A Arte da Imperfeição

A Arte da Imperfeição Brené Brown




Resenhas - A Arte da Imperfeição


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Carine Campos 01/04/2020

Um livro sobre a vulnerabilidade e como isso afeta as conexões humanas.
O livro fala sobre a vulnerabilidade, sobre os sentimentos que mais nos fazem vulneráveis e como eles estão envolvidos nas conexões humanas. Como o medo e a vergonha estão ligados às nossas vidas, como todos nós temos esses sentimentos, mas como há muita diferença quando decidimos olhar para esses sentimentos e assumir o risco de ser imperfeito.

Brené Brown é formada em Assistência Social, é escritora, professora e pesquisadora; passou 10 anos de sua vida coletando informações através das histórias e experiências das pessoas com relação a como elas lidavam com os problemas, os sentimentos, com a vida. A partir disso ela nota os padrões e faz suas suposições sobre o assunto.

O que eu mais gostei do livro é que falar sobre sentimentos e sobre a fragilidade
humana é algo que me interessa muito, mas é algo que eu vejo muitas vezes como algo muito intrínseco e abstrato. Contudo, a Brené conseguiu colocar em palavras de maneira clara muitos desses sentimentos que estão presentes ao longo das nossas vidas.

Amei esse livro em vários aspectos, mas ainda assim tem algumas falhas ao meu ver. Alguns assuntos foram pouco trabalhados e de maneira otimista demais (não que precise ser pessimista, mas gosto da parte realista), porém é só uma opinião pessoal. Também senti falta da autora falar da importância do processo terapêutico para lidar com essas questões, ainda que ela cite que fez terapia para lidar com suas questões, achei que poderia ter enfatizado como isso faz diferença.

Enfim, indico muito o livro porque tem uma linguagem bem fácil e nos faz pensar um pouco sobre como ser vulnerável nos faz conectar com outras pessoas, afinal todos temos fraquezas e todos buscamos nos identificar com o mundo a nossa volta já que somos seres sociais. Ser vulnerável é se permitir sentir e ser transparente com quem você é, não só consigo, mas com os outros.

Achei difícil selecionar alguns dos destaques que eu fiz porque eles dependem muito do contexto para serem entendidos, mas escolhi esses:

"coragem comum diz respeito a arriscar nossa vulnerabilidade. No mundo em que vivemos isso é extraordinário. Quando prestamos
atenção, vemos coragem todo dia. Nós a vemos quando alguém pede ajuda... Eu a vejo na sala de aula quando uma aluna levanta a mão
e diz: estou completamente perdida. Não tenho ideia do que você está falando."

"Foi só recentemente que aprendi que minimizar as coisas emocionantes não diminui a dor quando elas não acontecem, mas diminui
a alegria quando elas efetivamente acontecem."

"aceitação é o cerne da compaixão. Quanto melhores formos em nos aceitar e aceitar aos outros, mas compassivos nos tornamos."

"A maioria de nós gosta de segurança, certeza e clareza. Vergonha e amor estão apoiados em vulnerabilidade e fragilidade."

"Nós só conseguimos amar os outros o tanto que amamos a nós mesmos."
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Estelia 29/03/2020

Tudo bem ser imperfeito
Escolhi esse livro por duas razões, a autora que já conhecia e o título. E venho buscando leituras que me mostre que o ideal da perfeição não é bom para ninguém. E a leitura deste livro traz quebras de padrões e normas que são apresentados a nos como algo normal e não são. Leitura que nos faz pensar por dias.
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Camila | Book Obsession 09/03/2020

Em A Arte da Imperfeição, Brené nos traz uma gama de informações, mas está longe de ser um manual de como sermos perfeitos, pelo contrário, durante os capítulos sua abordagem está em ressaltar o quanto precisamos respeitar quem somos, mesmo que falhos, com medo, pois só ao aceitarmos e amarmos quem de fato somos é que conseguiremos dar passos importantes em nosso autoconhecimento.

“Aprendi a me preocupar mais com o que eu sentia e menos com o que os outros poderiam pensar. Estabeleci novos limites e comecei a abandonar minha necessidade de agradar, de me sair bem e de deixar tudo perfeito.”
Durante anos, Brené reuniu informações experiências e estudou com afinco o medo, a vergonha e como a vulnerabilidade consegue nos atrapalhar em nossa jornada para uma vivermos uma vida plena. E ao longo dos capítulos, de forma fluida, nos convida a conhecer mais a fundo a tríade - coragem, compaixão e conexão - bem como exercita-las, colocando em prática algumas diretrizes afim de conseguirmos nos libertar dessa necessidade de sermos perfeitos.

“Praticar a coragem, a compaixão e a conexão é olhar para a vida e as pessoas à nossa volta e dizer: “Estou nessa. Totalmente.”
Além da prática, temos exemplos de várias situações do cotidiano onde essas imperfeições se encaixam nos colocando dentro de um verdadeiro bate-papo. Outro ponto que vale a pena destacar vem do fato de buscarmos auxílio para expor nossas dificuldades, ainda que não seja por orientação especializada, podemos nos abrir com algum amigo, familiar que realmente consiga ouvir sem nos criticar, sem a rigidez ou passando a mão em nossa cabeça, mas que tenha compaixão ao abrir suas vulnerabilidades também, mostrando que ok, todos podemos errar e que muitas vezes nos martirizamos em prol disso.
A Arte da Imperfeição é um livro que nos tira da zona de conforto, faz questionar muitas das nossas atitudes nessa constante necessidade de agradar os outros, de nos importarmos com o que as pessoas vão pensar a respeito de como agimos e ressalta principalmente olharmos para dentro de nós pois somos dignos de amor e pertencimento, só precisamos aceitar quem somos.


site: https://www.bookobsessionblog.com/2020/03/resenha-arte-da-imperfeicao-brene-brown.html
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João Vitor Schulte 29/02/2020

Imperfeições deveriam ser naturalizados.
Visões de uma forma diferente de encarar o cotidiano.
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Fernanda 01/03/2017

A Arte da Imperfeição
Este livro me chamou muita atenção quando chegou, talvez porque eu estivesse (na época que li) passando por uns dias perdidas em alguns assuntos, algumas decisões...o fato é que peguei em seguida que ele chegou para ler.

Algo que notei logo foi que é um livro que não agrada todo mundo. A temática dele, a forma como é elaborado....vou explicar.

A autora fala em todo o livro sobre experiências próprias, sobre momentos que não soube como agir, ou que ficava nervosa ao extremo, ou como disfarçava ser quem na verdade não era. De acordo com os relatos sobre fatos que ela passou, ela vai levantando tópicos e debatendo-os, por exemplo: vergonha, coragem, compaixão, culpa, autenticidade, entre outros. Ela vai fazendo quase que um comparativo de reações que ela teve e quais podem ser reações melhores afim de viver a vida plenamente.

Em alguns parágrafos, tive a impressão que havia uma repetição de temas e conceitos, mas depois vi que é os assuntos que se entrelaçam de tal forma que parece sim haver uma repetição extrema.

Devido a este cenário de descrição do livro que eu falo que ele não agradará todos.

O que eu achei? Eu gostei sim, mas não tanto quanto eu imaginei que ia gostar.

site: http://trilhas-culturais.blogspot.com.br/2016/05/resenha-arte-da-imperfeicao.html
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eneida 26/01/2017

Assisti uma palestra dela noTED e gostei, porém, o livro foi uma decepção. O tema é bom, mas entre frases de efeito e muitas citações, salva-se pouca coisa, não o suficiente para um livro. Seria preciso muito mais "ajuda" para ser um auto-ajuda. Ela deveria ficar só no TED.
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Jean Sant Clair 27/08/2016

A Arte da Imperfeição traz para o leitor a sensação de que Brené em nenhum momento tenta nos ensinar fórmulas de como ser feliz, ser corajoso ou ser autêntico, pelo contrário, a própria autora não acredita que tais “modelos” possam trazer para a vida de alguém aquilo que os autores de autoajuda geralmente se propõem a disseminar, visto que a sua principal característica é nos guiar para o pensamento de que o autoconhecimento é a chave principal para quem quer viver uma vida plena e harmoniosa.
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Nil 03/04/2016

Aceite-se
Quem me conhece sabe que não sou de ler livro de auto-ajuda ou seus similares. Pois é, mas porque ler A Arte da Imperfeição? Apesar de tudo, esse livro nos mostra o quão cansativo é tentar ser perfeito e o quão impossível é também. É uma boa para aceitar melhor as nossas falhas e para termos metas mais plausíveis e alcançáveis. Não adianta se matar atrás da perfeição, seja no que for. Relaxe e faça as coisas no seu tempo, atinja o melhor nível, sem se culpar.
Gostei do tipo da escrita da Brené, ainda mais porque todo o tempo ela mesmo fala das suas imperfeições em todos os setores da vida.
É um livro de leitura rápida e fácil.
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Tamires 17/05/2014

Resenha postada no meu blog: Garota Indecisa
Ganhei este livro faz tempo, e confesso que não fiquei animada em ler, por se tratar de auto-ajuda, mas o tema central a timidez me chamou a atenção, então resolvi dar uma chance.
O sub título dele "Abandone a pessoa que você acha que deve ser e seja você mesmo" já chama a atenção logo de cara e diz bastante sobre o livro.
A autora tenta nos ensinar a ter uma vida plena, a resgatar ou encontrar nosso amor próprio e a se valorizar.

“É muito importante o quanto nos conhecemos e compreendemos, mas existe algo que é ainda mais essencial para uma vida integral e plena; amar a nós mesmos”


A autora do livro se dedicou por um década em estudos sobre o medo e a timidez, então o material que o livro nos mostra é bem amplo e confiável.
Não é apenas uma auto ajuda de como você deve ser forte e seguir em frente, é um estudo de como deixar seus medos para traz, através de estudos, dialogos e orientações.
A leitura é rapida, o que me surpreendeu já que por se tratar de autoajuda pensei que levaria dias em passagens maçantes, mas felizmente não foi bem assim.
Brené que também é professora, mãe e mulher tem pontos de vista interessantes e é notável o seu lado professora e mãe dando conselhos, me senti como uma criança enfrentando uma nova escola, uma situação bem conhecida para mim já que mudei de escola 8 vezes durante a infância e adolescencia então vários conselhos e passagens foram válidos e úteis, outros nem tanto já que foram bem previsíveis.
A autora coloca muito de si no livro, deixando a leitura como já disse rápida e gostosa, tornando o estudo bem pessoal e realista um ponto bem positivo no livro.

"Quando deixei de tentar ser tudo para todo mundo, passei a ter mais tempo, atenção, amor e conexão para as pessoas importantes na minha vida"

Um ponto fraco do livro é que ele é previsivel e repetitivo, muita das coisas descritas são obvias e acredito que não precisariam de tantos anos de estudos para serem descobertas.
Como uma pessoa timida, não acredito que esse livro me tocou, ou vai mudar algo em minha vida daqui para frente, acredito que pela minha falta de crença em livros do gênero, mas ele é cheio de frases impactantes e que podem nos fazer refletir.


site: http://tamigarotaindecisa.blogspot.com.br
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Ingrid Jean 04/01/2014

O Imperfeito de Outra Forma - [Outra Verdade Que Você Precisa Saber]
Era uma bela manhã. O meu reflexo no vidro da mesa me fez refletir uma vida com gosto de café amargo, quando uma inquestionável frase veio à tona: "O belo está em todas as coisas, e o defeito está em quem não vê" e lembrei da epítome de "A Arte do Imperfeito". De forma literal, a imperfeição é sim, uma arte, cuja irrelevância está na mais inteligente mente daqueles que não a praticam. Por mais que a brisa fosse se aprofundando, e o café acabando, mais eu ia me afogando. Minha vontade era de deitar a cabeça na mesa, fechar os olhos e sentir a paz interior, mas aquele tic-tac de pensamentos perguntava ao meu incosciente, o porquê de as pessoas se enxergarem imperfeitas. Ninguém é imperfeito, logo que a imperfeição é uma questão indagável, que busca por respostas. E o ser humano não é uma questão que requer solução.
Alguns homens se julgam imperfeitos por não alcançarem suas razões. Alguns homens apontam para razões baixas, talvez se apontassem para algo mais alto, iriam enxergar a perfeição dos céus. Mas apontar não é vencer, talvez seja por isso que alguns não são predestinados ao sucesso consigo mesmo, e às vezes acho que eles só precisam do reflexo de um vidro para refletir que o imperfeito é a ausência da visão, assim como, o amargo é a ausência do açúcar, o calor é ausência do frio, a escuridão é ausência da luz, e a ausência é a ausência da presença. Sendo a presença, a ausência da ausência. Ufa! Assim, ausente suas ausências, e enxergue que há muitas cores entre o branco e o preto. E que ambos são a ausência de cores.
Quem lembra do filme "Matrix" sabe do que estou falando. O personagem "Neo" recebeu o oráculo (mensagem divina): "Conhece-te a ti mesmo" e só assim ele seria capaz de descobrir se era capaz de realizar quaisquer proeza/missão desejada e/ou indagada. E isso, está associado ao subtítulo deste livro: "Abandone quem você pensa que deve ser, e seja você mesmo"
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MárciaDesirée 21/07/2013

Algumas pessoas têm dificuldades de se aceitar assim como aceitar as limitações das pessoas que estão ao seu redor. Inconscientemente acabam sendo exigentes ao extremo, dificultando a convivência em sociedade. Para se libertarem deste sofrimento, elas têm que aprender a respeitar as suas limitações, aceitando as limitações dos demais. Aprender a ser corajoso também significa deixarmos de nos importar com as críticas dos outros para convivermos com nossas próprias imperfeições, não deixando nos abater pela vergonha dos nossos segredos.
Para vencer esta barreira pessoal, é preciso saber se doar ao máximo para que estejamos preparados a receber o máximo do nosso próximo. Acreditar em nosso valor interior do jeito que somos sem precisar mudar para agradar alguém, mas somente mudar para nosso crescimento.
Gostei do livro porque ele me mostrou que é possível para cada pessoa rever as suas atitudes. Que é possível descobrir nossos valores e vencer a vergonha que atrapalha nossas vidas e como a aceitação pode nos levar a uma vida plena.


site: http://www.tesouroliterario.com/2013/07/brown-brene-arte-da-imperfeicao-brene.html
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Driely Meira 09/05/2013

A arte da imperfeição
Você já imaginou quantas vezes sentiu vergonha?
Você sabe quem você realmente é? Ou é apenas quem as pessoas querem que seja?
Nesse livro, o leitor vai refletir sobre vários assuntos: vergonha, compaixão, amor, saúde mental e espiritual, perfeição, valor, descanso, paz, critica, fé, entre outros.
Quando eu comecei esse livro, pensei “por que estou lendo esse livro?” mas continuei lendo assim mesmo.
Me surpreendi, nunca pensei que alguém pudesse ter tanta razão em relação a um assunto.
Brené Brown é uma excelente escritora, ela até já apareceu no programa da Oprah *O*
Muitas vezes as pessoas são criticadas, e acabam achando que não são boas o suficientes, que são inúteis, que não tem o direito de ser feliz, mas a critica muitas vezes pode abrir os olhos, você percebe que apesar de estar sendo criticado, também está sendo elogiado.

“ Escrever nossa própria história pode ser difícil, mas não é tão duro quanto passar a vida fugindo dela.Aceitar nossas vulnerabilidades é arriscado, mas não é tão perigoso quanto desistir do amor, do pertencimento e da alegria, que por outro lado, são as experiências que nos deixam mais vulneráveis.Somente quando tivermos coragem suficientes para explorar a escuridão, descobriremos o poder infinito da nossa luz”
Página 25

Com palavras inteligentes e de efeitos muito grandes, Brené explica como muitas pessoas, e também como ela, conseguiram lidar com problemas sociais, e como ninguém, nunca poderá ser perfeito, jamais houvera alguém perfeito. A perfeição é impossível, todos nós erramos, pois somos humanos, para ser perfeito, não se pode errar. Nós todos precisamos aprender a viver sem nos importar com o que os outros dizem e pensam.
Precisamos pensar positivo:

[...]“Não importa o que eu faça ou deixe de fazer, eu sou suficiente.”
Página 19
Depois de anos estudando sentimentos e emoções, Brené percebeu que os nossos sentimentos são na maioria das vezes influenciados pela opinião das pessoas.
Brené explica que felicidade e alegria são diferentes, sermos felizes e alegres, demonstrarmos gratidão, ajuda nossa espiritualidade e também a alma.

“Dance como se ninguém estivesse vendo. Cante como se ninguém estivesse ouvindo. Ame como se você jamais tivesse se magoado e viva como se o céu fosse a Terra”
Página 159

Precisamos parar de agir como se fossemos inferiores ás outras pessoas. Precisamos confiar em nossos extintos e emoções.Precisamos pensar que somos suficiente bons.Precisamos ser a Arte da Imperfeição
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Literatura 06/05/2013

A imperfeição mais que perfeita
Em primeiro lugar, devo dizer que livros de autoajuda tem me atraído ultimamente. Depois de ter lido Querer Sem Medida de Gilmar Marcílio, esse gênero tem despertado em mim uma vontade inexplicável de sempre obter um exemplar.

Dessa vez foi A Arte da Imperfeição, nome original The Gifts of Imperfection (Os Presentes da Imperfeição). Além de ótimos conselheiros, os livros de autoajuda tem uma narrativa poderosa. Desta vez, a narrativa se tornou bem fácil, pois a leitura é muito simples, não possuindo muitas palavras em que precise de um dicionário ao lado.

A autora, que é uma pesquisadora dos fenômenos da personalidade humana como vergonha e autenticidade, já viajou por diversos locais para dar palestras e apresentou suas ideias ao programa de Oprah Winfrey.

Em sua obra, Brené aborda o tema: vergonha. O assunto é explicado a partir de suas próprias experiências. Ela ensina como vencer nossos medos por meio da coragem e do amor a si mesmo, ajudando também as pessoas a vencer a vergonha de experiências dolorosas. Ou seja, mostrando que além da vergonha, existe a coragem e a vontade de superação. Espantar o medo, seja gritando num local aberto, seja com uma música cantada alta com a janela do carro aberta e o vento tocando em seu rosto. Assim ela deixa a pergunta: Como você usa o DIA? (Deliberação, Inspiração e Ação.).

Viver plenamente não é uma escolha que se faz uma vez. É um processo. Na verdade acredito que seja a jornada de uma vida. - Pág. 19

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/eqm8J
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Ju 24/02/2013

A Arte da Imperfeição
A Arte da Imperfeição é um livro escrito por Brené Brown, pesquisadora/escritora/professora na Universidade de Houston. E não, não é um manual do que fazer. Como a autora esclarece, a pesquisa dela fala mais do que evitar. E logo no início já declara:

"Vou contar a história de como uma acadêmica cínica e convencida tornou-se o estereótipo que ela passou toda a vida adulta ridicularizando."

O livro fala sobre aceitar ser quem nós somos, e não passar a vida toda tentando ser quem achamos que devemos ser (isso ela chama de revelação).

"Assumirmos nossa história e amar a nós mesmos nesse processo é a coisa mais corajosa que podemos fazer."

Sempre achei o medo a coisa mais detestável do planeta, o maior inimigo de qualquer ser humano. Brené junta a ele a vergonha. Segundo ela, medo e vergonha são as coisas mais danosas a alguém que queira viver uma Vida Plena.

"Vergonha é o sentimento intensamente doloroso decorrente de acreditarmos que somos defeituosos e, portanto, indignos de amor e pertencimento".

René mostra como a resiliência, a habilidade para superar adversidades, é importante para superar a vergonha. Segundo a autora, são necessárias coisas como coragem, compaixão e sintonia, que ela chama de os dons da imperfeição. E o que ela quer dizer com esses conceitos? Vejamos a seguir:

"- Coragem originalmente significava: " falar o que se pensa abrindo o coração". (...) Coragem comum diz respeito a arriscar nossa vulnerabilidade;

- Pessoas compassivas estabelecem limites. (...) Quanto melhores formos em nos aceitar e aceitar aos outros, mais compassivos nos tornamos. (...) Se realmente desejamos praticar compaixão, temos que começar a estabelecer limites e responsabilizar as pessoas por seu comportamento;

- Defino sintonia como "a energia que existe entre pessoas quando elas se sentem vistas, ouvidas e valorizadas; quando podem dar e receber sem crítica; e quando retiram sustento e força do relacionamento"."

A autora ensina que, quando uma situação que provoca vergonha se apresenta, o melhor que temos a fazer é dividi-la com alguém. Mas precisa ser alguém que conquistou o direito de ouvir nossa história. Alguém que não se preocupe em passar a mão na nossa cabeça, nem em nos julgar. Alguém que nos ajude a perceber que não somos definidos por uma atitude isolada, e que não deixaremos de ser amados por alguma coisa que fizemos.

"Até que consigamos receber com todo o coração, não estaremos dando com todo o coração. Quando criticamos o recebimento de ajuda, estamos, consciente ou inconscientemente, criticando o fornecimento de ajuda."

Segundo ela, não é possível amar e conhecer outras pessoas, antes que pratiquemos o amor-próprio e o autoconhecimento. Só na medida em que amamos e conhecemos a nós mesmos podemos fazer isso com os outros.

"Se desejamos uma experiência integral de amor e pertencimento, devemos acreditar que somos merecedores de amor e pertencimento."

Não dá pra falar aqui de todos os assuntos abordados no livro. A autora divide conosco uma pesquisa de dez anos, e que contém muitos conceitos formulados por ela tendo como base suas pesquisas qualitativas. Divide também sua própria vida, e sua busca constante pela autenticidade, que teve seu ponto máximo no "Colapso Despertar Espiritual de 2007". Foi quando ela começou a enxergar melhor a si mesma.

É um assunto interessante e vale a leitura. Tentem passar por cima do preconceito com o gênero autoajuda e deem uma chance ao livro.

"Alegria parece ser um passo além da felicidade. Felicidade é um tipo de atmosfera em que você vive, às vezes, quando tem sorte. Alegria é uma luz que preenche você com esperança, fé e amor."
Adela Rogers St. Johns

Publicada originalmente em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/02/resenha-arte-da-imperfeicao.html
Thaís 27/02/2013minha estante
Não é o meu tipo de livro mas é muito interessante, tenho visto ele em muitos blogs, mas realmente livro de auto ajuda não sao o meu forte ;)


Leilane 03/03/2013minha estante
Esse é o problema: superar o nome "autoajuda". Eu teria de ser mais resiliente. O livro parece ser muito interessante, mas tenho a impressão que eu não conseguiria avançar na leitura e não gosto de empacar ao ler, sinto-me mal e para de prestar atenção no que estou lendo. Acho que eu gostaria, no entanto, de ver esse assunto em um documentário.
Ótima resenha como sempre, você nos apresentou bem a essência do livro.


Lua 25/03/2013minha estante
Muito boa a resenha! E me identifiquei, preciso desse livro urgentemente. Medo e Vergonha também acho que são os piores sentimentos que o ser humano pode ter, e devemos enfrenta-los e nos aceitar como realmente somos. *_*


Ana Paula 29/03/2013minha estante
Ganhei esse livro o ano passado, e sempre que ele vai despontando no topo dos livros que tenho para ler, sempre o coloco em último lugar, e assim vai.... Não curto esse tipo de leitura e toda resenha que leio não é capaz de me convencer, tipo, preciso ler esse livro..... Quem sabe um dia eu leia???!!!!!


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
Gostei desse livro, é sempre bom ler essas tipo de coisa para ajudar no nosso crescimento.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Baah 14/04/2013minha estante
gosto bastante desse livro, acho as cores da capa e o estilo incrivel!!! resenha boa né?!


Dani 16/04/2013minha estante
Não curto esse tipo de livros, até a capa não me desperta o interesse... mas se leria? É claro rsrs




Andressa 11/01/2013

A Arte da Imperfeição - Brené Brown
Por ser um livro de autoajuda, gênero que nunca esteve entre os meus favoritos, tive bastante receio em ler A Arte da Imperfeição. Já havia lido comentários positivos sobre o livro, mas desde o início ele não foi um dos que me chamou mais a atenção justamente por não ser daqueles que estou acostumada a ler. Assim sendo, iniciei a leitura sem esperar muito que o conteúdo me cativasse ou me envolvesse de alguma maneira e isso de certa forma foi algo bom, pois deu ao livro a chance de me surpreender com seu conteúdo e com as pesquisas que a autora realizou para escrevê-lo.

No decorrer da leitura me dei conta de duas coisas: Brené Brown é uma ótima pesquisadora e também uma autora fantástica. É bárbaro o jeito como ela consegue traduzir ao leitor suas pesquisas específicas em sua área sem deixá-lo perdido e sempre exemplificando de maneira simples o que quis dizer anteriormente. Acima de tudo são situações reais que ela pega como base para nos ensinar a agir da forma correta, mostrando que não adianta tentar alcançar uma perfeição que não existe pois somos, fomos e sempre seremos imperfeitos.

Para chegar ao assunto imperfeição, a autor explica o que pode atrapalhar na sua busca do eu verdadeiro, dando dicas a serem utilizadas no dia a dia que podem ajudar neste longo trajeto. Fala de autenticidade, vergonha, autocompaixão, entre outros, sempre visando o que se passa em nossa mente, e vamos caminhando junto com ela nessa descoberta. É algo muito interessante de se acompanhar, pois a autora parece realmente conversar com o leitor durante toda a narrativa.

Porém, apesar de ter gostado realmente do modo como a autora conduziu o livro, não posso afirmar que ele entrou para os meus favoritos. É sim um bom livro, e em partes gostei, mas não é o meu estilo de leitura predileto e algumas vezes eu simplesmente cansava do assunto. Mas, como podem perceber, a culpa é mais minha do que da própria leitura então se você for um leitor que aprecia o gênero, tenho certeza que gostará mais dele do que eu.
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