Resenhas - Mulherzinhas

manu368 30/03/2024

Finalmente li esse livro, o qual parecia que todos já leram, menos eu
confesso que li por causa do filme! embora seja sim muito longo e em algumas partes até entediante, a atmosfera é muito acolhedora e acredito que isso possa tornar o livro um "comfort book".
sobre as irmãs march: é linda e muito verdadeira a relação entre elas, mesmo que nos momentos mais difíceis elas sempre se apoiam e mantém um amor incondicional entre si.
sobre laurie/jo/amy: prefiro não comentar............................................... amy e laurie, sempre. (embora o discurso de laurie pra jo tenha me abalado bastante)



tem alguns quotes que marquei e vou deixar aqui:

? "Os homens são muito egoístas, mesmo o melhor deles."

? "pois o desejo sincero de ser boa é metade da batalha."

? "A maldade delas não justifica a minha."

? "pois o amor é a única coisa que podemos levar conosco quando partimos, e isso torna o fim muito tranquilo."

Escaliote 30/03/2024

Terminei mulherzinhas e
Parece que cada capítulo que eu lia vinha no momento certo e foi tão gostoso ter a oportunidade de acompanhar o crescimento das meninas e ver elas se tornando independentes enquanto eu alcança a minha própria autonomia ????

Natalia.Cavalcante 30/03/2024

Apenas descrevendo como me senti ao ler o livro
A primeira parte do livro achei muito boa, a interação entre as irmãs, as tensões por conta da guerra, o companheirismo entre os personagens. Tudo acabou me agradando de uma boa maneira, mesmo sendo um pouco parado, mas pela época do livro, faz sentido. Pessoas vivendo a vida.

Agora, a segunda parte, não deu, simplesmente não. Só fiz passar raiva, e depois do capítulo 35 foi só ladeira a baixo. Quem gostou, não sei como. A autora não sabe elaborar um casal decente, trata a depressão como se fosse nada e algo normal de se aceitar, enrola em capítulos longos e extensos sem propósito algum, simplesmente destrói a personalidade de uma das personagens. Se comparar a outras autoras da mesma época, esse livro é ainda pior. E nem vou entrar no mérito da dona de casa, porque condiz com a época, mas que me trouxe outros motivos de ranço. De novo. Eu SEI que o livro é de 1800 e muitas das atitudes da época eram "comuns", minha raiva não está nesse ponto, está em: situações como a que ocorreram em MIL E OITOCENTOS, ainda acontecem em 2024, e isso é muito, muito triste.

Não leria de novo. Se dei 3 estrelas foi apenas por causa da primeira parte.

Karoline.Nadaline 29/03/2024

Mulherzinhas
Gente, me senti parte das 4 irmãs, que livro gostoso de ler, meio difícil algumas palavras por ser de uma época antiga, mas, é um livro muito gostoso eu amei, pretendo reler, várias e várias vezes ??

Brasil.Yamada 29/03/2024

Leitura leve sem altos e baixos
Demorei para terminar, realmente não foi uma leitura que me prendeu, que dava vontade de continuar sem parar.
Mas fui lendo um capitulo por dia e acompanhando a vida das meninas desde a infância até a maturidade.
Muito bem escrito, leitura leve.

caroline.Andreia 29/03/2024

A construção da personalidade das irmãs é linda
Ele é pra ser lido devagar! A história das irmãs March é linda, emocionante e é muito fácil se identificar com cada uma passando pelos desafios da adolescência e da vida adulta! Que livro sensível é maravilhoso de ler. Lindo do início ao fim. E essa versão da Martin Claret é um espetáculo de linda, pra ficar na estante!

iriscarstairs 29/03/2024

Somos todos meio mulherzinhas
Passei quase 2 anos nessa leitura, simplesmente porque achei interessante o suficiente para não conseguir abandonar a ideia de chegar até o fim, embora tenha sido pega pelo tédio do cotidiano e das amenidades exploradas. a jo é uma das personagens mais incríveis escritas, e eu digo isso à luz da representação dela em little women da greta gerwig pela saoirse, que coloriu, pra mim, essa versão escrita. também é fato que você aprende a se identificar com alguma mulherzinha, mesmo contra a sua vontade. a narração é linda, as relações são cativantes e bem construídas e é um ótimo livro pra ler para passar o tempo, apenas tentando se ocupar com um pouco de natureza humana e amor, de tantas formas diferentes.

Maria10053 29/03/2024

Um símbolo de feminilidade
Que livro terno, doce e agradável de se ler.
Mostrando o dia a dia das irmãs March, este livro nos transporta para outro tempo, mostrando uma família bastante tradicional e feliz apesar das dificuldades. Com bastante ensinamentos da querida "Mâmi", a sra. March, que nos mostra o verdadeiro significado da feminilidade, fazendo com que admiremos mulheres sábias que edificam sua casa e nos orgulhemos de carregar o título de "mulher". Um verdadeiro símbolo de feminilidade, é o que esse livro foi para mim. Espero lê-lo de novo quando for uma mulherzinha formada kkkkkkk

Virginiaaraujo 28/03/2024

Jo meu amor
Esses personagens são tão reais, me senti tão conectada com essas mulheres que é como se eu conhecesse elas na vida real. Me apaixonei por cada uma, me alegrei com elas e chorei com elas. Tirei todas as minhas ideias sobre o livro e concluí que o Laurie se causou com a Amy só porque ela era o mais próximo que ele chegaria da Jo, achei feio. Amei a evolução de cada personagem, especialmente da Amy. Esse livro deixou uma marca em mim, nunca vou esquecê-lo

Paula 26/03/2024

Mulherzinhas
Mulherzinhas é um livro ambientado nos EUA no período final da guerra de secessão, onde uma mãe e suas quatro filhas enfrentam a dor da ausência do pai com muito trabalho e pobreza mas também com muito amor. Juntos vamos acompanhando o crescimento das meninas, seus sonhos e suas frustrações, seus amores e suas aspirações. Aprendemos com elas sobre tolerância, benevolência, caridade e perdão.
O que mais deixou meu coração preenchido foi ler sobre um amor que abdica de si pelo outro, sobre a beleza que é ser feliz vendo o outro feliz.

Um livro recheado de valores morais, amor, ternura e bondade. Eu não sabia o que esperar quando decidi pegar esse livro, mas me surpreendeu o quanto essa leitura me trouxe boas reflexões, hoje vivemos em um mundo tão caótico que é até difícil reconhecer esses sentimentos tão nobres na nossa realidade, talvez por isso a boa literatura seja tão importante.

Leitura maravilhosa, vale cada página. ??

Cristiane190 26/03/2024

O livro mais fofo que ja li
Mulherzinhas é um dos livros mais fofos que já li. A leitura é gostosa, me senti vivendo um poema, é bonito, amoroso, o tipo de livro pra ler devagar, degustando cada página.
A história das 4 irmãs traz a personalidade de cada uma, as virtudes e as falhas, fazendo todas tão humanas, tentando ao máximo ser uma pessoa melhor conforme o tempo passa. Impossível não se identificar com pelo menos uma delas, ou com todas, dependendo da fase da vida que estamos.
Mesmo os assuntos mais tristes e/ou pesados como pobreza, doença e morte são passadas com tanta leveza e beleza que a gente não sente a melancolia que normalmente sentiria nesses tópicos. O amor é trazido como cura e solução e não de uma forma clichê, mas muito bem desenvolvida e inspiradora.
Eu recomendo esse livro com 100% do meu coração.

tina.wayne 26/03/2024

?? A irmandade feminina
Quando comecei a ler mulherzinhas sabia exatamente o que esperava: um conto bonito e sensato sobre o mundo feminino e suas formas de irmandade e superação. O que li, porém, foi um pouco diferente.

Acho que o livro mulherzinhas tem muito mais o aspecto da comédia dramática do que os filmes. Muitas vezes me senti uma adolescente de 1800 e bolinha lendo um livro antes de dormir e me emocionando com os seus momentos, o que ETA a intenção, muito provavelmente, mas houve momentos em que me surpreendi.

De certas formas, o filme de 2019 consegue ser melhor que o livro (nunca achei que diria isso na minha vida!), enquanto o de 1990 segue mais ou menos o que o livro já planejava que acontecesse. Apesar da história trazer os aspectos de superação e irmandade, ela foca muito mais na superação das fases infantis das irmãs e na melhora dos seus defeitos, o que me surpreendeu. Não foi desagradável ler dessa forma, mas de qualquer jeito, surpreendente.

Resumidamente, mulherzinhas não é uma leitura difícil, e eu diria até que é um rom-com dos clássicos. É legal ver como as mulheres de antigamente demonstravam independência ou se apaixonavam, mas eu senti falta de algumas reflexões que fiz com o filme (nas partes que mostram elas pequenas, ou seja, que condizem com o primeiro livro) que acabaram não acontecendo ao ler a obra, por conta da sua idade. Logo percebi, porém, que isso é porque o filme é uma releitura moderna do que Louisa May Alcot implicou em alguns trechos e no contexto de sua obra, e eu acho isso muito poético.

folkdany 25/03/2024

Eu já amava está história antes mesmo de lê-la e agora - já que tive a oportunidade e o privilégio de poder ler esse livro nesta edição maravilhosa - eu amo muito mais!! (amo tanto que sinto que poderia explodir kkkkkk

ailu 25/03/2024

Completamente comfort book
Começo dizendo que minha avaliação desse livro (4,5 ??) foi considerando a época que ele foi escrito. talvez se ele fosse um livro de 2010 para frente, eu o consideraria uma nota 4.
mas acho que eu amei tudo nesse livro. amo a ambientação, amo os personagens, amo a escrita confortável que ele tem, amo os questionamentos que ele levanta de uma maneira leve e as lições que ele nos leva a refletir.
minha opinião é controvérsia porque o motivo de eu considerar a beleza desse livro tão constante é o mesmo motivo pelo qual eu não fechei a nota dele.
ele é um livro muito grande (algumas versões tem mais de 700 páginas). neste contexto, tudo acontece bem devagar. você tem que estar preparado pra ler descrições bem detalhadas e acontecimentos não tão relevantes assim para o enredo da história. no meio do livro você vai se deparar com alguns poemas que são só pela contemplação da beleza deles e que te enriquecem apenas se você souber aprecia-los.
confesso que não soube apreciar tudo em todos os momentos e esse livro se tornou cansativo pra mim, que não estou tão acostumada com livros gigantes. mas não crítico nada de fato porque não mudaria uma vírgula sequer.
o leitor acompanha a trajetória das irmãs March de sua infância até a vida adulta e isso é deverasmente importante. a autora nos oferece a chance de se aproximar de cada uma das meninas e as ver acertar (e errar) enquanto aprendem.
ele é um livro real que mostra situações reais onde nem tudo é perfeito o tempo todo, mas a cada página ele te traz o conforto de que é possível ter esperança e alegria mesmo assim.
com certeza é o meu clássico favorito. certamente tem coisas que eu não gostei na história mas eu acho que esse é o ponto da louisa, nos mostrar que mesmo quando nem tudo é como queremos ainda assim dá para ser muito bom.

Nickie Dias 24/03/2024

Uma obra encantadora
Escolhi começar essa resenha com esse quote:
??Não muito longe daqui, há uma pobre mulher com um bebê recém-nascido. Seis crianças estão amontoadas em uma cama para não congelarem, pois não há lenha. Eles não têm o que comer, e o mais velho veio até mim para dizer que estavam passando frio e fome. Meninas, vocês lhes dariam seu café da manhã como presente de Natal???

Sentiu aquele nó na garganta? Essa é a voz da Sra. March, uma mulher generosa e mãe amorosa de Meg, Jo, Beth e Amy, suas palavras sábias são um conforto para a filhas e um doce abraço para todos nós leitores.
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É com esse espírito generoso da Sra. March e suas filhas, que discorre essa belíssima história de Mulherzinhas, alternando cada capítulo com as venturas e aventuras dessa família.
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Meg é a filha generosa, com ela vamos adentrar os desafios do casamento e da maternidade.
Jo é o espírito livre da família, inspirada na própria autora, é a personagem mais complexa e rica do livro, em certo momento me vi torcendo pelo seu final feliz.
Beth a mais tímida, gentil e caridosa entre todas as irmãs, me arrancou soluços com sua resignação.
Já a caçula e talentosa Amy tem aspirações de grandeza com sua arte e sua vida, mas ao longo da vida vai aprender e nos ensinar lições valiosas de humildade.
Mas não poderia deixar de falar do apaixonante e carismático vizinho Laurie, que tanto torci para casar com Jo.
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Esses cinco personagens juntos formam uma unidade sólida e familiar, que o tempo, nem a distância será capaz de desfazer o laço que os une.
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Apesar de ser um livro escrito no século XIX, essa edição da Zahar vem com nota de rodapé facilitando a interpretação e contextualização do texto. No final você vai perceber que acumulou grandes lições, que em algum momento enquanto lia sobre a rotina dessas mulheres, algo te tocou e em outros momentos as palavras entraram pela superfície da sua pele, criando raízes em seus pensamentos.
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Enfim, não é a toa que o livro sobreviveu ao longo do tempo, hoje me sinto parte daqueles leitores que possibilitaram que essa obra continuasse viva.