O Nome da Rosa

O Nome da Rosa Umberto Eco




Resenhas - O Nome da Rosa


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Vitória 12/01/2022

Perfeito
Fazem três dias que concluí essa leitura, e até agora é difícil pra mim falar sobre ela. Esse é um livro impecável, em todo e qualquer aspecto, e por isso tão difícil de falar. Gosto tanto de criticar as coisas que, quando pego algo tão lindo assim, me faltam palavras.
Umberto Eco constrói o mistério como ninguém, e mesmo assim consegue fazer com que ele fique de lado em alguns momentos, pra que outros assuntos venham à tona. A atmosfera é maravilhosa, mesmo estando no calor de 30 graus do Nordeste brasileiro, eu me pegava sentindo o clima de um mês de dezembro na Itália medieval. E não posso deixar de destacar as discussões acerca da igreja católica. Fui criada desde sempre dentro da igreja, mas sou daquelas que, na primeira oportunidade, sai criticando todo esse sistema, mesmo "fazendo parte" dele. As críticas que Umberto traz aqui, mesmo tendo sido escritas há mais de 40 anos, me surpreenderam por serem tão atuais. Perdi a conta de quantas vezes grifei, risquei e escrevi comentários meus nas bordas das páginas, e eu amo quando um livro me chama a fazer isso.
O Guilherme é um personagem magnífico. Destaco ele aqui porque foi o personagem ao qual mais me afeiçoei ao longo da leitura, mas poderia falar de qualquer outro. Em um texto presente nessa edição que li, o Umberto fala que chegou a desenvolver personagens que sequer foram citados na versão final do livro, e isso fica claro ao longo da leitura. Mesmo que só apareça rapidamente, o personagem tem algum nível de desenvolvimento aqui, fazendo com que a história se torne ainda mais real para o leitor.
Mesmo tendo assistido o filme baseado nesse livro trocentas vezes ao longo da minha vida, a história ainda foi capaz de me surpreender. Tudo bem que eu não lembrava de todo o final, apenas de alguns detalhes, mas, mesmo assim, foi como se estivesse tendo contato com aquela história pela primeira vez. Esse foi meu primeiro livro do Umberto Eco, e não vejo a hora de ler outras coisas do autor. Se consagrou como meu primeiro livro favorito de 2022.
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Marconi Moura 12/01/2022

9,5
O livro é grande e a leitura um pouco truncada em função das citações em latim e outras questões históricas, mas tudo isso é muito interessante também. A trama é muito inteligente, muito intrigante - a investigação de morte (crimes?) Em um convento medieval. O contexto histórico é muito legal, os hábitos, o suspense, a investigação... o livro realmente envolve o leitor até o final.
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Ana 03/01/2022

Os sete dias mais longos da minha vida
Toda a história do livro se passa num intervalo de sete dias, que foram os mais longos da minha vida.
O livro não é um suspense e sim uma verborragia sobre filosofia e política religiosa dos tempos medievais com um suspense como pano de fundo. Sim, você lerá muito mais (MAS MUITO MAIS MESMO) sobre questões filosóficas e disputas entre o Papa e o imperador do que sobre os assassinatos que acontecem.
Foi difícil, foi dolorido, foi quase insuportável, mas consegui terminar esse livro para poder dizer que odiei com todas as minhas forças. Simplesmente odeio autores que gostam de esfregar todo o seu conhecimento na cara dos leitores de forma a tornar a leitura o menos acessível possível. São autores como Umberto Eco que contribuem para a literatura ser tão pouco popular e para milhares acharem que é costume somente de intelectuais (sério, qual o propósito de escrever intermináveis trechos em latim sem tradução?). São pouquíssimas as pessoas capazes de entender toda a intrincada questão política com que o autor faz questão de preencher intermináveis páginas (provavelmente só os que, como ele, são estudiosos da época).
É um livro que não deveria ser comercializado como ficção. Achei muito lamentável a execução, porque o plot é até interessante. Mas não vale a pena ler o livro para isso, veja o filme e se poupe de ler o quanto o Umberto Eco se acha o máximo.
Ana 05/02/2022minha estante
To tentando!! Leio e leio e não saio dos 15%... hahahaha




pausaparaler 03/01/2022

No início do século XIV, o inglês William (Guilherme, em algumas traduções), chega a uma abadia famosa na Itália, na companhia de um Adso para investigar um suposto assassinato, ocorrido no dia anterior.

William é um gênio, observador arguto, com uma capacidade de dedução incrível (É aqui que você leitor de Sherlock Holmes, descobre a homenagem que Humberto Eco fez ao escritor Arthur Conan Doyle).

Ao longo de sete dias, diversos assassinatos acontecem e vamos acompanhar o desenrolar da história, o livro é cheio de investigação, crimes e romance.


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@PinkLemonade 30/12/2021

Recomendo ler
Livro que prende a atencao.
Quem gosta daquele ambiente medievo, misterioso com passagens secretas vai adorar.
As razões do "vilão " e do "heroi" são extremamente interessantes de se debruçar sobre, especialmente se você é familiarizado com o "mindeset" de alguma religião centralizada.
Recomendo a leitura.
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Thiago Gadelha 23/12/2021

Narrativa cativante
Esse livro consegue criar nao só uma trama de mistério em torno de um assassinato, mas toda uma trama de intriga, bem ambientada historicamente e bem descritiva.
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Cesarameno 23/12/2021

A fé no conhecimento
A obra é maestralmente trabalhada do início ao fim. Uma leitura de 500 páginas densas. É uma leitura enriquecedora para os estudos e traz altíssima reflexão sobre o contexto das escrituras e dá fé humana em relação aos diferentes grupos culturais e o poder centralizador emanado pela figura do papa, na idade média. A leitura pareceu pesada a princípio, devido ao complexo dimensionamento dos conflitos (na versão em filme não se transmite 1/10 das questões desenvolvidas no livro). Mas, no decorrer da história, a trama se torna sempre mais envolvente e misteriosa, com enigmas que remontam gerações após gerações. O método que o livro foi repartido e apresentado também ajuda bastante para a sinergia do leitor com a história.
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Victor.mcrv 23/12/2021

Otimo
Me senti feito de tonto, e mesmo assim fiquei feliz, não posso contar o que descobri se não perde a graça, livro maravilhoso ainda mais nesta edição onde há notas e traduções dos trechos em latim, para quem gosta de livros medievais esse é bom, quer um mistério, opa ele também serve, quer ser surpreendido como em Sherlock ou Agatha pode ir na fé.
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Maira Giosa 16/12/2021

Mais um da série "vi o filme antes", mas ainda bem que minha memória é ruim porque eu não lembrava quase nada da trama deste que é um dos maiores livros de crime da literatura ocidental. Se você ficou surpreso(a) com a revelação de que O Nome da Rosa é um romance policial, saiba que não está sozinho(a).

A julgar pelo título e capa, é difícil dizer do que se trata a obra mais célebre do italiano Umberto Eco. A premissa, no entanto, é relativamente simples: no ano de 1321, um monge inglês e seu aprendiz nórdico são convocados para investigar um misterioso assassinato dentro de uma prestigiosa abadia na Itália. De passo, o monge também é fala em nome do imperador Ludovico, então em disputa aberta com o papa da época, João XXII.

Diferente do que faz o livro, no entanto, não entrarei aqui nas minúcias teológicas a respeito dos franciscanos e sua perseguição pela Igreja Católica quando do surgimento da ordem. Porque o livro é sobre a dupla de monges visitantes tentando resolver um mistério, mas também é um tratado sobre o que aconteceu com a Igreja naquela época.

Umberto Eco era homem erudito em mais do que só literatura, e esse romance é prova disso. Muitas críticas ao livro vem, inclusive, do excesso de erudição do autor - que discorre, por páginas, sobre detalhes às vezes pouco relevantes à resolução do mistério. Mas acredito que tudo ajuda na melhor compreensão dos personagens, e esse "excesso" só me fez admirar mais a obra - achei as discussões interessantíssimas, já que tenho conhecimento quase nulo sobre História da Igreja.

Como eu não lembrava do filme, o fim do livro me surpreendeu bastante. Intrigante, a obra traz a resolução do mistério de modo, redondo, e no fim tudo fez sentido. Além disso, a reconstrução que o autor faz da vida medieval num claustro é plausível e realista. Leitura que me cativou e, portanto, está recomendadíssima!
Kin 16/12/2021minha estante
Hahaha também sou assim




Pedróviz 15/12/2021

O Nome da Rosa
Primeiro romance de Umberto Eco, O Nome da Rosa combina uma narrativa fluída de romance policial com momentos discursivos ou informativos mais eruditos. A trama gira em torno de uma investigação de heresia que acaba se tornando uma investigação de assassinatos em série em um mosteiro beneditino. A história é ambientada na Idade Média, mais exatamente no século XII, novembro de 1327. Avolumando o livro, entre um trecho e outro da história, são discutidos vários assuntos, desde as heresias até temas filosóficos. Para quem viu o filme, o livro é uma experiência muito boa, mas não deve ficar devendo muito para quem não assistiu. ????
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Tatiane 10/12/2021

Nossa! Uma trama instigante de investigação de crimes na qual o detetive é um frade franciscano, ex-inquisidor, e seu aprendiz, Adso, quase o Watson do Sherlock Holmes.

Para quem julga romance policial gênero inferior, ler "O nome da rosa" vai mudar a visão.

"Meu romance tinha outro título quando estava sendo elaborado, que era "A abadia do crime". Deixei-o de lado pelo fato de que fixava a atenção do leitor apenas na trama policial e podia induzir ilicitamente compradores azarados à cata de histórias de ação a se atirarem sobre um livro que os decepcionaria." (Umberto Eco, p. 545)

Obra para os fortes!

A leitura é deliciosa, mas exige perseverança visto que as reflexões filosóficas são cheias de silogismos e alusões a obras antigas e repertório cristão. Mas vale investir na leitura!

Esta edição de luxo traz, ao final, tradução de boa parte das citações em latim. Vale a pena!
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Suphie 28/11/2021

?O bem de um livro está em ser lido.?
Leitura bem trabalhosa, cansativa mas que recompensa muitíssimo. Esse foi um clássico que custei a ler, geralmente devoro os clássicos. Inicialmente porque essa edição que eu li trás vários trechos em Latin, trechos grandes, que não tinha tradução, consequentemente eu ia atrás das traduções? também pelo fato de que o conteúdo histórico religioso é massivo nesse livro, a história que envolve toda a abadia e a biblioteca viram apenas coadjuvantes quase. Eu me apeguei a Adso e Guilherme, fiquei com raiva do Abade e nem suspeitei de certo outro personagem. Adorei o livro! Quando eu era criança o primeiro livro que li na vida foi o título ?Atras da Porta? da autora Ruth Rocha, e ele conta uma aventura ambientada numa grande casa com uma baita biblioteca, eu me senti muito feliz lendo O Nome da Rosa que se ambienta numa grande abadia e tem uma baita biblioteca kkkk

?Em suma, cada livro pra ele era como um animal fabuloso que encontrasse numa terra estranha.? Adso sobre Guilherme.
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