A Arte da Imperfeição

A Arte da Imperfeição Brené Brown




Resenhas - A Arte da Imperfeição


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ThaisTuresso 29/12/2012

Abandone a pessoa que você acha que deve ser e seja você mesmo!

Li o livro há um tempo já, mas nunca encontrava palavras para o definir, é aquele livro que você não sabe se ama ou odeia, faz uma análise do que a leitura proporcionou e bem talvez, vê que no fundo ele lhe trouxe uma visão melhor das coisas, das pessoas e do mundo.

A autora para escrever o livro utilizou de diversas pesquisas, as quais são postas em relatos em sua trama, há também experiências próprias. A autora ensina de forma fluente a não nos estressarmos tanto, cansar e correr por coisas que viriam naturalmente, a pessoas que pouco se estressam e vivem em função da perfeição!

Muito interessante o fato da autora/pesquisadora Ph.D ser especialista em vergonha e timidez! Muito legal ver pessoas se especializando em entender o comportamento humano em alguns extremos da vida e com fobias simples e as mais complexas.

Como cultivar uma vida plena, como desenvolver suas habilidades e conquistar sem sofrimento os seus sonhos, a autora vai longe, com ousadia e convencendo o leitor com uma conversa amiga, compreensiva e inovadora.

“Está na nossa biologia acreditar no que vemos com nossos olhos. Isso torna muito perigoso viver em um mundo cuidadosamente editado, produzido e photoshopado."


Gosto de livros de autoajuda, mas não considero esse livro como tal, ele é uma pesquisa sábia e reveladora que ensina, explica e sana nossas dúvidas motivando-nos a não sofrer pela busca impossível da perfeição.

Por vezes a leitura foi um pouco cansativa e monótona, mas entendi a mensagem e a ideia da autora e isso foi o mais importante no livro!
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estantedasuh 20/12/2012

A Arte da Imperfeição - Brené Brown
O livro A Arte Da Imperfeição veio parar em minhas mãos em uma fase de transição em minha vida eu ganhei ele no aniversário dos blogs Apaixonada Por Livros e Tribo Do Livro, quem me deu esse livro foi a Lia do Doces Letras e parceira do nosso blog.

Esse livro chegou pra mim em uma ótimo momento, eu estava preste a me separar e estava cheia de dúvidas, pensando no que as outras pessoas iriam pensar e nesse livro a escritora nos mostra que se não nos amarmos em primeiro lugar não tem como sermos feliz ou fazer alguém ao nosso redor feliz.

Quantas vezes deixamos de fazer algo que gostamos para atender o desejo de outros pessoas, sejam elas pais, filhos ou maridos. Quem nunca disse que ia fazer algo pro alguém num momento que não estava bem só por medo de dizer não e magoar a pessoa? Ou se importou demais com que as outras pessoas iriam achar de algo que você gostaria de fazer?

Temos que aprender a nos colocar em primeiro lugar, cuidar um pouco de nós mesmos porque se não estivermos bem não tem como fazer ninguém feliz. O que adianta você sorrir para as pessoas e por dentro estou triste e vazio.

Eu recomendo o livro ele tem ótimo lições a autora nos ensina a nos amar e a parar de pensar no que as pessoas vão falar, afinal ninguém paga suas contas. Vamos viver a vida sem medo de ser feliz, correr alguns ricos ajuda no nosso crescimento seja ele pessoal ou profissional. Quem tiver a chance de ler esse livro leia.
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Dominique 15/12/2012

"O que é alegria?
Alegria parece ser um passo além da felicidade. Felicidade é um tipo de atmosfera em que você vive, às vezes, quando tem sorte. Alegria é uma luz que preenche você com esperança, fé e amor."
Pág. 113

A Arte da Imperfeição da Dra. Brené Brown é um guia prático para todos aqueles que desejam alcançar a satisfação pessoal e a felicidade plena. Em um mundo conturbado, sentir-se satisfeito atualmente é uma coisa completamente momentânea, passa rápido, por isso, constantemente estamos insatisfeito com nós mesmos, com as pessoas ao nosso redor, com o mundo. Um dos primeiros passos para a autora é a pessoa aceitar-se como realmente é, com suas virtudes e imperfeições. Principalmente, aceitar as imperfeições.

Porém, o ponto principal e o que eu mais apreciei foi o conselho da Brown para deixarmos de nos preocupar com o que as pessoas irão pensar. Parece chavão, mas no fundo sabemos que muito mais do que queremos, nós nos comportamos, vestimos, de acordo, com o que os outros acharão e não, segundo, suas próprias regras. Sentir-se seguro consigo mesmo não significa que iremos ignorar a opinião alheia, mas que não iremos deixar que elas nos afete, a ponto de nos sentirmos diminuídos e, por isso, menos satisfeitos, menos felizes, menos "nós mesmo".

“Escrever nossa própria história pode ser difícil, mas não é tão duro quanto passar a vida fugindo dela. Aceitar nossas vulnerabilidades é arriscado, mas não é tão perigoso quanto desistir do amor, do pertencimento e da alegria, que, por outro lado, são as experiências que nos deixam mais vulneráveis. Somente quando tivermos coragem suficiente para explorar a escuridão, descobriremos o poder infinito da nossa luz.”

Admito que não aprecio livros de auto-ajuda. Para mim, todos vem com discursos prontos, simplista, como se fosse uma receita de bolo, quando na verdade sabemos que a vida é bem difícil e algumas situações são difíceis de serem solucionados ou até ajudadas por especialistas, que dirá por um livro. Mas Brown faz um convite diferente, de aceitar imperfeições, saber conviver com elas e buscar a felicidade sem a aprovação alheia.

Em alguns momentos, eu me surpreendi com a leitura, em outras achei muito monótona, principalmente, quando a autora descreve suas pesquisas e faz referências constantes ao seu livro anterior. Inclusive, a Dra. Brené Brown escreveu A Arte da Imperfeição baseado em suas pesquisas, principalmente, foco no quesito "vergonha", ainda procurou saber como as pessoas cultivam uma vida plena. No mínimo, é uma pesquisa interessantíssima, pois qualquer pesquisa que busque tornar a vida do ser humano mais sustentável, mais harmoniosa, plena, deve ser considerada de extrema importância.

No Skoob, eu percebi que assim como eu, muitas pessoas não gostam de auto-ajuda, mas se surpreenderam com essa leitura. Por isso, convido-o a ler e sair do senso comum. Você pode também se surpreender.

Também: http://www.livrosfilmesemusicas.com.br/2012/11/a-arte-da-imperfeicao-de-brene-brown.html
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Ká Guimaraes 08/12/2012

Resenha feita pela Carolina Durães no Blog Acordei com vontade de ler
Essa semana peguei dois livros difíceis de resenhar. A dificuldade não está relacionada com o conteúdo dos livros, e sim, porque eles fogem de livro tradicional, onde você pode comentar a história sem fazer spoiler e não estragar o livro para quem ainda não leu. Mas vou tentar resenhar sem contar demais. Primeiramente, eu sei que muitas pessoas irão torcer o nariz, dizendo que é um livro de auto-ajuda e não gosta etc, etc. Admito que não sou fã do gênero, e quando a Ká me enviou o livro, tive um pré-conceito sobre o seu conteúdo. Vou tentar destacar o que eu mais gostei e o que eu não gostei do livro. Os pontos positivos do livro na minha opinião: começo falando da linguagem. A autora foi muito feliz ao escrever de modo simples e claro, facilitando o entendimento, sem aquela conversa extremamente rebuscada que geralmente faz o leitor se sentir mal. Não existe uma "imposição" do tipo: "faça isso para mudar a sua vida". O livro se trata de um estudo e demonstra através dos principais resultados, os tópicos necessários para uma "vida plena".

"A verdade é que uma mudança significativa é sempre um processo. Ela pode ser desconfortável e geralmente é arriscada, principalmente quando estamos falando sobre aceitar nossas imperfeições, cultivar autenticidade e encarar o mundo para dizer: “Eu sou suficiente”". – p. 169

O que eu não gostei do livro: os primeiros capítulos, na minha opinião, foram um pouco chatos e isso fez com que o meu entusiasmo pela leitura do livro diminuísse. Outro ponto importante, é que o leitor precisa estar no clima para ler esse livro. O leitor deve manter a mente aberta, e analisar as "lições" apresentadas no livro. Acredito que eu não estava nesse clima para a leitura, então não fluiu tão bem quanto eu gostaria.
Vou deixar vocês tirarem as suas conclusões.
Espero que tenham gostado da resenha.
Beijos
Carol

Veja mais resenhas aqui
http://www.acordeicomvontadedeler.com/2012/11/resenha-arte-da-imperfeicao-brene-brown_15.html
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Ednelson 04/12/2012

Análise:

“Escrever nossa própria história pode ser difícil, mas não é tão duro quando passar a vida fugindo dela. Aceitar nossas vulnerabilidades é arriscado, mas não é tão perigoso quanto desistir do amor, do pertencimento e da alegria, que, por outro lado, são as experiências que nos deixam mais vulneráveis. Somente quando tivermos coragem suficiente para explorar a escuridão, descobriremos o poder infinito da nossa luz.”
—Pág. 25.

Saudações, caros leitores! Lidar com a nossa imperfeição é uma das tarefas que mais espinhos oferece, não precisamos possuir um diploma e anos de dedicação em um estudo psicológico para constatar a veracidade destas palavras, basta que nos olhemos em um espelho e tranquilamente indaguemos: Quando foi a última vez que me senti bem mesmo sabendo que sou imperfeito? Quando foi a última vez que pude me expor completamente para alguém e viver uma relação (irmãos, pais, amigos, namorados etc) sem “maquiagens”?

Ficar tentando esconder sempre quem você é exige um esforço tão chato quanto segurar a barriga para passar a imagem de ser magro, tudo por causa de um padrão socialmente considerado como o ápice da humanidade. Então, vamos pensar um pouco sobre soltar as “nossas barrigas” e viver de forma mais condizente com quem somos? Obviamente não pretendo declarar meios para a felicidade e nem canonizar a obra em análise, mas vamos parar um pouco na nossa rotina e dialogar.

O livro me atraiu pela sua abordagem distinta do que vemos quando o assunto são obras motivacionais, não chamo de autoajuda justamente por seguir moldes distintos dos que podemos encontrar em maiores números no mercado literário. Quanto a isso, a obra conseguiu satisfazer-me, pois não cai na mesmice de ditar ordens para assumirmos papéis e sufocarmos qualquer sinal que outros possam interpretar como fraqueza, como normalmente o pranto é associado. Porém, a didática da escritora é muito simplista, mastigada demais, e o leitor não consegue adentrar em uma reflexão mais profunda justamente por tudo estar ali na superfície, ou seja, não é cobrado do leitor que pegue as informações contidas nas páginas e tente elucidar. Livros que deixam tudo muito evidente, sem coisas nas entrelinhas acabam gerando leituras cansativas.

A grande qualidade deste livro foi que a escritora o desenvolveu não como um manual para sermos joias completamente lapidadas, mas como um instrumento para suscitar o trabalho com os nossos departamentos mais carentes de luz, aqueles em que normalmente deixamos a poeira acumular porque achamos que não iremos, nem devemos, mostra-los para as pessoas. Quais seriam estes departamentos? Alguns deles são: ansiedade, carência afetiva, timidez, estima, insegurança, infelicidade, todavia há muitos outros.

No decorrer do livro são abordados comportamentos danosos que constante se infiltram em nossas vidas, sem que percebamos, e acabam gerando efeitos que podem alcançar proporções devastadoras, além de virarem um ciclo vicioso, mas os problemas não são apresentados e deixados de lado, mas temos apontamentos sobre maneiras para lidar com ele e aliviar a pressão em nossas mentes. Não é à toa que a depressão é um dos maiores problemas em nossa civilização de satisfação imediatista. Esse conflito entre comportamentos danosos, adquiridos por condicionamento, e sentimentos de inquietação fica exemplificado em comentários da escritora acerca de pessoas que entrevistou ou encontrou durante a sua vida profissional, isso dá mais credibilidade ao trabalho e faz perceber que esse não é mais um placebo existencial.

O maior aprendizado que o livro pode oferecer ao leitor é que não somos perfeitos, mas podemos aprender a lidar com esta característica, além de ajudarmos outros naquilo pelo que já passamos e que sabemos que faz parte da experiência da vida. O maior tesouro e que jamais pode ser roubado, exceto quando damos abertura para tal, está em nós mesmos e a mais frutífera investigação que podemos empreender é em nosso interior. Essa não é uma lição que nasceu em nosso tempo, mas vem da antiguidade e posso até mesmo citar uma inscrição na entrada do templo de Delfos na Grécia: Conhece-te a ti mesmo!

O livro tem uma arte de capa simples, mas que combina com a proposta do livro, a diagramação está boa, mas o fato das notas terem sido colocadas no final do livro ao invés de no rodapé não ficou legal, pois elas não são grandes a ponto de justificar esse remanejamento e também acho que ficar indo ao final para depois voltar à página em que estamos deixa a leitura com uma sensação de cisão que poderia ser evitada. Considerando a experiência literária que obtive, darei três selos cabulosos e meio.

Escrevo no: http://leitorcabuloso.com.br/
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@igormedeiroz 06/11/2012

Tem pontos muitos positivos sobre o livro, é de uma linguagem muito fácil. Ele meche realmente com você, não sei se é pelo fato dele ser direto com o leitor. É um livro repleto de palavras grandiosas, com amor e pertencimento. Tendo como base tópicos fortes, com autocompaixão, aceitação e gratidão de si mesmo. Então resolvi fazer um post, praticamente de quotes do livro, pra tentar retratar mesmo o que a Dr. Brown queria transmitir.

"Escrever nossa própria história pode ser difícil, mas não é tão duro quanto passar a vida fugindo dela. Aceitar nossas vulnerabilidades é arriscado, mas não é tão perigoso quanto desistir do amor, do pertencimento e da alegria - as experiência que nos deixam mais vulneráveis. Somente quando tivermos coragem suficiente para explorar a escuridão, descobriremos o poder de infinito da nossa luz."

Em vários momentos do livro Brené usa uma narrativa engraçada como: "Estava tão alto que nem consigo mais chamar aquilo de suspirar. Estava mais para bufar." ou " [...] ir atrás daquela mãe que se achava melhor que a outra e chutar seu traseiro pontual.". Isso faz com que quebre o ritmo exaustivo de uma leitura. Gostei também do livro, porque a autora ela não fala que leu, leu e leu; estudou, estudou e estudou. Mas ela fala de momentos da própria vida, de suas própria experiência. Coisas que passamos todos os dias, coisas simples, tempos difíceis. Onde procura encontrar a Vida Plena, o sossego, a felicidade, a tranquilidade..

Abandone a pessoa que você acha que dever ser e seja você mesmo. O pede pra você aceitar sua imperfeição, mostrando que para ser feliz não é preciso ser perfeito. A arte de ser imperfeito, o livro me ensinou uma coisa que é, perfeição ou perfeito é quando você se sente bem consigo mesmo, quando tem motivos para acordar sorrindo e dormir feliz. Aproveite o dia, aceite que você fez tudo o que deu, que tem amanhã e depois. Não cobre tanto de você.
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Liliana 03/11/2012

A arte da imperfeição
Brené relata acerca de assuntos sensíveis da sociedade humana, contudo, todos eles terminam em um só lugar: a vergonha. A verdade é que o ser humano está condicionado a tentar preservar as aparências, daí surge a falsidade e as inúmeras personalidades que a mesma pessoa 'precisa' assumir para ser 'merecedora de respeito'. Sendo extremamente sucinta, Brené explica calmamente como podemos conciliar os conceitos sociais com nossos próprios conceitos, assim se tornando pessoas mais felizes e completas.
Ainda que redigida em uma leitura descomplicada e acessível, o livro é cansativo por sua repetitividade e mesmo com um tema tão interessante, a obra é específica para uma espécie de leitor: os amantes da autoajuda, das obras reflexivas e questionadoras.
Se você procura algo que retrate sobre a atualidade social e seu íntimo de uma forma única e profunda, escrito com qualidade, Brené Brown é mais do que satisfatório.
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Vanessa Sueroz 30/10/2012

Confesso que só comecei a ler o livro porque eu tinha ganhado em uma promoção e não gosto de deixar o livro em casa sem ler (quem sabe o livro me surpreende), porém quanto mais eu lia, mais via que o livro não é em nada o meu estilo de leitura, porém isso não quer dizer que o livro seja ruim.

A autora conta uma pesquisa que fez sobre a vergonha e traz dicas para se chegar a ‘Vida Plena’ em muitos pontos da sua vida. Com isso ela mostra problemas, exemplos e dá exemplo de como se sair bem, claro que nem tudo é fácil, mas o livro já dá umas boas dicas, basta conseguir aplica-las. rsrsrs

Mas como assim estudar e pesquisar sobre a vergonha? A Autora vai buscar como as pessoas se comportam e agem quando estão com vergonha e descobriu coisas incríveis como dicas para alcançar a ‘Vida Plena’

Resenha completa: http://blog.vanessasueroz.com.br/a-arte-da-imperfeicao/
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Lanne 28/10/2012

Vamos combinar que o começo desse livro, com todo respeito, é uma droga. Não uma droga que a gente possa se viciar, mas um droga que o nosso organismo rejeita intensamente. Fique sabendo que me surpreendi lá no meio e no fim. Aprendi muita coisa bacana também.

Esse não é um livro que eu desejo deixar na minha estante, pretendo trocá-lo rapidamente por algo "melhor".

Se você não gostou do que eu disse sobre o livro, eu não me importo, apenas estou expressando minha opinião. As pessoas são diferentes e tem gostos diferentes.

Eu apenas não estou conseguindo fazer uma resenha decente para A Arte Da Imperfeição.
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Leitor Cabuloso 22/10/2012

Leitor Cabuloso: http://leitorcabuloso.com.br/2012/10/resenha-promocao-a-arte-da-imperfeicao-da-brene-brown/
Saudações, caros leitores! Lidar com a nossa imperfeição é uma das tarefas que mais espinhos oferece, não precisamos possuir um diploma e anos de dedicação em um estudo psicológico para constatar a veracidade destas palavras, basta que nos olhemos em um espelho e tranquilamente indaguemos: Quando foi a última vez que me senti bem mesmo sabendo que sou imperfeito? Quando foi a última vez que pude me expor completamente para alguém e viver uma relação (irmãos, pais, amigos, namorados etc) sem “maquiagens”?

Ficar tentando esconder sempre quem você é exige um esforço tão chato quanto segurar a barriga para passar a imagem de ser magro, tudo por causa de um padrão socialmente considerado como o ápice da humanidade. Então, vamos pensar um pouco sobre soltar as “nossas barrigas” e viver de forma mais condizente com quem somos? Obviamente não pretendo declarar meios para a felicidade e nem canonizar a obra em análise, mas vamos parar um pouco na nossa rotina e dialogar.

O livro me atraiu pela sua abordagem distinta do que vemos quando o assunto são obras motivacionais, não chamo de autoajuda justamente por seguir moldes distintos dos que podemos encontrar em maiores números no mercado literário. Quanto a isso, a obra conseguiu satisfazer-me, pois não cai na mesmice de ditar ordens para assumirmos papéis e sufocarmos qualquer sinal que outros possam interpretar como fraqueza, como normalmente o pranto é associado. Porém, a didática da escritora é muito simplista, mastigada demais, e o leitor não consegue adentrar em uma reflexão mais profunda justamente por tudo estar ali na superfície, ou seja, não é cobrado do leitor que pegue as informações contidas nas páginas e tente elucidar. Livros que deixam tudo muito evidente, sem coisas nas entrelinhas acabam gerando leituras cansativas.

A grande qualidade deste livro foi que a escritora o desenvolveu não como um manual para sermos joias completamente lapidadas, mas como um instrumento para suscitar o trabalho com os nossos departamentos mais carentes de luz, aqueles em que normalmente deixamos a poeira acumular porque achamos que não iremos, nem devemos, mostra-los para as pessoas. Quais seriam estes departamentos? Alguns deles são: ansiedade, carência afetiva, timidez, estima, insegurança, infelicidade, todavia há muitos outros.

No decorrer do livro são abordados comportamentos danosos que constante se infiltram em nossas vidas, sem que percebamos, e acabam gerando efeitos que podem alcançar proporções devastadoras, além de virarem um ciclo vicioso, mas os problemas não são apresentados e deixados de lado, mas temos apontamentos sobre maneiras para lidar com eles e aliviar a pressão em nossas mentes, mas sempre frisando que cada caso pode apresentar características singulares. Concluímos durante o virar das páginas que não é à toa que a depressão é um dos maiores problemas em nossa civilização de satisfação imediatista. Esse conflito entre comportamentos danosos, adquiridos por condicionamento, e sentimentos de inquietação fica exemplificado em comentários da escritora acerca de pessoas que entrevistou ou encontrou durante a sua vida profissional, isso dá mais credibilidade ao trabalho e faz perceber que esse não é mais um placebo existencial.

O maior aprendizado que o livro pode oferecer ao leitor é que não somos perfeitos, mas podemos aprender a lidar com esta característica, além de ajudarmos outros naquilo pelo que já passamos e que sabemos que faz parte da experiência da vida. O maior tesouro e que jamais pode ser roubado, exceto quando damos abertura para tal, está em nós mesmos e a mais frutífera investigação que podemos empreender é em nosso interior. Essa não é uma lição que nasceu em nosso tempo, mas vem da antiguidade e posso até mesmo citar uma inscrição na entrada do templo de Delfos na Grécia: Conhece-te a ti mesmo!

O livro tem uma arte de capa simples, mas que combina com a proposta do livro, a diagramação está boa, mas o fato das notas terem sido colocadas no final do livro ao invés de no rodapé não ficou legal, pois elas não são grandes a ponto de justificar esse remanejamento e também acho que ficar indo ao final para depois voltar à página em que estamos deixa a leitura com uma sensação de cisão que poderia ser evitada. Considerando a experiência literária que obtive, darei três selos cabulosos e meio.
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Raíssa Lis 03/10/2012

Confesso que li o livro porque era o mais fininho da minha fila de leituras mais acabei me surpreendendo com esse livro rotulado de auto-ajuda.

O Objetivo do livro é dar dicas para se chegar a "Vida Plena", em vários aspectos da vida ! A autora expões problemas da sua vida e a partir delas alguns passos para se chegar lá ! Nem tudo é tão simples pois exige reflexão das escolhas e aprendizado para assumir riscos.

Brené Brown é uma pesquisadora da vergonha, isso quer dizer que ela estudou a fundo esse assunto e por mais que quisesse estudar o comportamento de outras pessoas ela nunca entenderia se não começa primeiro olhando o seus problemas. E foi assim que ela conheceu o termo Vida Plena.

"Viver plenamente não é uma escolha que se faz uma vez. É um processo. Na verdade acredito que seja a jornada de uma vida." Página 19

Um livro técnico, mais com uma escrita motivacional que nos ensina o melhor caminha para todas as escolhas da vida. Recomendo para que preciso de idéias para mudanças e para aqueles que acham nada precisam mudar !

Resenha publicada no Flor de Lis: http://florderaissalis.blogspot.com.br/2012/10/o-que-vamos-ler.html
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Giselle Trindade 13/09/2012

Um Livro surpreendente
Este importante livro é sobre a jornada de uma vida, deixando de se preocupar com "O que os outros vão pensar?" e acreditando que "Eu sou suficiente". A habilidade ímpar da autora em misturar pesquisa original com relatos faz com que a leitura de A Arte da Imperfeição pareça uma longa e animadora conversa com uma amiga muito sábia que oferece compaixão, sabedoria e ótimos conselhos. A cada dia nos deparamos com uma enxurrada de imagens e mensagens da sociedade e da mídia nos dizendo quem, o que e como devemos ser. Somos levados a acreditar que, se pudéssemos ter um olhar perfeito e levar uma vida perfeita, já não nos sentiríamos inadequados. E se eu não posso manter todas essas bolas no ar? Por que não é todo mundo que trabalha duro e vive às minhas expectativas? O que as pessoas vão pensar se eu falhar ou desistir? Quando posso parar de provar a mim mesmo? Em A Arte da Imperfeição, Brené Brown, Ph.D, é uma especialista em vergonha, autenticidade e compartilha a coragem que aprendeu em uma década de pesquisas sobre o poder de viver sinceramente.

Comecei a Ler esse Livro exitante devido ao fato de que no Curso de Psicologia existir uma certa repulsa quanto a enxurrada de Livros de Auto-Ajuda que estão sendo Lançados, e de os Psicólogos não indicarem esse tipo e leitura porque somente nos falam o que queremos ouvir, fazendo nos acreditar no que eles querem.

Tenho certeza que todo Mundo teve o mesmo pensamento que eu, ao se deparar com esse Livro, porém apesar de seguir a mesma premissa, não se trata de um livro de Auto-Ajuda somente, mas de um Estudo de uma Pesquisa aprofundada no assunto em que a Autora se propôs, não querendo em momento algum impor isso a ninguém. Acredito que esse seja o Grande Diferencial desse Livro e que no fim das Contas acabou me surpreendendo bastante e se tornou um excelente aprendizado em mais uma Esfera Humana. Me senti realizada em ler esse livro e tive uma excelente Surpresa.

Pelo Fato de ser um Estudo, pelo contrário do que imaginaríamos não é uma leitura maçante, ao invés disso nos deparamos com uma leitura rápida, ágil e muito explicativa!!! Apesar de ser completamente ao inverso do público alvo do meu blog, eu indico para aqueles que desejam aprender mais sobre si mesmos e sobre o Ser humano, e ter uma leitura satisfatória, sem que crie nenhuma Expectativa errada no Leitor, como os já ultrapassados Livros de Auto-Ajuda que vemos tomar conta das Livrarias. E é bom também podermos variar de vez enquanto e nos surpreender com algo que não esperávamos e conhecer as diversas facetas que uma Boa Leitura possui, não importando em que Gênero seja.

Abraços
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Bookaholic Girl 14/08/2012

Confesso que recebi esse livro há um tempinho e por mais fino que ele seja, o interesse simplesmente não surgia, até que decidi lê-lo quando todos os outros livros também pareciam não me interessar. O motivo da minha falta de interesse? Ser um livro de autoajuda. Não é um gênero de livros que me agrade nem chame a atenção, e por mais interessante que tenha sido, não me marcou.

O livro é uma exposição da autora em relação a uma de suas pesquisas sobre Vida Plena, sendo ela uma pesquisadora da área de psicologia, Brené foi atrás de um modo de mostrar as pessoas como é possível viver melhor consigo mesmo e com os outros, mas nada daquele “você deve fazer isso, isso e isso”, como a própria autora expõe, ela não acredita em manuais e receitas para a felicidade, o que foi um grande ponto positivo nesse livro.

Através de histórias pessoais, algumas desastrosas, outras engraçadas, ela vai expondo sua tese e balanceando em como ela se sentia e como se sente em relação a vergonha, que é um dos principais focos de suas pesquisas.

A grande questão é que por mais que o livro tenha se desenvolvido bem, os relatos pessoais dão uma quebrada no peso de ser uma pesquisa séria trazendo para algo um pouco mais leve e de mais fácil assimilação; faltou o que nenhum livro de autoajuda possui: história. O que desperta meu interesse é sempre aquele início intrigante, a descoberta dos personagens, o desenrolar da história e a apreensão quanto ao final que vai chegar, o que não é possível encontrar em um livro de autoajuda.

De fato acabei lendo muito mais rápido do que havia imaginado, de fato achei mais interessante do que havia pensado ser a princípio e, de fato, a leitura fluiu bem, mas é como ler um artigo para a faculdade, uma hora você cansa de só assimilar fatos e dados sem a história de fundo para dar uma quebrada.

Postada no blog Bookaholic Girls http://www.bookaholicgirls.com/2012/08/a-arte-da-imperfeicao.html
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Luara Cardoso 13/08/2012

Li A Arte da Imperfeição já faz um tempinho e só agora tive coragem de fazer uma resenha para vocês. Essa demora se deve ao fato de que eu estava (e ainda estou) colocando em prática as conclusões que eu tirei do livro e depois desse período eu posso dizer: o livro é muito bom.

Sei que muitas pessoas têm certo preconceito quando o livro é rotulado como auto-ajuda. Eu até posso me incluir nesse contingente, já que detesto aquelas promessas de Como emagrecer 10kg em 2 semanas ou Sinta-se bela em 10 passos. Para mim, a maioria desses livros é infundada.
E foi com esse pensamento que eu fui ler A Arte da Imperfeição, já tendo em vista que eu poderia me decepcionar com o que eu encontraria. Mas definitivamente isso não foi o que aconteceu.

Viver plenamente é encarar a vida a partir de uma afirmação de valor. Significa cultivar a coragem, a compaixão e a sintonia necessárias para acordar pela manhã e pensar: “Não importa o que eu faça ou deixe de fazer, eu sou suficiente.” É ir para a cama à noite pensando: “Sim, sou imperfeito e vulnerável e, às vezes, tenho medo, mas isso não muda o fato de que sou corajoso e digno de amor e pertencimento.” – p. 19

Brené Brown – autora do livro – é uma pesquisadora da vergonha. Ela estudou o assunto a fundo durante muitos anos e foi nessa pesquisa que ela conheceu o termo Vida Plena. Mas o que isso significava? Querendo saber a resposta para esta pergunta, embarcamos em uma descoberta junto com a autora até chegarmos a uma conclusão.

Esse não é um daqueles livros que te ditam regras e te fazem acreditar que, seguindo tais padrões de vida, você vai ser feliz. Acho que essa foi a característica que mais me chamou atenção, fazendo com que eu tirasse o livro da categoria auto-ajuda. A meu ver, o livro é mais um daqueles em que o autor conta a sua história de vida com a intenção de mudar a vida de alguém, mas acaba aí. Sem promessas.

Os pontos abordados pela autora para alcançarmos uma Vida Plena – pontos que a própria vivenciou – fazem com que a gente tome a iniciativa de olharmos para nós mesmos e vermos o que estamos fazendo de errado. Mesmo que a gente não queira fazer isso, o livro é tão bem escrito que acabamos fazendo isso inconscientemente.

A verdade é que uma mudança significativa é sempre um processo. Ela pode ser desconfortável e geralmente é arriscada, principalmente quando estamos falando sobre aceitar nossas imperfeições, cultivar autenticidade e encarar o mundo para dizer: “Eu sou suficiente”. – p. 169

Mas já vou logo avisando: não vale a pena pegar o livro para ler se você não está em um bom momento para encarar o que você vai encontrar. Como a autora é uma pesquisadora e ela está contando sobre a sua pesquisa e sobre as mudanças que esta causou em sua vida, é uma leitura que em alguns pontos pode parecer técnica. Então fiquem preparados para uma leitura totalmente diferente daqueles livros de ficção que vocês estão acostumados, ok?

Uma boa indicação para quem está procurando um tipo de literatura diferente ou que está querendo um motivo para colocar prática uma mudança na vida – e claro, ter uma Vida Plena.
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Mila F. @delivroemlivro_ 12/08/2012

Vida Plena
A Arte da Imperfeição, Brené Brown, Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito, 2012, 184 pág. (traduzido por Antônio Carlos Vilela dos Reis)

O título de origem deste livro é The gifts of imperfection, publicado pela Ph.D., pesquisadora, escritora e professora da Universidade de Houston: Brené Brown. Brené pesquisa sobre a vergonha e tudo o que gira em torno dela.
O livro vem a tratar basicamente de dicas para se chegar a Vida Plena, o que se pode fazer para melhorar em vários aspectos da vida. O que mais me chamou atenção nesse livro é que não se trata de um livro que traz soluções mágicas para os problemas, mas que expõe – a partir da vida da própria autora, que procurou seguir passos para chegar a Vida Plena – maneiras de se chegar a Vida Plena, fazendo coisas que nos deixam felizes e refletindo sobre cada uma das escolhas que fazemos, aprendendo a assumir os riscos.
"Escrever nossa própria história pode ser difícil, mas não é tão duro quanto passar a vida fugindo dela. Aceitar nossas vulnerabilidades é arriscado, mas não é tão perigoso quanto desistir do amor, do pertencimento e da alegria, que, por outro lado, são as experiências que nos deixam mais vulneráveis. Somente quando tivermos coragem suficiente para explorar a escuridão, descobriremos o poder infinito da nossa luz." (p. 25)
Ser feliz é algo que todas as pessoas, de todos os lugares, países e tempos buscam, mas chegar a essa felicidade é coisa que poucos conseguem, há muitos motivos: vida corrida, busca por metas profissionais, medo, vergonha. Para se chegar a Vida Plena devemos aprender a conviver com o medo e assumirmos nossas inseguranças e vergonhas.
"O sacrifício de quem somos pelo que os outros pensam que somos simplesmente não vale a pena. Sim, pode haver "dores de autenticidade" para as pessoas à nossa volta, mas, ao final, sermos verdadeiros conosco é o melhor presente que podemos dar às pessoas que amamos." (p.82)
O livro todo é em primeira pessoa: um diálogo de Brené com os leitores, onde ela expõe sua vida e pesquisa, dá exemplos e tem um toque humorístico incrivelmente sedutor.
Eu devo confessar que não esperava grande coisa desse livro, mas ao ler fiquei surpresa com as ideias e cheguei a conclusão de que me falta muito para chegar a Vida Plena, mas que eu posso conseguir. Vou conseguir.
"Nós não mudamos, não crescemos e não vamos para frente sem trabalho. Se realmente queremos levar uma vida alegre, conectada e plena de sentido, temos que conversar sobre as coisas que atrapalham." (p.60)
Entretanto, apesar do livro ser bem interessante e abordar o assunto de forma bastante motivadora, eu devo admitir que me arrastei na leitura pelo simples fato de não curtir muito livros desse gênero, mas é incrível que quando nos damos a oportunidade de adentrar em novos tipos de leituras podemos nos surpreender e tirar muitos conhecimentos dela.
Super indico esse livro para quem precisa de motivação e para os que desejam mudar de vida, não que ele vá ensinar métodos para fazer isso, mas nesse livro se encontra múltiplos caminhos para nos tornamos pessoas melhores. Quem não quer ser uma pessoa melhor?

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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