Viva Para Contar

Viva Para Contar Lisa Gardner




Resenhas - Viva para contar


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Liachristo 28/07/2012

Resenha - Viva Para Contar - Novo Conceito
O que eu achei fascinante sobre este livro, foi o jeito que ele foca nas crianças psicologicamente danificadas. É muito triste que crianças possam nascer assim ou passem a ser assim ao longo do tempo.


Senti tanta simpatia por Vitória. pela sua difícil situação, em ter que escolher entre seus dois filhos. Uma situação que nem posso imaginar. Mesmo sabendo que conviver com um deles pode ser terrível para ela. Como manter a sua sanidade?


Vire-se para Danielle -
Um passado, que 25 anos depois, ainda a assombra.
Quando Danielle Burton tinha 9 anos, ela acordou em seu quarto escuro e ouviu um grito, passos, e o baque de um corpo caindo da escada."
O pai dela abre a porta e canta para ela, depois bate na testa e puxa o gatilho, deixando-a viva.
A mãe de Danielle, a irmã e o irmão morreram naquela noite.
E ela vive se afogando na culpa de ser a única sobrevivente.
Parte do problema, é que ela não ficou sabendo de todos os detalhes da noite que mudou sua vida, e o que realmente estava acontecendo com ela e seu pai.
Ela ainda se pergunta por que ele a poupou.
Ela foi para a faculdade e se tornou uma enfermeira pediátrica, que se especializou, na área de psiquiatria, trabalhando em uma enfermaria em Cambridge, para crianças muito problemáticas.
Em seguida, uma família é encontrada morta em uma forma perturbadoramente familiar para ela própria. Desta vez, porém, é o pai, que sobreviveu, com um tiro na testa.


DD Warren é uma detetive veterana no departamento de polícia de Boston, e quando ela é chamada para uma cena de crime, ela sabe que deve ser ruim. E é bem ruim. Uma família inteira morta. E tudo indicando que foi o pai. Mas, o pai realmente fez isso? Não está claro, e quando ele morre eles têm de trabalhar ainda mais para tentar juntar as peças. Quando menos de 48 horas depois, um crime semelhante acontece, eles têm uma desconfiança... Será que há uma ligação? Quais são as chances, de que estes dois crimes, são independentes, e que só aconteceram ao mesmo tempo?


Esta história, é contada alternando entre as três mulheres, mas flui sem esforço.
Em três histórias simultâneas, as vidas de DD, Danielle e Victoria, a mãe de Evan, um menino atípico de 8 anos de idade, acabam se entrelaçando cada vez mais.


Gardner gira seu emocionante conto em torno de uma situação de partir o coração: as crianças que são capazes de cometer assassinato.
O filho de Victoria e as crianças psicóticas na ala de Danielle, são jovens e inocentes em alguns aspectos, mas capazes de ações terríveis em outros.


As opções para lidar com essas crianças são dolorosamente poucas.


Victoria vem prejudicando sua família, em sua tentativa de manter Evan em casa, para tentar mantê-lo seguro e amado e ao mesmo tempo lidar com os episódios que ela sabe que um dia podem vir a matá-la.
Danielle tenta encontrar maneiras de atingir as crianças torturadas. O mundo não é bonito, e as probabilidades estão contra estas crianças quebradas.
Os personagens de Victoria, Evan e os pequenos jovens de Danielle permanecerão com você, deixando-o pensar sobre a maneira dura, como algumas crianças são tratadas.


Gardner tem um excelente domínio não só de seus personagens, mas de seus sentimentos mais íntimos.
Ela trabalha isso tão bem, que o leitor vai se identificar com, ser horrorizado com, e sentir compaixão por eles.


A cada virar de página, você vai desvendar histórias dentro de histórias.


Eu recomendo Viva Para Contar a qualquer leitor, especialmente aqueles que gostam de um mistério excelente, ou um romance com suspense.


Bjus
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jacdeoliveira 10/09/2012

"Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós."


Danielle Burton te uma história para lá de trágica, digamos assim. Quando tinha apenas 9 anos passou por uma situação muito complicada, viu toda sua família ser morta por seu pai e por algum motivo especial seu pai não a matou, mas antes que pudesse contar o motivo ele acabou se matando na frente da própria filha. Ela não se lembra muito daquele dia, mas tem certeza que houve algum motivo especial para ter sobrevido a aquilo. Agora anos depois ela trabalha num hospital para crianças psicóticas e mesmo assim aos acontecimentos daquela noite a atormentam até os dias de hoje.
Mudando um pouco o foco das histórias surge Victoria e seu filho Evan, ela é uma mãe solteira. Seu marido a abandonou devido a ela acreditar que seu filho podia melhorar de seu problemas, mas por mais que acreditasse ela tinha que se proteger de tudo aquilo.
Algum tempo depois outra tragédia similiar a de Danielle acontece, pelo o que o detetive D.D. Warren consegue entender a família tinha problemas financeiros e o pai estava sobrevivendo com muita pressão e não aguentou aquilo e simplesmente matou a todos de sua família. Ao começar as investigações percebeu que o filho adotivo da família que havia sido morta tinha alguns problemas psicóticos e estava internado no hospital onde Danielle trabalhava, e aquilo não parecia ser apenas uma coincidência.
Juntando todos os pedaços no "novo" crime e do antigo crime D.D. Warren começa a entender melhor o que aconteceu e traça uma investigação cheia de fragmentos dos crimes para que conseguisse desvendar esse mistério que parece tomar conta de nossas cabeças.

Um livro incrível e com uma história incrível!
A cada novo capítulo uma nova "pista" aparece e nos deixa ainda mais arrepiados com a história, com os crimes e ainda mais curiosos para saber o porque de todas as nossas perguntas.
Não sou muito fã de livros de suspense mais preciso confessar que este livro me impressionou muito. Começando com o tipo de crime, depois com os personagens e com a história de cada e para finalizar uma resposta para todos os meus porque's.Realmente fiquei impressionada com tudo o que houve na história, com todos os detalhes (e há muitos), enfim com o livro!
Ganhou facilmente minhas 5 estrelas. O modo que Lisa conta a história é incrível, ela não faz rodeios, ela vai direto ao ponto com cada um dos detalhes e isso fez com que o livro se tornasse ainda mais 'querido'. Sem rodeios,com muito suspense e com muitas perguntas que não queriam se calar "Viva para Contar" se tornou um dos meus livros preferidos deste ano.

PLAYLIST: Alexz Johnson - Criminal
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Liliana 03/11/2012

Viva para ler, não pegue esse livro durante a noite
As vidas de D. D. Warren, Victoria Oliver e Danielle Burton estão interligadas. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós.

A autora não tem medo de chocar e não economiza na tensão. Certas frases, tive que reler ao menos três vezes para conseguir "acreditar que aquilo estava acontecendo". É sangue, morte, medo... Vontade de viver. No meio de tanta coisa assustadora, alguns personagens - ainda que intimidados pelas circunstâncias - não desistem da vida porque têm muito amor pela vida.
É rico de detalhes e de um enredo enlouquecedor. Durante a leitura, cometi o erro de várias vezes ler durante à noite e me vi perdida entre a realidade e o surreal, o desespero e a diversão.

É um livro que entrou para meus favoritos e jamais sairá! Um trecho para que possam entender sobre o que estou falando:

"Eu amo você, desde aqui até a lua e às estrelas, e todo o caminho de volta - murmura ele, uma frase retirada do nosso livro favorito. (...) - Não quero machucá-la - diz ele, quase como em um sonho quase adormecendo. Seus olhos azuis se abrem. - Mas eu quero."
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Anna 22/10/2012

Resenha no blog http://pausaparaumcafe.com.br
Uma completa surpresa. Um livro emocionante e que vai te arrepiar.

Demorei cerca de 2 meses para ler esse livro por pura preguiça, e me arrependo profundamente. No último domingo resolvi que não largaria o livro até terminar. Demorei menos de 2 horas porque fiquei tão presa a leitura que me prendeu de uma forma que não imaginava.

O livro tem tudo que precisa para se fazer um livro de suspense policial fantástico.
O livro me empolgou até mesmo para terminar mais livros que estavam abandonados de tão surpreende que foi a leitura de Viva Para Contar.


Nesse suspense conhecemos várias tramas diferentes, conhecemos o ponto de vista dos principais personagens em cada capítulo. A escritora conduz a trama de forma realista e nada cansativa.

Encontramos 3 casos de assassinatos 1 tentativa, uma policial “mal comida”, e uma sobrevivente.

A história já começa com relatos de assassinatos e cenas de crime. E o mais interessante que nossa “Sherlock” , a detetive responsável pelo caso não é a unica a se destacar na histórias, os vários coadjuvantes tem seus momentos de glória e um ponto muito importante para o desenrolar da trama.

Outro ponto chave para a minha nota tão alta nesse livro foi trazer a tona um tema polêmico, doenças mentais.

Nesse livro a autora conta como o elo principal entre os personagens o fato de suas famílias terem uma hora ou outra contato com uma criança que passou ou passa por esquizofrenias, transtornos de personalidade ou tantos outros.

Um livro fantástico! Virou totalmente fã de Lisa Gardner e ela hoje leva as muito merecidas 5 xícaras de café quentinho com creme e canela!
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Fabiane Ribeiro 14/06/2012

Resenha - Viva para contar
Danielle é uma enfermeira que trabalha em uma ala psiquiátrica infantil.
Sério.
Além disso, seu passado é marcado por uma tragédia. Quando ela era criança, o pai matou toda a família e, em seguida, se matou. Exceto por Danielle, que ele poupou. Ela realmente “viveu para contar” a história.
Temos também uma segunda narrativa presente no livro. Victória é mãe de Evan, uma criança psicótica. E, para cuidar do filho, ela reinventou-se, fazendo da própria casa uma prisão e tendo de abrir mão da outra filha e do marido. Uma escolha difícil, que gera bons diálogos e conflitos na narrativa.
Além das duas personagens, Danielle e Victória, temos a detetive D. D. Warren, utilizada em outros livros da autora Lisa Gardner e com um público já fiel.
A detetive e sua equipe são designados para investigar um crime terrível, em que, aparentemente, um pai matou toda a família. A semelhança com a história de vida de Danielle não poderia ser mera coincidência.
Assim, a vida das três mulheres se une, por meio de tragédias e novos crimes. A investigação é de tirar o fôlego e fica mais sombria a cada novo capítulo.
A narrativa de Gardner tem muitos méritos. A autora realmente sabe construir uma história forte e conduzir o leitor, soltando as informações e acrescentando novos episódios na medida certa. O livro é dividido em capítulos em primeira pessoa (narrados alternadamente por Danielle e Victória) e por capítulos em terceira pessoa, quando se trata das investigações feitas por D. D. Warren e sua equipe.
De uma ala psiquiátrica infantil a um curandeiro espiritual, temos uma narrativa forte.
Como resenha é algo que deve conter uma parte imparcial, em que o resenhista expõe a história e suas qualidades e defeitos, creio que esta tarefa já cumpri.
Porém, deixando minha opinião pessoal, esse livro não acabou se tornando uma leitura prazerosa para mim. Particularmente, achei algumas cenas muito fortes e pesadas, envolvendo crimes, crianças e famílias. Fechei o livro mais de uma vez, por sentir um forte aperto no peito em determinadas cenas, de uma forma ruim. Portanto, não o indico a todas às pessoas, apenas para quem gosta desse tipo de leitura. Pois, como ressaltado anteriormente, ele é muito bem escrito e conduzido. Apesar de o final não ser muito surpreendente, confesso que estava bem curiosa e presa às artimanhas sinistras da trama.
O livro realmente prende e cumpre o que se propõe, fazendo-nos refletir sobre situações que nem imaginamos que possam existir. Mas é aquele velho ditado: “Os fins justificam os meios?” ou seja, vale a pena um livro que impressiona e choca de forma negativa (pelo menos, aconteceu isso comigo)? Isso vai do gosto de cada leitor...

Trecho: “– Sim, é sempre um pouco mais complicado do que gostaríamos que fosse – concordou D. D. Ela olhou para Phil. – Temos cinco corpos, não é? Quatro mortos e um em condição médica crítica. Cinco corpos para uma família com cinco pessoas.
Phil assentiu. – Então, por que a mesa está posta para seis pessoas?”(Pág. 40).
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Literatura 23/07/2012

Um cime em família
Pra mim, desfrutar da leitura de Viva para Contar foi ótimo e simultaneamente um pouco confuso, mas nada que ao final do livro tudo não pôde ser encaixado e solucionado, deixando minha mente, até então confusa, clara e resolvida. Antes de começar quero informar que este é o quarto livro de uma série, mas também digo que ele pode ser lido sem problema algum.

O livro começa com a investigadora D.D. Warren num jantar recebendo um telefonema e logo em seguida ela tem que se apresentar no local onde uma família acabara de ser brutalmente assassinada, perecendo os pais e três filhos. Todos mortos de forma horrenda que nem ouso em lhes contar aqui. O pai até então ainda não está totalmente morto, ele é levado rapidamente para um hospital, e a equipe de investigação espera ansiosamente pelo sua recuperação, pois ele é o único que pode depor o ocorrido. D.D. Warren desconfia que ele possa ter assassinado sua família e tentado se suicidar em seguida.

Em seguida conhecemos Danielle Burton, uma enfermeira que trabalha num hospital psiquiátrico; ela ama o que faz, levando em conta o ocorrido com ela a quase vinte e cinco anos onde sua família inteira fora morta e seu pai indicado como único culpado, ela fora a única sobrevivente, e passou a ser criada por sua tia e onde seu passado nunca a esqueceu, atormentando-a até hoje. Assim que D.D. entra no hospital com Alex Wilson, ela presume que tudo está para acontecer novamente.

“– Ele tirou a vida. Ele deu a vida. Agiu como se fosse Deus. Assim, acho que o transformei em Deus.”
Pág. 208

Embalamos também na história de Victoria, uma mulher com um amor materno maior que o universo e o infinito. Evan é o nome de seu filho, um problemático que a trata da pior maneira possível em seus momentos de ataque. O amor por ele é tão forte, que mesmo quando ele a esfaqueia, a primeira coisa que pergunta quando acorda no hospital é “Ele está bem?”. Seu marido e filha saíram de casa por causa do insuportável comportamento de Evan e pra própria segurança de Chealsea, a filha menor.

Veja resenha completa no Literatura:
http://bit.ly/PA0QyR
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Hannah Monise 19/07/2012

Aterrorizante e Envolvente
Como amante de romance policial, posso dizer que me surpreendi! Foi mais do que eu esperava. E confesso que fiquei com medo de, ao final, a autora estragar a história por misturar com algo sobrenatural, que você só entenderá ao ler o livro.

A detetive D. D. Warren fica na responsabilidade de investigar um caso onde quatro membros de uma família foram assassinados e o pai, o principal suspeito, hospitalizado em situação grave. Danielle Burton é uma enfermeira que trabalha na área psiquiátrica infantil de um hospital e Victória é mãe de Evan, uma criança de 8 anos que sofre de doenças mentais. As vidas das três personagens se cruzam e muitos momentos de tensão e suspense se passam nessa trama policial incrivelmente bem articulada.

Sendo o meu gênero literário favorito, a expectativa que eu tinha sobre esta leitura era, com certeza, muito grande. A autora soube entrelaçar as histórias das três personagens de forma muito envolvente e interessante, me fazendo ficar ansiosa para ler novamente a cada parada obrigatória. Gosto deste tipo de livro pela sensação que ele proporciona, de euforia, ansiedade e aflição; lê-lo à noite não foi uma boa opção porque sempre me pegava com aquela sensação de que alguém iria entrar em casa a cada barulhinho ouvido. Acho que ainda há outra palavra para descrevê-lo: aterrorizante.

Viva Para Contar é dividido em dois tipos de narração, em terceira pessoa é narrado cada passo da detetive, os acontecimentos vividos por Danielle e Victória são narrados em primeira pessoa, não acho que isso tenha atrapalhado qualquer entendimento ou desenvolvimento da história, talvez tenha sido apenas algo diferente vindo da autora. D. D. é uma personagem forte, ela é apaixonada pela profissão, bem-sucedida e tem como característica marcante o sarcasmo; Danielle Burton é enfermeira, ama sua profissão, mas é uma mulher um pouco frustrada, seu pai se suicidou após matar sua mãe e seus irmãos e deixar apenas ela viva, isso acaba se tornando um fantasma em sua vida; Victória é mãe de Evan, vive para cuidar de seu filho e sofre com as ameaças dentro da própria casa.

O que mais chama a atenção é que a autora não usou apenas assassinatos na história, mas também algo que eu nunca havia lido em qualquer outro livro: "crianças psicóticas". Minha admiração por qualquer autor cresce quando eu leio que ele fez pesquisa para a temática central do livro, Lisa Gardner pesquisou e acompanhou um hospital psiquiátrico infantil para a escrita do mesmo. Muitas das coisas que lemos sobre as crianças, mesmo sendo ficção, têm base na vida real e despertam em nós um interesse sobre o tema.

As 479 páginas passam abatidas se você se deixa envolver pela história. Este é um livro indicado para quem ama thriller, suspense e maravilhosas sensações durante uma leitura.

"- Eu amo você, desde aqui até a lua e às estrelas, e todo o caminho de volta - murmura ele, uma frase retirada do nosso livro favorito.
Acaricio o rosto dele. - Eu também amo você.
- Não quero machucá-la - diz ele, quase como em um sonho, quase adormecendo. Seus olhos azuis se abrem. - Mas eu quero." (Página 70)
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Leandro | @obibliofilo_ 31/05/2012

http:\\www.leandro-de-lira.com\
A capa do livro por si só, já me chamou a atenção. É praticamente impossível deixar esse livro de lado por muito tempo. Eu sempre tive curiosidade em saber como era o dia-a-dia de crianças que possuíam distúrbios psicóticas. E nesse livro há vários capítulos falando sobre elas e eu adorei!

"Em uma noite quente de verão, em um bairro de classe média de Boston, um crime inimaginável foi cometido: quatro membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai — e possível suspeito — agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte. Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior? D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar. Danielle Burton é uma sobrevivente, uma enfermeira dedicada cujo propósito na vida é ajudar crianças internadas na ala psiquiátrica de um hospital. Mas ela ainda é assombrada por uma tragédia familiar que destruiu sua vida no passado. Quase 25 anos depois do ocorrido, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no hospital, Danielle imediatamente percebe: vai acontecer tudo de novo. Victoria Oliver, uma dedicada mãe de família, tem dificuldades para lembrar exatamente o que é ter uma vida normal. Mas fará qualquer coisa para garantir que seu filho consiga ter uma infância tranquila. Ela o amará, independentemente do que aconteça. Irá protegê-lo e lhe dar carinho. Mesmo que a ameaça venha de dentro da sua própria casa. Na obra de suspense mais emocionante de Lisa Gardner, autora best-seller do The New York Times, a vida dessa três mulheres se desdobra e se conecta de maneiras inesperadas. Pecados do passado são revelados e segredos assustadores mostram a força que os laços de família podem ter. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós."

Aos nove anos de idade, Joana viu seu pai matar toda a sua família e em seguida se matar. Ela jamais esqueceu os acontecimentos daquela fatídica noite. Porém, não se recorda dos motivos que levaram seu pai a cometer aquela chacina. Ela foi a única sobrevivente. Aos trinta e quatro anos de idade, ela ainda não consegue esquecer tudo aquilo. E a cada dia, sofre com a perda de toda a sua família. E para aplacar um pouco sua tristeza, ela trabalha como enfermeira — incansavelmente — em um hospital na ala de psiquiatria-pediátrica.

D. D. Warren — uma investigadora durona, que não se conforma até resolver qualquer caso em que esteja investigando. E eis que surge um caso para ser investigado: Uma família pobre é completamente alvejada e que tem um filho psicótico — conhecido como Ozzy. A principal suspeita de D. D. é de que o pai assassinou toda a família.

E eis também que surge a melhor personagem da história — Victoria. Os capítulos narrados por ela são os melhores — em minha opinião. Conseguia me deixar tenso e curioso, para o que poderia acontecer em seguida. Ela teve que abrir mão da sua família — sua filha Chelsea e seu marido Michael — para cuidar exclusivamente do seu filho Evan — que apenas tem oito anos de idade e é completamente violento.

"- Vou mata-la no meio da noite. Mas vou te acordar primeiro. Eu quero que você saiba.
Estendo os comprimidos novamente.
- Você trancou a gaveta das facas – cantarola ele. – Você trancou a gaveta das facas. Mas será que escondeu todas as facas? Será, será, será?"
Como eu citei anteriormente, eu amei os capítulos em que mostrava os terríveis momentos entre Victoria e seu filho, pelo fato de parecer bastante real — e eu acredito que existam crianças como o Evan. Ele consegue ser muito violento e realmente impressionar quem está lendo. A Victoria é um exemplo de mães que — mesmo sofrendo a cada dia — não desistem dos seus filhos. Sobre a Chelsea, eu entendi o drama dela e até mesmo da Victoria. Porque não foi fácil ter que deixar sua filhar morar com seu ex-marido, para cuidar do seu filho que é completamente doente psicologicamente.

Os capítulos são alternados e outros assassinatos vão surgindo no decorrer da trama. A leitura flui naturalmente — apesar de que alguns capítulos narrados pela D. D. foram um pouco cansativos. Mas nada que atrapalhe demais. E sobre o assassino, eu descobri rapidamente. Então, não fiquei surpreso no momento em que ele foi descoberto.

"Viverei com mais luz no coração. Vou continuar a trabalhar com crianças doentes. E vou me apaixonar por um homem realmente bom. Eu sou a única sobrevivente, e sobrevivi para contar esta história."

No cômputo geral, o livro é muito bom! Um suspense interessante e muito bem escrito. A autora soube criar uma trama inteligente, onde conseguiu ligar a vários outros assuntos que permeiam a nossa sociedade atual, mas que geralmente não percebemos. Eu adorei a escrita dela e espero que a Novo Conceito publique os outros livros da série — já que este é o quarto livro.

Recomendo!
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Adriana 30/05/2012

Adorei! Depois de um tempo sem ter lido um bom romance policial, Viva para contar veio suprir a minha carência do gênero. Ainda por cima, o livro é também um thriller psicológico, outro estilo que amo!

Falando sobre um tema que eu, até então, desconhecia fato raro, haja vista que já li inúmeros exemplares nesta linha, Viva Para Contar traz a narração de diversos personagens, entre eles Danielle Burton.

Ela foi vítima de um massacre familiar quando ainda era muito pequena. Seu pai assassinou a mãe e seus dois irmãos, deixando apenas ela sobreviver e tentar levar uma vida decente.

Além dela, conhecemos a detetive D. D. Warren, responsável por uma caso de homicídio de família, que até então parecia simples mas que toma outros rumos quando novas pistas surgem (já falei o quanto adoro novas pistas?).

Além delas, temos Victoria Oliver, uma mulher tão guerreira que fiquei pasma conforme ia descobrindo pelo que ela passava. Adorei esta personagem, apesar de concordar com algumas falhas que o marido dela apontou leiam para saber mais, hehehe.

Uma característica que me agradou demais foi a inteligência de Lisa Gardner na hora de contar a história e na sequência de narração dos personagens. Cada capítulo nos torna mais ávidos para saber o desfecho e compreender o quebra-cabeças intrincado que ela criou.

O livro é ágil, apesar do tamanho, e a cada momento acontecem novas situações que deixam o leitor confuso. Quando achava que tinha matado a charada, aparecia mais uma pista que desmontava minha tese.

Um dos assuntos mais interessantes no livro é a descrição das crianças psicóticas. O primeiro capítulo em que a autora os colocou foi um verdadeiro choque. Fiquei tão impressionada que fui mais ao fundo (hi Google!) pesquisar o assunto. É realmente fascinante, além de apavorar um bocado… Mas não vou falar muito nisso porque quero deixá-los curiosos, ler é a melhor solução mesmo, para descobrir do que estou falando e entender o quanto Lisa Gardner pesquisou para escrever esta obra.

Infelizmente, o livro é o terceiro de uma série protagonizada pela detetive Warren. Digo infelizmente porque vocês já sabem que eu não curto muito lançarem livros fora de ordem na coleção porque ficamos ser o início de tudo. O lado bom é que, bem diferente do que aconteceu com O Espião, não senti falta nada na trama. Viva Para Contar é tão bem amarrado que pode ser lido em separado sem problemas. Não fiquei com dúvidas e posso tranquilamente ler os próximos mesmo que não estejam em ordem que não vou achar ruim (aliás, espero que a Novo Conceito lance mais livros dela, porque adorei este).

Para quem quiser saber mais, o nome da série lá nos States é Detective D.D. Warren e já possui 7 volumes lançados. Pode conferir aqui o título de todos eles

No final das contas, é uma bela indicação de livro do gênero para os amantes do mesmo. Mas atenção talvez algumas coisas sejam um pouco chocantes, então não recomendo ao público mais novinho!!!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3803
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Elaini 12/05/2012

MUITO BOM!
Gostei muito do livro!!!! Não era o suspeito que imaginava no começo do livro e a dúvida persiste até lá pela página 400.O livro tem um assunto muito interessante e assustador (crianças psicóticas!).Há a meu ver alguns "poréns" que ficou um TANTO esquisito, mas ainda sim vale 5!.
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Lelê 03/07/2012

Resenha: Viva Para Contar
Uau! Estou sem fôlego.
Viva Para Contar foi um livro que chamou minha atenção assim que chegou, talvez pela capa meio misteriosa, ou por causa da frase que li atrás da capa.. Não li a sinopse antes. Deixei que o livro me surpreendesse. E foi uma aventura incrível.
É escrito em primeira pessoa. Mas são três primeiras pessoas. Três protagonistas. Três mulheres diferentes, mas com muita coisa em comum.
O livro começa com o drama familiar de Danielle, e todo o drama e violência vividos por ela vinte e cinco anos antes.
Depois conhecemos a investigadora de polícia, sargento D.D. Warren. Uma mulher forte, segura, mas que não tem tempo nem pra si mesma.
E Victoria, mãe de Evan. Victoria que também foi infeliz na infância e adolescencia, compensou sua dor se casando com Michael, que a amava muito e fazia todas as suas vontades. Com o casamento vieram os filhos, Evan e Chelsea. Evan nasceu com um sério problema mental, que nessecitava de internação, mas pelo histórico de abandono de Victoria, ela não suportou a idéia da internação do filho.E aguenta sozinha as atrocidades de Evan, pois Michael, preocupado com a saúde da filha, resolve abandonar a esposa.
A partir daí o enredo começa como um diário das três mulheres, que começa na quinta-feira e termina sa segunda.
As vésperas de completar vinte e cinco anos da maior tragédia vivida por Danielle, ela se encontra envolvida em uma trama aterrorizante, onde duas famílias e uma criança são assassinadas, sendo que essa criança estava ligada diretamente à ela. Danielle trabalha como enfermeira na ala psiquiátrica de um hospital.
Com o tempo D.D. Warren descobre que mais duas crianças que foram mortas juntas com suas famílias, também estiveram internadas neste hospital.


"Há partes de uma pessoa, tantas partes,
que quando alguém abre mão delas,
nunca consegue recuperá-las."
Pag. 26



Que segredos todas essas pessoas escondem? Não tem como parar de ler até descobrir tudo que está por trás dessas mulheres.


" - Então, temos cinco mortos, mais seis mortos,
e mais uma enforcada. De algum modo,
todos estão conectados..."
Pag. 284


A narrativa é viciante, não tem uma única página que o livro esfria. Muito dinâmico, não é corrido, é sim muito intenso.


" - Alô, é do zero-novecentos-alugue-uma-alma? O
mau namorado tem uma certa fixação por
serpentes venenosas. Posso reservar a alma
de Cleópatra para a próxima sexta-feira?"
Pag. 357


Eu achei o final lindo! Claro que eu não vou contar, mas fiquei encantada com o final das três protagonistas. Ou talves não seja um final, e sim um novo começo.
Espetacular!
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Dan 07/06/2012

Viva para Contar
Esta resenha está sendo escrita depois de muito tempo que o livro foi lido, não sei exatamente porque demorei tanto tempo para iniciar este texto, mas, não parecia que a hora certa havia chegado, afinal, quando um livro mexe tanto com o seu psicológico você fica com um pouco de receio ao falar sobre ele ou não?

Devo começar esta resenha afirmando que este é um dos melhores livros que li este ano, ele mexe tanto com você, te deixa tão apreensiva que às vezes é necessário dar uma pausa na leitura para conseguir assimilar tudo o que a autora está te contando. D.D Warren , Victoria e Danielle, são mulheres muito fortes que têm seus destinos unidos de uma maneira nada agradável, mas, que felizmente nos rendeu uma ótima estória.

Crianças psicóticas é um tema bastante interessante, afinal, não é muito abordado. Confesso que sou fã de temas polêmicos. É interessante observar o modo como uma criança muda da água para o vinho em poucos segundos e pode se tornar uma assassina fria. Mais do que isso é chocante ver como muitas crianças só têm comportamentos tão violentos porque foram torturados tão brutalmente que perderam toda a humanidade que possuíam. Não consigo imaginar o quão difícil deve ser para uma mãe perceber que um pequeno descuido fez com que seu filho tivesse sequelas em seu cérebro que o fazem agir de uma maneira pouco normal para uma criança. Sei que não estou fazendo muito sentido, mas, este livro te faz pensar em tantas coisas ao mesmo tempo que fica difícil até mesmo colocar estes pensamentos em palavras.

O livro é bastante tenso do início ao fim, não há um capítulo em que não haja milhares de coisas acontecendo ao mesmo tempo. São tantas informações que nem temos tempo de refletir sobre o que acabamos de ler e logo mais um acontecimento muda tudo o que tinha acontecido.

Temos dois tipos de narrativa, os capítulos que abordam o ponto de vista da sargento D.D Warren são em terceira pessoa, e os capítulos de Danielle e Victoria são em primeira pessoa. Agradou-me bastante o modo como à autora conseguiu conciliar os diferentes tipos de narrativa, deixando-os muito dinâmicos.

Acredito que os capítulos que mais me prenderam foram os narrados por Victoria, a luta desta mãe para manter seu filho ao seu lado, mesmo que este seja um perigo à vida dela, é admirável. O modo como Gardner descreve Evan, todas as suas mudanças de comportamento que acontecem sem nenhuma razão aparente foram muito reais e chegaram a ser até mesmo assustadoras. Danielle também conseguiu me conquistar, eu gostei bastante de todas as partes que eram narradas em seu local de trabalho, uma ala de psiquiatria infantil, e saber um pouco mais sobre todos os abusos que aquelas crianças sofreram e todas as atrocidades cometidas por pessoas que deveriam proteger. É incrível o que o ser humano pode fazer a seus semelhantes, mesmo que estes sejam apenas crianças.

A investigação foi bem conduzida, e não percebi nenhuma falha durante a narrativa. Todos os fatos foram bem amarrados e embora este seja o quarto livro de uma série não senti que a leitura foi afetada por este fato.

Lisa Gardner escreveu um livro muito bom, que tem um tema polêmico e muito bem desenvolvido. Agradeço à editora Novo Conceito por nos ter cedido o exemplar para a resenha, valeu muito a pena conhecer esta estória.

Desculpem-me se a resenha estiver um pouco estranha, mas, ainda não consigo escrever sobre livros que mexem tanto comigo, parece que nada do que escrevemos está bom. Eu recomendo muito esta leitura.

Acessem: http://www.amigasentrelivros.blogspot.com
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cotonho72 07/07/2012

Ótimo!!!
Nessa história temos três protagonistas centrais, primeiro temos Danielle Burton, enfermeira da ala psiquiátrica infantil de um hospital que dedica sua vida a cuidar de crianças com problemas psiquiátricos; porém ela tem um trauma na sua vida; quando era apenas uma criança, seu pai assassinou sua família e se suicidou logo em seguida, deixando somente ela viva. Como segundo protagonista temos Victoria Oliver, uma dedicada mãe divorciada que entrega-se integralmente para proteger o seu filho Evan, uma criança diferente das outras, com uma personalidade muito violenta para idade. E a terceira protagonista é a detetive D. D. Warren, uma policial linha dura e extremamente competente que está encarregada de solucionar o assassinato de quatro membros da mesma família que foram brutalmente assassinados, sendo o pai o principal suspeito, está internado na UTI de um hospital entre a vida e a morte.
O livro está dividido em cinco dias da semana, os quais, são próximos do aniversário de morte da família de Danielle que ocorreu há 25 anos atrás, período do ano que ela ficava depressiva e obcecada pelo trabalho, Victoria, que teve que abrir mão do seu marido Michael e sua filha Chelsea, tem na sua vida uma interrogação, porque não sabia até quando teria forças para viver daquela maneira, dias tensos, inesperados e incertos; pois seu filho, apesar da pouca idade, vivia afirmando que iria matá-la, a detetive D. D. Warren, não descansa até solucionar os casos que investiga, mas logo que surge um novo caso para ser investigado, uma família pobre que tem um filho psicótico, chamado Ozzy, é completamente alvejada e novamente o principal suspeito do crime é o pai da família.
A cada capítulo, outros assassinatos vão surgindo, bem como, novos e importantes personagens, além de alguns segredos são revelados. Aos poucos as três histórias paralelas, vão se interligando de uma maneira surpreendentemente, aumentando ainda mais os mistérios que estão por trás de cada protagonista.
A autora Lisa Gardner, consegue numa trama inteligente e envolvente, relatar um pouco da realidade de famílias e profissionais que trabalham com crianças com problemas psiquiátricos e mentais, dramas difíceis de lidar e que a sociedade muitas das vezes desconhece e que só o amor pode suportar, uma história forte que vale a pena ser lida.

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