Gabriela 30/06/2017
A TAG fez bem em manter a capa original, pois é bonita e tem tudo a ver com o conteúdo do livro. Gostei das bordas tingidas de preto, pois dão um visual bem legal ao livro. Também gostei da textura da capa, não sei como é que chamam, mas é bem gostosinho de manusear.
Acredito que nunca li um livro que se passa no "Velho Oeste" americano, portanto, fiquei bem curiosa para ler e descobrir por que tipos de aventuras esses irmãos assassinos passariam. Os irmãos Eli e Charlie recebem um novo "trabalho", que é matar um homem que está em São Francisco (eles estão em Oregon City), mas não sabem quase nada sobre a vítima. Boa parte do livro se passa no caminho e, acredite, acontece muita coisa. Os Sisters não têm uma vida monótona e a história flui muito rapidamente.
Mas não é um livro de ação puramente, como é narrado em primeira pessoa por Eli, ele tem muito dos pensamentos dele e também um foco na relação entre irmãos. Eli é o mais caridoso, sim, é difícil pensar em um assassino com compaixão, mas ele conta que não sente prazer nesta vida e já pensou em deixá-la. Diferente de Charlie, que é mais frio e gosta do que faz. Então, conforme a história anda, as diferenças entre os dois vão se intensificando.
Antes de ler o livro, já havia lido resenhas de outras pessoas que diziam que o final era surpreendente. Realmente, conforme o final se aproximava e eu descobria mais sobre a vítima, fui imaginando várias formas de como aquilo podia acabar, mas o que de fato aconteceu não passou pela minha cabeça.
Eu só achei que não ficou tudo redondinho e que alguns momentos, em que parecia que tinha algo importante para a trama, não foram usados depois, simplesmente estavam ali e pronto. Foi o caso daqueles "intervalos" e o do homem desconsolado. Não entendi o propósito daquilo. Por isso, eu dei 3,5 estrelas. Se alguém entendeu, me explique aqui nos comentários =P
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