Os Filhos de Anansi

Os Filhos de Anansi Neil Gaiman
Neil Gaiman
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Resenhas - Os Filhos de Anansi


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Fimbrethil Call 21/11/2011

Deuses africanos
Neil Gaiman é um gênio, realmente sensacional o modo como ele descreve Anansi e todos os outros deuses africanos, no começo ou no fim do mundo.
Será que Charlie e Spider foram separados quando crianças ou tem mais na história?

Muito bom o livro, que além de ser ótimo, movimentado, é muito bem humorado e em partes eu ri alto.
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lucas 06/04/2010

Otimo
Mais uma vez usando a mitologia nórdica pra escrever um romance, Gaiman escreve uma história cativante, e que faz rir.

Muito bom o livro, o leitor chega a ter afinidade com todas as personagens, o que ajuda a leitura


raulpereira 16/09/2011

Mais uma vez a linguagem de Neil Gaiman prova como é divertido ler, romance que no início eu não dava nada, achei até muito maluco e sem pé nem cabeça toda a história no início, porém tudo vai tomando forma, cor e a fantasia criada por Gaiman te abraça de forma que você só queira parar de ler no final. Uma ótima leitura para entreter.
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César 03/05/2013

Gostei muito da forma de escrever do autor, a história prende do começo ao fim, confesso que algumas lendas de anansi que achei sem nexo, mas mesmo assim o contexto da história foi muito bom, achei um livro muito bom pra se passar o tempo, queria ter lido quando eu era mais novo. Mas mesmo assim achei o livro demais, pretendo ler o outro livro deste autor.
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Digão Livros 19/05/2013

Havia um tempo em que os animais dominavam a Terra, cada um a seu tempo.

Entre esses tempos, houve um tempo de alegria, felicidade, travessuras e sabedoria.

Esse era o tempo de Anansi, a Aranha, e essas histórias são muito conhecidas em Gana principalmente, e são passadas oralmente de geração a geração.

“OS FILHOS DE ANANSI” situa a história em tempos modernos, tempos de hoje, e começa falando sobre a vida simples e pacata do desajeitado Charles Nancy, ou Fat Charles, apelido que ele odiava, e que lhe presenteado pelo pai, em algum momento do passado.

Quando pequeno, Charles Nancy morava nos EUA, próximo a seus pais, e sob a sombra de seu pai, uma figura tida por todos como cativante, sedutora, mágica; menos para ele, é claro.

O pai de Nancy vivia a pregar peças em todos ao redor, inclusive no próprio Fat Charles. “Fat”, aliás, era um apelido injusto atribuído a Charles, pois este não era gordo, e o fora por muito pouco tempo.

Mas tudo o que o pai de Charles Nancy dizia, acontecia; qualquer apelido pegava, qualquer mentira tornava-se realidade.

E foi fugindo principalmente das estripulias do pai, e do contraste de seu jeito desajeitado com o jeito sedutor e carismático do pai, que Nancy mudou-se para Londres, à procura de paz e de uma doce rotina.

E a vida de Charles seguia conforme planejado, pacata, com uma namorada que casaria com ele, mais para contrariar a própria mãe do que por outra coisa (ele não sabia desse detalhe), e com um trabalho monótono de contabilidade em uma empresa de gerenciamento de artistas, com um dono corrupto.

Tudo ia bem até o falecimento de sua mãe, que era obviamente apaixonada pelo pai, e vivia a viajar em seu período terminal da doença, por influência do próprio pai; e posteriormente, ao falecimento do pai.

É a partir desse momento que Charles descobrirá literalmente metade de sua vida que ele próprio desconhecia.

Por intermédio de uma antiga e tenebrosa vizinha, Charles descobre que tinha um irmão, e que não estava só nesse mundo como imaginava.

Contudo, a descoberta do irmão e de outros atributos da família é cercada de boa dose de mística e de surrealidade, e o modo para localizar o seu irmão, continha atributos de loucura, para uma pessoa comum.

Charles Nancy está confuso com o desdobramento dos fatos, mas ao mesmo tempo muito curioso com a expectativa de conhecer alguém que deveria ser muito próxima. Nancy só não sabe que decidir encontrar seu irmão irá mudar completamente a sua pacata vida.

Após o chamado pelo irmão, o mesmo aparece e, para o terror de Charles, tem a personalidade muito próxima a do pai. Spider é cativante, atlético, sedutor, carismático e impetuoso.

Rapidamente seu irmão lembra-lhe de seu apelido “Fat”, e muda completamente a vida do anfitrião.

Fat envolve-se em bebedeiras, confusões, suspeitas de roubo, e vê a sua vida amorosa e profissional completamente abalada.

A partir desse momento, Fat Charles Nancy percorrerá um longo caminho de ódio e amor por seu irmão (nessa ordem), com histórias de superação, conflitos, coragem, risco de vida, viagens e, principalmente, auto-conhecimento. Percorrerá caminhos mágicos e inimaginários.

Fat Charles caminhará em direção a verdade, a características que desconhecia de si próprio, e que aprenderá a dominar e gostar.

E é nesse momento que eu paro de dar detalhes do livro, para não tirar o prazer das descobertas do estimado leitor.

O livro é de fácil leitura, as vezes contado em forma de contos, e apresenta muitas músicas e características da sociedade norte-americana.

Gostei do livro e recomendo.

Boa leitura!!
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Gabriel Seixas 23/05/2013

Deuses humanos
História boa, bom enredo e boa fluência em todas as partes que envolvem.

Quem imaginaria que uma linhagem de aranhas-deuses pudessem fazer tantas coisas acontecerem assim? Nem em um milhão de anos!

O ápice da história é sensacional, não deixe de ler.
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Lico 15/08/2013

Folclórica, cômica e rítmica são termos perfeitos para definir mais essa aventura de Neil Gaiman. Considerei esse livro como uma ramificação da obra-prima "Deuses Americanos" do mesmo autor pelo seguinte: seres fantásticos do plano espiritual coexistindo conosco no plano material onde são parcialmente submetidos à condição humana.
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Lili 20/07/2015

Fantástico!
O livro é realmente muito bom, a história é envolvente, não da para se esperar menos do grande escritor que é Neil Gaiman, com trilhas sonoras magníficas e que valem uma parada na leitura para pesquisar e ouvir a melodia. O Spider, que é um dos personagens principais, apesar de acarretar toda a confusão, é um personagem cativante e que se não fosse ele, talvez Fat Charlie (outro personagem principal) não tivesse se tornado o que se tornou no final do livro. Super recomendo a leitura. Vale muito a pena com certeza.
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Núbia Esther 02/10/2015

“As pessoas reagem às histórias. Elas as contam, as histórias se espalham e, conforme são contadas, mudam os contadores. E quem nunca tinha pensado em nada além de fugir dos leões e se aproximar com cautela dos rios para não virar comida de crocodilo agora começa a sonhar em morar em um local diferente. O mundo pode ser o mesmo, mas o cenário mudou. Entende? As pessoas ainda têm a mesma história, em que nascem, fazem coisas e morrem, mas agora a história tem um significado diferente do que tinha antes. ” (Página 237)

Se não me falha a memória este já deve ser o quinto livro do Gaiman que leio (ainda preciso começar a ler suas graphic novels) e não importa seu público alvo, quer seja um romance com aura de contos de fadas, uma aventura infanto-juvenil, ou um romance envolvendo anjos e demônios. Gaiman sempre acerta o tom e é expert em tornar seus leitores cativos. Com Os Filhos de Anansi não foi diferente, a começar pela dedicatória destinada a nós leitores e se embrenhando por uma história de muitas pernas, personagens e eventos aparentemente incongruentes. Gaiman se mostrou um bom tecedor de teias e um exímio contador de histórias.

Se você como eu pegou (ou pretende pegar) Os Filhos de Anansi para ler sem ter muitas informações sobre a obra, pode ficar encucado com o texto de orelha do Fábio Moon na edição da Intrínseca. Nele nós descobrimos que aqui, Gaiman irá retornar ao universo fantástico já explorado em Deuses Americanos e aí é impossível não bater a dúvida. Será que não é imprescindível ler Deuses Americanos antes? Será que se partir direto para a leitura deste livro, posso não compreender a história narrada em Os Filhos de Anansi? Sem ter Deuses Americanos na estante, a solução foi arriscar. E no fim, ainda que seja um universo revisitado, não ter travado conhecimento com ele anteriormente em nada prejudica esta leitura. A única sensação que ficou, foi o desejo de conhecer mais a fundo o resto desse universo criado por Gaiman. Mal posso esperar para ter Deuses Americanos nas mãos. Mas, voltando aos filhos de Anansi…

Charlie Nancy está satisfeito com sua vida estacionária e seu emprego entediante em Londres. E talvez, isto se deva em grande parte, ao fato de haver mais de mil quilômetros de oceano entre ele e seu pai. Aquele que desde que ele se entende por gente tem o poder de lhe constranger das mais diversas (e requintadas) formas. Só que agora, Charlie está para se casar, e Rosie, a noiva, quer que ele convide o pai para o casamento. Mas, quando Charlie está para dar o grande passo, ele recebe a notícia da morte do pai e viaja para a Flórida para a última despedida. Essa viagem, além de reaver sua “querida” alcunha Fat Charlie, também resgata velhas conhecidas de seu pai e dois segredos de família: seu pai foi um deus (Anansi) e Fat Charlie tem um irmão que herdou toda a divindade do pai não deixando nada para ele. Ah, e o irmão, pode ser convidado para uma visita por meio de uma aranha. Elas sempre dão o recado!

— Anansi, a aranha, é uma figura popular da mitologia do oeste africano. Uma criatura astuta, trapaceira e que frequentemente se dá bem sobre outros deuses e humanos, espalhando infortúnios (enquanto recolhe graças) por onde passa. Sua figura é particularmente bem conhecida nos Estados Unidos. —

Fat Charlie não imaginava que um convite feito em um momento de bebedeira, poderia tirar sua vida dos eixos. Spider aparece em sua porta e a partir de então, nada é mais o mesmo. Rosie se apaixona por Fat Charlie (que na verdade é Spider), Fat Charlie se encanta por outra garota, e uma atitude de Spider coloca Fat Charlie na mira de seu inescrupuloso empregador e da polícia. Agora, tudo o que ele quer é se livrar do irmão, mas é claro que nada sairá como o planejado e mais uma dose de loucura é adicionada.

Misturando mitologia, crime do colarinho branco, assassinato, acordos impensados, vingança e fantasmas, Gaiman criou um romance de ares psicodélicos, ritmo frenético (mesmo com tantas viagens intercontinentais) e com personagens que se não o cativam à primeira vista, acabam te conquistando mesmo sem você se dar conta. É fácil ser arregimentado para as desventuras de Fat Charlie. Afinal, o que ele sempre quis foi a normalidade, mas sua família nunca foi normal e depois da morte do pai e um encontro com uma aranha, a loucura se tornou ainda maior. Não é difícil entender seu anseio e torcer para que Spider pare de provocar rebuliços e parta novamente. Por outro lado, mesmo com toda sua obtusidade, não há como negar que Spider contribui para que algumas passagens da história sejam extremamente hilárias e ele até mesmo consegue nossa admiração em alguns momentos. Provando que um pouco de loucura na normalidade tão desejada por Fat Charlie talvez não seja uma péssima ideia.

O livro, publicado originalmente em 2005, já contava com uma edição brasileira publicada pela Conrad em 2006. Agora, chega com uma nova edição e tradução publicada pela Intrínseca. Nesta nova edição, os adendos originalmente incluídos na nova edição britânica foram mantidos: o acréscimo de uma cena cortada (estrelando Spider) e duas perguntas respondidas por Gaiman sobre sua experiência enquanto inglês em escrever sobre os Estados Unidos e sua “fábrica de ideias”. E como fã do autor, quanto mais Gaiman melhor!

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2015/09/17/os-filhos-de-anansi-neil-gaiman/
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Paulo 24/11/2015

Quem é você, ou o que você acha que é.
Quem é você, ou o que você acha que é, e o que você faz quando descobre o que é realmente. Neil Gaiman de uma maneira que é sua marca registrada, mostra a as mudanças na vida do filho de um antigo Deus africano. E na de seu irmão. E na vida de todos que os cercam.
Os Filhos de Anansi pode ria ser sobre eu ou você, sobre nossas decisões e escolhas.
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Luigi 07/01/2016

A dona Aranha subiu pela parede...
Anansi, uma lenda que eu admirava quando criança em um livro de um autor que admiro. Achei incrível como retratou o deus-aranha tão divertidamente, fiquei muito com Pedro Malasartes na cabeça.
A história tem um fluxo tranquilo e nada confuso, segue numa linha tão divertida e a narrativa do Neil é tão suave quanto o balançar de uma rede na casa de vovó. Me senti tão cativado que não queria que o livro acabasse.
Fat Charlie e Spider, irmãos "descolados", tem uma química divertida e por muito tempo você acha que não vai dar certo pela diferença deles, h-eh, e também pelas travessuras do Spider, que parecia muito com o pai.
Recomendo a leitura. Afinal de contas, você se lembra de quem é? E se por acaso lembra... O que faz com essa informação?
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Paula 23/01/2016

Divertidíssimo!
Anansi é um personagem da mitologia africana, do tempo em que todas as histórias eram contadas por meio da música. Na obra de Neil Gaiman, Sr. Nancy tem dois filhos: (Fat) Charlie e Spider. A vida de Fat Charlie, a princípio é bastante normal. Ele tem um emprego, uma noiva, uma sogra e algumas vizinhas idosas. Quem torna a vida de Charlie peculiar é seu pai, um tipo constrangedor que adora fazer piadas, criar apelidos e colocar Charlie em situações embaraçosas.
Em um certo momento, os pais de Fat Charlie falecem e ele entra em contato com suas vizinhas. Então, Charlie descobre que seu pai é, na realidade, um deus-aranha e que quem herdou seu "lado divino" foi o seu irmão Spider. Eles não mantinham contato e, a partir do momento em que se encontram, a vida de Charlie vira um inferno.
O livro é muito divertido. Os conflitos entre Charlie e Spider são engraçadíssimos e as reuniões com as vizinhas na tentativa de resolver a situação, melhores ainda. Gostei muito de como Neil Gaiman abordou a música nesse livro. Há várias citações que sempre aparecem em momentos cruciais.
O livro foi publicado no Brasil, pela primeira vez, em 2005; mas a nova edição de 2015 apresenta uma cena excluída. Essa cena não integrou a narrativa, mas Neil Gaiman quis publicá-la à parte porque tanto ele como sua editora haviam gostado do texto. Essa edição também traz um pequeno sobre o processo de escrita do autor.
Ótima leitura!



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Tawane.Sudan 21/04/2024

É, então...
Essa história conta sobre problemas familiares de relacionamento, mas definitivamente, nenhum dos três livros foi algo interessa te para mim. Em algum momento se tornou massante.
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Kal 13/02/2020

Mais que uma história sobre o Deus das Histórias, uma história sobre família
Uma aventura que me fez aprender um pouco mais sobre mitologia africana e me fez conhecer esta divindade que aparece relativamente em deuses Americanos, mas rouba a cena quando aparece, neste livro ele aparece pouco também, sua influência e histórias tem o tom perfeito para situação que está ocorrendo no tempo presente do livro, a única ressalva é que ele funciona bem melhor depois da leitura de Deuses Americanos.
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