Resenhas - Freud, me tira dessa!

Marcelha.Leone 26/01/2013

Freud, me tira dessa!
Freud me tira dessa! É a estreia, em um romance jovem, da escritora Laura Conrado.
Ganhei este livro de uma amiga de presente de natal, a referência ao pai da psicanálise no título chamou a atenção, e confesso que já havia namorado o título na livraria.
O chick-lits conta a história de Catarina, que se auto-apelidou de Cat (gata em inglês), uma jovem de 23 anos que se muda do interior de Minas Gerais para a capital Belo Horizonte por conta de seu novo emprego, passando a morar sozinha. Em conflito com sua vida amorosa, definida como catastrófica, e sua vida familiar a protagonista decide fazer terapia.
Em busca de conhecer a si mesma, Cat se vê apaixonada por seu terapeuta. Confusa, no auge de sua angustia a jovem busca ajuda recorrendo ao pai da Psicanálise "Freud, me tira dessa!".
A leitura é leve e divertida, diria até despretenciosa. Teorias psicanalíticas são apresentadas de formas superficiais, o que para nós psicólogos deixa a desejar. No entanto, a autora deixa bem claro que o objetivo não é este, mas que dá um gostinho de "quero mais" isso dá.
Toda tragetória de autoconhecimento é dolorosa, e não podia ser diferente com Catarina. Ao nos apresentar esse processo, a autora nos coloca em contato com o nosso eu. Impossivel não refletir sobre questões pessoais, ao acompanhar o processo terapeutico de Catarina, e assim se identificar com algumas de suas questões.
Laura Conrado me arrancou risos e lágrimas, que fluiram de forma muito sutil, e até inesperada.
Um ponto negativo do livro é sua revisão, esta deixa muito a desejar. Apesar de eu ter lido a 2ª Edição, foram encontrados muitos erros. Penso que a editora deveria ter um pouco mais de carinho com a obra e seus leitores.
O livro termina com jeitinho de não ter terminado... Será que Laura Conrado o fez propositalmente para dar continuidade às aventuras de Catarina? Fiquei com esse pensamento.
Ao ler o ultimo paragrafo me lembrei dos "Três ensaios sobre a teoria da sexualidade", escrito por Freud em 1905.
Despretencioso e bem escrito, "Freud, me tira dessa!" é uma leitura leve para quem deseja se divertir. A autora cumpre o que promete!

Marcia Lopes 16/01/2013

Por favor Freud!
Ganhei esse livro de presente da minha filha, levei sete horas pra ler e em seguida passei pra ela que também leu no mesmo dia e que em seguida passou para minha prima que também leu em horas, mas disse não ter gostado muito, perguntei porque, não soube responder, porém passou a noite inteira, enquanto conversávamos no nosso dia de cerveja, falando da Catarina... Vai entender! Rs
Ah e vale a pena comentar que nós somos de décadas diferentes são elas: final de 60, 70 e 80! Ela gostando ou não, se identificou muito bem, isso só Freud explica! Rs

Bem merecido esse prêmio, talvez um terapeuta não se expressasse tão bem e não nos levarias as emoções e reflexões que em bom humor o livro nos leva. Perfeito!
Admirei demais a coragem de Catarina de procurar ajuda por perceber que algo estava errado com ela e nessa procura de se ajudar se meteu em algumas confusões e apelou mesmo para o pai da psicanalise. Por favor Freud me tira dessa!
Me identifiquei de cara, não com as personagens, mas com os problemas vividos por todas, até com a mãe de Catarina!
Me diverti , refleti e chorei com a cena da Catarina e sua mãe. Não acreditei quando no final o lado infantil falou mais alto e ela mandou aqueles vídeos da Carminha. Fiquei tipo assim ... Hein?!!!! Mas juro que eu teria feito muito antes. Rs
Só o fato de alguém "não profissional" escrever sobre sentimentos tão difíceis e doloridos de expressar. me deu um enorme alívio, pois se alguém escreveu... Eu não sou a única anormal. Rs
Sabe as pessoas nos veem apenas como nos mostramos, não tem como e porque saber o que realmente se passa no íntimo e muito menos entender, mas leitor, há luz no fim do túnel, só precisamos de coragem para enfrentar ou gritar Freud me tira dessa!
Eu recomendo a leitura!
http://mundoliterando.blogspot.com.br/

Elissandro 19/12/2012

Freud, me tira dessa! - Laura Conrado
Uma surpresa, um thriller maravilhoso, tem de tudo, romance, comédia, drama... Muito bem escrito, uma liguagem direta e de fácil entendimento. Gostei muito das situações criadas para personagem, os causos de amor, o cotidiano do trabalho, seus dramas e dúvidas. A trama traz a história de Catarina, uma jovem indepedente, que mora sozinha, é formada e trabalha numa grande empresa, saiu cedo das casa dos pais para ganhar a vida na cidade grande e vive as turras com suas dúvidas, frustrações e traumas que sua vida carrega. Aliás, vida de Catarina não vai nada bem, uma menina que sofreu muito na infância com o desprezo da mãe que teve depressão pós-parto e sempre achou que não tinha o seu amor e até chegava a sentir ódio. Em meio a um mar de desilusões, uma péssima vida amorosa, Cat tenta sua ultima cartada em busca do seu auto conhecimento, ela decide fazer terapia, e apesar de todos os problemas Catarina acaba se apaixonando perdidamente pelo seu terapeuta.

"Estou no começo do meu desespero, e só vejo dois caminhos: ou viro doida, ou santa." (Adélia Prado)

Uma obra fantástica! Apesar de retratar a vida de uma personagem do gênero feminino, a trama cai muito bem para o gênero oposto também, pois retrata o que acontece no nosso cotidiano, as coisas engraçadas,os dramas, as paixões, as dúvidas, as loucuras e por aí vai. Cat nos leva a uma viagem interior, na verdade acho que um dos grandes pontos do livro e nos mostrar que é possível nos redescobrimos e que a vida como diz o " Luiz" (terapeuta) é dinâmica, o que é hoje, pode não ser amanhã. Durante a leitura dessa obra me encontrei varias vezes fazendo análises da vida, me peguei colocando-me no lugar da personagem...

"...Ela deu um jeito de realizar o desejo dela. Eu ainda não sabia qual era o meu. Minhas relações estavam norteadas pelas minhas mágoas. Agora que eu me via um pouco livre delas, sentia que precisava de novas coisas. Lembrava, que quando era criança, queria viajar muito pelo mundo. Aquela vontade permanecia e talvez eu devesse tentar algum projeto fora do país..."

Estou apaixonado por Cat. Esse livro com certeza poderia ser adaptado para a tv, uma série sobre essa trama seria deliciosa. Foi uma leitura muito agradável, ri horrores com a personagem e suas situações inusitadas, a autora Laura Conrado soube conduzir esta história com maestria, muito bem bolada, na medida certa, uma obra maravilhosa, evolvente e surpreendete.

Ana Maria 28/11/2012

Um livro muito especial
Ouvi muita gente dizer que Freud, me tira dessa! é um livro que merece virar filme.
Comprei e, com muita expectativa, mergulhei nessa maravilhosa história de uma jovem que quer resolver seus problemas, mas acaba apaixonando pelo analista. Nunca me apaixonei pelo psicólogo, mas afirmo que essa história poderia ser minha.
Com muitos problemas de ciúmes, inseguranças, palavras não ditas e mágoas, a autora narra com perfeição as sessões de terapia.
Como aprendi sobre mim!
Certamente, mudei muito meu jeito de ver as coisas. Deu até vontade de fazer terapia.
E claro: o livro é divertido demais! Ri diversas vezes!
O livro se tornou um dos meus favoritos. É de cabeceira mesmo.

Cacá 27/11/2012

Dinâmico e inteligente
UAU!!!
Foi o que pensei assim que cheguei ao final da obra! O livro expõe a realidade das nossas relações e escolhas de forma muito inteligente.
A leitura é dinâmica, ágil e as personagens bem construídas.
As cenas das sessões terapia são excelentes.
Já havia lido uma reportagem sobre o livro. A série "Sessão de terapia", do canal GNT, aflorou o desejo de lê-lo Não fiquei nada, nada decepcionada. O livro é de arrasar mesmo! Você vai do choro às gargalhadas!
AMEI! Recomendo.
Vida longa a personagem. Vale a pena uma continuação!

pontas 12/11/2012

Freud, me tira dessa!
Catarina é uma jovem bonita mora sozinha e paga suas contas. Só que isso tudo ainda não é o bastante, pois por outro lado sua vida amorosa nunca foi muito boa. Depois de seu atual/ex namorado terminar o namoro, ela decide, influenciada por sua prima, fazer terapia para tentar resolver esse ângulo de sua vida.

Só que o inesperado acontece e ela acaba se apaixonando por seu terapeuta, e após perceber isso, o que nos aguarda na história são atitudes impensadas de uma garotinha que diverte muito o leitor. Catarina se maquia para Luiz, se veste para ele e quer por tudo impressioná-lo. Mas a terapia aos poucos vai ajudando ela realmente entender suas duvidas e inseguranças sobre si mesma.

Me surpreendi bastante com o enredo e com o clima que a história oferece ao leitor. A narrativa é em primeira pessoa, o que sempre ajuda em chick-lits. Também é corrida e rápida, não é cheia de pequenos detalhes, o que a meu ver deixa a história bem divertida. Os diálogos ajudam muito, são bem engraçados e as cenas em que Catarina se mete em confusão são muito bem narradas, preparem para um verdadeiro atraque entre irmãs, o que pra mim foi um dos pontos altos.

Gostei bastante de muitos personagens, Catarina , Fabi, Mon e o super paciente e atencioso terapeuta Luiz. Cada um possui uma característica que me lembrou pessoas próximas. Já por outro lado, a autora também nos faz odiar alguns personagens, e posso dizer que nunca gostei tanto de odiar alguém, como odiei a Carmem. Mulherzinha irritante. O final simplesmente me encantou, principalmente uma certa atitude da Catarina, nunca sorri tanto ao terminar uma história.

A capa do livro é demais, combinou totalmente com a história. A diagramação é bem simples e eu adorei as frases que tem em cada começo de capítulo. Um ponto super, hiper, mega positivo nesse livro são as folhas amarelas. Nunca havia pego nenhum livro do selo Novos Talentos da Literatura Brasileira com folhas assim, então foi surpresa, e claro deixou o livro ainda melhor.

O único ponto negativo que posso citar são os capítulos extensos e que se tornam cansativos. Não gosto de capítulos assim, parece que o livro fica enorme e minha leitora fica mais lenta.

A Laura criou uma história engraçada, com um enredo que cativa o leitor e que faz com que passemos página por página esperando mais uma trapalhada da personagem principal.

Quote:
- Eu falei sobre isso hoje com uma amiga. Nós duas temos medo de estar loucamente apaixonadas e um dia acabar, o cara pular fora.
- Por isso você vai continuando a ser menina. Porque os adultos correm o risco de se entregarem.
Capítulo 3; Página 74.

Arrependimento, amor recolhido e cachaça. Combinação ordinária! Chorei por tudo junto. Como bêbado chora!
Capitulo 5; Página 133.

Aline Ramos 08/11/2012

Freud, me tira dessa!
É a estoria de Catarina, uma garota comum, que está começando uma vida independente, trabalhando, curtindo e passando por situações engraçadas e outras tristes. E ai entra o terapeuta que vai ajuda-la a se conhecer e se descobrir.

Essa estória comum, poderia ter ou estar acontecendo comigo, com você, com sua vizinha, ou amiga, etc. A Cat tem suas angustias, problemas, alegrias, tristezas e o livro conta de uma força fluida, rápida, sem ser cansativo. Me identifiquei com várias situações e com vários traços da personalidade da Cat. Queria ter a coragem dela.

Uma leitura rápida, divertida e gostosa. Adorei!

Jéssica @paraisoliterario 06/11/2012

Freud, me tira dessa! {resenha para o Lendo & Comentando}
Faz um tempinho que eu já ouvia falar desse livro na blogosfera, vi algumas resenhas dele por aí e todos falando super bem. Foi então que a fofa da Rapha do Equalize da Leitura convidou uma de nós do L&C pra participar e, claro, eu aceitei.

Catarina é uma jovem mulher cuja vida muda muito depois de se formar na faculdade, esta sai de sua cidade natal e vai morar em Belo Horizonte. Já na capital mineira ela consegue um emprego em uma empresa multinacional, sua vida profissional está muito bem. Mas nem tudo são flores, claro.

Ela já não aguenta mais levar fora dos homens com os quais começa um relacionamento, toda vez que pensa que está dando certo o cara da vez termina com ela, o último a terminar com ela foi Rubens, um colega do trabalho com o qual ela vinha se envolvendo já a alguns meses. Ele termina com ela porque acabou se apaixonando por outra, mas o pior é quando Cat descobre com quem ele está agora, uma garota com a qual ela jamais imaginou que representaria qualquer perigo.

E quando ela pensa que nada poderia ser pior que ser trocada por uma sonsa, quando vai visitar a família em um feriado descobre que sua irmã mais nova está namorando o amor da sua adolescência, Arthur, um garoto com o qual ela já havia ficado e tentado namorar quando mais nova, sem sucesso. A partir de uma conversa com uma prima Cat decide que o melhor é fazer terapia, para tentar descobrir o que há de tão errado com ela.

Chegando em casa ela começa a colocar em prática o plano de achar um terapeuta e pelo telefone acaba marcando uma consulta com o Doutor Luiz, assim no dia combinado ela aparece no consultório dele. Com o passar do tempo ela acaba se apaixonando por ele e é aqui que as coisas ficam complicadas pra nossa divertida Cat, ela não está mais fazendo terapia para tentar resolver seus problemas, o que tenta fazer é impressionar seu analista.

Laura Conrado soube escrever um chick lit muito engraçado, as confusões nas quais a Cat se envolve me fizeram rir muito durante a leitura, mas ele também tem uma carga grande de drama, como por exemplo, o relacionamento entre a nossa protagonista e Amanda (sua irmã mais nova), ou com seus pais.

O que me desagradou em Freud, Me Tira Dessa! foi a forma como a autora abordou a paixão platônica entre Catarina e Luiz, em uma determinada passagem ela até persegue o terapeuta! Ok, foi até engraçado, mas eu pensava assim "acho que é exagero isso". Também senti falta de um pouco mais da parte que envolve a terapia em si, gostaria de que mais páginas tivessem sido dedicadas às conversas que aconteciam no consultório do Dr. Luiz.

O livro foi uma leitura leve, mas que em alguns pontos me fez refletir, e para quem já leu, gostou e quer mais, Freud, Me Tira Dessa! vai virar série, alguns dias atrás a Laura fez uma pergunta e de vez em quando faz alguns comentários sobre o próximo volume em seu twitter.

Então, minha nota para esse livro é três estrelas, espero de coração que a continuação faça ainda mais sucesso e que a Laura, que é uma pessoa maravilhosa, consiga atingir seus objetivos. Também peço milhões de desculpas à Rapha pela demora em postar a resenha, mas eu estava numa fase meio difícil. Um obrigada muito especial à Rapha por ter lembrado do blog e me convidado para o book tour!

zoreio 28/10/2012

Simplesmente uma delícia!
Há muito não lia um livro que fosse ao mesmo tempo tão denso e tão divertido. Impossível não se identificar com as angústias de Catarina, que em vários momentos se aproxima de cada um de nós todos, independente da idade, sexo, etc. E a leveza da narrativa, permeada de um humor leve e moderno, tornaram a leitura desse romance uma experiência deliciosa.

Fico muito feliz pelo sucesso do livro, não apenas pelo fato de conhecer a autora de longa data, mas também por ver que a literatura brasileira tem conseguido produzir cada vez mais autores e obras modernas e antenadas com o cotidiano das pessoas.

Parabéns Laurinha e mal posso esperar pra saber que aventuras e peripécias o futuro reserva à heroína que você criou para o nosso deleite!

Nádia 20/09/2012

Freud me tira dessa!
Um livro leve e divertido,ideal para devorar em um feriado, mas que possibilita também algumas reflexões sobre o nosso "eu", auto-conhecimento e escolhas...

Talita 15/09/2012

O melhor do chick-lit nacional com certeza.
Super recomendo a todas as mulheres. :)

AndreLSarausa 06/08/2012

Resenha - Freud, me tira dessa!
Catarina é uma jovem de 23 anos que mora no interior de Minas Gerias, mas se muda para a capital para poder trabalhar. Catarina consegue um ótimo trabalho. Ela trabalha em uma empresa, e além de fazer o que é sua função, ela ama criar projetos para o bem estar dos trabalhadores da empresa em que trabalha, e ela pode fazer isso tranquilamente com seu cargo.

Catarina é tão boa em seu trabalho! Mas no amor... Bem, está tudo indo de mal a pior. Rubens, seu "ficante" da vez terminou com ela para namorar a mulher mais sem sal do trabalho dela. Ou como Catarina diz, a mulher mais sem sal do planeta! Além de se sentir rejeitada, se sente a pior pessoa do mundo para perder seu ficante para uma mulher como aquela.

Então ela resolve fazer terapia! Visitando sua família, ela descobre uma amiga que está fazendo terapia e está amando.. Catarina fica louca para fazer também. Mesmo seus pais sendo um pouco contra, ela marca e vai fazer a terapia. Ela começa com Luiz, seu terapeuta, alguns anos mais velho, e o tipo dela. Não demora muito para ela se apaixonar por ele.

Tentando resolver sua vida, casos amorosos, e gostando do terapeuta.. Isso tem tudo para não dar certo. E realmente não da. Ela vai para a terapia para tentar ter uma melhora em sua vida, mas começa a esconder certos fatos que são bastante relevantes para a terapia, mas ela quer parecer perfeita aos olhos de Luiz.

Em meios a muitas ilusões, desilusões, trapalhadas, confusões, acidentes, momentos vergonhosos, tristeza, choro, briga e felicidade, Catarina tenta arrumar sua vida e ficar com o terapeuta.






Gostei muito! Catarina é uma personagem muito real. Ela poderia ser sua prima, sua amiga, até ser você! Ela é uma personagem muito forte e determinada, mas tem um pitada de infantilidade e alguns traumas em sua infância. É realmente uma jornada ao autoconhecimento. Ela começa a perceber onde está errando, o que tem de errado com sua vida e como arrumar isso. Não só Catarina, mas nós também podemos fazer uma auto-analise de nós mesmo lendo esse livro.

Um livro leve, mas muito bom, e que passa uma mensagem.
É tão fácil se identificar com o que Catarina passa! É tanta coisa que é quase impossível você não se identificar com alguma.. "Poxa, também sou assim" é o que você fala enquanto lê.
Realmente é um livro muito bom, com uma história muito bem construída, personagens e situações extremamente reais e uma pitada de humor excelente!

Juliana 13/07/2012

Ótima história sobre transferência - melhor do que livro técnico
Impressionou-me a veracidade e propriedade com a qual a escritora e jornalista Laura Conrado abordou um conceito delicado e tão comum como a transferência. É natural e esperado que o cliente transfira seus sonhos, desejos e frustrações da infância para o analista.
Como Psicanalista, sempre tive curiosidade de entender o que de fato se passava na cabeça dos pacientes enamorados. Quase todos os estudos escutam o terapeuta - quase paciente nenhum fala.
Por isso, comprei o livro na Bienal do Livro de Minas. Fiquei impressionada com a construção da personagem, a apresentação de seus conflitos e em como os dramas de Catarina são reais. Foi uma grande aula de sensibilidade, de dizer a verdade sobre si mesmo, sobre o medo de nos conhecermos e sobre, enfim, a redenção que há quando nos aceitamos e conseguimos rir de nós mesmos.
Deu para rir, para chorar e me ver na personagem principal, em seus amigos e, em meu caso, no seu psicólogo! rsrs
Já comprei o livro novamente para presentear e indico aos meus colegas da profissão e pessoas que simplesmente estão interessadas numa boa leitura.
O livro é delicioso, inteligente, real e muito divertido! Nota mil!

@ARaphaDoEqualize 10/07/2012

[RESENHA] Freud Me TIra Dessa!
RESENHA ESCRITA PARA O BLOG http://equalizedaleitura.blogspot.com.br PROIBIDA COPIA TOTAL OU PARCIAL

Confesso: não dava muito pelo livro. Conheci a Laura na Bienal Brasília e ela me conquistou com sua simpatia. Peguei o livro e o deixei guardado na estante, mesmo com a promessa de que leria rapidamente. Não o fiz, mas há duas semanas atrás parece que ele me atraiu. Puxei - o e já comecei a rapidamente a ler. Confesso de novo: não pensei que eu fosse gostar tanto do livro. Motivos? Apresento para vocês.

Catarina é a nossa personagem principal de 23 anos. Ela morava com sua família em uma cidade no interior de Minas, mas depois que consegue um trabalho bacana, muda - se para a capital e descobre os prazeres e desprazeres de morar sozinha e ter a própria liberdade, sem ter pra quem dar satisfação e correr atrás para pagar suas contas sem depender de ninguém. Mesmo tendo uma vida - em geral - razoavelmente estável, sua vida amorosa é uma catástrofe total. Diante de tantos questionamentos do tipo 'o que estou fazendo errado?', ela parte para a terapia em busca das resposta para as confusões da sua vida. O que ela não esperava, no entanto, é que fosse se apaixonar por seu lindo terapeuta de olhos verdes. Como, em nome dos céus, ela vai buscar ajuda e acaba se metendo em mais confusões? Freud, pode me tirar dessa!

Aaahh, só de relembrar o livro pra escrever essa resenha já fico rindo sozinha. A Laura soube escrever tão perfeitamente a Cat que é impossível não se identificar com ela nos momentos mais inusitados. Ela é inteligente, cômica, paranóica e desastrada. É divertida, amiga e muito desconfiada. É ciumenta, é rancorosa, é carinhosa e muito amorosa. É carente, angustiada, linda e muito destrambelhada. Enfim, ela tem um pouco de todas nós dentro de si e ver os problemas da Cat sob um ponto de vista tão diferente é muito gostoso de ler, já que a maioria dos conflitos dela tenho certeza que boa parte de nós - mulheres - já vivemos. Quem nunca grampeou a alça do sutiã que atire a primeira pedra!

Catarina é uma personagem tão real que é quase palpável. É como ter uma amiga contando essas histórias inacreditáveis para você. O que eu percebi e senti lendo: a fase de conhecimento de nós mesmos nunca acaba, por que sempre terá um detalhe que poderá nos surpreender. Vemos na personagem principal nós mesmas: tentando acertar errando, tentando conhecer desconhecendo, tentando amar e sendo atropelada. A Cat me fez ver muito de mim nela - confesso mais uma vez, em determinados momentos me senti desesperada e desamparada por estar acontecendo com ela exatamente o que acontece comigo -, mas na próxima página eu já estava rindo novamente, com o seu jeito de soluciona - los

A autora soube graduar tudo na história: os momentos de dramas, problemas, conflitos, reflexões. Sempre com uma boa dose de frases inteligentes e engraçadas, mas que possuem no fundo sentimentos para serem analisados. Freud Me Tira Dessa! não é apenas um chick - lit de nome bonitinho e que fala sobre o mundo feminino. É um livro que representa muito bem as dificuldades que temos quando estamos na fase do auto conhecimento. Claro que do jeito singelo e espirituoso que a Laura soube conduzir, fica muito mais interessante de ler! É o tipo de livro que você fica angustiado de saber que não pode continuar a leitura por que chegou no trabalho e que terá que esperar até pegar o ônibus para poder desfrutar mais um pouco. É aquele que já está tarde, você precisa dormir e sabe disso, mas fica falando para si mesma: 'só mais uma página e eu durmo' e quando vai perceber já leu um capítulo inteiro. E mesmo assim não quer largar!

O que eu mais gostei, porém, foi o final. Nâo é nada muito elebaorado, mas diante de toda a leitura percebi que é o final perfeito. Não é mirabolante, não é amalucado muito menos o mais feliz. É o adequado. É o final respeitoso para alguém que está em busca de se conhecer. E por ser tão real é o que torna tão acolhedor.

Dos livros que eu tenho dos autores nacionais do Novos Talentos, esse é o primeiro com páginas amarelas - que facilita muito a leitura e até comentei com a Laura - e tem a diagramação simples. Mas um livro que por si só já carrega uma boa história, não precisa de muitos floreios para se tornar perfeito. Eu gosto de livros assim: que me surpreendem de forma perspicaz.

O engraçado é que eu sempre olho para o autor, olha para o livro e tento ver semelhanças já de primeira impressão entre ambos. Não aconteceu aqui, mas devo dizer que o prazer de ter sido supreendida valeu mais do que qualquer primeira não impressão.

Sabi 29/06/2012

Revelação do chick-lit nacional
Um amigo postou em seu perfil no Facebook que tinha ficado no final de semana rindo com um livro chamado "Freud, me tira dessa!". Achei o título tão original e tão bem recomendado por ele, que comprei na mesma semana.
Eu SIMPLESMENTE AMEI o livro. Catarina - a personagem principal - tem um pouco de cada um de nós. Disposta a rever suas escolhas, ela busca psicoterapia e se apaixonada pelo analista - prova de que ela só gostava de homens impossíveis.
O livro é profundo, fala de conflitos universais, relações familiares, insatisfações, desejos, amizades e todos os anseios jovens, em especial das mulheres.
Li o livro em 2 dias e fiquei boquiaberta com a construção perfeita da personagem e da narrativa, que tem um ritmo perfeito e envolvente.
É um chick-lit real, moderno, sensível e muito engraçado. Só coube a mim, e ao meu amigo, ficarmos fãs inveteranos de Laura Conrado.
Há tempos não sentia tristeza ao terminar de ler um livro. Como esse, sim, ficou um gosto de quero mais, percebe-se que ainda tem história para contar. Aguardo a continuação das confusões de Catarina e seus amigos.
Se você quer eever sua vida, se emocionar e ainda se divertir, não há livro melhor. 100% recomendado!