Vulgo Grace

Vulgo Grace Margaret Atwood




Resenhas - Vulgo Grace


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Renan 25/01/2023

Ela era culpada?
Eu comecei a ler esse aqui no auge da pandemia em 2020/21 e acabei largando, mas o que me chamou a atenção é a maneira como a autora descreve o crime logo de cara, naquele poema ?fofo? e daí vem os desdobramento disso.

Quando aparece o dr Simon tentando ajudar e tal, eu só ficava pensando, será que ela era culpada mesmo? Tem horas que a leitura vai levando a gente a entender que sim, daí tem uma reviravolta e parece que não. Com isso eu li o livro inteiro em menos de uma semana.

Na reta final da história tem um momento que parece um plot twist, mas daí parece um duplo twist, no fim acaba que a história sai por uma terceira narrativa que meio que amarra bem a história. A única coisa que não fica meio aberta é o desfecho do simon, mas ele não era o foco da história, então ainda assim é um desfecho.

O estilo da escrita é muito bom, misturando narrativa direta em alguns capítulos e o formato de cartas em outras. Enfim, a leitura é bem fluída e gostei bastante. Recomendo!
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Pam 20/01/2023

Um livro bom mas longo
Vulgo Grace é um livro que conta a história de uma mulher acusada de assassinar seu patrão e a governanta da casa onde trabalha.
Achei o livro bom, te prende na leitura mas é um livro longo e lento. A partir da metade vai ficando mais interessante e a leitura vai fluindo.
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Aione 09/01/2023

Vulgo Grace é o romance histórico e psicológico de Margaret Atwood. Baseado em um caso real ocorrido no Canadá na década de 1840, foi originalmente publicado na década de 1990. No Brasil, ganhou nova edição pela Rocco em 2017 com tradução de Geni Hirata.

Grace Marks é uma criada condenada à prisão perpétua por supostamente ter ajudado a assassinar o patrão, Thomas Kinnear, e a governanta da casa onde trabalhava, Nancy Montgomery. Já presa, seu bom comportamento impressiona diferentes profissionais, que se dedicam a investigar o caso a fim de elucidar se ela foi ou não acusada injustamente.


A narrativa de Vulgo Grace se dá em diferentes vozes e perspectivas, além de intercalar diferentes momentos no tempo. A de Grace, em primeira pessoa, é a principal e não-confiável. Desde o início há declarações da protagonista sobre manipular seu discurso de acordo com o que é esperado dela, além de sua memória estar prejudicada. Embora a narrativa seja em primeira pessoa, não temos total acesso à Grace, existindo sempre uma barreira entre ela e o leitor — um dos trunfos de Margaret Atwood para manter o caso sem solução e estimular quem lê a tecer sua própria opinião.



Aliás, o que Vulgo Grace mais proporciona são questionamentos. A manipulação de Grace é deliberada, para encobrir sua culpa, ou é uma condição a que ela se habituou, seja por já ter sido condenada, seja por ser mulher — e ter sido criada para ser o que dela se espera? São diversas as camadas do romance, que versa sobre diferentes temas, como a dificuldade de diagnóstico de transtornos mentais, questões de gêneros e de classes sociais.

Além da narrativa de Grace, há a do Dr. Simon Jordan, médico estudioso de doenças mentais responsável por acompanhá-la. Em terceira pessoa, no presente, assume o tom semelhante a de um relatório, próprio de quem observa e analisa; porém, apesar da aparente objetividade, a voz do personagem expressa muitos de seus pontos de vista e de preconceitos, que ajudam a definir sua personalidade e as relações de poder das quais faz parte. Também, o romance conta com diferentes trechos de poemas como epígrafes dos capítulos e trechos dos documentos originais sobre o caso, com diversos depoimentos.

Em linhas gerais, Vulgo Grace foi uma leitura ainda mais interessante do que O Conto da Aia pela habilidade narrativa de Margaret Atwood em manter as pontas abertas do caso original, sendo fiel a ele, mas sem abrir mão do toque ficcional e artístico. A leitura prende, envolve e suscita mais perguntas do que o romance pode responder, causando o incômodo exato que deveria causar. Fiquei ainda mais curiosa pela minissérie adaptada do livro e lançada pela Netflix.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2022/12/27/resenha-vulgo-grace-margaret-atwood/
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zamolodchikova 05/01/2023

Resenha
A Margareth Atwood me conquistou na primeira leitura que fiz de um livro dela e, com esse livro, não poderia ser diferente. O livro promete e entrega muito mais. Inicialmente, devido aos recortes de jornais e diversos poemas que a autora traz eu fiquei um pouco confusa e supus errado, o que me desencorajou um pouco, porém ao seguir a leitura me apaixonei novamente. Não vou mentir, tem acontecimentos que recebem importâncias desnecessárias na narrativa e que me irritaram um pouco, todavia não é nada muito ruim que atrapalhe a leitura. "Vulgo Grace" é um livro interessante, envolvente, misterioso e, de certa forma divertido, apesar de ser sobre true crime, entretanto ele é um pouco lento no meio, o que pode ser negativo se você estiver buscando grandes acontecimentos ou aventuras, mas, na minha opinião, foi necessário para ampliar a conexão com a personagem principal e não é de modo algum chato. Eu só não dei 5 estrelas porque eu achei a resolução do mistério um tanto quanto confusa e aleatoria, mesmo tendo sido feito um foreshadowing e o tópico estar sempre presente na narrativa. Outra coisa que me desagradou foi o encerramento de um dos personagens que é decepcionante e sem sentido. Esse livro é super cativante e retrata diversos assuntos super atuais como aborto, o papel da mulher na sociedade, a religiosidade e várias outras coisas, mesmo sendo um livro que retrata o século XIX.
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marokasoueu 01/01/2023

Maravilhoso
Fazendo a retrospectiva dos livros que li em 2022.

O problema deste livro é que ele acaba.

Que livro senhoras e senhores.

Assisti a mini série, li o livro pelo Kindle e agora preciso comprar o livro físico.

A Grace é uma personagem que você quer proteger, ela me encantou, sua história, sua vida.

A Margareth Atwood é fantástica em desenvolver personagens.
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Lerica 27/12/2022

Inocente ou culpada?
Margareth Atwood é incrível, mas conhecer esse livro dela me deixou ainda mais apaixonada. Pois bem, essa é uma ficção baseada em uma história real, esse assassinato aconteceu mesmo no século XIX e chocou a sociedade. Grace, uma jovem bonita que parecia um anjo, com uma inocência exemplar, mas não seria uma farsa? Por trás desse rosto, se esconde uma víbora invejosa e traiçoeira pronta para atacar?

Isso é o que nos faz pensar a história de Margareth. Muito além disso, nos envolvemos nas tramas e nos costumes daquela sociedade. O primeiro ponto que deve ser notado é o machismo e poder que os homens possuem, isso porque ao longo da história vemos os patrões se envolverem com suas empregadas e se aproveitarem de sua fragilidade e inocência. Prometendo casamento, mas no fim, abandonando-as quando engravidavam.

Outro fator a ser apontado, o quão sensacionalista a mídia era e ainda é, capaz de fazer um crime comum repercutir de forma assustadora e capaz de transformar o mais trabalhador dos homens em um assassino cruel e até mesmo uma menina em uma víbora.

Acompanhar a história e tragédia de vida de Grace Marks me deixou um pouco triste, mas o que mais pesa é observar o sofrimento dessas mulheres que viviam subjugadas dos patrões sem terem para onde ir.

Por fim, eu fiquei extremamente chateada porque nunca houve uma confissão certa se Grace participou mesmo de tudo ou não passou de uma inocente.

Ressaltando o talento dessa escritora perfeita que transformou um crime em uma história muito bonita, de certa forma rs.
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Igor 12/12/2022

Recomendo
Um bom livro, uma ótima construção narrativa. Acaba sendo um pouco chato e tedioso no início, mas no decorrer da história vai cativando e tornando melhor
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Kiyo 07/12/2022

Minha humilde opinião
Achei a narrativa bem parecida com o livro o conto da aia, a diferença é que vemos o ponto de vista de dois personagens e algumas cartas de outros personagens que aparecem na história.
Achei que seria uma narração totalmente diferente do que foi. Vou ser sincera, parei de ler por alguns dias pois o começo é bem parado, mas depois a leitura flui um pouco mais. Mas não vão lendo achando que é sobre crime e investigação e do ponto de vista de uma assassina que não é bem por esse lado.
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Juliana 04/12/2022

Gostei, mas demorei a engatar!
Gostei muito da autora quando li ?O conto da Aia?, o que me motivou a ler esse! Porém demorei para me envolver na história, principalmente porque demoramos a conhecer a peça central da história, a Grace! As partes focadas no Dr. Jordan foram bem maçantes, achei desnecessário aprofundar nele, sendo que no frigir dos ovos, o papel dele na vida de Grace meio que se anula!
Enfim, achei interessante toda a história da protagonista, a sua jornada? acredito muito na sua complexidade, ela foi vítima de muitas coisas, mas acredito tbm que possa ter sido culpada em outras!
Mas enfim, nunca saberemos ne!
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Ana Paula Torres 23/11/2022

"Grace"
Foi uma leitura maravilhosa e cheia de suspense. Posso dizer que foi a melhor leitura do ano... Gostei muito.
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Alice 18/11/2022

Impressionante
Fico extremamente surpresa vendo a tamanha criatividade da autora ao criar uma narrativa em cima de fatos reais. A história pode parecer confusa e arrastada no início, mas digo, caros leitores, valem muito a pena.
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Spolaor 14/11/2022

Intrigante
Margaret atwood sabe como prender um leitor, não tem como não questionar a todo tempo o caráter e as intenções da personagem.
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dalilareads 16/10/2022

Nunca decepciona ?
Assisti a série da Netflix ?Alias Grace?, nem sabia que era baseada na obra da Margaret Atwood e, ainda assim gostei muito. Esse livro não é meu favorito até agora, mas como todos os que já de Atwood não decepcionou. É muito evidente na obra a forma como ela critica a conduta da sociedade frente ao ser feminino.
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