Pandemônio

Pandemônio Lauren Oliver




Resenhas - Pandemônio


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Patrícia 29/06/2013

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Comecei a ler em : 04/06/2013.
Terminei de ler em : 29/06/2013.
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tiagoodesouza 03/07/2013

Pandemônio | @blogocapitulo
Pandemônio é a continuação de Delírio, aquela distopia em que o amor é considerado uma doença. Ao atingir dezoito anos, as pessoas passam por uma intervenção que removerá o amor deliria nervosa de seu sistema. Algumas pessoas preferem a morte a deixar de amar. Os menos radicais, porém, fogem das cidades e se escondem nas selvas. Essas pessoas são os Inválidos. Vivem uma vida humanamente miserável, com escassez de comida e mesmo água, apenas para terem o direito de continuar amando.

(...) - Não existe o antes. Só existem o agora e o que vem depois.
Página 22.

A história começa praticamente onde Delírio terminou. Os capítulos são intercalados entre o antes e o agora, como dois ponteiros de um relógio marcando os momentos distintos que vão nos levar até o clímax quando se encontrarem.

Lena renasce em Pandemônio sem deixar todos os questionamentos que ela tinha em Delírio. Agora, ela é forte e decidida a lutar contra o governo que controla o povo e mina a emoção. Possui uma nova vida e identidade. Uma missão. Em comparação, Lena é em Pandemônio o mesmo que Alex é em Delírio. Antes, ela é frágil, tentando se reerguer e se encontrar diante de uma realidade completamente diferente daquela que estava acostumada. Ela tem que aprender a viver na selva e criar novas pontes.

É claro que faz sentido que, na Selva, garotas e rapazes morem juntos - essa é a questão, afinal: liberdade de escolha, liberdade para estar perto das outras pessoas, liberdade para olhar e tocar e amar uns aos outros -, mas a ideia é bem diferente da realidade, e não consigo evitar: começo a sentir um pânico leve.
Página 18.

Lena é a única figura conhecida que temos em Pandemônio. Muitos novos personagens são apresentados e há muitas, muitas, perdas pelo caminho. Lena é resgatada por um grupo com pessoas com nomes bem curiosos. Ele é liderado por Graúna, que quer o bem de todos e é bem controladora e tenta ser mais forte do que é. Lupi e Alistar que seriam os primeiros a ser perseguidos nas cidades por serem antinaturais.

Conhecemos um rosto que representa uma forte campanha a favor da cura. Julian é um não curado com quem Lena passa a conviver por conta das reuniões da ASD - América Sem Deliria. Eu não gostei muito do personagem, achei um tanto infantil. Mas ele tem uma carga emocional bem forte, embora não deixe que isso transpareça. E isso gera empatia no leitor.

Mas é possível construir um futuro a partir de qualquer coisa. Um detrito, uma centelha. O desejo de ir em frente, lentamente, um passo de cada vez. É possível construir uma cidade arejada a partir de ruínas.
Página 43.

Pandemônio me agradou bastante por diversos motivos. A narrativa ainda tem seu toque poético, mas Lauren Oliver resolveu investir em muita ação também. As descrições das manifestações que ocorrem refletem os acontecimentos atuais do Brasil. Como tudo começa pacifico e basta uma centelha para instaurar o caos. Como gente mal intencionada, mascarada, faz com que a interferência da polícia seja necessária para manter a ordem, mas o que fica marcada é a violência e inocentes feridos. A única coisa que não me agradou foi a falta de informação sobre os personagens que conhecemos em Delírio.

Acredito que Pandemônio era um dos livros mais aguardados por aqueles que, assim como eu, não tem o costume de ler livros em inglês. Toda a trilogia Delírio já está finalizada lá fora, com um pequeno livro com contos chamado Delirium Stories. Vou esperar por Requiem bastante ansioso por conta do gancho - o famoso e tão falado cliffhanger - com que a autora encerrou o livro.

Pegue algo de nós, e nós pegaremos de volta. Roube de nós, e roubaremos tudo de você. Se nos pressionar, vamos bater.
É assim que o mundo funciona agora.
Página 123.


site: http://ocapitulodolivro.blogspot.com.br/2013/07/resenha-pandemonio.html
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Wilson 09/07/2013

Pandemônio
A primeira coisa que devo dizer é que, se você gostou de “A Hospedeira”, você com certeza vai se sentir à vontade com “Pandemonio”. O clima que se passa no livro é bem parecido, especialmente quando Oliver relata a experiência de Antes de Lena, ou seja, Lena passa a viver na Selva, em um abrigo bem parecido com o encontrado por Peregrina enquanto tentava encontrar Jared. Também temos aqui um líder do grupo (nesse caso, uma líder, Graúna), um membro mais bronco(Prego), morte de alguns personagens menos importantes, mas não menos carismáticos, e tudo o mais que se espera encontrar e que já foi visto em grande classe com “A Hospedeira”.

No entanto, vale ressaltar uma imensa diferença em relação ao livro de Meyer: aqui não há um amor platônico declarado, e muito menos um triangulo amoroso (ou quadrado, no caso de “A Hospedeira)”. O que há é o desenvolvimento de uma nova paixão de Lena por Julian, filho do presidente de uma das maiores associações americanas contra o Deliria (vulgo amor), após os dois terem sido sequestrados, porém sem todo aquele drama que vemos em muitos livros por aí. Muito pelo contrário. Os personagens são carismáticos, e o fato de Julian não saber como as coisas funcionam torna tudo ainda mais divertido e simples. A insistência inicial de Lena em não desenvolver um sentimento por ele devido a perda de Alex é algo que, em minha opinião, é justo e esperado, mas logo ela deixa isso para trás, o que torna o transcorrer da história mais agradável e menos meloso, foi na medida certa.

Além disso, existem mais cenas de ação, um clima de suspense muito melhor elaborado, especialmente quando Lena conta sobre o Agora. Uma controversa decisão sobre a cura de Julian, desaprovada por parte da sociedade já curada, bem como o surgimento dos Saqueadores, não curados que agem de maneira mais violenta, complôs organizados por todos os lados e muitas cenas explosivas garantem uma pitada maior de ação no livro de Oliver quando comparado à “A Hospedeira”.

A última página do livro garante que algumas coisas boas desse livro não se repitam no próximo da série, mas ainda assim o término da leitura deixa um gostinho de quero mais, e nos deixa ancioso para sabermos o que irá acontecer com Lena e todos os personagens ao seu redor.
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Ana Paula 10/07/2013

Emocionante
Acabei de terminar de ler o livro. Pandemônio é segundo livro da trilogia Delírio e eu tenho que admitir que gostei da forma como Lauren desenvolveu toda a narrativa mesmo que eu tenha imaginado outros acontecimentos para esse livro, ficou tudo cheio de detalhes de uma forma que fornece a possibilidade de realmente sentir e conseguir imaginar como tudo é, a consistência, forma. Há mais aventura e ação, Lena progride e se torna mais forte ao longo dos desafios nesse novo mundo. Bom os novos personagens são bem legais e cativantes e não dá para negar que Julian é encantador e ingenuo em seu personagem. Mas tenho que confessar que não sou fã de triângulos amorosos, porque na maioria das vezes sempre me decepciono no final, ainda mais quando os dois caras pelo qual a mocinha está indecisa são tão legais e apaixonados. Geralmente me apego mais pelo primeiro amor,então fiquei feliz em saber da volta de Alex e que ele realmente não estava morto, eu torcia por isso desde o início do livro. Mesmo assim fiquei feliz com o rumo da história que foi bem emocionante e surpreendente.Mas ao longo da leitura fiquei esperando que Lena não se deixasse acreditar tão facilmente da morte dele e achei que ela aceitou isso muito rápido e sem luta, sei lá, eu percebi que ela sofreu e sempre lembrava dele e citava memórias, mas esperava que ela fosse procurar por ele, ir à luta pelo seu amor e ela não fez nada disso. Então fora isso, adorei a leitura de Pandemônio e não me decepcionei com a sequência, estou morrendo de curiosidade para ler Requiem.
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Lygia 16/05/2013

Sequência arrastada!
Lena está viva, mas preferia não estar, a princípio. Depois de sobreviver à "travessia", agora ela terá que adaptar-se à nova vida no mundo dos Inválidos. A garota junta-se a um grupo de sobreviventes, liderado por Graúna, e Lena começa a entender como as coisas são muito mais difíceis do que ela imaginava.

Como muitos de vocês já devem saber, o livro é dividido entre o 'Antes' e o 'Agora', ou seja, uma Lena fragilizada e sobrevivente, e uma Lena forte, moldada para uma missão. No grupo à que pertence no 'antes', tarefas são divididas entre todos, sejam crianças ou velhos, a comida é muito escassa e toda uma série de rituais e cuidados devem ser respeitados e executados. Na narrativa do 'agora', Lena está de certa forma sozinha e com uma responsabilidade em suas costas, tudo por uma grande causa.

'Pandemônio' é o típico livro que serve como 'elo' para o grand finale. Sim, coisas importantes acontecem, é fato, mas senti um grande excesso de coisas desnecessárias. Lena tem alguns surtos de chatice, mas nada completamente insuportável. Eu entendo que muita coisa serviu como justificativa para a lapidação de seu caráter. Temos também novos personagens, como Graúna já citada, Prego, Azul, entre outros, com personalidades bem distintas e obrigados a conviver no mesmo local. Ponto para a Lauren que soube desenvolver essa espécie de 'Big Brother' forçado. Impossível não haver desavenças entre pessoas tão diferentes, e ainda mais quando é a sobrevivência que está em jogo.

Do 'outro lado', temos como personagem apresentado também Julian, filho (não curado do Deliria) de um dos maiores nomes da ASD, a maior organização existente pela luta da cura do Deliria. Eu gostei da construção do personagem à princípio, que está pronto para morrer pela causa (se submeter à cura do Deliria pode matá-lo), mas após algumas páginas Lauren conseguiu, infelizmente, desconstruir o personagem que ela havia criado! u.u

Apesar de ser um livro predominantemente de ação, não consegui lê-lo em uma velocidade satisfatória. De alguma maneira a narrativa ficou truncada, e tinha que intercalar com outros livros. Agora uma coisa é fato: Lauren Oliver sabe como terminar um livro e deixar o leitor ansioso para o próximo! =P 2 linhas no final e o leitor fica "OMG! Cadê Requiem?". É, e eu estou assim também. Cadê Requiem? X_X
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Léo 31/07/2013

Até onde você vai por amor?
Esperava Pandemônio desde maio do ano passado, depois que li Delírio, e, assim que comprei, corri para ler.

Pandemônio é um livro de ação. Uma grande confusão. Não existe título que descreva melhor o que acontece no enredo. A história começa com a vida de Lena na Selva após fugir da sociedade. Fiquei bem contente com a alternância entre os capítulos: em um ponto, chamado de ‘Antes’, Lena descreve como ela consegue sobreviver lá sem a ajuda de Alex e o que ela realmente pensa ao estar entre os Inválidos.
Confesso que achei as 30 primeiras páginas do livro bem emocionantes ao ver Lena narrando as dificuldades e os laços formados do povo da Selva.

Em outro, chamado de ‘Agora’, vemos uma Lena de volta à sociedade, de maneira infiltrada e fingindo ter sido curada para tentar descobrir informações secretas sobre o sistema.

A escrita da Lauren Oliver evoluiu muito nesse segundo livro, assim como a Lena. A protagonista cresceu bastante e deixou de ser aquela menina chata que conhecemos em Delírio. Os outros personagens que tiveram mais destaque, como Graúna e Julian, foram bem construídos e tiveram cada um sua importância no decorrer do enredo.

Apesar de essa distopia ter foco no amor sendo tratado como doença, não é só de amor que essa série vive. No segundo livro é possível perceber o amor como um impulso que faz as pessoas agirem e também faz a história se desenvolver. O mais legal é que não é só o amor romântico que está em evidência. Temos outros tipos de amor que nos cativam tanto quanto o romântico. A narrativa nos prende e a ação no enredo é muito bem executada. E o final vai fazer você correr para ler Requiem, o último da série.

Enfim, se você gostar de romance, indico esse livro a você. Se não gostar, também indico.
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AndyinhA 04/08/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Eu tenho visto um padrão se repetindo nos livros de distopias. Mudam-se os enredos, mas no geral quase sempre podemos dizer que:
Livro 1 – Menina descobre a verdade sobre o sistema, encontra o carinha e foge do sistema;
Livro 2 – Ela volta infiltrada (pelo sistema ou pelo grupo rebelde), entra em cena o segundo carinha;
Livro 3 – Ela vira o ícone da liberdade.

Quase todos os livros que li seguiram a teoria acima, alguns um pouco mais, outros um pouco menos, mas no geral, quase tudo infelizmente pode-se resumir nisso e como esse é o livro dois de uma trilogia, poderia terminar a resenha pedindo para vocês lerem a minha teoria. Mas vou falar dos personagens (chatos) da trama.

AiMeuDeusDoCéu que Lena mais chata ever!!!!!!! Quase larguei o livro porque a personagem ficou de mimimi o tempo todo e sem contar que o livro é dividido entre o “Antes” e o “Agora”. Sendo o antes quando ela conta os eventos que aconteceram após o fim do livro anterior. Mas o agora estava tão chato e monótono quanto a descrição do antes. Preferia que a autora tivesse pulado esse livro, ter feito um compilado de 50 páginas e colocasse no início do próximo. Resumindo, esse livro nem deveria existir.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/05/poison-books-pandemonio-lauren-oliver.html
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spoiler visualizar
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Tha Ferreira 24/08/2013

Encantador e muito mais que isso!
Pode conter Spoiler do livro anterior, Delírio!

Desde que li o livro Delírio, estava ansiosa para ler a continuação. Mas, talvez faltasse coragem para ler porque já imaginava pequenas coisas que iam acontecer e eu definitivamente não ia gostar disso.


Essas pequenas coisas eram: Lena provavelmente ter que se virar na Selva; lembrar tristemente de como o Alex morreu e provavelmente, o que sempre acontece, ela se apaixonar por mais alguém.


De todas essas questões, a que eu mais odiava e mais evitava pensar era a última. E eu estava certa quanto a isso acontecer. O difícil foi no início saber qual ia ser o pretendente. Você pode não acreditar, mas o que não falta nesse livro é candidatos para Lena.


Na Selva, a vida não foi tão fácil quanto ela esperava. Principalmente agora sem o Alex. Suportava dia após dia, com muitas pessoas desconfiando de sua coragem e de sua fidelidade(pois é, muitos achavam que ela era uma espiã no começo!).


Mas, com o tempo ela conquistou a confiança de todos e o livro começou a se desenvolver e me envolver cada vez mais.


Muitos nomes marcaram esse livro, como, Susan, Julian, Silvia, Prego, Alistar, Azul, entre outros. Muitas dessas pessoas fizeram a Lena passar pelas dificuldades da Selva, seus encantos e temores que estavam escondidos. E outras fizeram seu coração bater mais forte, tanto quanto amor, gratidão ou até tristeza.


Muitos segredos estão encobertos nesse misterioso livro, que está cheio de romance, ação, mentiras e revelações.

Vale muito a pena ler esse livro. Não tem como se arrepender!E o seu final foi tão surpreendente que eu não tenho palavras para descrever o quanto estou ansiosa para ler o próximo livro!


P.S: Sempre soube que isso ia acontecer! Sempre, Sempre, Sempre! E garantidamente, a última frase do livro foi uma das que eu mais Amei!
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fernanda comian 04/05/2013

Uma.... livro de transição diferente.....sera?
Comecei esse livro com altas expectativas...afinal de contas Delírio, terminou de forma ....pow.......
Aí a autora toma a decisão de levar de forma menos clichê o livro, e ainda to pensando se funcionou....
Confesso que as vezes fiquei super chateada....no capitulo com a maior ação...e derrepente....Antes ....Daí essas pausas vão dando uma certa frustração....
Claro, que a forma que a autora armou o livro, conseguimos ir acompanhando o amadurecimento da personagem, que na minha opinião, vezes
é super forçado...a autora faz a personagem divagar....divagar e divagar...tentando criar uma profundidade que as vezes é de fato alcançada outras não.
Gostei muito das cenas de ação,Deu muita movimentação ao livro.
E em resumo ....Quero logo o terceiro livro....Pra ver como vai se desenrolar esse Triangulo amoroso.
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Ju 28/08/2013

Melhor que Incomenda
Opinião de Iara Mendes

Se no primeiro livro da série, Delírio, eu só me empolguei no final, isso só podia ser um aviso de que o segundo livro seria bom. E foi.
Pandemônio se inicia a partir do fim do primeiro livro, em um momento eletrizante e decisivo para a vida da personagem principal, Lena. Todo o desenrolar da trama vai depender desse primeiro acontecimento, onde Lena consegue cruzar a fronteira da Selva. Mas a fuga não foi bem sucedida, Alex teve de se sacrificar em prol da liberdade de Lena.

O livro é dividido em duas partes o Antes: quando Lena está perdida na Selva, vagando sem saber onde está. E o Agora: quando Lena já se restabeleceu e está infiltrada em uma associação de Nova York conhecida como ASD (América Sem Deliria), que é liderada por Thomas Fineman. A missão de Lena é se aproximar de Julian Fineman (filho de Thomas), e isso ocorre em uma reunião da ASD, quando Lena é sequestrada junto com Julian. O que rende muitos capítulos na trama.

Lauren Oliver consegue trazer para a estória, emoção e ação que na minha opinião não teve no primeiro. Pandemônio é emocionante, apesar de algumas passagens do Antes serem bem chatinhas, mas é necessário para entendermos como ela chegou onde está. Além disso, Lena está mais forte, determinada e sagaz. Sabe o quer e faz o que for preciso pra conseguir. E os novos personagens da trama, são um ponto forte também, com seus passados de fardos pesados superações, assim como Lena, não sabem o que lhes aguarda no futuro.

Super indico o livro, valeu cada dia de espera pela continuação. E o fim é emocionante, um pouco clichê. Mas o que é a vida sem os clichês né?! Já estou ansiosa pelo próximo, que não tem data para o lançamento. Triste!

site: http://entrereaiseutopias.blogspot.com.br/
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Karol 06/09/2013

Resenha para Livros Em Série.com.br
Depois que terminei de ler Delírio, o primeiro livro da série, entrei em desespero. Eu chorava feito um bebê e fiquei desesperada para saber o que acontecia depois. Tanto que, para quem leu a resenha, percebeu quanto emotiva eu estava.

Assim que saiu Pandemônio, entrei em crise para conseguir ler o livro logo, e infelizmente, logo no começo já fiquei decepcionada. Aquela emoção toda que Lauren Oliver deixou no primeiro livro não seguiu para o começo do segundo. Parece que a personagem virou outra e que a autora não sabia muito bem como expressar aquele novo começo de Lena.

Foi triste ver todo aquele amor ser tão bem colocado no primeiro livro e sumir em uma parte tão importante da história, a parte que o amor é perdido.

Já aviso pra quem não leu o primeiro livro parar aqui, pois agora vem um spoiler! E pra quem leu, minha indignação dividida com vocês: Como Lena sentiu tanto amor e quando Alex fica para trás, ensanguentado, praticamente morto, cercado por reguladores e ela sozinha, a emoção desse amor perdido não aparece?!

Será que me fiz clara? O maior pecado no começo desse livro é a autora não ter se aprofundado na emoção de perder o amor da sua vida da mesma maneira linda que ela se aprofundou na emoção de encontrar o amor da sua vida. Difícil de entender? Lendo o livro talvez fique claro!

Além disso, achei esse começo arrastado. E, literalmente, até o meio do livro ele fica assim, chatinho. Levei semanas para chegar até a página 150. Porém, de modo brilhante e quase despercebido, depois da página 150 o livro toma uma forma completamente diferente. Praticamente outro livro!

A segunda metade do livro li em dois dias! Isso já mostra a diferença do começo da história para o final dela. A Lena parece voltar, a autora reencontra a personagem e aquela paixão que senti no primeiro livro. Não conseguia largar aquelas páginas de maneira nenhuma. E, quando já atrasada para um compromisso, me desesperei para saber o que ia acontecer nas últimas 20 páginas, como num impulso involuntário e auto destrutivo, fui para a última página, ler a última frase. Nem preciso dizer que foi um grande erro, né?!

Passei contando os minutos para voltar pra casa e ver o que acontecia nessas páginas e como aquela última frase, aquela última palavra podia ser possível.

O impulso que tive no começo do livro de jogar o coitadinho contra a parede se aplica agora na minha cabeça. Cadê o resto da história? Como posso passar os dias sem a terceira parte dessa saga? Intrínseca, socorro!!!

site: http://livrosemserie.com.br/2013/09/06/resenha-pandemonio-de-lauren-oliver/
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Thacia 03/10/2013

Então, é uma trilogia.
Quando comecei a ler Delírio, não fazia ideia que tinha um terceiro livro, ainda não publicado (?) e confesso que o começo do livro é muito cansativo, mas depois as coisas começam a ter um ritmo, ainda que bem suave (Delírio).
Já em Pandemônio, as coisas acontecem muito rápido e em algumas partes, fiquei meio perdida sem conseguir imaginar a cena. A autora deve ter compensado a ação que não existiu no primeiro livro. Com tudo isso, Pandemônio foi uma leitura bem menos cansativa que Delírio e eu li 80% do livro em uma madrugada chuvosa.
Algumas pessoas acharam que o livro foi clichê demais, mas fazer o que? Eu gosto de coisas clichês.
Estou ansiosa pra ler a continuação disso tudo.
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Luh 04/10/2013

Infelizmente achei muito surreal!
Se você ainda não leu Delírio (o primeiro livro) eu sugiro que não continue lendo para não ter spoiller de Delírio.

Apesar de adorar a temática de livro fantasia, onde coisas surpreendentes e irreais acontecem, não espero o mesmo em distopias.

Pandemônio é o segundo livro de Delírio (resenha de delírio-aqui) e trata-se de uma distopia. O primeiro livro achei muito profundo, já esse segundo faltou a profundidade e achei muito sem pé nem cabeça. Muitos trechos de ação pareciam fantasia, Lena conseguia fugir, lutar, enfim ela parecia uma mistura de Mulher Maravilha com Sherlock Holmes, porque passou de uma menina inocente e frágil, para uma lutadora investigativa, e parecia que tinha o poder de teletransporte, enfrentava poucos obstáculos, gostaria que fosse um pouco mais difícil, ou devo dizer, mais real.

Depois de perder o seu grande amor Alex, que ao final do primeiro livro fica para lá da cerca, trecho onde eu quase chorei, e até hoje me dói o coração de lembrar. Lena passou a ter uma nova identidade e assim como Alex ela passa a ser uma infiltrada no grupo dos chamados zumbis, os curados da delíria. Apesar de Lena não ser curada, ela enfrenta muito bem a situação até que ocorre um grave incidente e ela é obrigada a conviver com Julian Finneman, o filho de Thomas Finneman, o líder mais influentes da ASD, que são totalmente contra os não curados.

Lena e Julian enfrentam os chamados Saqueadores, com a chegada desse novo grupo, a autora sugere mais ação, adrenalina e suspense.

Os capítulos são intercalados entre Antes e Agora, o Agora são os fatos ocorridos entre Lena e Julian, já o antes trata-se de como Lena conheceu o grupo da Selva, personagens fortes surgem como Graúna e Prego. O relacionamento com o novo grupo é muito marcante, porém eu me envolvi mais com os capítulos que narravam o agora, ou seja o presente de Lena, gostei muito de Julian, a única questão que me fez dar 3 estrelas para o livro, é que como eu disse logo no início, eu achei muito surreal. Muitos trechos que Lena precisava agir com coragem, achei forçado demais, e esperava mais humanidade e até mesmo fraqueza física ou emocional da personagem, afinal ela ainda estava a enfrentar um luto. Também tenho dificuldade em gostar de livros que envolvem um outro amor em um curto espaço de tempo, ou até mesmo triângulo amoroso.

Senti muita saudade de Alex mas ao mesmo tempo não poso negar que fiquei muito encantada com Julian, ele é bem sensível e sentimental. Na verdade eu acho que o senti falta da relação entre Lena e Alex, acho que eles super se combinam, na minha opinião parece que Julian é um daqueles personagens que pode-se dizer, "mais um pobre coitado que será usado pela mulher", coitadinho.

Confesso que o final é instigante e Lauren Oliver conseguiu me deixar com vontade de comprar o próximo livro intitulado no Eua por Requiem, o lançamento está previsto para 2014 aqui no Brasil.

site: bisbiblogando.blogspot.com.br
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