Dani Antunes 29/12/2021
Sofrido, doído, lindo, encantador? só leiam!
Terminei esse livro (finalmente) hoje (28/12/2021). Essa madrugada, pra ser mais precisa. Foram 28 dias de uma leitura bem demorada, o que é atípico quando se trata de mim, que sempre leio rápido, mas não tem como ser diferente: esse livro precisa ser ?consumido em doses homeopáticas?, porque tem coisa ali que não tem como digerir tão facilmente.
Eu em 2021 li alguns livros (não contei, mas foi bem mais que em 2020) e todos eles tinham como assunto alguma relação humana, fosse amor, superação, vivência de luto, ?retrospectiva? de uma vida inteira e como aquilo poderia ser diferente, amizade, relações familiares? enfim! A lista foi bem grande. Todos me abalaram de alguma forma, até que eu cheguei na Maya.
Aprendi sobre racismo, sobre como ele ?bate? em quem sofre, sobre como a vida pode ser difícil quando você vem de um lar não-privilegiado, o quanto que você precisa batalhar pra ser alguém, ainda que todos os caminhos que você percorre diga o contrário?
Maya Angelou foi uma mulher preta, escritora, poetisa, ativista, defendeu os Direitos Civis e a Igualdade depois de comer o pão que o diabo amassou na vida e foi figura reconhecida mundialmente por sua influência na cultura afroamericana.
Eternamente grata por esse livro ter cruzado meu caminho. Li algo sobre ela mês passado e fui atrás. A capa me chamou atenção porque eu amo tudo que represente a natureza, especialmente na capa de um livro.
Por vezes precisei parar e recomeçar a leitura. Até ontem eu achava que era pq eu fiquei confusa mesmo, mas agora percebi que é pq eu ?travei? nas partes mais difíceis de digerir. A gente custa a pegar no tranco na leitura, mas vale. Vale muito. Vale cada palavra lida.
Se você ainda não leu, se faça esse favor.
Recomendadíssimo!