O Pêndulo de Foucault

O Pêndulo de Foucault Umberto Eco




Resenhas - O Pêndulo de Foucault


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Marcos5813 22/09/2021

O Êxtase das Interpretações
Livro magistral do Umberto Eco! O livro não tem uma narrativa linear, ao contrário, começa pelo fim, e tem vários flashes back, mas de extrema pontualidade das ideias e narrativas, não por seu tempo, mas em seus significados. "O Pendulo de Foucault" é um romance de mistério e suspense onde três amigos, Casaubon, Belbo e Diotallevi, escritores e redatores da Editora Garamond, situada em Milão, buscam descobrir os mistérios que envolve a Ordem dos Cavaleiros Templários e a busca do Santo Graal. A busca de obter o infinito poder do Cosmo. A obra é repleta de relatos de acontecimentos históricos, como das Cruzadas, das diversas revoluções que antecederam a instauração da repúblicas modernas, e eivada de simbologias, onde o autor busca, a todo o momento, os maiores tratados dos tempos sobre os mistérios, magia e ocultismo. A obra trata de como os mistérios vêm movendo a humanidade, e a diversas sociedades secretas existente e que já existiram, como a Maçonaria, os Iluminatis, os Rosa-Cruzes, na busca de entender o mundo, o Demiurgo em seu falso, e, fundamentalmente, por que tal mundo existe. A busca do Graal, e da ordem detrás do sentido do mundo, não está bem entendê-lo mas sim interpretá-lo. Os deuses, e o Deus de tudo, que só é maior que a soma de suas partes por ser mais parte que soma, são sempre construções de um ser consciente que não se entende como tal pois é mais soma que partes, e como tal, ocupa lugar de um lugar nenhum, e aí é onde toda obra gira, o Umbiculus Mundi, de onde parte todas as ideias e dimensões, que está à 1/3 entre a terra e o céu, na mesma metade que depois de atirada a flecha faz Zenão entender que Aquiles nunca alcançará a tartaruga, não como paradoxo, mas por destino, o estado da natureza, pois é o destino de cada um que nos eleva com a mesma força do mover de um pêndulo, o êxtase das interpretações, as contas de um arco, de seu tempo, em sua métrica. Leitura formidável!
daniellyvasconi 28/02/2022minha estante
Eu já estava desistindo de começar , pq foram tantas resenhas ruins rs




Fabricio 23/07/2014

Chato!
Um livro com linguagem difícil, sem uma cronologia muito clara, misturando de forma muito confusa as narrações do autor e a psique dos personagens. O livro se torna insípido e compreendo aqueles que o abandonam. No fundo acho que é uma tentativa egocêntrica de Umberto Eco de se mostrar o mais erudito ser humano na terra. Para quem conseguiu avançar um pouco no livro, as vezes tinha a impressão que o autor se projetava na figura do São Germano, conhecedor de tudo e de todos...
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Fernando.Dias 16/10/2020

Boa trama recheada de informações
O livro narra a jornada de três pretensos intelectuais, inicialmente céticos a qualquer tipo de esoterismo mas que acabam mergulhando fundo no mundo do ocultismo. O autor utiliza este argumento para fazer um histórico de praticamente tudo que já se falou ou publicou sobre teorias conspiratórias, sociedades secretas e assuntos do gênero. Ao longo da trama também há interessantes discussões sobre a atração que todos sentimos pelo oculto, em suas mais variadas formas. A leitura é um pouco difícil devido à enorme quantidade de informações. Mas não se trata de uma longa e enfadonha descrição de teorias. Trata-se de literatura da melhor qualidade, com uma boa trama, suspense, ironias, bom humor, e um texto muito bem escrito e traduzido/revisado (li a reedição de 2016).
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Daniel.Azevedo 28/09/2020

Depois de ler o nome da rosa e o pêndulo de foucault, Umberto Eco entrou para minha lista de autores favoritos. Uma combinação incrível de erudição, humor e talento de contar histórias.
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Raffert 07/10/2009

Inspiração de Dan Brown
Bom, nem tanto. Enquanto o britanico parte pro lado descartável, mas de potencial finaceiro, do endeusamento de Maria Madalena, Umberto, uns dez anos antes, usa do simbolismo dos Templários como analogia ao poder de massa de manobra que misticos e formadores de opinião fazem. Vide os líderes religiosos e os políticos. Rasputin, papas, Hitler.
Há também o desmascaramento dos simbolos cabalisticos, cristãos, hindus, umbandistas... e por aí vai. Ateus devem ter este livro embaixo do travesseiro.
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L F Menezes 14/10/2012

Diabolicamente mágico
Numa primeira vista, uma história interessante sobre um grupo de amigos que trabalham numa editora fazendo um livro sobre história das sociedades secretas; que depois acaba virando numa obsessão desenfreada de ambos para conseguir uma "verdade maior".
Umberto Eco simplesmente pega vários ícones da história geral, monumentos importantes, fatos históricos e conhecimentos culturais e simplesmente os une em uma só trama diabólica em que tudo parece se ligar. Isso faz com que seus personagens fiquem presos em um mistério fictício (cheguei até a duvidar sobre a ficção do livro de tão bem elaborado que é) simplesmente fascinante, nos quais eles acabam se afogando e ocupando a maior parte do seu tempo.
Mas o que era pra ser só um livro interessante, extremamente criativo, culto e misterioso, acaba por se mostrar como uma obra mágica que nos proporciona vários ensinamentos (como disse um crítico: "esse livro concebe várias interpretações), mas, pra mim, o mais importante foi o que diz que a vida não possui segredos, não possui um porquê; mas sim ela é o próprio porquê, ela se explica por si só.
Como disse Causabon: "Compreendi. A certeza de que nada havia pra compreender, esta devia ser minha paz e meu triunfo". Por que perder tempo e procurar um sentido para a vida? Não seria bem mais fácil viver sem preocupar com isso?
Grande e às vezes cansativo. Mas vale mais do que a pena ler esse livro extraordinário.
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Gentil 11/05/2012

Um livro erudito
A maior dificuldade na leitura deste livro fantástico reside na técnica de escrever adotada por Umberto Eco. Pode-se dizer que o livro é escrito de trás para frente. No início o leitor fica confuso com tanta informação e não consegue amarrar bem as pontas da trama. Só quando vai chegando ao final ele entende tudo. Umberto Eco abusa do vasto conhecimento que possui. Por exemplo, entre as dezenas de citações que incluiu no livro, lá pelas páginas tanto ele joga um "Et in Arcadia Ego", sem explicação nenhuma, e vai em frente. O leitor atento fica louco. Esta expressão latina (sem nenhum verbo) controversa quer dizer, segundo alguns especialistas, "eu existo mesmo na Arcádia", referindo-se à morte. Ela está inscrita no famosso quadro de Poussin existente no Louvre. O livro é fantástico e recomendo a quem nunca o leu.
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Julio.Argibay 01/08/2023

Eco
Vou confessar, eu tive dificuldade de acompanhar a estória contada no livro de Humberto Eco - O pêndulo de Foucault, pois várias referências sobre sociedades secretas são abordadas pelo autor, muito rapidamente. O romance é histórico e descreve, dentre muitas outras coisas, o cotidiano dos templários e de outras seitas religiosas. Ele comenta sobre Jerusalém antiga, relaciona com o Santo Graal e aí vai. A viagem é longa e antiga. O autor também comenta sobre o deus Hermes, a cabala, sobre as pirâmides egípcias e pré colombianas e ainda comenta sobre a relação entre Celtas, Hebreus, fascismo e os Rosa - Cruzes, etc. Eco se utiliza dos personagens do romance para ensinar história. A leitura é um pouco difícil e exige concentração. Os cenários e assuntos mudam rapidamente. Em certo momento, alguns personagens passam uma temporada no Brasil: em Salvador e Rio de Janeiro. Neste país, muito distante, eles discutem sobre: o sincretismo religioso, as diversas entidades religiosas de matriz africana como: Oxum, Pomba Gira, além do culto ao candomblé e da umbanda, assim como a figua do pai de santo, o próprio terrero, etc e tal. Mas, voltando a Europa, os amigos, pero no mucho: Belgo, Diotallevi, Bramanti, Garamond discutem a respeito da edição de um novo livro sobre temas exotéricos, que eu acho que o objetivo dos autores e amigos. Vai saber. Além disto tudo, há ainda, conspirações, traições e romance, entre os amigos, sócios, etc . Achei meio confuso, tive dificuldade em unir os fatos históricos, as conspirações, as sociedades secretas e religiosas e a vida cotidiana dos personagens. É muita coisa viu. Boa sorte.
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Angelo 13/05/2011

"A certeza de que nada havia para compreender, esta devia ser a minha paz e o meu triunfo."
Neste breve comentário, vou me abster de comentar o enredo básico da história ou a trama principal do livro, tanto porque outras resenhas anterioras já trataram disso, quanto pelo fato de que inúmeras fontes na internet preenchem mais do que satisfatoriamente essa lacuna.

Gostaria apenas de recomendar o livro por um outro valor seu além de simplesmente seu enredo. É verdade que O Pêndulo de Foucault está recheado de inúmeras descrições pormenorizadas de todos os tipos de teorias conspiratórias e de ocultismo que a humanidade sonhou conceber nos últimos mil anos. É também verdade que esse conjunto de informações, junto com a citação de centenas de livros sobre o tema, tornam a leitura bastante árida na maior parte da história. Contudo, o leitor interessado, prefencialmente munido de uma enciclopédia ou do Google, poderá extrair daí inúmeros novos conhecimentos que não possuía anteriormente.

Foi isso o que aconteceu comigo, eis que saio do livro conhecendo inúmeras teorias conspiratórias e de ocultimo que me escapavam e diversos personagens principais desse "sub-mundo do conhecimento", como, por exemplo, respectivamente, a Teoria da Terra Oca e o impagável Conde de Saint-Germain (traduzido, na minha edição, como São Germano). Também serve o livro para nos ajudar a lembrar de outros fatos históricos conhecidos, como as Cruzadas, que, embora tratados sobre a perspectiva "esotérica", não deixam de nos ensinar algo sobre o passado do mundo. Recordou-me o Pêndulo, também, o triste Protocolo dos Sábios de Sião, como maior exemplo do perigo e das consequências que um texto ou livro, embora falso, possa causar à humanidade.

Por fim, o livro não termina senão com uma poderosa reflexão sobre as razões pelas quais buscamos sempre o "segredo" e somos incapazes de nos contentar com a realidade como ela é.

"Compreendi. A certeza de que nada havia para compreender, esta devia ser a minha paz e o meu triunfo."
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Tom Sawyer 06/07/2020

Fantástico e desafiador
Meu livro de cabeceira. Fico feliz por tê-lo lido no momento certo
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Adriana 11/10/2012

Erudito
Chega a tanta erudição, que o livro se torna muito cansativo.
Para quem não força de vontade é dificil chegar ao final.
Gosto de livros bem urdidos, tramas complicadas e coisas do genero, mas esse....ultrapassou a barreira.
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Lili Machado 20/04/2012

“O melhor dos thrillers é aquele em que o próprio leitor é o assassino!” – Umberto Eco
Umberto Eco, neste O Pêndulo de Foucault, lançou a premissa literária da conspiração religiosa complexa, com uma seita secreta – popularizada com o Código da Vinci de Dan Brown.
Até o advento de Dan Brown, Umberto Eco e seu Pêndulo de Foucault, foi, durante anos, um símbolo de intelectualidade a ser ostentado em mãos, em reuniões importantes.
Um Pêndulo de Foucault, assim chamado em referência ao físico francês Jean Bernard Léon Foucault, é uma experiência concebida para demonstrar a rotação da Terra, em relação a um referencial, bem como a existência da força de Coriolis. A primeira demonstração data de 1851, quando um pêndulo foi fixado ao teto do Panthéon de Paris. A originalidade do pêndulo reside no fato de ter liberdade de oscilação em qualquer direção, ou seja, o plano pendular não é fixo. A rotação do plano pendular é devida (e prova) a rotação da Terra. A velocidade e a direção de rotação do plano pendular permitem igualmente determinar a latitude do local da experiência sem nenhuma observação astronômica exterior.
Agora, vamos ao livro:
Entediados com seu trabalho, três editores de Milão elaboram um plano fictício, que conecta o desaparecimento dos cavaleiros medievais templários, com seitas secretas dos tempos antigos e modernos.
Esse plano produz um mapa indicando os pontos geográficos através dos quais os poderes da Terra podem ser controlados – um em Paris, França, no Pêndulo de Foucault.
Ao alimentar o plano no computador, eles se tornam obcecados com sua trama, e prevendo o reaparecimento dos Templários, a tempo de retomar o poder.
Mas, o que acaba acontecendo é que a brincadeira torna-se real demais, quando grupos de satanistas tomam conhecimento do tal mapa, e dele resolvem se apossar, indo até o ato de matar um dos editores, em sua luta pelo controle do planeta.
Denso e provocativo, o thriller é uma mistura de meditação metafísica, estórias de detetives, filosofia, história, enigmas matemáticos, mitologias religiosas e multiculturais, ocultismo, mistérios herméticos, Rosacruz, Jesuítas, Franco-maçons, voodoo, magia, computadores tentando reproduzir o nome verdadeiro de Deus, mistérios da Torá judaica, druidas, túneis subterrâneos que conectam pontos estratégicos do planeta, séculos de conspiração e uma batalha pelo domínio do mundo, segredos passados de geração a geração aos poucos escolhidos – ad infinitum. – entenderam agora?
A narrativa é um exercício cerebral no qual Eco sugere que a arrogância intelectual não leva a bons termos.
Provavelmente, foi o primeiro livro que li (há muito tempo atrás), que me fez pensar sobre a natureza da realidade – o que é real, o que é conhecimento científico, como sabemos e quem decide.
Adorei os jogos mentais, as tramas de conspiração.
Houve momentos que pensei estar envolvida na conspiração e que poderia estar em perigo também. No fim do livro, seu ponto de vista sobre o mundo vai mudar.
Achei a linguagem muito densa, sim; mas com toques de saboroso prazer intelectual – uma jóia genuína. No começo você pode achar que não está entendendo nada – não importa – continue. Umberto Eco planejou exatamente isso! Aproveite o livro e passe por cima de pequenos detalhes e datas – absorva o conjunto da obra. Você terá bastante tempo para pensar sobre tudo isso depois de ter terminado. Não pare para pensar: Eu não estou entendendo, vou parar de ler. – não! Termine o livro!
Umberto Eco escreve dessa maneira – os livros dele são apena para os fortes de espírito – pessoas com perseverança e que lutam para conseguir o que poucos conseguem. Seus livros são deliberadamente criptografados – são para os fortes que permanecem no campo de batalha, recebendo, ao fim, a recompensa, como pétalas de rosas.
O próprio Umberto Eco admitiu que incluiu as primeiras 100 páginas de pura história em O nome da Rosa, para desencorajar os leitores que não possuíssem a tenacidade necessária para continuar o livro.
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fabianelima 18/08/2012

Definitivamente, Umberto Eco inventou Dan Brown
...e depois olhou pra criatura e pensou: "Eu criei um monstro!"
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