O Vento da Noite

O Vento da Noite Emily Brontë




Resenhas - O Vento da Noite


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Loly Camilo 19/02/2023

Aprendendo mais sobre a Emily
Tive a chance de me apaixonar novamente pela a escrita de Emily Brontë! Essa coletânea explora a essência da escritora e suas palavras que ao mesmo tempo, mostram um eu lírico que desperta diversas emoções no leitor!
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Samyra33 14/01/2023

São poemas bem sombrios e tristes, que conseguem carregar tudo o que a autora sentia e passar isso pra quem ler. O último é especialmente bom, foi o último que a autora escreveu
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Isabella 12/01/2023

Sombrio como o vento da noite
?Ó Mortal!
A fábula da vida é narrada bem depressa,
Mas basta uma vida - para não se morrer jamais.?
Emily Brontë em poucos versos nos ambienta para um inverno rigoroso, um passado de dor que ainda dilacera qualquer esperança.
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Evy 10/01/2023

Recentemente fiz a releteitura de O Vento da Noite, uma coletânea de poemas da escritora Emily Brontë. A seleção dos 33 poemas foi feita pelo tradutor e escritor Lúcio Cardoso e apresenta um lado mais romântico (o tipo que eu gosto) e sombrio da autora que publicou alguns deles sob o pseudônimo Ellis Bell.

Nesta edição lindíssima da José Olympio, uma das mais tradicionais editoras do Brasil que completou 90 anos em 2021, os poemas de Emily foram emoldurados em elegância e sofisticação, com um projeto gráfico, tipografia e diagramação de deixar os apaixonados por livros emocionados. O livro faz parte da Coleção Rubáiyát que já conta com outros dois títulos lançados.

Separei alguns versos dessa edição que me marcaram nessa leitura e gostaria de dividir com vocês:

📖 “Almas sequiosas dos espaços
Dir-me-ás a tristeza que canta
E que ainda desta vez destruiu os teus sonhos?”.

📖 “A terrível disputa entre o corpo e a alma.
Que o mesmo Sono para sempre absorva
A derrota do bem e o mal triunfante!”.

📖 ”A dor que rói, as lágrimas sem esperança,
Deixe-as para sempre no abismo do esquecimento!”.

📖 “As impaciente cóleras,
Os inúteis esforços para dissipar
Os sonhos que nunca deviam ter nascido!”.

📖 “A mesma vida sempre acabava de morrer”.

📖 “Mais tarde,
E além deste mundo de furiosas disputas,
Que põe na sua destruição uma raiva juvenil,
Tua fé morta e perdida
De repente se lançará às fontes da vida
E meu remorso
Morrerá”.

📖 “Os pilares da noite ameaçando ruir,
Enchendo o negro céu e a abóbada de tormentas”.

📖 “A mesma alegria continua a velar em nosso riso”.

📖 “Como uma horda corriam os ventos de inverno.
Eu sonhei…”.

📖 “Minha alma já não teme coisa alguma,
E a escura tempestade em que sem descanso o mundo
Gira,
Não mais a abalará”.

Claro que ainda sou muito mais fã do romance O Morro dos Ventos Uivantes e da narrativa em prosa de Emily Brontë, mas a genialidade aplacava tudo que ela escrevia.

Recomendo conhecer a obra!
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Jessika 23/12/2022

eu tava bem sim*
bem mal*

aí chegou na nota da charlote e foi aí mesmo que eu me desgracei de vez

eu já li e amei o agnes grey da anne e favoritei com mil estrelas o jane eyre da charlottinha mas a única que não li ainda o único romance foi a emily, essa comecei pelos poemas

declaro aqui que fui triste do início ao fim. eh isto

eu não sei até onde o tom que a emily usou nos seus poemas se aproximam de o morro dos ventos uivantes pq a muito custo cheguei até aqui sem saber quase nada sobre esse livro (e prefiro continuar assim, favor não me dizer nadinha) mas já tô com a impressão de que é uma história que vai terminar bem longe do estilo das irmãs dela então vamo de ser mais triste ainda ihu
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day 23/12/2022

"o que tu és jamais poderá ser destruído" ????
essa obra reúne 33 poemas da emily bronte, eu não curti a tradução, o tradutor reescreveu os poemas, e dessa forma muito da essência extraordinária dos poemas foi perdida

esses poemas ganharam o meu coração, a escrita da emily bronte é única, ela passa tanta profundidade nesses poemas, sempre com um tom lúgubre, mas com uma beleza que você só encontra nas poucas obras que ela deixou
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mandinha 07/12/2022

Sempre quiz ler alguma coisa das Irmãs Bronte. E quando vi esse livrinho de poesias não tive dúvidas.
Gostei muito da leitura, teve almas partes que não entendi mas no geral adorei!
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Thay 20/08/2022

Emily Brontë enigmática e perfeita
Esse obra reúne 33 poemas da escritora do morro dos ventos uivantes, sempre com um tema lúgebre que dá aquela sensação de mistério e pesar. Gostei muito.
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Clube do Farol 08/08/2022

Resenha por Elis Finco @efinco
Olá, pessoa! Hoje eu venho falar de um livro há muito desejado, que encontrou na republicação o fim da busca pelo desejo e enfim a leitura para saciar a vontade. Para quem ainda não sabe, essa tradução é um marco na história literária de nosso país, agraciada com prêmios e estudo acadêmico.

O Vento da Noite, de Emily Brontë (1818-1848) – autora de O Morro dos Ventos Uivantes —, reune uma seleção, feita pelo tradutor e escritor Lúcio Cardoso, de 33 poemas da escritora e poeta inglesa, alguns deles publicados sob o pseudônimo Ellis Bell. A coletânea apresenta o lado mais romântico e sombrio da poética brontiana.

É importante observar que a tradução da poesia é altamente complexa, porque ao se passar para outro idioma incorre em dois riscos: um de se perder as rimas e outra de não se imprimir a mensagem que vai ao âmago de cada frase. Sendo assim, Lúcio Cardoso opta por trazer uma tradução livre. Para mim, foi uma forma linda de ler as palavras de Emily Brontë em seus versos e desvendar a alma, tanto dos poemas quanto de quem segurava a pena que lhes deram vida.

Importante também salientar que a seleção foi feita pelas irmãs na primeira edição, e na segunda ganhou acrescimentos pelas mãos de Charlotte, no momento em uma publicação póstuma as irmãs. Hoje é discutido inclusive se houve verdade nas palavras de Charlotte no prefácio dessa segunda edição, sobre as últimas palavras de Emily, mas como diriam, isso já é outra história.

Aos apaixonados pelos morros, aqui encontram novamente o chamado e a canção dos ventos, a solidão de Cathy nas charnecas (pântanos) enquanto vagava a espera do encontro com Heathcliff. Conhece-se também um pouco mais do mundo que os irmãos Brontë criaram, povoaram e dividiram e que posteriormente ganhou novos contornos, afinal essa terra Bronteriana tinha governo, hino, lendas e canções, e a seus imortais foi dado poemas. A nós um vislumbre nos textos que sobraram ao colapso desse mundo e do tamanho que tinha quando em seu apogeu.

Das irmãs que sobreviveram a maior idade, Emily foi a única que, mesmo filha de um pároco anglicano, desenvolveu quase uma religião própria. Afinal sua espiritualidade era para com a natureza e sua fé para com o Deus criador dela. Confesso que ler O Vento da Noite, após conhecer um pouco mais de Emily através dos vislumbres dados por Elizabeth Gaskell ao escrever A Vida de Charlotte Brontë, nos aproxima da essência de Emily, a seus verdadeiros amores e interesses e sua relação para com os animais. Faz-se entender porque o ato mais cruel em O Morro foi para com um pequeno cãozinho, que ilustra a degradação da alma de seu herói e seu ódio para com a amada. E revela o porquê sua poesia ser repleta de noite, vento e tempestade e o flerte com a morte, que fazia a vista da janela da casa, em lápides e túmulos que compunham o cemitério a guiza de jardim da casa paroquial.

Morte, essa mesma figura tão presente em sua vida desde as primeiras lembranças ou ausências delas, com a partida ainda jovem de sua mãe, e não tão depois de suas irmãs mais velhas. Que estava sempre a porta e ao redor e conseguiu entrar e levar seu irmão, sua irmã Anne e veio buscá-la deixando o mundo sem sua genialidade e de posse de sua companhia. Nos convidando assim a não temê-la, mas entendê-la como uma das facetas que compõe a vida.

Por não ter se casado, diz-se que Emily não conheceu o amor romântico, mas não consigo pensar que por não termos tido acesso à informação não possa ter existido em seu peito a paixão por outro, o calor do sentimento que nutri a vontade de caminhar junto pela vida. Afinal, como pode alguém que não sentiu, conseguir colocar em palavras tão bem o que é o sentimento. Que alguém que não conheceu possa descrever com a precisão cirúrgica o sentir. Ah! Eu imagino que seus poemas escondam os segredos que não conhecemos, as coisas que não nos foram permitidas saber. Porque de todas as mais belas formas, a escrita é a mais biográfica das maneiras de se sair da vida e se entrar na história.

Por fim, sobre a edição: digo ser uma obra de arte por si, com suas ilustrações, histórias pregressas do que representou sua primeira edição. Com diagramação, texto e papel contribuindo para o conforto da leitura, a linda tradução e a revisão impecáveis dão ao livro uma unidade única como obra.

site: http://www.clubedofarol.com/2022/07/resenha-o-vento-da-noite.html
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Jacque Spotto 27/06/2022

Se você nunca leu o famoso romance ?O morro dos ventos uivantes? de Emily Brontë, com certeza já ouviu pelo menos alguma menção sobre ele ou suas várias adaptações para o cinema, aliás é um clássico não é mesmo? Mas sabia que Emily também era uma poeta?

A atmosfera de seus poemas tem um tom sombrio, solitário, com clima frio, estados entre o sonho e a realidade, talvez por isso a maioria se passa a noite. Ambientados na solidão de quartos, casarões e cemitérios, quase sempre escuros e sombrios, também em paisagens com planícies e montanhas em profundo silêncio apenas com o som dos ventos. 

?E já ao longe, os gritos do vento
Se perderam num morno silêncio.
Distante, o céu ameaçava a neve sufocante.

E pálido, sorridente, o olhar da lua
Descansou sobre a noite destas ruínas fumegantes.? 
(p. 103-104 - Como um fantasma repentino)

A morte é uma constante em seus poemas, às vezes retratada como um alívio, almejando-a, esperando aquele momento de descanso, como se a vida fosse um martírio. Mas também é retratada como uma redenção pelos ?pecados? cometidos, parecendo não haver perdão em vida, apenas pela morte.

?Oh, ir para a tumba,
Levando a nostalgia de morrer antes do tempo!

Há muito, este sonho já estava escrito.?
(p. 102 - Sobre o leito)

É perceptível que a aura soturna e gótica de seus poemas, inclusive de seu romance, tem como inspiração o local onde morava, Haworth, uma vila em Yorkshire. De acordo com alguns relatos, Emily era uma pessoa solitária, gostava de caminhar pelas charnecas sozinha, o que pode ter sido o ambiente propício para inspiração de sua obra.
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Thiago275 15/06/2022

Não funcionou pra mim
Emily Brontë é mais conhecida como a autora de O Morro dos Ventos Uivantes, livro publicado em 1847 e que pode ser resumido na expressão “ame ou odeie”. No entanto, ela também escreveu poemas, lançados um ano antes. A coletânea deles, sob o título de “O Vento da Noite”, foi publicada pela primeira vez no Brasil em 1944, com tradução de Lúcio Cardoso, autor de Crônica da Casa Assassinada, e é sobre ela que falaremos aqui.

Os poemas de Emily contidos nesse livro tratam de temas que também estão presentes em sua obra mais famosa, como o clima lúgubre, a morte, a solidão, a noite, etc. Tenho a impressão de que esse livro seria lido, relido e favoritado por qualquer um dos personagens de Wuthering Heights.

Sou uma pessoa que tem boa vontade com poesia, embora leia menos do gênero do que gostaria. No entanto, O Vento da Noite não funcionou para mim. Não consegui me conectar com nenhum dos poemas do livro. Emily Brontë pode suscitar muitas emoções nos leitores, mas aqui ela não me tocou.

Isso não quer dizer que o livro não funcionará para você. Afinal, poemas publicados em 1846 e que ainda hoje continuam a ser lidos certamente têm seu valor.

Por fim, impossível não elogiar a edição lançada pelo Grupo Record em homenagem aos 90 anos da Editora José Olympio. A edição está exatamente igual à publicada em 1944, e possui aquele ar elegante que só os livros antigos possuem.
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tainabooks 11/06/2022

Achei profundo, intenso, melancólico, sombrio. Ela merece todo o reconhecimento. Parece que estamos lendo sua alma, sentindo suas emoções.
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José 12/05/2022

Eterna Emily
Cada vez mais apaixonado por Emily Brontë, amo sua intensidade e sensibilidade, que mulher incrível!
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Dri 17/04/2022

A força da natureza
As 5 estrelas são para escritora, para os poemas originais em inglês. Infelizmente a tradução não me agradou e deixei-a de lado rapidamente. O tradutor, na minha opinião, reescreveu os poemas e esse tipo de tradução não me agrada. Os poemas são tão fortes e impactantes quanto o único romance de Emily Bronte, o Morro dos Ventos Uivantes. Os elementos da natureza, a morte e a paixão são os temas recorrentes e permitem um vislumbre da alma dessa extraordinária escritora. Material imperdível para os admiradores das irmãs Bronte.
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