nada. A Kehinde é a pior personagem já criada e nunca desenvolvida, eu não senti nada por ela o livro inteiro. Qual o pior defeito do livro? Ele não tem alma, ele não tem ritmo, não tem cadência de escrita, não tem coerência. É como se você escrevesse um texto no google talk e apertasse o play. Consegue imaginar a voz sem vida e insossa saindo do computador? É exatamente isso que acontece em 950 páginas. Sem mentira, é maquinal.

Aqui a autora insere informações históricas, religiosas, africanas, soando mais como um exercício egocêntrico para mostrar os seus conhecimentos individuais do que em compor uma boa narrativa. É estapafúrdio. Nada funciona, eu li o livro em um mês e meio e mesmo assim foi a muito custo.

Em um país em que a população de fato não lê, não consigo ver uma razão lógica para a publicação de um livro desse tamanho e tão vazio. Eu queria de verdade poder dizer que ele não é só um tijolo; tijolos ainda constroem casas.

Nossa mas é o pior livro que você já leu mesmo? Salva as devidas proporções, sem dúvida. Não posso comparar esse livro com obras infanto-juvenis, livros independentes, ou até aqueles pagos por aspirantes a escritor para que fossem publicados, realizando seus sonhos. Aqui é visível, que é considerado um livro sério, com extrema pesquisa histórica (a qual provavelmente deve ter ocorrido) e romantizado. O que torna tudo mais ruim ainda. Eu vi várias resenhas positivas aqui mesmo no site e fiquei me perguntando: QUÊ?

Aviso de utilidade pública: se você for como eu, “começou vai terminar”, passe longe e não arrisque!
priscyla.bellini2023 14/12/2022minha estante
Eu nunca tive vontade de ler, mas estou passada porque falam muito bem. Mas já vi uma moça que é mestre em Literatura falando que a autora se repete muito. Agora que não quero ler mesmo.




pi 09/07/2020

https://drive.google.com/file/d/1gtbKHv99Ypp0WbNNyf3_uWRZdHIL6HXj/view?usp=sharing
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Valéria Cristina 20/08/2021

Estupendo
Li muitos livros brasileiros os quais jamais me esqueci. O Tempo e o Vento, Varões Assinalados, Capitães da Areia, Incidente em Antares... Todos obras-primas. Agora, acrescento à minha lista este livro. Um Defeito de Cor é simplesmente estupendo. Uma saga. A história do Brasil é contada em todas as suas páginas. Os movimentos populares, o modo de vida da população, a complexa história da escravização no Brasil. A história de uma parte da África também é relatada. A relação entre os povos, as complexas religiões africanas, o sincretismo. Personagens fortes, inesquecíveis, memoráveis. Livro necessário e indispensável.
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Karine.Batista 04/01/2022

Indispensável!
Eu ainda preciso de tempo para elaborar tudo que senti lendo esse livro! A narrativa é extremamente envolvente! Embora trate da escravidão e de todas as mazelas que relacionam-se a esse terrível fato histórico, retrata a vida de uma personagem riquíssima em diversos aspectos! Luísa ou Kehinde nos leva a conhecer as culturas africanas, a história do Brasil, de regiões da África e suas relações... Através da sua experiência de vida, vamos entendendo a dinâmica do processo de escravização, as lutas contra esse processo, as experiências religiosas, a geografia, a política e a cultura dos locais por onde passa. É um livro complexo e riquíssimo no sentido de que pode proporcionar muitas chaves de leitura. No entanto, a narrativa é fluida, de forma que as quase mil páginas são percorridas de forma mais leve do que o tamanho da obra pode indicar num primeiro momento. É um livro indispensável para quem tem interesse pela temática da escravização, seus impactos na cultura e na vida de milhões de pessoas, sejam essas do século XVIII ou do XXI, uma vez que estão diretamente imbricados.
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