A Tempestade

A Tempestade William Shakespeare




Resenhas - A Tempestade


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Toninha 03/09/2021

É uma peça bem engraçada e bem rapidinha de ler, a leitura não fluiu muito pra mim mas da pra ler em um dia tranquilamente. Achei o final meio meh, mas foi uma boa história no geral.
Lidia 03/09/2021minha estante
olá, desculpe incomodar :). eu tenho um clube de leitura e as vagas estão abertas. você gostaria de participar?




Pepê 23/02/2020

Caliban e a subserviência humana
Até onde você seria capaz de ir para atingir os seus objetivos? Este livro é uma demonstração disso e nos colocar diante do espelho que reflete a nossa alma/consciência como ela é.
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arrobasamara 12/04/2024

Quanto mais a gente lê Shakespeare menos a gente entende e mais queremos ler kkk

A Tempestade, possivelmente última peça do autor, se passa em poucas horas. Um rei, seu filho e alguns nobres estão voltando de um casamento e após uma tempestade o navio sofre um naufrágio, todos sobrevivem mas acabam parando em uma ilha "deserta".
No outro núcleo, temos Próspero, sua filha Miranda, Caliban e Ariel; Próspero através de sua magia provocou essa tempestade pois seu irmão Antônio que estava no navio, anos antes, roubou seu trono (Próspero era duque de Milão) e expulsou Próspero e sua filha, que acabam chegando a Ilha que na verdade já era habitada por Caliban. E aqui é possível fazer um paralelo entre a colonização europeia na américa, ou "novo mundo". Inclusive, talvez Shakespeare tenha se inspirado em relatos de viajantes ao Brasil pra criar esta ilha!

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yvnvitx 20/08/2022

A Tempestade, de William Shakespeare
A Tempestade foi escrita em 1610 e é creditada por muitos, como a última peça escrita por William antes de morrer.

A história narra um grupo de nobres (incluindo o Rei de Nápoles) que são atingidos por uma tempestade horrível em alto mar e acabam ficando presos numa ilha que eles acreditavam ser deserta. Entretanto, a ilha é habitada por Próspero, feiticeiro poderoso responsável por conjurar a tempestade e antigo Duque de Milão, que foi deposto de seu cargo após sofrer um golpe de seu irmão, Antônio.

É uma história de ressentimento e perdão, o ponto alto da obra em minha opinião é a inserção de elementos mais mágicos em Shakespeare, apesar do elemento fantástico estar presente em outras obras, aqui a magia aparece em doses maiores.

Confesso que a premissa me deixou esperando um pouquinho mais, esperava que a história tivesse um desfecho mais trágico e imprevisível, como é o padrão.

Dito isso, é uma ótima obra, apesar de ser curta, é bem divertida e interessante.
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annnnnnnnnnnnna 27/03/2021

"todas as dores, confusões, espantos, todos os desesperos aqui moram. algum poder celeste nos retire deste país terrível." isso exala 100% o brasileiro no momento atual
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William LGZ 27/03/2022

A peça de Shakespeare que menos curti até então
Embora tenha muitas frases marcantes, certos personagens interessantes e elementos sobrenaturais que tanto gosto, esta obra passou longe de me deixar tão atraído à sua narrativa quanto as outras de meu homônimo.

Achei bem entediante e tive que me forçar um pouco para poder chegar ao fim, que também não foi lá tão recompensador, mas acredito que a história ainda tem seus méritos pela boa mensagem que passa.

De qualquer forma, eu a recomendo e marco 3 estrelas porque acredito que, se lida em um bom estado de espírito, ela pode ser bem melhor apreciada por outro leitor.
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xoxoanalu 16/04/2022

não é a melhor obra de shakespeare.

?a tempestade? tem uma história completamente estranha, e fica cada vez mais estranho conforme vai lendo. e acho que pode se considerar confuso também, mas não fiquei confusa, só achei estranho. e algumas coisas me incomodaram enquanto lia também.

e parece algo que ele escreveu quando estava muito mais muito chapado, porque tem algumas coisas que são extremamente aleatórias e sem sentido ou nexo.
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Alice 18/08/2022

Não estou acostumada muito a ler teatro mas estou em uma nova empreitada de ler os livros do Shakespeare. Nesse só gente fina, tudo do melhor caracter, tudo pessoas decentes, só que não! Acho que desse rolo inteiro só salva uma mão de pessoas. Mas foi interessante, sei que li dois outros livros dele mas não consigo lembrar qual foi meu sentimento com a leitura, essa dá para ler em um sentada só o que já é mais um ponto positivo.
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Daniella.Santos 19/02/2022

Bom
Não foi ruim, mas tá longe de ser meu Shakespeare favorito. Legalzinho, bom pra passar o tempo, rápido
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Douglas221 09/08/2023

Ariel!
Uma hq super rápida li em menos de 2h é fácil de compreender

Ela conta a história de um pai e uma filha que foram mandados para uma ilha deserta?. É uma história que você precisa ler!

Muito boa as ilustrações o colorido a forma de como a história e desenvolvida

Uma obra maravilhosa de Shakespeare!
JAlia372 09/08/2023minha estante
JA ACABOU?


Douglas221 09/08/2023minha estante
Já amg muito bom recomendo d+




Diego Rodrigues 06/06/2022

"Sim, tudo, tudo um dia vai se dissolver. Sem deixar para trás nem um rastro de névoa. Nós somos da matéria de que é feito o sonho. E nossa diminuta vida é circundada por um adormecer."
O maior dramaturgo de todos os tempos, William Shakespeare nasceu em 1564, na cidade de Stratford-upon-Avon, Inglaterra. "O Bardo", como se tornou mundialmente conhecido, se estabeleceu em Londres durante o reinado de Elizabeth I e concebeu, entre os anos de 1590 e 1613, clássicos como "Romeu e Julieta", "Sonho de Uma Noite de Verão", "Júlio César", "Hamlet", "Otelo", "Rei Lear", "Macbeth" e "A Tempestade". Sua comédias, tragédias e sonetos investigavam a fundo os recônditos da alma humana, com todas as suas ambições, desejos, paixões e o absurdo da vida em si. Sua obra não apenas revolucionou a dramaturgia como influenciou gerações de artistas. Séculos depois, seus textos ainda são constantemente revisitados, seja no teatro, no cinema, na música, na TV ou na literatura, contribuindo para sua imortalidade.

Considerado seu último texto redigido, "A Tempestade" é também a sua obra mais enigmática. Sua primeira encenação registrada consta de 1611, no palácio de Whitehall, na corte de James I, e suas origens são um tanto quanto nebulosas, uma vez que não se sabe ao certo quando começou a ser escrita, qual seria sua versão final e quais teriam sido as inspirações do autor. Ao longo dos anos, a peça foi objeto de inúmeros estudos e nunca se chegou a um consenso. Há aqueles que defendem a ideia de uma peça com teor religioso, outros apostam na política e no colonialismo, há ainda aqueles que interpretam "A Tempestade" como uma alegoria para a despedida do autor. Fato é que mais de quatrocentos anos depois a obra continua intrigando leitores de todo o mundo e comigo não foi diferente.

Na trama, Próspero, o antigo duque de Milão, tem seu trono usurpado pelo próprio irmão e vive agora refugiado em uma ilha deserta, tendo como companhia sua filha, Miranda, e o escravo deformado, Calibã. Quando o acaso lhe concede a devida oportunidade, Próspero usa de seus poderes mágicos para fazer com que o navio que transportava seus traidores naufragasse na ilha, dando início a um nefasto plano de vingança. Aqui, o natural e o sobrenatural são colocados frente a frente. Seres fantásticos como bruxas e espíritos se misturam a reis, príncipes e bufões. A fantasia é contrastada pelas emoções que movem os corações humanos: ira, vingança, desejo, paixão, orgulho e perdão; enquanto Shakespeare, como um exímio enxadrista, move suas peças com maestria.

"A Tempestade" é uma obra multifacetada que engloba elementos que Shakespeare abordou em toda sua carreira. Aberta a inúmeras interpretações, é praticamente impossível chegar a uma conclusão através de uma única leitura. Esse é, sem dúvida, um daqueles livros que precisamos revisitar de tempos em tempos. Mas não se engane, a leitura em si não tem nada de complexa. Com pouco mais de noventa páginas, a obra é de rápida leitura e não desprovida de humor. Uma vez enredado pela trama, se torna difícil deixar o livro de lado. A edição da Penguin conta com tradução, apresentação e notas de José Francisco Botelho e traz ainda uma rica introdução de Frank Kermode, quase cem páginas de uma análise aprofundada onde a obra é esmiuçada em seus mínimos detalhes (confesso que até exageradamente), sugiro deixar essa leitura para depois de lida peça.

site: https://discolivro.blogspot.com/
@quixotandocomadani 07/06/2022minha estante
A introdução tem mais páginas que a obra! Por isso que achamos que Shakespeare é complexo! Rs


Diego Rodrigues 08/06/2022minha estante
Exatamente, Dani! Se eu tivesse lido a introdução antes, provavelmente teria ficado com "medo" de encarar a peça rs




Júlia Fortuna 25/11/2023

"O inferno está vazio, e todos os demônios estão aqui."
A Tempestade, é uma história cheia de traições, conspirações e manipulações. Porém, também é retratada como uma comédia, ou seja, existem cenas de alívio cômico e um final feliz. A linguagem de Shakespeare, apesar de distante da nossa, não é tão rebuscada, pelo contrário, conseguimos nos adaptar à beleza de sua escrita logo nas primeiras páginas.

Entende-se que essa peça seja a última obra solo de Shakespeare, na qual é enxergada por muitos como uma carta de despedida. A ação de Próspero em concluir seu ciclo de vingança e, a partir disso, conceder o perdão aos seus inimigos ao longo da vida, frequentemente é interpretada como um reflexo das atitudes de Shakespeare diante de sua própria arte, seus colegas na profissão e os competidores em outras companhias teatrais britânicas. Além disso, a quebra da varinha, a libertação de todos os espíritos e a renúncia ao livro de magias coroam essa visão, demonstrando o desapego do criador em relação a tudo que o inspirava, impulsionava sua vontade de criar. Assim como o tempo de magia de Próspero chega ao fim, há quem acredite que "A Tempestade" sinaliza o encerramento do período de produção dramatúrgica de William Shakespeare.

Ademais, um fato curioso que eu soube sobre a peça, é que ela é fundamentada na literatura de viagens daquela época, especialmente em torno de uma tempestade próxima à região que hoje conhecemos como Bermudas ? embora na peça essa ilha tenha outro nome. Aparentemente, o projeto colonial inglês estava presente na mente de Shakespeare ao longo da história, assim como o ensaio de Montaigne intitulado "Dos Canibais", sobre o Novo Mundo. Esse ensaio, traduzido para o inglês em 1603, examina os costumes da tribo Tupinambá e é provável que o autor tenha tido acesso a ele. O nome de um dos personagens da peça, Caliban, aparentemente tem sua origem na palavra "canibal".

Enfim, a tempestade é uma leitura devidamente essencial e curiosa, de temática atual e muito reflexiva.
lulu :) 25/11/2023minha estante
adorei a resenha??


Maria Eduarda 25/11/2023minha estante
Já li, esse livro é ótimo!


Júlia Fortuna 25/11/2023minha estante
Obrigada Luiza! ?




A Leitora Compulsiva 19/04/2024

Um livro para se rir por horas...
Fazia algum tempo que não ria com um livro, e nesse daqui eu engasguei de tanto gargalhar.

A narrativa é até simples: um rei tem um irmão invejoso a ponto de tomar o seu reinado e expulsá-lo de lá para morrer no mar, junto com a filha.

Todos pensavam que eles haviam morrido: o irmão invejoso, os súditos, os nobres, os reinos vizinhos.

Mas acontece que Próspero era mais forte do que pensavam: depois de perder seu reino para o irmão Antônio, ele bolou todo um plano vingativo para obter seu título de volta. E absolutamente ninguém escapou desse plano.

Usando elementos sobrenaturais ? a ajuda de espíritos que escravizou, na verdade ? ele faz todos irem parar na mesma ilha onde ele está, para se vingar e brincar um pouco com o psicológico deles, além de manipular os sentimentos da filha para se casar com o príncipe de outro reino, e assim manter o futuro de sua filha garantido.

O que de fato me fez rir foram as diversas cenas de xingamento explícito, confusão pitoresca e até uma bebedeira marota que os súditos tem na ilha.

A título de exemplo: em uma das cenas, temos um diálogo entre Sebastião e Gonçalo, que são súditos simples e não concordaram com a posse de Antônio, se mantendo fiéis ao Próspero. Segue o diálogo:

Sebastião ? Que a sífilis te devore a garganta, seu gritão, seu cachorro blasfemo e intolerante.

Contramestre ? Trabalhem os senhores, então.

Antônio ? Vai te enforcar, seu vira-lata! Vai te enforcar, filho de uma cadela! Sujeito mais escandaloso e insolente. Tu tens mais medo de morrer afogado do que nós.

Gonçalo ? Eu me responsabilizo pessoalmente pelo afogamento dele, embora esta nossa embarcação seja mais frágil do que uma casca de noz, e esteja tão arrombada como uma rapariga com fogo nas partes.

Todas as cenas deles são de morrer de rir, pois estão sempre debochando de qualquer um em todo momento. Não importa se a pessoa tem um cargo de autoridade ou seja uma divindade: ninguém escapa do deboche desses dois.

Esse é um livro curto, em forma de narrativa teatral, para se ler no mesmo dia. Foi uma aventura divertida e tanto!

Observação: meu motivo para não ter dado 5 estrelas, foi a linguagem pitoresca, e o final que me decepcionou um pouco.
bubuletta 23/04/2024minha estante
A obra dele que me fez gargalhadar foi uma noite de verão, boa demais


A Leitora Compulsiva 26/04/2024minha estante
Opa, já vai pra lista então kkkkkkkk




murta 28/09/2022

Chato
Leitura de faculdade
Será que sou burra??? Porque eu demorei séculos pra ler e conseguir entender, teve partes que tive que ficar relendo pra entender e outras que nem relendo entendi.
Gostaria muito de gostar de Shakespeare, sempre falam que são grandes clássicos mas dos dois que li até agora não curti muito. Esse dá para passar se você tem paciência para digerir a linguagem que foi escrita.
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gabriel.a.brumatto 25/09/2022

Primeiro Shakespare do ano (e da vida).
Bem, esta foi a primeira peça de Shakespeare que eu li no texto integral. Já havia folheado algumas edições adaptadas de Otelo, Macbeth e A Tempestade também. Bem, vamos à crítica. No geral, eu gostei do livro.
Achei bem interessante a premissa dele, porém, o final podia ter sido muito melhor. No começo, você tem a ideia de que o final vai ser X, e acontece exatamente o contrário. Porém, os personagens são interessantes, a peça é bem escrita, etc. No geral, me agradou.
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