O Clã dos Magos

O Clã dos Magos Trudi Canavan




Resenhas - O Clã dos Magos


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leila 13/01/2013

O clã dos magos
Todos os anos em Imardin ocorre o evento de Purificação. O clã dos magos, que recebe ordens do rei, durante este dia expulsa vários moradores, que não são de casas ou famílias de prestígio , de suas casas na cidade e deixa-os para tentar a sorte fora das muralhas que protegem a cidade.
O que era uma medida tomada pelo rei para evitar o caos e os roubos dentro das muralhas com a chegada do inverno e suas consequências, não foi bem recebido por aqueles que foram despejados, e como o esperado gerou uma reação.
Durante o evento, enquanto um grupo de magos se concentrava em um canto, protegidos por uma barreira mágica, vários cidadãos e favelados (pessoas que viviam do lado exterior em péssimas condições, e maior parte da população) protestavam jogando pedras e o que fosse possível para tentar mostrar sua indignação com a medida tomada.
Sonea , que acabara de ser despejada junto com seus tios, era uma dessas pessoas. Em um momento de raiva, pega uma pedra, e com todo sua fúria pelo descaso dos magos com o povo, joga-a de encontro com a barreira.
E esta acerta um dos magos.
Os membros do clã presentes sentem-se confusos , pois nada poderia passar pelo escudo mágico, a não ser que tivesse magia nisto. E para usá-la era necessário ser um mago.
E assim a história começa. Um livro que não apenas aborda um mundo fictício, mas que vai além, ampliando seus horizontes para falar de temas presentes nos dias atuais como a desigualdade social e o preconceito gerado por ela.
O livro é divido em duas partes.
A primeira é dedicada a relatar a fuga de Sonea para não ser pega pelos magos, com medo de ser morta, quando na verdade eles decidem procurá-la para orientá-la com relação a seus poderes e a ensinar o controle dos mesmos, que se não fossem controlados logo, poderiam acabar destruindo-a.
E a segunda ocorre logo após de sua captura pelo clã, onde ela passa por um tempo aprendendo a o controle. Neste tempo, enquanto decide sobre a oferta de aderir ao clã, ela conhece Rothen, um mago que aos poucos a ajudará e fará sua concepção sobre a magia e seus utilizadores mudar.
Este primeiro volume da trilogia do Mago Negro, é um livro introdutório, que mostra as relações entre classes mais altas e as favelas, e o ponto de vista da protagonista, que era uma das que sentia a estigmatização na pele, além de também abordar sobre a política dentro e fora do clã, e o papel que o mesmo desempenhava.
Guardando grande parte da ação, para os próximos volumes. Nele há cenas de luta também, mas o grande foco não está nelas.
Apesar da edição brasileira, de 2012, conter um número grande de erros de português, alguns que poderiam atrapalhar a compreensão do texto, isto não é algo que impeça de se saborear o livro, e emocionar-se com as personagens, as quais são cativantes, cada uma de seu jeito.
Dentro deles, vários chamam a atenção. Como não gostar de uma protagonista forte e decidida, muitas vezes desconfiada, que tem orgulho de suas origens e quer ajudar seu povo? Como não achar fofo seu amigo, que tenta protegê-la a todo custo, mesmo podendo colocar a si mesmo em risco? Como não sentir simpatia por um mago engraçado e meio desajeitado como o Dannyl? Como não admirar um mago aplicado e dedicado a seus aprendizes, e exemplar que é o Rothen? Como não odiar Fergun e seu desprezo pelas classes mais baixas?
E como não ficar intrigado com um lorde supremo todo misterioso?
E o mais importante: Como não ler o próximo volume?
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Bruno (Curanda) 22/01/2013

Ótimo.
História muito envolvente, dá vontade de continuar lendo sem parar, um ótimo inicio de trilogia.
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Henrique 04/04/2014

Inicio de uma história incrível!
Logo de início a Trudi já da uma perspectiva dos "mundos" abordados, a favela e a alta sociedade, que seriam os magos. Leva durante o livro todo uma opinião de Sonea e tudo o que ela faz para se manter dentro dessa ideia, e sabe no decorrer do livro propor situações que a põe a prova. Gostei muito, até agora minha trilogia favorita!
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Beatriz Gosmin 06/02/2013

Resenha por Beatriz Gosmin - www.livroseatitudes.com.br
Este é um dos livros que por mais que seja lento e eu tenha demorado bastante para me prender à história, ao terminar posso dizer que não me arrependi. Faltaram algumas coisinhas aqui e ali, mas ainda sim gostei.

A história se passa na cidade de Irmardin, que é comandada por um Rei e pelos Magos. Conta-se que depois de tempos difíceis onde o frio e a fome estacionaram na cidade, muitos dos moradores do campo por ficarem sem alimento migraram para a cidade, aumentando consideravelmente a população do local. E depois de um tempo as pessoas começaram a formar gangues, já que o Rei não conseguia suprir com a necessidade de todos, fazendo um certo terror começar a reinar. Assim, o rei cria a “Purificação”, onde todos os anos os Magos, o Clã dos Magos no caso, fossem até as ruas da cidade expulsar essas pessoas. O que deu início às favelas.

Sonea é uma jovem que morava com seus tios até que eles foram despejados de casa. Então ela sai para as ruas e encontra um grupo de velhos amigos, e sem querer acaba no meio das pessoas que estavam protestando contra à purificação. Essas pessoas costumavam atirar pedras em direção à fileira de magos, porém como eles usavam um escudo protetor de magia, era em vão. Sonea então resolve atirar uma pedra, só para participar e descontar um pouco do seu ódio pelos magos. Então o mais incrível acontece: sua pedra atravessa o escudo protetor e acerta em cheio a cabeça de um dos magos, que caí desmaiado.

Agora que o Clã dos Magos sabe que há uma Maga com a magia descontrolada em meio às favelas, resolvem criar uma busca pela garota. Isso porque, caso ela perdesse o controle (o que acontece sempre com um mago não-treinado), poderia destruir não só a si mesma como a cidade inteira.

- Devo confessar que nunca pensei que ficaria feliz por saber que nossa pequena fugitiva começou a usar seus poderes.
Rothen franziu as sombracelhas.
Sim, pensou ele, mas, a cada vez que ela o faz, fica mais perto de perder o controle completamente. - Pg 131


Sonea então passa a se esconder nas favelas com ajuda de seu amigo Cery (♥ eu gostei dele). Porém os magos são muito espertos e somente Cery não conseguiria mantê-la em seguirança, por mais que quisesse. Então talvez eles tenham que procurar outra ajuda... uma ajuda mais eficaz... Os Ladrões.

Frustrada, ela desejou, como muitas vezes desejara antes, nunca ter descoberto seus poderes. Eles tinham arruinado sua vida. Tinham-na quase matado. Tinham-na obrigado a sentir-se grata aos odiosos magos por salvarem sua vida. Só queria ficar livre deles. Pg 355

Gostei bastante da história, a linguagem usada pelos personagens da favela é engraçada e cheia de gírias, ao contrário da dos Magos, toda sofisticada. O fato do livro ter sido narrado em 3ª pessoa foi bom porque ele focava em vários personagens - não só na Sonea -, assim era fácil saber o que os outros estavam pensando e tramando, e assim já ir conhecendo a personalidade deles.
Só achei ruim o fato de ficar metade do livro só em um assunto, pressionando a tecla ali em mudar o roteiro. Porque, como o livro é em 3ª pessoa, você sabe o que certos personagens querem e pensam, mas a outra personagem não sabe e por mais que você queira gritar pra ela parar de ser boba e fazer a coisa certa, não dá. O que tornou este começo maçante e lento.

O ‘vilão’ do livro não me convenceu nem um pouquinho, coitado. Porém, como o livro deixou um gancho para o próximo, creio que vilões mais malvados se manifestarão. E eu estou super curiosa e ansiosa para a continuação!

Leia a resenha publicada no blog:
http://livroseatitudes.com.br/2013/02/resenha-o-cla-dos-magos.html
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Lu 06/02/2013

O Clã dos Magos é um livro de fantasia com uma ideia muito boa. Eu adiei um pouco a leitura dele, por ser um livro grande, e por gostar de ler com calma esse tipo de livro, pois geralmente eles exigem uma atenção dobrada do leitor por conter uma quantidade infinita de detalhes que são importantes para a história.

A autora soube usar com maestria esse recurso da descrição dos lugares e das ações dos personagens, e isso deixou a história muito rica e vívida, entretanto a história foi um tanto “enrolada” e repetitiva, em certos momentos eu me irritei com os personagens, pois eles apenas fugiam e fugiam de algo que nem tinham certeza que era real, eu tinha vontade de entrega-los para o que chamavam de “inimigo”. E em outros eu estava cansada de ler o livro, e tinha que simplesmente dar uma pausa. Também foi usado a linguagem informal em alguns diálogos para mostrar a diferença de posições na sociedade, isso não é exatamente um problema, mas eu sempre me incomodo com esse tipo de escrita em livros.

Apesar desse probleminha, eu adorei o livro. Como eu já disse, a história é muito boa, talvez não muito original, pois é aquela mesma história de sempre, alguém que aparentemente não tinha determinadas características descobre o seu poder por acaso e com isso vem toda uma responsabilidade, uma mudança de vida, mas a autora desenvolve muito bem.

Os personagens são o ponto alto da história. Sônia acaba de descobrir que é tudo o que não queria ser na vida, uma maga, mas ela é forte e leal, ela não fica parada se lamentando, ela vai à luta do que acha que é o ideal, mesmo que isso se torne um pouco cansativo depois de um tempo para o leitor. Os magos são muito característicos também, eles vivem na sua bolha, mas quando uma “favelada” com poder de magos aparece, e os confunde mais do que qualquer outro já tinha feito, eles acabam mostrando quem realmente são. Particularmente adorei os amigos da Sônia, mas eles não tiveram um grande papel no livro, espero que nos próximos eles tenham mais presença, principalmente o Cery, que teve uma participação bem legal, mas ele pode se destacar ainda mais.

Estou muito curiosa para o livro seguinte, essa trilogia tem tudo para ser ótima.

Resenha publicada em:http://lendoaoluar.blogspot.com.br/2013/01/resenha-o-cla-dos-magos.html
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Yugi 18/02/2013

O Clã dos Magos
Resumo: Depois de descobrir seus poderes Sonea foge e passa a se esconder dos magos, dos quais teme uma retaliação. Com ajuda de seus amigos de infância ela se esconde por barracos e becos na favela, enquanto tenta, sem sucesso, controlar sua magia. Quanto mais usa seus dons, mais se aproxima do perigo e destruição iminentes. Mesmo depois de se aliar aos Ladrões, para que estes a protegessem, insucessos seguidos de fugas imediatas se tornam comuns. Numa dessas fugas, já sem controle algum de seus poderes, Sonea é capturada por um grupo de magos do clã, que a ajudam a se controlar e oferecem a ela o conhecimento sobre suas habilidades. Agora a garota se encontra no clã, rodeada pelos homens que mais odiou, onde alguns tramam armadilhas perversas, e outros só querem ajudá-la.

Resenha: Inicialmente, a bela capa traz uma jovem de manto negro e bastão em mãos, a imagem é encantadora, acompanhada do espectro de uma cidade ao longe, e o símbolo logo atrás. As inscrições ilegíveis que cobrem todo o encarte, mais perceptíveis ao vivo, trazem um toque "ancestral" a ilustração.
Ainda na arte da obra, nas páginas finais, o livro traz mapas da cidade de Imardin, do continente e do próprio Clã dos Magos. O exemplar conta também com um guia de um dos personagens para gírias das favelas, e um guia da própria autora para os seres do mundo criado por ela.
Sobre o texto, a estória é bem estruturada e fluente, a organização da cidade, a politica e até mesmo a psicologia de cada personagem é interessante, e coerente. A história do reino, contada por um dos personagens é interessante e significante para a toda a trilogia em si. Os diálogos são bem organizados assim como a evolução do enredo. Personagens bem construídos e a descrição leve, fazem com que o texto não se torne pesado ou chato. O detalhe contra é a densidade com qual a estória alcança seu desfecho. Excetuando esse ponto e o uso excessivo de termos abreviados como "Cê" e "tá" no começo do livro, a obra é, no âmbito geral, encantadora e abdutiva, prendendo o leitor do início ao fim.
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Pedro Almada 22/02/2013

curiosamente me fez querer mais...
Imagine você vivendo numa favela ambientada na Idade Média, em um universo alternativo em que a ordem é regida por um Clã de Magos. Agora se imagine no meio da multidão que brada contra os magos, enquanto estes passam pelo povo bancando a egípcia por trás de seu campo de força mágico. Encarnou? Beleza, agora atira uma pedra contra o escudo. Imagine-a atravessando o campo de força e desacordando um dos seres mágicos... Pronto, você acaba de descobrir que também é um mago, um dos selvagens! Agora, "pernas, pra quê te quero", os caras estão atrás de você e é melhor se sconder. Não existem magos fora do clã, eles dizem.



Tudo isso aconteceu com Sonea, uma garota que para o resto do mundo não era ninguém além de uma criança pobre que vivia com os tios. O grupo de magos, a pedra atirada, a descoberta surpreendente. Ela era apenas uma criança, uma maga cujos poderes eram selvagens e completamente sem controle. O maior problema: Sonea era um perigo para qualquer um a sua volta, e até para ela mesma.
A história gira praticamente em torno da protagonista fugindo do radar dos magos e tentando controlar sua magia, ao lado de seu amigo Ceryni e uma horda de ladrões que se escondem nos esgotos da cidade de Irmadin, a boa e velha cidadela de ares medievais que compõe nosso cenário fantástico.
Durante algum tempo travei uma batalha comigo mesmo, me perguntando se, afinal, havia ou não gostado da história. No fim das contas, decidi que estava curioso pela continuação (pra quem não sabe, O Clã dos Magos é o primeiro livro da trilogia O Mago Negro), o que podemos entender como: sim, eu gostei.

Narrado em terceira pessoa, a história nos transporta para um universo particular de Trudi Canavan, em que tudo - desde hortaliças à animais selvagens - foi inventado por ela. Sonea, a nossa protagonista, começa como uma garota das ruas, fazendo trabalho para os tios, tentando levar a vida em sua favela (a princípio achei estranhíssimo o livro usar o termo "favela" em uma ambientação medieval, mas por fim acabei me acostumando). Mas o evento com os magos acabou levando-a a tomar escolhas difíceis. Além de abandonar os tios, precisou se aliar a alguns ladrões da cidade, e inclusive buscar um mago banido que, secretamente, ainda mantinha seus poderes. Claro que as coisas foram bem mais fáceis depois que seu bom e velho amigo, Ceryni, decidiu acompanhá-la nessa fuga.
A narração é bem fluida, sem obstáculos, mas houve momentos em que me senti levemente decepcionado. Dá pra notar que a autora tem uma veia imaginativa bacana, coisa fina mesmo, mas falha um pouco ao explorar o mundo que ela mesma criou. Em alguns momentos, a falta de aprofundamento em seu universo inventado se faz ser bem notado - o que não é nada bom - e tudo fica a cargo de um glossário ao final do livro, uma coisa que, se o próprio enredo não te prender, não vai te fazer virar todas as páginas até saber do que se trata aquela palavra desconhecida.
Por outro lado, Trudi Canavan conseguiu criar um gancho interessante entre o primeiro e o segundo livro, aquele tipo de sensação que, por fim, você admite "é, estou interessado em saber o que, afinal de contas, vai acontecer".
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Astrid 23/08/2020

Um livro incrível
Nunca tinha ouvido falar dessa série antes e é fantástica. Tem uma escrita leve e gostosa de ler e termina ainda com im gostinho de quero mais.
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Tuca 16/09/2020

Um bom livro
Se você não gosta de livros que deixam reticências no final, não indico esse pra você, ou então já tenha os outros volumes em mãos porque você vai ficar ávido por respostas como eu fiquei!!
No geral eu gostei da história, mas não é daqueles que me deixaram sedentas por ter o livro físico por exemplo (li esse no kindle unlimited)
É engraçado, mas uma das coisas que mais gostei foram as gírias usadas pelos favelados, e a dinâmica entre a Sonea e os meninos achei muito gostosa de ler!
Eu estava precisando de um livro como esse para me recuperar de um livro extenso e pesado, e ele me agradou, mesmo eu não favoritando!
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Bruno 25/03/2020

Meu primeiro Livro
Li esse livro com 13 anos. foi minha primeira leitura de "grande porte"e hoje guardo o livro como lembrança. Amei e amo esse livro de todo coração!
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Douglas P Da Silva 27/03/2013

Mas vamos aos comentários do livro.

Posso dizer que a história é bem autentica, mas achei alguns momentos cansativos. Acredito que o livro acabou ficando muito longo o que deixou a história repetitiva digamos assim. Apesar deste detalhe gostei bastante da história,Infelizmente o livro não conseguiu ganhar minhas 5 estrelas, mas pelo conjunto ele merece 4 estrelas. Achei a capa simples, mas bonita.'O Clã dos Magos' é uma ótima dica para quem adora magia, mistérios e um romancezinho.
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necrowitch 09/08/2021

Com dor, dou 3 ?
Eu tinha interesse na trilogia a muitos anos mesmo. E me empolguei quando vi alguém comentando que era parecido com Harry Potter. NÃO É. Assim, gente, o livro não é ruim não e eu até recomendo, mas eu recomendo que você leia por cima boa parte. A autora respeita muito o desenvolvimento da história e dos personagens, mas tanto que a leitura fica absurdamente lenta durante a primeira parte (bem umas 250 páginas). Só mesmo lá pra página 300 é que você vai sentir alguma empolgação ocorrendo, mesmo assim achei o antagonista desse livro fraco. Porém, amei muito os personagens em si e acho que o fim desse livro fez uma boa promessa pro segundo. Se o segundo for bom, volto aqui pra dizer se vale a pena. Mas em resumo, é sobre uma menina que mora nas periferia da cidade (existe um Rei e existe o Clã, composto por magos, que serve ao Rei), ela descobre que tem magia e o Clã dos Magos começa a caçar ela. O resto não conto porque só sei dando spoiler.
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Nathy 04/06/2013

O Clã dos Magos – Trudi Canavan | O Blog da Mari
Esse é o primeiro livro da Trilogia do Mago Negro da Trudi Canavan, nunca tive o prazer de ler algo da autora e esse gênero de magia, feitiçaria, magos, não é um tema que me agrade muito, então nem estava tão ansiosa assim por ele, mas uma vez que comecei a ler simplesmente não podia mais parar. A história é tão cativante que você fica ávido para saber o que irá acontecer aos personagens e como será o desenrolar da história. A narrativa em terceira pessoa facilitou muito para saber o que outros personagens estavam sentindo ou pensando em determinado momento. Pelo o livro ser dividido em duas partes, em alguns momentos ficou cansativo, mas nada que me fizesse parar de ler. A única coisa que faltou a meu ver foi mesmo o romance, mas acredito que isso se desenvolva mais nos próximos livros.

Sonea é a personagem principal uma maga que não tinha conhecimento de seus poderes. Ela não é aquela personagem forte e destemida, pelo contrário ao conseguir atingir um dos magos e assim descobrindo seus poderes ela se mostra uma pessoa amedrontada e receosa do que pode acontecer agora com ela, justamente por isso gostei muito da personagem, ela não foi arrogante acreditando que podia ir contra tudo e todos e ainda sair vencedora. Uma característica dela que me irritou um pouco, mas é totalmente justificável foi à teimosia. Entendia perfeitamente que estava lutando pelo o que acreditava, porém ainda assim tinha horas que queria bater nela. Acredito que ela irá ter uma evolução em sua personalidade tornando-se uma menina mais forte.


“…e o Clã sabe que fiz aquilo! O velho mago a vira, apontara para ela de modo que outros magos a vissem. Ela estremeceu quando a lembrança de um cadáver carbonizado surgiu em sua mente.”


Continue lendo a resenha aqui: http://bit.ly/14sWRrE
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Lily 26/06/2013

Muito bom!!
Depois de dois anos, Sônia (em inglês seu nome é Tânia) volta para a favela. Graças ao Rei, ela teve que sair da cidade e procurar um quarto em sua antiga casa. Lá ela reencontra seus antigos amigos, Harrin e Cery.
Uma multidão enche a cidade. Era o dia da Purificação. Os magos estavam todos reunidos na Praça Setentrional, usando suas túnicas de mangas largas, atadas por uma faixa - tinha nove deles. Alguns jovens começam a jogar pedra nos magos, mas não os atingem, pois estão seguros com uma barreira de proteção. Então Sônia pega uma pedra, reúne toda a raiva que sente por eles e atira contra um mago. Para surpresa de todos, a pedra atravessa a barreira e atinge a têmpora do mago, fazendo-o desmaiar.
Depois disso, os magos começam a persegui-la. Sônia, junto com Cery, se associa aos Ladrões para tentar escapar viva, mas o que ela não sabe é que os magos têm boas intenções.
Se ela não acrender a controlar seus poderes, pode acabar destruindo a cidade e matar as pessoas.
É uma estória muito boa. Esse é um daqueles livros que você começa a ler e não consegue mais parar. Fica falando "só mais cinco minutos" e acaba lendo um parágrafo xD
Tem um romance, ou melhor, um amor não correspondido na estória. Mas a escritora foca mais nos magos e nos poderes de Sônia.
O livro é narrado na terceira pessoa, o que nos ver diferentes pontos da estória.
Eu gostei muito, e mal posso esperar para ler os outros >3
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Fernanda 03/08/2021

Resenha
Este livro quando chegou aqui em casa me assustei pelo tamanho mas achei lindo. O número de páginas porém me fazia adiar a leitura até que chegou a continuação desse livro e aí sim, decidi começar o ano lendo os dois.

Comecei a leitura e me apaixonei logo "de cara", a história de fantasia é cheia de ações, mistérios, aventura, cenas que nos deixam com o coração na boca e por tudo isso, a gente acaba lendo e lendo e quando percebe está no final do livro.

A personagem Sonea é uma moça comum que de certa forma é influenciada pelo o que o povo fala, o povo detesta os magos e realmente estes tem algumas atitudes não muito legais, porém eles recebem ordens do rei. Tudo bem que os magos poderiam fazer mais pelas pessoas mas eles também não são tãoo maus quanto as pessoas pensam.

O problema todo é centrado na dita limpeza feita uma vez por ano na qual os magos retiram das cidades todas as pessoas marginalizadas (sejam porque são bandidos, sejam porque não conseguem ter um emprego digno), limpeza essa por ordem do rei (que tem um papel mais teórico do que ativo na história). Nessa limpeza os magos ficam na praça central da cidade, parece que observando se a limpeza está sendo bem feita (não entendi até agora o motivo real dos magos ficarem na praça), e como sempre tem pessoas que não aceitam qualquer ordem, muitas delas atiram pedras nos magos, apesar do escudo protetor de magia deles não deixar que nenhuma pedra atinja eles, nenhuma até o dia que Sonea é expulsa da cidade e até que elaaa atire uma pedra neles, essa pedra passa da barreira. Mas alguém quebrar a barreira é algo....impossível a não ser que seja truque ou que tenha sido usado magia, e se foi usado magia, significa que alguém é algum aspirante a mago e aspirantes a mago não ficam nas cidades mas sim no clã dos magos estudando.

Começa aí a aventura de caça a Sonea que claro, logo após sua pedra atirada e que fere um mago ela foge e se esconde, coitada nem ela sabia do que é capaz e isso assusta ela e todos ao redor, principalmente os magos.

De forma nenhuma a leitura é cansativa apesar de quase todo livro se tratar da Sonea escondida e dos magos a caçando, ao contrário, a leitura é gostosa deixando sempre uma vontade de lermos mais e mais um capítulo. Não há capítulos chatos, monótomos, todos tem uma ação diferente, uma emoção diferente.

Para quem gosta de livros de fantasia, não pode perder essa trilogia, ela é contagiante. Este livro entrou para minha lista de favoritos.

site: https://trilhas-culturais.blogspot.com/2016/03/resenha-o-cla-dos-magos.html
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