spoiler visualizardsaint 23/02/2024
"Atque in perpetuum, frater, ave atque vale."
Ok, esse livro é uma montanha russa de emoções. a começar com a genialidade da cassandra em meter uma árvore genealógica logo de cara na 3° página do livro - sobre as famílias carstairs, herondale e lightwood - o que me fez surtar ainda mais. tantas revelações e spoilers ocultos que só quem conhece as demais sagas dela conseguiria entender, uma cartada de mestre!
E surtei mais ainda a cada referência e ligação com TMI e não conseguia parar de pensar "tudo faz sentido ?"
o colar da isabelle, o gato do instituto, o portal dimensional, a marca dos herondale e o medo incomum de patos, o segundo nome dos irmãos lightwood, a primeira aparição da "cortana" (emma sword!), do irmão zacariah, e até mesmo do próprio Ithuriel protegendo a tessa desde o nascimento (e eu n conseguia parar de pensar na clary tbm sendo ligada a esse anjo justamente por TER o sangue dele nas veias).
mas o mais satisfatório foi finalmente entender a comparação que a alice fez do alec em instrumentos mortais em relação a um tal de will... (não julgo o alec por sentir ciúmes, amo que a lenda segue causando mesmo depois de 150 anos KAKAKAKA)
mas o que me surpreendeu de verdade foi finalmente compreender que a palavra-chave dessa trilogia é "parabatai" , tendo como fator principal a relação will-jem.
sempre fui apaixonada pelas histórias da cassandra, mas esse livro me emocionou mais que os demais. Ah, meus meninos... acho que nunca verei um vínculo tão precioso e tão bem escrito quanto o desses dois.
o que mais me doeu sem dúvidas foi o desfecho dos irmãos-amigos. é bizarro imaginar um mundo sem will & jem. E sim, eles são o significado mais verídico de que nem sempre almas gêmeas precisam ser um casal.
eu ri, chorei, me desesperei, surtei, suspirei e chorei de novo até sentir dificuldade de respirar
e a maior verdade desse livro é que: ninguém nunca vai estar preparado pro TOMBO que é ler esse EPÍLOGO ????
"(...) jem falou que parabatai eram feitos para se amar como amavam as próprias almas. tocou esse amor e tocou o amor de ambos por tessa, tocou o dela por eles, e tocou will dizendo "em seus olhos, sempre encontrei a graça."
"(...) os piores momentos eram quando, no café da manhã sozinha, percebia que havia esquecido o exato tom de azul dos seus olhos ou da profundidade da sua risada."
eu chorei, chorei e chorei.
acho que finalmente entendi o que o magnus quis dizer sobre a imortalidade não ser uma benção, mas uma maldição.
obrigada cassandra clare, pois nenhum final que eu imaginei poderia ser tão perfeito e justo quanto esse. meu coração ficou quentinho, mesmo que tenha me feito chorar até soluçar nas 5 últimas páginas.
p.s: volta pra mim will :(