z..... 13/04/2021
Edição Rideel (Coleção Aventuras Grandiosas)
O livro não tem a mesma vivacidade do anterior, em que Poliana é como um sol irradiando alegria e benignidade. Talvez a continuidade tenha sido determinada de maneira oportunista, no sucesso do livro (especulação), mas o fato é que a história não transmite o mesmo encanto, que requer bastante de ingenuidade infantil para proposições como "o jogo do contente" (uma busca de contentamentos em situações adversas).
Não curti. Registre-se também que a edição que li está em resumo.
Algo interessante que a leitura instigou-me, só para brincar com devaneios, foi tentar achar paralelos entre o otimismo de Cândido (de Voltaire) e o o jogo do contente de Poliana. Acredito que no primeiro caso o retrato é de alienação e comodismo (onde o pensamento estabelece que tudo seria perfeitamente bom e contribuiria para a felicidade, por isso existe aceitação e se deixar levar pelas circunstâncias); no segundo caso o jogo tenta encontrar motivações para manter esperança e alegria (seja o que for, requer boa dose de resiliência). Por aí, pelo menos no que penso no momento...
Leitura em Macapá, contexto da pandemia...