O Pêndulo de Foucault

O Pêndulo de Foucault Umberto Eco




Resenhas - O Pêndulo de Foucault


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fabianelima 18/08/2012

Definitivamente, Umberto Eco inventou Dan Brown
...e depois olhou pra criatura e pensou: "Eu criei um monstro!"
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Tom Sawyer 06/07/2020

Fantástico e desafiador
Meu livro de cabeceira. Fico feliz por tê-lo lido no momento certo
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Fabport 16/06/2020

Escreve muito complicado
Entendo que a escrita deve dar prazer a quem lê. Umberto Eco escrevia de forma muito complexa, usando palavras muito difíceis. Um livro para se ter dor de cabeça.
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flavinho 21/04/2012

Ecos da erudição
Acho que na outra encarnação toquei fogo na Biblioteca de Alexandria...
Esta é a sensação que tenho com a maioria dos livros do Eco. Sempre boas histórias, mas repletas de uma erudição muitas vezes complexa para um cara que gosta de filme de cowboy como eu.

O "Pêndulo de Foucault" é para mim o mais difícil que lí. Uma boa história, cheia de suspense , exoterismo e uma dose de um policial erudito. Um "Código da Vinci" com propriedade intelectual, numa linguagem nada bestseller e sem as bobagens especulativas do Dan Brown.

Que livrinho difícil...Não sei como consegui chegar ao final. Espero poder reler novamente e entender mais do que pude inicialmente.

Para quem realmente lê, este é um livro para ser lido.

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Maria.Luiza 03/03/2019

A louca necessidade de mistério
Como disse o Sunday Times "este livro enfica tudo o que você sempre quis saber a respeito de qualquer coisa (incluindo numerologia, cavaleiros templários e constrição de esgotos)" e apesar das 676 páginas é além de brilhante divertido não é cansativo nem muito menos previsivel tem uma trama sofisticada fruto do saber e cultura de seu escritir que se mostra de uma imaginação ilimitada, mas muito além de culto é também estremamente divertido.
Para os leitores brasileiros tem um algo a mais, a parte 4 do livro se passa no Brasil da decada de 70 e embora me pareça escapar detalhes políticos de nosso história, que podem ser justificados pelo fato do personagem dizer que não pretendia tentar entender a política local já que a de seu próprio país o escapava, traz detalhes interessantes do que o autor tenta chamar atenção que é para a nossa religiosidade que adentra campos inusitados como ele mostra na passagem "como podia ainda pensar como um europeu, se estava aprendendo que a esperança da extrema esquerda era mantida viva por um bispo do nordeste" aludindo a Dom Elder Camara isso ele fala sobre como era contraditória a realidade local o marxismo ateu pregado vinha de um padre... a personagem brasileirei é de Recife o personagem mora no Rio de Janeiro e passa ferias na Bahia, Salvador qur ele lembra chamava-se São Salvador da Bahia de Todos os Santos e mostra conhecimento referindo-se ao sei epíteto "Roma Negra", relembrado na musica Reconvexo de Caetano Veloso e tb cita Jorgr Amado o chamando de grande. Nessa parte nos ensina coisas que eu como brasileira não sabia como a diferença em Candomblé e Umbanda e fui conferi se estava certo e sim esta. É um Brasil na visão de um estrangeiro bem informado o que torna bastante interessante. De mais o livro trata de uma suposta "teoria da conspiração" de forma que considero exemplar sem querer fazernos acreditar nela. É exelente mesmo para quem não gostou de O Nome da Rosa vale da uma nova chance para o autor esse se passa em dias mas atuais e tem uma temática que muitos são fãs como se pode comcluir pelo sucesso de Dan Brown.
Mas como diz o autor no livro supracidado O nome da Rosa “Os livros não foram feitos para serem acreditados mas para que os questionemos. Quando lemos um livro, devemos perguntar a nós próprios não o que diz mas o que significa” e nesse sentido podemos dizer que o livro trata da mania de procurar segredos, significados ocultos, planos misteriosos em todos os acontecimentos e em todas as coisas da história. É insrigante e até certo ponto divertido se vc tiver um humor um tanto sarcástico principalmente. Mas deixa um mensagem e ideia interessante que vale a pena reflerir.

site: https://instagram.com/maria_pas000
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jeancerqueiraberni 23/08/2018

Cativante
O autor consegue prender a atenção, apesar de a leitura não ser fácil. Aprende-se muito sobre História, Ocultismo, sociedades discretas e secretas.
Uma ótima história.
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biz 15/06/2018

Tentei
Eu tentei, mas não foi possível terminar. Em mais de 250 páginas lidas, não entendi muuuuita coisa, além disso, a leitura não flui. Não gosto de abandonar um livro, ainda mais sem saber o seu final. Espero retomá-lo em outra oportunidade e tentar de novo.
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Gladston Mamede 22/11/2017

Li e reli. Umberto Eco chegou a dizer que era o seu livro preferido, ele que amava o que, numa palestra (1991) chegou a chamar de "os mercadores do oculto". Em "O pêndulo de Foucault" ele usa toda a sua erudição e conhecimento sobre o tema para compor uma história fantástica, cheia de especulações de ordem diversas, misturando tudo, como bem deseja. Amo, embora deva reconhecer que não é um livro fácil. Aliás, é um livro bem difícil.
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Dicas Literárias 23/12/2016

#Resenha 81, O Pêndulo de Foucault, do autor Umberto Eco.
Sinopse:

Um dos romances mais famosos de Umberto Eco ganha reedição com novo projeto gráfico de capa e miolo.
Casaubon, Belbo e Diotallevi são redatores da editora Garamond, na Milão do início da década de 1980. Cansados da leitura e releitura de incontáveis manuscritos de ciências ocultas, eles acabam encontrando indícios de um complô que teria surgido em 1312 e atravessado, encoberto, toda a história do planeta até o fim do século XX. Os agentes e beneficiários dessa trama secreta seriam os templários e os rosa-cruzes, cujo objetivo maior era dominar o mundo. Em O pêndulo de Foucault, Umberto Eco aborda questões contemporâneas como a emergência do irracionalismo high-tech, as síndromes do final do milênio, o mundo dos signos e os segredos da História. Aliando a tudo isso muito suspense, ocultismo e crimes misteriosos, Eco é ao mesmo tempo erudito e bem-humorado.


#RESENHA

Olá Galera tudo bem?

Cá estou eu de novo, trazendo mais uma resenha para vocês. Dessa vez o escolhido foi O Pêndulo de Foucault, do autor Umberto Eco, que infelizmente veio há falecer esse ano em Fevereiro.

Eu nunca havia lido nada do autor, só ouvido falar e sinceramente só do mais famoso livro dele chamado O Nome da Rosa, então quando tive a oportunidade de ler algo dele, não famoso por assim dizer, agarrei a oportunidade. O Pêndulo de Foucault conta a história de três amigos – de nomes difíceis por sinal - Belbo, Casaubon e Diotallevi, que trabalham em uma editora. De inicio o enredo se mostra um pouco complexo de se entender, mas no decorrer dele entendemos que os três amigos correm perigo, por causa de um Plano.

Como assim um Plano Nay? Bom, esses três amigos recebem um manuscrito para a publicação sobre os Templários, mas o manuscrito é tão louco que nenhum deles coloca fé, muito menos Casaubon que é o mais cético dos três.

Todavia o autor desse manuscrito some, evapora sem deixar vestígios e é ai que eles bolam esse Plano, somente como uma brincadeira, que acaba saindo do controle e colocando-os na mira de uma agência secreta.

Bom o que eu posso dizer para vocês desse livro é que: ele envolve muitas coisas, mas tipo muitas os Templários é só uma delas, a mais básica que conhecemos da escola. As outras necessitamos de algumas pesquisas para entender o que são. O livro também conta com algumas passagens de outras obras em suas línguas originais, os capítulos são compostos por Sephirah e cada uma diferente da outra isso achei incrível no livro.

Entretanto é um livro complicado de se compreender, temos que ter uma leitura minuciosa e muita paciência para entender tudo que o autor nos cita. Mas por mais complicado que ele fosse não consegui larga ele por um minuto sequer e galera que final após longas 613 páginas somos premiadas por um final muito interessante!

Enfim galera, para quem curte uma leitura complexa e que não se importe de vez em quando fazer algumas pesquisas, eu com certeza indico essa leitura!

Até a próxima!

Bjss, Nay =D

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site: http://dicassliterarias.blogspot.com.br/2016/07/resenha-81-o-pendulo-de-foucault-do.html
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Marcos 14/10/2016

Casaubon, Belbo e Diotallevi são três amigos, sócios de uma editora que costumeiramente publica livros de autoajuda e temática esotérica. Eles nunca gostaram muito desse tipo de literatura, mas esse era o nicho que mais vendia e, consequentemente, dava mais lucro. Até que um dia um misterioso manuscrito vai parar nas mãos deles, para uma avaliação de uma possível publicação. Porém, ao começarem a leitura, eles começam a perceber que o texto traz enigmas que vão além de uma simples história de ficção. Ao começarem a investigar o que há por trás do texto, passam a descobrir segredo de uma sociedade secreta que envolverá o universo dos cavaleiros templários e da igreja católica.

O Pêndulo de Foucault é o meu segundo contato com a obra de Umberto Eco. O primeiro livro dele que li foi Número Zero, que me foi uma leitura frustrante e decepcionante, uma vez que esse autor é muito renomado na literatura clássica mundial. Nesse livro esperava retirar todos os estigmas que fiquei para com o autor e meu primeiro contato com sua narrativa.

Muito se fala da genialidade de Eco em seus escritos, sobretudo no mais conhecido livro dele, O Nome da Rosa. Como não vi isso em meu primeiro contato com ele, como disse anteriormente, estava com boas expectativas para com esse, uma vez que ele também está indicado no 1001 livros. Para minha grata surpresa, minha expectativas foram alcançadas.

Eco tem formação como Linguista e ele usa muito de seus conhecimentos nesse livro. O nome de cada capítulo é o começo de alguma citação que terá algum tipo de reflexão na história.

Além disso, várias línguas diferentes são inseridas no texto. Esse último recurso textual faz com que a leitura seja um pouco lenta em alguns momentos. Sem dúvidas, esse é um livro que exige um pouco mais de tempo de leitura para que o leitor consiga absorver todas as suas nuances da história. Não é um livro fácil nem rápido de ser lido, muito também em virtude de sua extensão, mas sem dúvidas é muito proveitoso de ser lido.


Recomendo a todos que queiram conhecer o autor ou para quem queira dar uma nova chance ao mesmo.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2016/08/resenha-o-pendulo-de-foucault-de.html
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Luiza.Thereza 30/06/2016

O pêndulo de Foucault
Minha busca incessante por livros não em destaque nas mídias sociais e a curiosidade despertada por alguém que colocou um pouco de sangue no meu coração de pedra, fizeram-me ter bastante curiosidade sobre a obra de Humberto Eco. A morte dele em Fevereiro deste ano me atiçou ainda mais e me fez vier alguns momentos de frustração, já que, das três vezes que os livros dele apareceram nas News do Grupo Editorial Record, apenas em uma (esta) a minha solicitação pelo livro foi atendida.

Na primeira cena do livro, Casaubon (personagem e narrador deste livro) está no museu Saint-Martin-des-Champs, Paris, olhando o movimento do Pêndulo de Foucault, uma proeza da engenharia feita em 1851 e transferida para aquele local anos mais tarde. Pare ele, aquele objeto tem um significado muito maior do que o de ser um máquina exposta em um museu dedicado a elas.

O Pêndulo, para ele é a resposta, ou mais uma pista, do Plano que ele, Jacobo Belbo e Diotallevi, e seus companheiros redatores de editora Garamond, descobriram e desvendaram.

Escondido dentro do museu após seu fechamento ao público, Casaubon aguarda por alguma coisa. Enquanto aguarda, sozinho, em um museu fechado e escuro, ele volta ao passado e refaz a história que o levou até aquele lugar e momento. Momentos de um passado (não exatamente) distante são ditos a nós leitores enquanto ele, estático, espera por seja lá o que for.

Tentei fazer um trabalho mais minucioso, prestando atenção às palavras que eu não conhecia, e até buscando entender as ligações históricas e documentais que os personagens faziam. Porém, precisei reconhecer que, agindo assim, eu não terminaria O Pêndulo de Foucault tão cedo. Infelizmente (ou não), acabei voltando à minha leitura normal, prestando a devida atenção apenas a alguns pontos que já tinham despertado minha curiosidade na leitura inicial.

Uma coisa que achei curiosa, por exemplo, foi a separação dos capítulos. Cada um é intitulado por uma Sephirah (explicando de forma geral, uma Sephirah é um atributo descrito, ou mostrado, na Cabala, através do qual O Infinito revela a si mesmo e cria, continuamente, o mundo físico e metafísico. Simplificando, não letras divinas, ou assim eu entendi) e cada uma tem seu significado ligado aos acontecimentos narrados ao longo do livro (ou os acontecimentos estão ligados às Sephirahs, difícil saber ao certo) e sempre seguindo a sequencia da árvore sefirótica.

Se o parágrafo anterior complicou, vou tentar exemplificar: o segundo capítulo do livro é intitulado Hokmah, a sefirah da Sabedoria. Ela possui a ideia primordial na qual tudo é contida, e nela está contida a essência de tudo o que se seguirá. Pois bem, é nesta parte que Casaubon relata o primeiro contato dos três ao que, mais tarde se revelaria ser o Plano.

Se você pensou que trata-se de uma grande teoria da conspiração envolvendo história, misticismo e (porque não dizer) uma boa dose de loucura, bem, você acertou. Porque é exatamente isso que é. E foi construída de uma maneira tão minuciosa que se tornou genial.

Não é um livro muito fácil de ser lido: o tamanho não facilita e o enredo, por vezes intrincado demais, muito menos. Porém, em diversos momentos me vi impossibilitada de deixar o livro por mais de dois minutos e, mesmo assim, voltava quase correndo para a história.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2016/06/o-pendulo-de-foucault-umberto-eco.html
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Cheiro de Livro 08/06/2016

O Pêndulo de Foucault
Vamos começar pelo início: Eu curto muito Umberto Eco, mas enquanto autor ficcional sua escrita não é nada fácil. Na academia já estamos acostumados a essa “soberba literária”, mas na literatura nem todo mundo está disposto a continuar quando pega um livro assim. Rebuscado, exageradamente detalhado, algumas vezes até cansativo. É o tipo de autor “ame-o ou deixe-o”, não dá pra encarar as centenas de páginas de “O Pêndulo de Foucault” apenas para passar o tempo, é uma leitura que dependendo do que você gosta e do momento em que está, pode até bugar um pouco o cérebro. Se você nunca leu nada do autor, recomendo começar pelo “O Nome da Rosa”, é um livo maravilhoso, você ficará ambientado ao estilo do autor, e é uma trama bastante mais palatável.

A sinopse é até bastante curta: “Causabon, Belboe Diotallevi são redatores da editora Garamond, na Milão do início dos anos 80. Cansados da leitura e releitura de incontáveis manuscritos de ciências ocultas, eles acabam encontrando os indícios de um complô que teria surgido em 1312- quando Felipe, o Belo, supriu a Ordem dos Templários- e atravessando, oculto, toda a historia do planeta até o final do século XX. Os agentes e beneficiários do complô, seriam os templários e os rosas cruzes, cujo o objetivo era dominar o mundo. A partir deste plano, os três redatores inventam, como uma brincadeira, uma trama fantasiosa. Mas o inesperado acontece e alguém começa os levar a sério.”

Esse “Plano” desenvolvido por eles envolve basicamente todas as sociedades secretas das quais eu já ouvi falar no mundo e vários detalhes dos mais diversos séculos de história mundial, e acaba se mostrando como uma ameaça real. Para quem gosta de ter acesso as mais variadas informações históricas, teorias da conspiração e trechos de livros raros, “O Pêndulo de Foucault” é um prato cheio. O tipo de livro que faz você ter vontade de ficar fazendo anotações num bloquinho pra não perder nada. O ponto negativo (pode ser positivo, para alguns) é a arrogância com a qual Eco passa pelas temáticas, usando sempre um tom que diminui tudo que é ligado ao misticismo, quase que caçoando de quem acredita em aspectos ligados à magia, ocultismo ou outras áreas semelhantes. Acadêmico de renome, o próprio autor admite que o livro é uma espécie de metáfora, quase chacota, dos colegas ao seu redor que de tanto ler sobre estes assuntos passam a ver teorias da conspiração e sinais claros de que o ocultismo é real, por exemplo, coisas que, segundo ele, não deveriam ser levados a sério.

A semelhança da trama com os bestsellers de Dan Brown é inegável, porém, se em Brown percebemos desde o início o ritmo alucinado que nos faz imaginar quase que imediatamente os personagens em uma tela de cinema, com Eco é tudo mais arrastado, sobrecarregado de informações minuciosas, e esta, paradoxalmente, é a maior força do livro. Todos os contextos do “Plano” são tão milimetricamente explicados que você começa a duvidar se todas as teorias sobre essas organizações secretas não são reais. Sobre essa semelhança-diferença com as atuais tramas cinematográficas como “O Código da Vinci”, Umberto Eco declarou (em seu tom nada humilde):

Eu inventei Dan Brown. Ele é um dos personagens grotescos do meu romance que levam a sério um monte de material estúpido sobre ocultismo. O Pêndulo de Foucault projeto brinca com teorias conspiratórias e teve início com uma pesquisa entre 1.500 livros de ocultismo reunidos por seu autor. Ele [Dan Brown] usou grande parte do material.” Em ‘O Pêndulo de Foucault’, eu havia inserido um bom número de ingredientes esotéricos, que podem ser encontrados no Código Da Vinci. Os meus personagens, ao elaborarem os seus projetos, levam em conta a importância do Graal, por exemplo. Eu quis fazer uma representação grotesca daquilo que eu via em volta de mim, de uma tendência da qual eu previa o crescimento. Era fácil fazer uma profecia como esta. Ao pesquisar para escrever ‘O Pêndulo de Foucault’, eu esvaziei todas as livrarias que já se especializavam nessa “gororoba cultural”. Dan Brown copia livros que podiam ser encontrados trinta anos atrás nos sebos da Rue de la Huchette, em Paris. O sucesso pode ser explicado pelo fato de que os autores desses best-sellers levam tudo isso a sério, e ainda pelo fato de que as pessoas são sedentas por mistérios.
E dá pra curtir Dan Brown e também curtir Umberto Eco? Olha, de minha parte dá sim. Mas é preciso ter em mente que são duas leituras absolutamente diferentes. Se “O Código da Vinci” pode te conquistar desde o começo por sua leitura fácil e fluída, “O Pêndulo de Foucault” pode repelir os leitores menos persistentes, porque é lá pelo meio, quando os conspiradores estão escrevendo o “Plano” que tudo começa a ficar mais atrativo e te faz ter vontade de ler mais um pouquinho para saber qual informação você poderá absorver na página seguinte, desde a maçonaria, passando pelo nazismo, até os matadores de “Assassin’s Creed”.

Acredito que seja o livro de ficção mais bem embasado historicamente que já li, mas, reitero, o desdém com que Umberto Eco trata o ocultismo, a magia e assuntos afins, como não ciência ou sub-ciência, pode irritar muitos leitores por aí. É interessante perceber, também, que o livro trata de como criações podem tomar vida e como até seu inconsciente pode te pregar umas peças. “O Pêndulo de Foucault” não tem personagens absolutamente marcantes, longos romances, ou cenas de ação cinematográficas, porém é uma trama bastante cética sobre sociedades secretas e teorias da conspiração, para quem curte o gênero, é um livro necessário, um clássico imperdível.

site: http://cheirodelivro.com/o-pendulo-de-foucault/
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Lili Machado 20/04/2012

“O melhor dos thrillers é aquele em que o próprio leitor é o assassino!” – Umberto Eco
Umberto Eco, neste O Pêndulo de Foucault, lançou a premissa literária da conspiração religiosa complexa, com uma seita secreta – popularizada com o Código da Vinci de Dan Brown.
Até o advento de Dan Brown, Umberto Eco e seu Pêndulo de Foucault, foi, durante anos, um símbolo de intelectualidade a ser ostentado em mãos, em reuniões importantes.
Um Pêndulo de Foucault, assim chamado em referência ao físico francês Jean Bernard Léon Foucault, é uma experiência concebida para demonstrar a rotação da Terra, em relação a um referencial, bem como a existência da força de Coriolis. A primeira demonstração data de 1851, quando um pêndulo foi fixado ao teto do Panthéon de Paris. A originalidade do pêndulo reside no fato de ter liberdade de oscilação em qualquer direção, ou seja, o plano pendular não é fixo. A rotação do plano pendular é devida (e prova) a rotação da Terra. A velocidade e a direção de rotação do plano pendular permitem igualmente determinar a latitude do local da experiência sem nenhuma observação astronômica exterior.
Agora, vamos ao livro:
Entediados com seu trabalho, três editores de Milão elaboram um plano fictício, que conecta o desaparecimento dos cavaleiros medievais templários, com seitas secretas dos tempos antigos e modernos.
Esse plano produz um mapa indicando os pontos geográficos através dos quais os poderes da Terra podem ser controlados – um em Paris, França, no Pêndulo de Foucault.
Ao alimentar o plano no computador, eles se tornam obcecados com sua trama, e prevendo o reaparecimento dos Templários, a tempo de retomar o poder.
Mas, o que acaba acontecendo é que a brincadeira torna-se real demais, quando grupos de satanistas tomam conhecimento do tal mapa, e dele resolvem se apossar, indo até o ato de matar um dos editores, em sua luta pelo controle do planeta.
Denso e provocativo, o thriller é uma mistura de meditação metafísica, estórias de detetives, filosofia, história, enigmas matemáticos, mitologias religiosas e multiculturais, ocultismo, mistérios herméticos, Rosacruz, Jesuítas, Franco-maçons, voodoo, magia, computadores tentando reproduzir o nome verdadeiro de Deus, mistérios da Torá judaica, druidas, túneis subterrâneos que conectam pontos estratégicos do planeta, séculos de conspiração e uma batalha pelo domínio do mundo, segredos passados de geração a geração aos poucos escolhidos – ad infinitum. – entenderam agora?
A narrativa é um exercício cerebral no qual Eco sugere que a arrogância intelectual não leva a bons termos.
Provavelmente, foi o primeiro livro que li (há muito tempo atrás), que me fez pensar sobre a natureza da realidade – o que é real, o que é conhecimento científico, como sabemos e quem decide.
Adorei os jogos mentais, as tramas de conspiração.
Houve momentos que pensei estar envolvida na conspiração e que poderia estar em perigo também. No fim do livro, seu ponto de vista sobre o mundo vai mudar.
Achei a linguagem muito densa, sim; mas com toques de saboroso prazer intelectual – uma jóia genuína. No começo você pode achar que não está entendendo nada – não importa – continue. Umberto Eco planejou exatamente isso! Aproveite o livro e passe por cima de pequenos detalhes e datas – absorva o conjunto da obra. Você terá bastante tempo para pensar sobre tudo isso depois de ter terminado. Não pare para pensar: Eu não estou entendendo, vou parar de ler. – não! Termine o livro!
Umberto Eco escreve dessa maneira – os livros dele são apena para os fortes de espírito – pessoas com perseverança e que lutam para conseguir o que poucos conseguem. Seus livros são deliberadamente criptografados – são para os fortes que permanecem no campo de batalha, recebendo, ao fim, a recompensa, como pétalas de rosas.
O próprio Umberto Eco admitiu que incluiu as primeiras 100 páginas de pura história em O nome da Rosa, para desencorajar os leitores que não possuíssem a tenacidade necessária para continuar o livro.
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Adriana 11/10/2012

Erudito
Chega a tanta erudição, que o livro se torna muito cansativo.
Para quem não força de vontade é dificil chegar ao final.
Gosto de livros bem urdidos, tramas complicadas e coisas do genero, mas esse....ultrapassou a barreira.
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